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Ponto de Encontro
Um dia o leão reuniu os animais da floresta.
Ordem do Leão: todos os animais, de qualquer gênero, de qualquer espécie e tamanho, devem reconhecer o leão como rei.
Ouviu-se um murmúrio geral, depois uma pequena voz se fez ouvir. Era a porta-voz das formigas guerreiras.
- Nós não aceitamos. Os nossos antepassados nos deram uma rainha e nós obedecemos somente às suas ordens!
O leão, com um rugido furioso, respondeu:
- Tereis a vossa punição!
Em seguida todos se dispersaram. No fim da tarde, os filhos do leão caçaram um porquinho e o esconderam numa moita. Enquanto foram convidar o chefe para banquetear-se com o porquinho, as formigas se reuniram tão numerosas que cobriram a savana. Devoraram o porquinho e se dispuseram em ordem de guerra.
Ao pôr do sol o leão chegou majestoso com sua família. Então o exército das formigas entrou
Os leões, rugindo de dor, jogavam-se ás cegas contra as plantas, rolavam no chão... inutilmente.
Na manhã seguinte, um abutre, passando em vôo rasante, viu ali a ossada da família que havia pretendido impor-se sem efeito como rei absoluto de todos os animais.
A lição foi fácil: os poderosos nunca devem desprezar a força dos pequeno unidos.
Conto Africano
PAULO COELHO
Do livro “Manual do Guerreiro da Luz”
“Encontrei tanta gente que ─ na primeira oportunidade ─ tenta mostrar o pior de si. Esconde a força interior atrás da agressividade; disfarça o medo da solidão com um ar de independência. Não acredita na sua própria capacidade, mas prega aos quatro ventos as suas virtudes.”
“Deus usa o fogo, para ensinar sobre a água.
Usa a terra, para que se compreenda o valor do ar.
Usa a morte, para mostrar a importância da vida.”
Aqueles que olham a miséria com indiferença são os mais miseráveis.
“... o tolo que dá palpites sobre o jardim alheio, não cuida das suas plantas.”
“Se fica à espera do momento ideal, nunca sairá do lugar; é preciso um pouco de loucura para dar o próximo passo.”
Deus jamais abandona os seus filhos ─ mas os Seus desígnios são insondáveis, e Ele constrói a estrada com os nossos próprios passos.”
“Um espinho, por menor que seja, faz o viajante interromper seu passo. Uma pequena e invisível célula pode destruir um organismo sadio. A lembrança de um instante de medo no passado faz a covardia voltar a cada nova manhã. Uma fração de segundo abre a guarda para o golpe fatal do inimigo.”
“... quando defendes publicamente as tuas idéias, tens que te esforçar por viver de acordo com elas.”
“A espada não foi feita para ser usada com a boca.”
“Tudo o que é dito a respeito de alguém acaba sempre por chegar aos ouvidos dos inimigos dessa pessoa, acrescido da carga tenebrosa do veneno da maldade.”
“O que afoga alguém não é o mergulho, mas o fato de permanecer debaixo d’água.”
A fé apara todos os golpes. A fé transforma o veneno em água cristalina.
Devemos desligar-nos da idéia de dias e horas, para prestar cada vez nais atenção ao minuto – (Lao Tse)
Existe um lixo emocional: ele é produzido nas usinas do pensamento. São dores que já passaram, e agora já não tem utilidade. São precauções que foram importantes no passado – mas que de nada servem no presente.
Na verdade, todo o problema – depois de resolvido – parece muito simples. A grande vitória, que hoje parece fácil, foi resultado de uma série de pequenas vitórias que passaram despercebida.
Quando conseguires superar graves problemas de relacionamento, não te detenhas na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais esta prova na tua vida. Quando saíres de um longo tratamento de saúde, não penses no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na bênção de Deus que permitiu a cura. _ (Chico Xavier)
O adversário é sábio.
Sempre que pode, lança a mão de sua arma mais fácil e mais efetiva: a intriga. Quando a utiliza, não precisa fazer muito esforço – porque os outros estão trabalhando para ele. Com palavras mal dirigidas, são destruídos meses de dedicação, anos em busca da harmonia
... Deus usa a solidão, para ensinar a convivência.
Usa a raiva, para mostrar o infinito valor da paz.
Usa o tédio, para ressaltar a importância da aventura e do abandono.
Deus usa o silêncio, para ensinar sobre a responsabilidade das palavras.
Usa o cansaço, para que se possa compreender o valor do despertar.
Usa a doença, para fazer ressaltar a bênção da saúde.
Deus usa o fogo, para ensinar sobre a água.
Usa a terra, para que se compreenda o valor do ar.
Usa a morte, para mostrar a importância da vida.
... As palavras mais importantes em todas as línguas são palavras pequenas. Sim. Amor. Deus.
São palavras que saem com facilidade, preenchem gigantescos espaços vazios.
Entretanto, existe uma palavra – também pequena – que muita gente tem dificuldade de dizer: não
Quem jamais diz não, acha-se generoso, compreensivo, educado; porque o não tem fama de maldito, egoísta, pouco espiritual.
Existem dois tipos de preces:
O primeiro tipo é aquele em que se pede que determinadas coisas aconteçam, tentando dizer a Deus o que Ele deve fazer. Não se dá nem tempo nem espaço para o Criador atuar. Deus que sabe muito bem o que é melhor para cada um – vai continuar a agir como Lhe convém. E aquele que reza fica coma sensação de que não foi ouvido.
O segundo tipo de prece é aquele que em que, mesmo sem compreender os caminhos do Alto, o homem deixa que se cumpram na sua vida os desígnios do Criador. Pede para ser poupado ao sofrimento, pede alegria no Bom Combate, mas não se esquece de dizer em nenhum momento: “seja feita a Vossa vontade”.
Tenho muitas lembranças do meu tempo de criança; boas e ruins.
Recordo-me do dia em que fui à venda com uma amiga. Ela foi comprar lingüiça e eu, farinha de mandioca. Na volta ela teve a idéia de comer lingüiça com farinha de mandioca. Que delícia!
E aquele dia em que minha mãe cozinhou batatinhas com casca para fazer salada? Ela me mandou descascá-las. Nossa, senti vontade de comer uma batatinha, mas fiquei com medo de minha mãe perceber e me dar uma bronca, afinal as batatinhas eram a mistura do almoço. O que fiz então? Arrumei uma solução genial: dar uma mordida em cada uma delas, assim elas ficariam inteiras, quer dizer, quase inteiras. “Desse jeito mamãe nem vai notar”! Puro engano. Ela notou. Você é capaz de imaginar o que aconteceu? Não, eu não apanhei, mas ouvi um sermão daqueles...
Lembro-me das noites que minha mãe quase não dormia, porque a bronquite me sufocava. Eu respirava com dificuldade. Doía o peito de tanta força que eu fazia. Que falta de ar! Nesse tempo não se ouvia falar em anti-alérgicos ou bombinhas. Eu tomava um comprimido chamado “Filinasma”. No outro dia eu sentia a reação, meu coração estava acelerado.
Outra lembrança ruim é a de ir para a escola sozinha, cruzar os carreadores dos cafezais, morrendo de medo.
Mas, de todas as lembranças que tenho, uma já me fez rir muito. Não tem jeito, eu sempre acho graça. É como aquela pessoa que conta sempre a mesma piada e todas as vezes ri, como se fosse a primeira vez.
Sou a filha mais velha de cinco irmãos. Só uma irmã, a quarta pela ordem. Tenho nove anos a mais que ela. Morávamos num sítio. Nossa casa ficava numa parte mais elevada e há uns
Um dia minha mãe foi até à casa de um desses colonos e me deixou tomando conta dos irmãos mais novos. Fiquei encarregada de cuidar de minha irmã, que tinha aproximadamente um ano. Naquele tempo não havia a facilidade das fraldas descartáveis. Vejam só que azar o meu. Minha irmã, que estava dentro de uma caixa de madeira (Não havia chiqueirinho), decidiu encher um pijama de flanela, que por precaução, tinha um elástico na perna. Não era nada seguro. O cocô começou a escapar. Eu fiquei apavorada: “E agora?”. Comecei a gritar para que minha mãe viesse fazer a faxina. Ela estava conversando e não tinha pressa. Foi aí que a situação piorou: minha irmã decidiu passar a mão no cocô e levar à boca. Como criança é sempre expontânea, comecei a gritar para toda a colônia ouvir: “Mããããe, vem logo, a Nenêm tá comendo bosta!”
Paro por aqui.