Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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23 de outubro de 2008

Decoração natalina



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Ponto de Encontro

16 de outubro de 2008

A força dos pequenos


Um dia o leão reuniu os animais da floresta.

Ordem do Leão: todos os animais, de qualquer gênero, de qualquer espécie e tamanho, devem reconhecer o leão como rei.

Ouviu-se um murmúrio geral, depois uma pequena voz se fez ouvir. Era a porta-voz das formigas guerreiras.

- Nós não aceitamos. Os nossos antepassados nos deram uma rainha e nós obedecemos somente às suas ordens!

O leão, com um rugido furioso, respondeu:

- Tereis a vossa punição!

Em seguida todos se dispersaram. No fim da tarde, os filhos do leão caçaram um porquinho e o esconderam numa moita. Enquanto foram convidar o chefe para banquetear-se com o porquinho, as formigas se reuniram tão numerosas que cobriram a savana. Devoraram o porquinho e se dispuseram em ordem de guerra.

Ao pôr do sol o leão chegou majestoso com sua família. Então o exército das formigas entrou em ação. Os insetos caíram aos montes das ervas e das folhas ou subiam pelas pernas dos azarados. Os ferrões atacaram no focinho, nas orelhas, nos olhos, nas narinas...

Os leões, rugindo de dor, jogavam-se ás cegas contra as plantas, rolavam no chão... inutilmente.


Na manhã seguinte, um abutre, passando em vôo rasante, viu ali a ossada da família que havia pretendido impor-se sem efeito como rei absoluto de todos os animais.

A lição foi fácil: os poderosos nunca devem desprezar a força dos pequeno unidos.

Conto Africano

Nojentos, mas necessários


Como seria o mundo se ratos, baratas, moscas e mosquitos fossem exterminados? Bem melhor! Essa certamente seria a resposta da maioria das pessoas. porém, na vida real, o sumiço desses bichos poderia causar conseqüências desastrosas para a humanidade. Baratas, ratos, moscas e mosquitos são fundamentais para o equilíbrio ecológico.
O lado bom é que sem o zunido e as picadas dos mosquitos as noites de sono seriam bem mais agradáveis... A ausência de ratos, baratas e moscas também traria mais segurança alimentar para o homem, já que esses bichos freqüentam tanto ambientes contaminados, quanto as cozinhas, transportando bactérias causadoras de enfermidades. Além disso, os insetos são grandes competidores do homem quando o assunto é comida. Desde a colheita dos alimentos até eles chegarem aos consumidores, muito se perde com as pragas.Sem elas, a produção de alimentos seria mais eficiente.
Porém, esse paraíso imaginário seria seriamente ameaçado pelo desequilíbrio ambiental. Baratas, moscas, mosquitos e ratos são elos fundamentais da cadeia alimentar da qual o homem também faz parte. Ratos, mosquitos e baratas desempenham a importante tarefa de reciclar material orgânico. Alimentando-se de restos de comidas e até de outros bichos mortos, eles ajudam na decomposição desse material . Sem eles, muito lixo orgânico se acumularia nas ruas e até cadáveres demorariam muito tempo para se decompor.
Ratos também entram em tubulações que nem os homens nem máquinas têm acesso, de tão pequenas e escondidas. Com isso acabam ajudando no escoamento de esgotos. Se fossem exterminados, os canos entupiriam e os detritos voltariam para a rua ou para o ralo das casas.
Larvas de pernilongos se alimentam de partículas orgânicas que ficam suspensas em rios e lagos. Na ausência delas, a água poderia apodrecer mais rapidamente. Além disso, peixes que se alimentam dessas larvas, como carás e tetras, desapareceriam.
Sem baratas e ratos, outros animais tornar-se-iam pragas, como morcegos, pombos e gambás, que também adoram migalhas e restos de comida e transmitem doenças como a raiva. O que parece melhor, dar uma chinelada numa barata invasora ou passar a noite ou passar a noite tentando capturar um morcego?
Correio Riograndense

Faxineiro da natureza ameaçado de extinção


É mudo. Convive com a morte e dela extrai a própria vida. É capaz de enxergar carniça a 3.000 metros de altura. Aproveita-se da fama de morar longe dos intrusos e criar os filhotes em segurança. Até os bebês sabem se defender sozinhos.
Apesar da fama de mau, o urubu é considerado o faxineiro da natureza. Limpa os campos e estradas comendo os corpos de animais mortos já em estado de decomposição. O pássaro é imune a infecções porque possui um suco gástrico muito ativo, que neutraliza toxinas e bactérias. Mas apesar das qualidades, essa ave, que habita todas as regiões do Brasil está cada vez mais rara.
O urubu prefere carniça, mas também come fezes, verduras e algumas frutas. Determinadas espécies preferem peixe podre. No entanto, se criado em cativeiro, come carne fresca, mantém-se limpo e não tem mau-cheiro.
Todas as espécies enxergam bem. No fim da madrugada, já podem ser vistos nas alturas em busca de comida. Para o vôo de passeio ou de caça, o urubu se aproveita das correntes de ar quente. Em geral, é capaz de pressentir quando um animal está prestes a morrer, e fica rondando a vítima. Daí sua fama de representar mau agouro.
No Brasil, encontram-se quatro espécies: urubu-rei, comum, urubu-de-cabeça-vermelha e de cabeça-amarela. O urubu-rei é o maior e mais bonito de todos. Pesa três quilos e tem cabeça e pescoço vermelhos, com máscara ao redor dos olhos. A plumagem é branca com barra negra. Está ameaçado de extinção.
Primo irmão do condor dos Andes, os primeiros representantes habitavam a América do Norte há 50 milhões de anos. Alguns eram voadores, gigantes, maiores que o condor; outros eram corredores, de pernas longas e asas pequenas. No Brasil, os antepassados do urubu já viviam há 20.000 anos na região onde fica hoje o Estado de Minas gerais.
Os urubus muitas vezes são confundidos com os corvos, talvez porque algumas espécies têm a plumagem toda preta, cor de todos os corvos. Apesar da aparência semelhante são aves diferentes. Os urubus pertencem à família dos Cathartídeos, que agrupa os principais devoradores de carniça do continente americano. O condor também pertence a esta família.
Já os corvos são aves negras que não se encontram no Brasil. São parentes nas nossas gralhas. Tanto as gralhas como os corvos pertencem à família dos Corvídeos.
Correio Riograndense

Dança Country

14 de outubro de 2008

Seleção de pensamentos


PAULO COELHO

Do livro “Manual do Guerreiro da Luz”



“Encontrei tanta gente que na primeira oportunidade tenta mostrar o pior de si. Esconde a força interior atrás da agressividade; disfarça o medo da solidão com um ar de independência. Não acredita na sua própria capacidade, mas prega aos quatro ventos as suas virtudes.”


“Deus usa o fogo, para ensinar sobre a água.


Usa a terra, para que se compreenda o valor do ar.


Usa a morte, para mostrar a importância da vida.”


Aqueles que olham a miséria com indiferença são os mais miseráveis.


“... o tolo que dá palpites sobre o jardim alheio, não cuida das suas plantas.”


“Se fica à espera do momento ideal, nunca sairá do lugar; é preciso um pouco de loucura para dar o próximo passo.”


Deus jamais abandona os seus filhos mas os Seus desígnios são insondáveis, e Ele constrói a estrada com os nossos próprios passos.”


“Um espinho, por menor que seja, faz o viajante interromper seu passo. Uma pequena e invisível célula pode destruir um organismo sadio. A lembrança de um instante de medo no passado faz a covardia voltar a cada nova manhã. Uma fração de segundo abre a guarda para o golpe fatal do inimigo.”


“... quando defendes publicamente as tuas idéias, tens que te esforçar por viver de acordo com elas.”


“A espada não foi feita para ser usada com a boca.”


“Tudo o que é dito a respeito de alguém acaba sempre por chegar aos ouvidos dos inimigos dessa pessoa, acrescido da carga tenebrosa do veneno da maldade.”


“O que afoga alguém não é o mergulho, mas o fato de permanecer debaixo d’água.”


A fé apara todos os golpes. A fé transforma o veneno em água cristalina.


Devemos desligar-nos da idéia de dias e horas, para prestar cada vez nais atenção ao minuto – (Lao Tse)


Existe um lixo emocional: ele é produzido nas usinas do pensamento. São dores que já passaram, e agora já não tem utilidade. São precauções que foram importantes no passado – mas que de nada servem no presente.


Na verdade, todo o problema – depois de resolvido – parece muito simples. A grande vitória, que hoje parece fácil, foi resultado de uma série de pequenas vitórias que passaram despercebida.


Quando conseguires superar graves problemas de relacionamento, não te detenhas na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais esta prova na tua vida. Quando saíres de um longo tratamento de saúde, não penses no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na bênção de Deus que permitiu a cura. _ (Chico Xavier)


O adversário é sábio.


Sempre que pode, lança a mão de sua arma mais fácil e mais efetiva: a intriga. Quando a utiliza, não precisa fazer muito esforço – porque os outros estão trabalhando para ele. Com palavras mal dirigidas, são destruídos meses de dedicação, anos em busca da harmonia


... Deus usa a solidão, para ensinar a convivência.

Usa a raiva, para mostrar o infinito valor da paz.

Usa o tédio, para ressaltar a importância da aventura e do abandono.


Deus usa o silêncio, para ensinar sobre a responsabilidade das palavras.

Usa o cansaço, para que se possa compreender o valor do despertar.

Usa a doença, para fazer ressaltar a bênção da saúde.


Deus usa o fogo, para ensinar sobre a água.

Usa a terra, para que se compreenda o valor do ar.

Usa a morte, para mostrar a importância da vida.


... As palavras mais importantes em todas as línguas são palavras pequenas. Sim. Amor. Deus.


São palavras que saem com facilidade, preenchem gigantescos espaços vazios.


Entretanto, existe uma palavra – também pequena – que muita gente tem dificuldade de dizer: não


Quem jamais diz não, acha-se generoso, compreensivo, educado; porque o não tem fama de maldito, egoísta, pouco espiritual.



Existem dois tipos de preces:


O primeiro tipo é aquele em que se pede que determinadas coisas aconteçam, tentando dizer a Deus o que Ele deve fazer. Não se dá nem tempo nem espaço para o Criador atuar. Deus que sabe muito bem o que é melhor para cada um – vai continuar a agir como Lhe convém. E aquele que reza fica coma sensação de que não foi ouvido.


O segundo tipo de prece é aquele que em que, mesmo sem compreender os caminhos do Alto, o homem deixa que se cumpram na sua vida os desígnios do Criador. Pede para ser poupado ao sofrimento, pede alegria no Bom Combate, mas não se esquece de dizer em nenhum momento: “seja feita a Vossa vontade”.


10 de outubro de 2008

Altar doméstico




Este é um altar permanente que tenho em minha sala. Esta imagem foi um presete que meu esposo recebeu há mais de 20 anos, de um sacerdote português, Padre Antonio Pereira, na época era o pároco desta comunidade. Em sua viagem de férias visitou sua Pátria e de Fátima trouxe a imagem. Vi centenas de vezes, meu esposo pela manhã, orar em pé diante desta imagem e colher rosas para enfeitar o altar.

Como domingo, 12 de outubro é dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, hoje eu quero manifestar minha fé mostrando este altar perene de Nossa Senhora de Fátima. 


3 de outubro de 2008

Coisa de Criança

Confesso que atualmente ando muito ocupada e não tenho me dedicado ao Blog, mas para esta postagem eu dei um jeito de arranjar um tempinho. A Ro, do Blog Na casa da Vovó, inventou um meme em homenagem ao “Dia da Criança” chamado “Coisa de Criança”. Eu achei a idéia ótima, gostei muito do texto que ela escreveu.


As regras do meme são as seguintes:
Colocar o link de quem lhe indicou para a brincadeira;
Escrever um texto sobre alguma lembrança de sua infância;
Postar o selinho do meme dentro do artigo;
Se possível, colocar uma foto de quando era criança ou adolescente;

Chamar cinco amigos ou mais para brincar também.



Tenho muitas lembranças do meu tempo de criança; boas e ruins.

Recordo-me do dia em que fui à venda com uma amiga. Ela foi comprar lingüiça e eu, farinha de mandioca. Na volta ela teve a idéia de comer lingüiça com farinha de mandioca. Que delícia!

E aquele dia em que minha mãe cozinhou batatinhas com casca para fazer salada? Ela me mandou descascá-las. Nossa, senti vontade de comer uma batatinha, mas fiquei com medo de minha mãe perceber e me dar uma bronca, afinal as batatinhas eram a mistura do almoço. O que fiz então? Arrumei uma solução genial: dar uma mordida em cada uma delas, assim elas ficariam inteiras, quer dizer, quase inteiras. “Desse jeito mamãe nem vai notar”! Puro engano. Ela notou. Você é capaz de imaginar o que aconteceu? Não, eu não apanhei, mas ouvi um sermão daqueles...

Lembro-me das noites que minha mãe quase não dormia, porque a bronquite me sufocava. Eu respirava com dificuldade. Doía o peito de tanta força que eu fazia. Que falta de ar! Nesse tempo não se ouvia falar em anti-alérgicos ou bombinhas. Eu tomava um comprimido chamado “Filinasma”. No outro dia eu sentia a reação, meu coração estava acelerado.

Outra lembrança ruim é a de ir para a escola sozinha, cruzar os carreadores dos cafezais, morrendo de medo.

Mas, de todas as lembranças que tenho, uma já me fez rir muito. Não tem jeito, eu sempre acho graça. É como aquela pessoa que conta sempre a mesma piada e todas as vezes ri, como se fosse a primeira vez.

Sou a filha mais velha de cinco irmãos. Só uma irmã, a quarta pela ordem. Tenho nove anos a mais que ela. Morávamos num sítio. Nossa casa ficava numa parte mais elevada e há uns 200 metros, perto de um riacho, havia uma colônia, onde moravam as famílias dos trabalhadores.

Um dia minha mãe foi até à casa de um desses colonos e me deixou tomando conta dos irmãos mais novos. Fiquei encarregada de cuidar de minha irmã, que tinha aproximadamente um ano. Naquele tempo não havia a facilidade das fraldas descartáveis. Vejam só que azar o meu. Minha irmã, que estava dentro de uma caixa de madeira (Não havia chiqueirinho), decidiu encher um pijama de flanela, que por precaução, tinha um elástico na perna. Não era nada seguro. O cocô começou a escapar. Eu fiquei apavorada: “E agora?”. Comecei a gritar para que minha mãe viesse fazer a faxina. Ela estava conversando e não tinha pressa. Foi aí que a situação piorou: minha irmã decidiu passar a mão no cocô e levar à boca. Como criança é sempre expontânea, comecei a gritar para toda a colônia ouvir: “Mããããe, vem logo, a Nenêm tá comendo bosta!”

Paro por aqui.



Não vou indicar nenhum blog. Convido a todos que passarem por aqui e gostarem da idéia, que a divulguem. Tenho certeza de muitas histórias divertidas e originais que estão guardadas poderiam se tornar excelentes posts.


1 de outubro de 2008

William Blake



A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê.


Se o tolo persistisse em sua tolice, sábio se tornaria.



Quem nunca altera sua opinião é como a água parada
e começa a criar répteis no espírito.



Os alimentos sadios não são apanhados com armadilhas ou redes.



William Blake, poeta, pintor e ilustrador inglês