Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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1 de maio de 2011

Pintura de Jhoni Morgado

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Sempre que fazia minhas caminhadas à tarde, passava em frente a esta casa e ficava admirada. Quanta sensibilidade, numa casinha tão simples, uma pintura da Monalisa ao lado de Che Guevara! Eu não podia imaginar quem teria feito a pintura. Um dia fotografei a casa e publiquei a foto em meu blog junto com outras releituras da Monalisa _ Arte e oralidade _  Meio desligada, em julho 2010,  sem dar a merecida atenção, publiquei um comentário em meu blog. Só agora li o comentário escrito há nove meses. Foi escrito pelo pintor da imagem. Ele afirmou que ficou  surpreso ao ver na Internet a foto da Monalisa que ele havia pintado quando veio passear na terra natal. Trata-se de Jhoni Morgado, natural de Alto Piquiri. Imaginem a surpresa e a felicidade de Jhoni quando viu o foto. porque quando fez a pintura não possuia dinheiro para comprar uma câmera. 

Atualmente é um artista famoso, conhecido no Brasil e no exterior: em julho de 2010, representando a cidade Guarujá, SP,  foi o vencedor do maior concurso de arte do Brasil, chamado "Mapa Cultural Paulista", com a  participação de 240 municípios e mais de 800  artistas. 

Agora quem ficou surpresa e feliz fui eu em saber que minha foto ajudou o artista a resgatar um dos seus inumeros trabalhos. Ainda bem, porque a casinha recebeu uma pintura nova e a Monalisa foi apagada.


Jhoni tem seu estilo próprio, pinta grandes painéis, paredes, telas, mandalas e outros objetos. Veja um dos trabalhos do artista e conheça outros nos sites:
http://jhonimorgado.blogspot.com/
http://jhonimorgado13.blogspot.com/


28 de maio de 2010

Abuso sexual contra crianças e adolescentes

Pode estar onde você menos imagina


  • Roupas rasgadas ou manchadas de sangue;
  • Erupções na pele, vômitos e dores de cabeça sem qualquer explicação médica;
  • Dificuldade em caminhar;
  • Dor, inchaço, lesão ou sangramento nas áreas genitais ou anais;
  • Infecção urinária;
  • Secreções vaginais ou penianas;
  • Doenças sexualmente transmissíveis;
  • Auto flagelação;
  • Distúrbio no sono (medo de escuro, suores, gritos ou agitação noturna, sonolência, pesadelos frequentes);
  • Dificuldade de aprendizagem;
  • Mudanças de comportamento, sem outros motivos aparentes (ex: passou a ser muito agressivo, apático ou isolado, com alternância de humor);
  • Enurese noturna (urinar na cama);
  • Falta de apetite;
  • Masturbação visível e contínua, brincadeiras sexuais agressivas;
  • Relutância em voltar para casa ou fugas da escola;
  • Não participar de atividades escolares e ter poucos amigos;
  • Não confiar em adultos, principalmente aqueles que lhe são próximos;
  • Idéias e tentativas de suicídios;
  • Dificuldades de concentração;
  • Hiperatividade;
  • Comportamento rebelde;
  • Alega ter sido molestada(o) sexualmente por parente ou responsável;
  • Tristeza e abatimento profundo;
  • Regressão a um comportamento muito infantil;
  • Comportamento sexual explicito (ao brincar ela demonstra conhecimentos impróprios para a idade);

Denuncie no Conselho Tutelar de sua cidade
"Crianças e adolescentes sabem mais do que imaginamos: resgatar suas vozes, ouvir suas queixas e investigá-las é o primeiro mandamento para assegurar proteção verdadeira à infância e adolescência".



Violência sexual contra crianças e adolescente




Aprendendo a participar

28 de julho de 2009

Aniversário de Alto Piquiri

UM POUCO DA CULTURA LOCAL
Dentre as comemorações alusivas ao aniversário do Município, uma apresentação de alunos da Escola Manuel Bandeira: Dança Country na Casa da Cultura "Irene Ruaro"




CONVIDADOS ESPECIAIS

Também se apresentaram os integrantes do Trio Andorinha, de Suzano, S. Paulo, dando um show na apresentação de violão e de viola caipira. Conheça o site do Trio Andorinha.


23 de março de 2008

Arco-íris

Já faz tempo que eu não escrevo. Esta semana, após receber uma foto, senti vontade escrever sobre as circunstância em que ela foi feita.

Há algum tempo eu viajava até uma cidade vizinha para fazer companhia para minha mãe que estava hospitalizada. Era um daqueles dias com tudo para nos deixar de mal com a vida. O sentimento de ir para o hospital quando estamos com saúde não é agradável. Neste dia a temperatura havia caído e um friozinho chato se manifestou. No Oeste o tempo estava chuvoso, no Leste o Sol teimava em mostrar a cara.

Peguei uma carona com uma pessoa da família que ia visitar minha mãe e trazer minha irmã, troca de sentinela. Logo que saímos da cidade, notamos um arco-íris, fiquei imaginando a Arca de Noé. Não me recordo de ter visto um arco-íris mais lindo que esse. Suas cores eram vivas e era possível vê-lo inteirinho, enorme, majestoso. Fiquei encantada. Na saída da cidade meu parente parou o carro e o fotografou. Durante meia hora tivemos sua companhia. À medida em que o carro avançava, ele também se deslocava na mesma velocidade do carro.

A vida é um enigma. Ao mesmo tempo em que nos deixa tristes com uma doença, nos mostra sua beleza num belo arco-íris. O que me encanta é saber que cada segundo é único. Ás vezes fico admirada observando um pôr-do-sol e pensando: “O pôr-do-sol de amanhã será diferente”. Apesar de contemplá-lo do mesmo local, as nuvens terão outras cores e tamanhos, o ar outra temperatura, o vento terá outra direção e sua velocidade certamente será diferente, as árvores já terão perdido algumas folhas velhas e terão novas folhas, os pássaros estarão pousados em outros galhos. Eu também não serei mais a mesma: já terei adquirido mais algumas horas de vida, mais um pouco de experiência, também já terei envelhecido um pouquinho mais...

Gosto de caminhar à tarde. Vou com uma amiga. Temos o hábito de passar sempre pelas mesmas ruas, mas para mim isso não é uma rotina. As pessoas, os carros, as crianças que jogam bola ou brincam de bicicleta nas calçadas não são sempre as mesmas. Um dia sinto o cheiro saboroso do jantar sendo preparado, outro, o perfume do cafezinho que floresceu (uma espécie de jasmim). Os assuntos da conversa com a pessoa que me acompanha são sempre outros: sobre a mulher que está com câncer de mama, sobre a fulano, que tem traído a esposa, sobre o neto que balbuciou as primeiras palavras, sem falar da receita de bolo fácil de fazer, do ...

Que coisa bem feita! Na realidade, a rotina não existe. Nós é que a fazemos quando não observamos o que acontece a nossa volta. É uma pena! Por distração, muitas vezes deixamos a vida passar sem desfrutarmos de sua beleza! Fiquemos atentos a esses momentos únicos.

A propósito, minha mãe se recuperou e voltou para casa.

28 de agosto de 2007

Bom dia


Quando passamos por em um lugarejo ou vemos alguma fotografia de um local que parece que está fora do mapa, ficamos indignados: Como pode existir pessoas que conseguem morar tão isoladas? Notamos alguns casebres, poucas pessoas, simplicidade. Outras vezes, nós, das cidades menores, fazemos uma viagem e passamos por alguma metrópole. O sentimento que nos invade é de susto: Quanto barulho! Que trânsito intenso! Quantas pessoas apressadas! Quantas casas tão próximas umas da outras! Que cheiro ruim! Que fumaça! O ambiente é desconhecido, ficamos perdidos, sem saber para que lado olhar.

Os seres humanos e os animais adaptam-se ao lugar onde moram. Quanto mais velha uma pessoa, maior sua dificuldade de adaptação, porque já criou raízes. Acho que já o meu caso. Para os jovens isto é muito mais fácil. Moro há mais de quarenta anos numa cidade do interior do Paraná, chama-se Alto Piquiri. Gosto daqui. Você pode se perguntar: Qual a vantagem em morar numa cidadezinha como Alto Piquiri? E eu repondo: Muitas. Aqui é um lugar oposto aos grandes centros. Não temos barulho de transito, buzinas, burburinhos, fumaça de fábricas, cheiro ruim, pessoas apressadas, fazendo seu almoço na rua. .. Em Alto Piquiri, se compararmos com uma cidade de maior porte, tudo fica muito próximo: a padaria, o supermercado, a igreja, a farmácia, o correio, as casas dos parentes e amigos. E isto é excelente. Não se perde tempo com espera em pontos de ônibus, no transito lento ou no engarrafamento.
Já encontrei pessoas que pensavam que os moradores daqui viviam isolados e alheios ao que se passa no mundo. Engano: Apesar de grande parte de sua população ser muito pobre, as antenas parabólicas estão em praticamente todas as residências. Revistas e jornais chegam com atraso, mas chegam. As pessoas daqui assistem aos mesmos noticiários e novelas das capitais. Elas também usam cartão de crédito, telefone, Internet, estudam faculdade... Qual a diferença entre esta cidadezinha e uma cidade maior?

Penso que a maior diferença está nos seus habitantes. Como todos estão perto de todos, as pessoas se conhecem. As amizades são antigas. Quando se cruzam nas calçadas, sorriem umas para as outras e cumprimentam-se com um caloroso bom-dia ou boa-tarde. Este hábito de se cumprimentarem nas ruas acaba gerando novas amizades. Uma pessoa sabe onde a outra mora, sabe o nome, o sobrenome, o telefone, conhece a família. Estranho é passar uma pessoa e não dizer uma saudação, a conclusão é: Veio de outra cidade e ainda não se adaptou aos costumes locais.
À noite, os jovens têm seu ponto de encontro: A poucas lanchonetes e o calçadão .É claro que aqui não existem teatros, cinemas, shopping centers, mas quem se importa com isso quando existe muito calor humano?
Desta cidade já saíram muitos médico, engenheiros, professores, agrônomos, veterinários e tantas outras profissões honrosas, sem falar na pessoa que se tornou um construtor, fazendeiro, microempresário..., nem que para tal feito, tenha exigido uma separação da família para trabalhar num outro país. Depois acontece o regresso. Quem bebe de nossa água sempre volta.
Em Alto Piquiri é necessário tomar cuidado com duas coisas para que tudo fique em paz: A primeira delas é nunca criticar a política local, existem os que são “mocotó” e os que são “tiririca”. Você pode estar criticando o partido da pessoa com quem você fala e aí pode gerar uma inimizade. A segunda coisa que você também não pode fazer é falar mal de uma pessoa para outra. A pessoa que está ao seu lado, provavelmente é parente de quem você fala mal. Mesmo assim umas conversinhas aqui, outra lá acabam gerando alguma fofoca, mas nada que não possa contornar. Isto é até saudável.
Diariamente recebemos visitantes dos arredores: são as maritacas, os joão-de-barro, os tucanos, as tesourinhas e os bem-te-vis, todos os dias nos homenageiam quando cantam: “piquiri, piquiri, piquiri”.
Por estas e por muitas outras razões é que vale a pena viver nesta aconchegante cidadezinha. Bom-dia!

DECÁLOGO DO BOM-DIA

I- Os povos latinos saúdam: “Bom-dia!”
II- Os ingleses: “Como passa o senhor?”
III- Os norte-americanos: “Como vai o senhos?”
IV- Os turcos: “Deus o abençoe!”
V- Os árabes: “Desejo-lhe uma bela manhã!”
VI- Os chineses: “Já comeu o seu arroz”
VII- Os gregos: “Como vão seus negócios?”
VIII- Os egípcios: “Como respira o senhor?”
IX- Os holandeses: “Como vai de viagem?”
X- Os russos: “Felicidades é o que lhe desejo

23 de julho de 2007

Mocotó


MOCOTÓ


Vinte e cinco de Julho é dia do aniversário do Município de Alto Piquiri. Pensei em escrever brevemente sua história, mas eu teria que pesquisar, aí mudei de idéia. Decidi escrever sobre o mocotó. Por causa da política, não vou entrar em detalhes, apenas que, como em qualquer cidade do interior, dois partidos disputam voto por voto as eleiçõe: são denominados popularmente por "Mocotó" e "Tiririca". A disputa fica acirrada, e as pessoas, muitas vezes, olham-se com uma certa rivalidade, que após às eleições ficam adormecidas até a próxima campanha política. É um assunto complicado que já causou muita discórdia, e não é este meu objetivo. Vou falar do mocotó de boi, para quem não sabe o significado, é o pé do boi, no sentido literal. No município há muitas fazendas de criação de gado para o abate, o que acontece num frigorífico local, propriedade do Prefeito Municipal.

O mocotó de boi tornou-se uma iguaria local muito apreciada. As pessoas de baixa renda o procuram nos mercados por ser de ótimo sabor, alto valor nutritivo e barato. Pelas mesmas razões, o caldo de mocotó também é servido em bares e na feira local. Durante as campanhas políticas é servido em reuniões populares.

Outra forma muito boa de se apreciar o mocotó é, principalmente no inverno, servindo um caldo bem temperado para reunir os amigos e celebrar a fraternidade. O interessante é que essas reuniões também recebem o nome de mocotó. Por exemplo: quando alguém quer convidar um amigo para uma dessas reuniões diz: - Vamos no mocotó hoje à noite na casa do fulano de tal?

É igualmente saborosa a geléia feita do mocotó, não aquela industrializada, mas a caseira, vendida de porta em porta, nos mercados e na feira-livre.

Faça o uso das RECEITAS DE MOCOTÓ e não se esqueça de convidar os amigos para saborearem juntos essas delícias.

Se um dia, você visitar esta cidade, não perca tempo, aprecie este prato local e coma de nossa geléia, você não vai se arrepender. Pela seu alto valor nutritivo, seu sabor exótico e seu preço popular, o mocotó bem que poderia ser considerado o prato típico de Alto Piquiri.


16 de abril de 2007

Invasão


Eu não podia deixar de escrever este fato. Aconteceu na última quinta-feira (12 de abril de 2007) nos Município de Alto Piquiri e de Brasilândia do Sul. Pode ter se repetido em outros locais vizinhos a estes municípios, porém não é de meu conhecimento. Não citarei nenhum nome para não constranger ninguém, já que não tem investigação científica e baseia-se em relatos.

Havia chovido à tarde, mas no início da noite a chuva parou. A noite chegou. Nas ruas as luzes se acenderam. Tudo ainda estava úmido e o céu estava encoberto por nuvens baixas. Mesmo assim as pessoas se animaram para comprar verduras e alimentos na feira dos produtores rurais que é montada uma vez por semana entre a praça pública e a Igreja Católica. Nas ruas pessoas que voltavam para casa, estudantes atrasados indo para a escola, pessoas nos bares e jovens chegando para o habitual encontro no calçadão da avenida principal, em frente às lanchonetes. Nas casas pessoas terminado seu jantar.

O Telefone tocou. Ela atendeu. Era uma amiga dizendo que saísse de dentro de casa, que fosse para o quintal e olhasse para o céu. A amiga que ligou acabara de chegar da feira onde com outras pessoas havia visto aquele fenômeno: Luzes no céu, que davam a impressão de que estavam sobre o estádio de futebol. Recomendou que apagasse as luzes da casa e que se escondesse atrás de uma árvore ou coluna se por acaso alguma lâmpada de poste atrapalhasse a visão.

Muito curiosa Ela saiu ao quintal, procurou um bom local e avistou o fato extraordinário. Do lugar escuro, viu a novidade: No céu, apesar de nublado, enxergou na direção descrita um grande circulo de luz, não muito claro. O círculo aumentava e diminuía de tamanho. Também emitia raios muito longos e estes raios giravam. Imediatamente argumentou consigo mesma: “Quem afirma ter visto discos voadores teriam visto algo semelhante? Seria aquele circulo enorme um disco voador?” Como estava escuro, a imagem não era nítida, parecia ser algo grandioso. No momento não existia uma explicação. Imediatamente deu alguns telefonemas avisando outras pessoas. Essas pessoas se juntaram a Ela e ficaram observando. Muitas opiniões: “Parece luz de boate. É uma luz de carro. É um holofote aceso no estádio de futebol. É uma luz sinalizando para o avião da usina de álcool que trabalha a todo vapor. Disco voador não é. É um disco voador, ... ”

Enquanto isso, nas ruas e nas casas as pessoas se telefonavam, ligaram até para o Padre. Por todos os lugares havia curiosidade, especulações, suposições, medo: “Chegou o fim do mundo! É uma invasão de extra-terrestre! Isto vai trazer doenças! Isto é um balão! É uma luz que vem do interior da Terra! Todo mundo vai morrer hoje! Isto é um sinal de Deus, que usou um círculo simbolizando um abraço, para que as pessoas entendam que precisam se unir, Deus está pedindo paz! ...” Nas casas houve quem se recolheu para rezar, quem se ajoelhou e pediu perdão dos pecados, quem chorou, criança que se escondeu embaixo da cama. Outras pessoas afirmaram tratar-se de uma luz de refletor! ... Vários corajosos foram de carro até o estádio e não viram nada, as luzes estavam apagadas, não acontecia nenhum jogo. Nas ruas principais muitas pessoas. Quem soube o que estava acontecendo deu um jeito de olhar para o céu.

O espetáculo não se limitou ao estádio de futebol. Num clube local, alguns sócios estavam reunidos e alguém recebeu um telefonema: Havia luzes numa fazenda da região. Entenderam que a fazenda estava sendo invadida por ladrões e que as luzes seriam do carro da polícia. Imediatamente foram para a fazenda e voltaram rindo por não encontrarem nada que justificasse a notícia.

No Município de Brasilândia do Sul parece que muita gente também ficou assustada e até os policiais foram comunicados.

As luzes continuaram no local, não sei até que horas da noite. Não aterrissou nenhuma nave espacial. Ninguém teve a felicidade ou infelicidade de ver um extra-terrestre. Para alívio geral, o mundo não acabou, não aconteceu o armagedon. As pessoas se recolheram. Penso algumas não tiveram uma noite muito tranqüila. Alguém que se levantava de madrugada para trabalhar numa cidade da região faltou ao serviço afirmando que as luzes eram um sinal da proximidade do fim do mundo.

No dia seguinte chegou a explicação: No Município de Iporã, distante aproximadamente vinte quilômetros em linha reta, aconteceu na noite anterior um rodeio de peão boiadeiro. Para que o espetáculo fosse mais atraente e fosse freqüentado por muitos expectadores, foi usado um potente canhão luminoso. Eram luzes que giravam. Somadas às condições climáticas, provocaram o fenômeno que conseguiu atrair a curiosidade e também assustar grande número de habitantes da região. Vejam como um acontecimento físico pode sugerir algo inexplicável.

Terezinha Bordignon