Em 1942, início de seu “Diário”, seu estado de saúde piora e ela passa a dar aulas
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31 de outubro de 2007
Frida Kahlo
Em 1942, início de seu “Diário”, seu estado de saúde piora e ela passa a dar aulas
Coma pizza
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30 de outubro de 2007
Felicidade Clandestina
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade".
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E, completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança de alegria: eu não vivia, nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono da livraria era tranqüilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre ia ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor
Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
in "Felicidade Clandestina" - Ed. Rocco - Rio de Janeiro, 1998
Clarice Lispector
http://www.portacurtas.com.br/busca.asp
EXPLORAR:
ENREDO: de seqüência linear com grande carga psicológica.
ÉPOCA E DURAÇÃO: não são precisas
PROTAGONISTA: a narradora que sofre sozinha. Daí o nome felicidade clandestina
ANTAGONISTA: a dona do livro
PERSONAGEM SECUNDÁRIA: a mãe
TEMPO ÉPOCA: o ontem - 25 anos atrás, As Reinações de Narizinho - cortiço e pobreza em oposição a riqueza e bens.
TEMPO DURAÇÃO: algumas semanas
ESPAÇO: Recife, o portão da casa da menina rica
NARRADOR: em 1ª pessoa – a protagonista – mostra seu sofrimento interior por não conseguir seu objeto de desejo, o livro. Esse sofrimento se expressa fisicamente, pelas olheiras. Depois mostra seu prazer em tê-lo pelo tempo que quisesse.
CLASSES SOCIAIS: duas, a rica e a pobre
PRECONCEITO: contra pessoas gordas – contra pessoas pobres
ATÉ O 3° PARÁGRAFO: apresenta a descrição das personagens
RELACIOMENTO: a mãe da menina rica não conhecia a filha que tinha
EXPRESSÕES DE TEMPO: até que, no outro dia, no dia seguinte
29 de outubro de 2007
Aliteração com P
Só a letra P...
APENAS A LÍNGUA PORTUGUESA NOS PERMITE ESCREVER ASSIM...
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor Português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar Panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profunda privação passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... - Preciso partir para Portugal por que pedem para prestigiar patrícios Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: - Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia.
Porque pintas porcarias?
- Papai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitistes, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeito: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaus, piabas, piaparas, pirarucus. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar.
Pensei. Portanto, pronto: Pararei!
E há quem se ache o máximo quando consegue dizer: "O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma."!
COMENTÁRIO:
Natal antecipado
Produção de texto:
Quando o Natal se aproxima, os alunos em sala de aula são escassos. Apenas alguns mais necessitados, e o professor dificilmente explora um assunto tão rico. Há muitas atividades que podem ser feitas, como por exemplo: leitura, textos, desenhos, cartões, enfeites de porta, cartas para Papai Noel, árvores, presépios de sucata..., mas a necessidade de reforçar alguns conteúdos e encerrar as avaliações, não permitem muita variação. Que tal adiantar-se um pouco, enquanto todos estão motivados, e dar uma atividade rápida? Com o desenho acima, proponha a seguinte produção de texto:
Não há necessidade de recolher os textos e fazer a correção. Os alunos deverão de fazer a leitura para a classe ouvir e comentar.
Paulo Coelho
Dia de Finados
Palavras de sabedoria
Encontro Marcado
Uma antiga lenda árabe conta a seguinte história de um pajem do sultão de Bagdade.
Um dia, um jovem pajem apresentou-se ao seu senhor e, muito nervoso, pediu-lhe um dos seus melhores cavalos, dos mais velozes.
_ Vi a morte no jardim _ disse _ e ela fez-me um gesto estranho. Quero fugir imediatamente para Bassorá para me esconder no mercado. A morte nunca irá dar comigo naquele lugar...
O sultão deu-lhe o seu melhor cavalo e o jovem afastou-se rapidamente, a galope. O sultão mais tarde desceu ao jardim e vendo a Morte que ainda estava por ali, perguntou-lhe porque tinha ameaçado aquele jovem.
_ Não o ameacei _ respondeu a Morte. Simplesmente, muito admirada, levantei o braço e perguntei-me: “Como é possível que ele ainda ande por aqui, se dentro de quatro horas tenho um encontro marcado com ele no mercado de Bassorá?
Todos nós temos um encontro marcado com a morte, só que não sabemos quando isso vai acontecer. É um encontro que nos dá medo, porque nunca vivemos a experiência. Fugimos dele constantemente, até
"Terezinha Bordignon"
Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas quando parte, nunca vai só nem nos deixa a sós. Leva um pouco de nós, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas há os que não levam nada”
Nascimento
Quando olhamos para uma pessoa idosa, dificilmente imaginamos que ali existiu um bebê, um adolescente, um jovem.
A gestação é apenas uma primeira etapa do nascimento. Fora do útero, nosso corpo continua o processo de nascer. Depois que saímos do ventre de nossa mãe, continuamos nascendo. Nosso corpo vai sendo transformado todos os dias, quer queiramos ou não.
Somos semelhantes a uma planta, que germina dentro da terra de onde retira os nutrientes, depois nasce muito frágil, parece que não vai suportar a chuva, o sol, o vento, mas vai crescendo e atinge a maturidade. Uma frágil planta transforma-se numa árvore forte, bonita, frondosa e inicia outra vez o processo de reprodução, formando novas sementes. O tempo passa, seu tronco continua engrossando, crescendo. Quanto mais velha, maior.
Quando bebês, nossa pele é tenra, delicada, clara, sem mancha. Tornamos-nos crianças, jovens, adultos. Vamos crescendo, cicatrizes vão deixando sua marcas: um corte, uma queimadura, um osso que se quebra, isso faz parte do nascimento físico. Podemos comparar essa mudança física revendo fotos tiradas em anos anteriores. Esse nascimento é progressivo. Nossas experiências vão nascendo e crescendo também. É por isso que quanto mais velha a pessoa, mais experiências acumuladas: esse é o nascimento intelectual.
A mudança intelectual e natural e aceita. É procurada. A mudança do corpo nos incomoda. Gostaríamos de acumular experiências sem acumular mudança física. Gostaríamos de ter o nariz arrebitado, pele lisinha... Isso não acontece: O nariz e as orelhas, partes cartilaginosas de nosso corpo, continuam crescendo, por isso os velhos têm nariz e orelhas grandes. Contrariando o que dizem por aí, orelhas grandes não é sinal de burrice, mas de sabedoria.
Nosso nascimento para a velhice muito nos preocupa. Deveríamos ficar felizes com o nascimento dos cabelos brancos, das orelhas e nariz maiores, da barriga acentuada, do andar lento... Esse nascimento, um dia terminará. Enquanto isso desfrutemos sabiamente cada segundo de nossa vida...
28 de outubro de 2007
Pensando
Dom Helder Câmara
Charles Dikens - escritor ingleês (1812-1870)
26 de outubro de 2007
Medos e vergonhas
De escuro ou de furacão.
De cachorro ou de galinha.
De polícia ou de ladrão.
É de fazer, de repente,
Um papel muito ridículo
No meio de toda gente.
Do que cair de avião,
Do que dar trombada em avião,
Do que tiro de canhão.
Mais medo até que dentista.
Mais que cair de cabeça,
Que trombar com terrorista!
Com a turma lá da escola.
Sua mãe bota em você
Sua roupa mais frajola...
Cabelo bem penteado.
Camisa com colarinho
E um paletó alinhado!
A turma do jeans rasgado.
De camisa e boné
E tênis bem desbotado...
A vida da gente estraga...
Dá vontade de matar!
Que mico que a gente paga!
Que nos dá muita aflição,
É em dia de sabatina
Não sabermos a lição...
Com uma cara de bocó...
Sem saber coisa nenhuma...
Ridículo de dar dó!
De saber uma lição
Que a classe inteira não sabe.
Você banca o caretão!
De vez em quando, na escola,
Todo mundo está falando,
Não está dando a menor bola...
De repente a gente fala.
E neste mesmo momento
A classe inteira se cala.
Com um jeito muito infeliz,
E quase sempre é besteira
Aquilo que a gente diz.
E a mãe da gente aparece,
Às vezes é o maior mico
Que a gente paga e não esquece!
Ainda mais pequenino.
Mas às vezes dá vergonha
Carregar nosso irmãozinho!
Causa grande sofrimento
Não conseguir segurar,
Soltar um pum barulhento...
Que qualquer pessoa faz.
Mas conforme a situação
É ridículo demais!
Chegamos à conclusão
Que ridículos são todos:
Depende da ocasião!
Será ridículo quando
Ficar muito preocupado
Com que os outros estão pensando!
a- Em pequenos grupos: pedir que imaginem uma situação ridícula e a descrevam.
b- Trocar os textos entre os grupos para leitura.
c- Preparar o cenário e dramatizar algumas situações engraçadas.
a- Usar os dois primeiros versos das três primeiras estrofes do poema e escrever dois versos diferentes para cada estrofe.
b- Usar o primeiro verso da 4ª, 5ª e 6ª estrofes e escrever mais três versos diferentes para cada uma das estrofes.
c- Uma palavra da 7ª, 8ª e 9ª estrofes e escrever quatro versos para cada estrofe.
d- Escrever novas estrofes
e- Reunir as novas estrofes, colar em papel craft e expor o poema coletivo.