Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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10 de agosto de 2015

Bidimensional e Tridimensional






            ESPAÇO BIDIMENSIONAL
            Um espaço é bidimensional quando é representado um espaço tridimensional com comprimento, largura e profundidade em uma superfície bidimensional, isto é, com apenas comprimento e largura, como por exemplo a superfície de um papel ou uma tela. O espaço bidimensional pode ser desenhado com pontos, linhas curvas, sinuosas ou quebradas, acrescida de cores e texturas. As formas desenhadas em superfícies bidimensionais podem criar a ilusão de ter três dimensões.



            ESPAÇO TRIDIMENSIONAL
            Vivemos num mundo tridimensional, com comprimento, largura e profundidade. Todas as vezes que um objeto é movimentado ele toma formato diferente, porque sua relação com os olhos humano foi modificada. É na mente que o tridimensional ganha significado. Além de comprimento, largura e profundidade, o tridimensional possui também cor, textura, ponto, linha, direção, posição, contraste... O espaço tridimensional é o espaço real, onde os objetos estão situados, onde ocupam seu lugar. Esse espaço tem o ar como elemento circundante como fundo. Podemos acrescentar ou retirar partes desses objetos de todos os lados. As formas tridimensionais podem ser uma unidade que foi escavada ou entalhada, como por exemplo nas esculturas de argila e pedra, podem também ter partes interligadas.


21 de junho de 2015

Xilografia e Cordel




A literatura de cordel nordestina é proveniente da Península Ibérica, onde imperou o trovadorismo. Até 1808, não se permitia a impressão de obras literárias no Brasil, mas isso não foi um problema, pois ela já existia na forma oral ou manuscrita. Essa literatura adquiriu características brasileira, principalmente nordestina. Escrita em versos de cinco, sete e dez sílabas, destaca-se por sua qualidade, sua sátira e sua crítica social. O poeta cordelista, antes de mais nada, precisa ser um observador sensível da vida pública, da política e necessita de uma imaginação inesgotável, pois seus versos influenciam outras gerações de poetas sucessores. Eles também exercem um grande fascínio popular. Além da irreverência da linguagem coloquial e dos temas que chamam a atenção do leitor, o cordel está junto do seu leitor. Ele é vendido em formato de livrinhos nas feiras livres e praças no nordeste.
Segundo Isaias Gomes da Silva, cordelista, o que caracteriza a literatura de cordel é o gênero literário e não o fato dos livrinhos serem expostos em cordas ou cordéis. Isaias afirma que antes do nome cordel esse tipo de literatura já existia. Esse nome era usado em Portugal no Século XVII. No Brasil, essa nomenclatura só se popularizou na década de 60. Foi um nome dado aos romances e folhetos que se vendiam na feiras livres do Nordeste sobre malas, mesas ou no chão, e não pendurados em barbantes ou cordas, conforme afirmam alguns historiadores. Os folhetos só passaram a ser pendurados em cordéis na década de 70 pelos vendedores, dentro dos estabelecimentos comerciais.
Uma curiosidade é que esse tipo de literatura popular também tem suas raízes fixadas em outros países: México, Chile, Nicarágua e Argentina. Até a gravura que ilustrava os textos mexicanos e chilenos apresentam características parecidas com a do cordel brasileiro.
O cordel brasileiro não ficou limitado ao Nordeste. No Estado do Pará ele também se desenvolveu. Cordelistas nordestinos, fugindo da seca e com o desejo de enriquecimento, em pleno auge da borracha, ali se estabelece. Junto com eles veio as tradições e valores culturais do Nordeste, mas ali no Pará os cordelistas usam pseudônimos, O razão é que o cordel está ligado à classe popular e os cordelistas exercem outras profissões e não querem se associar a pessoas de uma cultura mais simples.
O Brasil tem grandes cordelistas: O precursor foi Leandro Gomes de Barro, que chegou ser comparado a Olavo Bilac.
Isaias Gomes da Silva também afirma que a xilogravura não é o único meio de ilustração do cordel. Ela se tornou popular a partir dos anos 40, e que até 1920 o cordel era publicado com capa sem ilustração alguma. Aos poucos começaram a surgir cordéis com capas ilustradas com fotos de artistas do cinema, ou de seus autores, e até de alguns personagens do folheto.
Antes da popularização das xerocadoras, os cordéis eram impressos em papel jornal para baratear os custos. A partir das máquinas de xérox, das pequenas gráficas, das impressoras a jato de tinta, o papel ofício e A4 foram substituindo o papel jornal, mas o poeta cordelista vive da renda de seus folhetos, para ele não importa o papel.
A xilografia se popularizou a partir de 1940. Começou a ser usada para baratear os custos dos livretos, uma vez que o poeta não mais precisava se deslocar de sua cidade para fazer a capa. Ele mesmo poderia confeccioná-la. No início elas não eram muito bem feitas, mas com a prática do artista, elas foram sendo aperfeiçoadas. Surgiram então grandes artistas da xilogravura. Eles passaram a divulgar suas xilogravuras junto com os folhetos e a defender a xilogravura como única forma válida para ilustrar a literatura de cordel, porém nem todos os artistas acataram a idéia.
Portanto, a literatura de cordel e a xilogravura nasceram e trilharam caminhos diferentes, até se encontrarem. A xilogravura nunca foi muito aceita no meio popular, mas, por decisão da Academia ficou estabelecido que ela deve fazer parte da ilustração do cordel, apesar de não ser ela quem determina o que é ou deixa de ser cordel, mas o seu texto.


REFERÊNCIAS




CORDEL DA COPA 2014 NAS ONDAS DO HUMOR

Autor: Antonio Barreto- Santa Bárbara/BA

A respeito dessa Copa
Já foi tudo comentado
Não podemos contestar
O sucesso alcançado
Mas agora o que importa
É humor pra todo lado!
           
              2
A torcida foi chamada
Para dar sua opinião
A respeito do Brasil
Treinado por Felipão,
Então veja a voz do povo
Dessa sofrida Nação:
 ....................................


Xilogravura feita com isopor(tampa de marmitex) e tinta guache. 

24 de maio de 2015

Colagem com papéis coloridos








3 de maio de 2015

127 Horas


O texto abaixo foi extraído do Capítulo Quinze, páginas 359, 360 e 361 do livro "127 Horas", de Aron Ralston, publicado pela Editora Seoman. Aron Ralston, alpinista experiente, em uma caminhada sozinho pelo deserto de Utah, nos Estados Unidos, num desfiladeiro estreito sofreu um grave acidente, quando deslocou uma rocha de quase meia tonelada e teve sua mão direita presa. Tentou se soltar de inúmeras formas, usando seus equipamentos de alpinista. Com pouca água e comida, consumiu aos poucos seus suprimentos até acabarem, passando a beber sua urina. Após vários dias, quando se viu sem chance alguma de sobreviver, pois não disse a ninguém para onde ia, num ato de desespero e coragem, quebrou seu braço e com canivete o amputou. Livre, continuou sua batalha para sobreviver.
O texto em primeira pessoa é narrativo descritivo, com riqueza de detalhes que emocionam e nos transportam ao local onde o alpinista encontrou água e bebeu, até podemos nos colocar no lugar da personagem, sentir sua coragem, sua alegria, sua dor e, principalmente sua sede.




..........................................................................................................................
O ar escaldante seca  os meus poros e eu sou torturado por três minutos enquanto faço uma série prolongada de ajustes e manobras infinitesimais para manter o meu corpo embaixo da plataforma. Finalmente, solto um pouco mais a corda através do ATC, os meus pés descendo soltos pela borda inferior da plataforma e estou pendurado livre da parede na minha corda, a cerca de 18 metros do chão. Um momento de deleite vertiginoso substitui a minha ansiedade enquanto giro sobre mim mesmo para ficar de frente para o anfiteatro, flutuando à vontade no ar. Deslizando a corda para baixo, indo mais rápido à medida que me aproximo do solo, observo o eco das minhas cordas cantando enquanto elas deslizam pelo ATC.

Tocando o chão, puxo o chicote de seis metros de comprimento das minhas cordas através do aparelho de rapel e imediatamento arremeto para a poça aureolada de lama. Saio do sol para a sombra fria, soltando bruscamente a mochila do lado esquerdo e depois mais delicadamente por cima do braço direito, e de novo retiro a Nalgene. Quando abro a tampa desta vez, arremesso o conteúdo na areia pelo lado lado esquerdo e encho-a na poça, afastando folhas e insetos mortos ao longo da água aromática. Estou tão ressecado que saboreio a umidade elevada ao redor da piscina e isso aguça minha sede. Chocalho o líquido para enxaguar a garrafa e depois esvazio de novo o conteúdo para o lado.

Passando a garrafa pela piscina duas vezes, encho-a de novo com a água marrom. No tempo que demora para levar o bocal da Nalgene aos meus lábios, discuto se devo beber devagar ou engolir de uma vez, e decido provar e depois engolir de uma vez. As primeiras gotas encontram a minha língua e, em algum lugar no céu, um coro principia a cantar. A água está fria e, melhor de tudo, é adocicada, como um vinho do porto de alta qualidade depois do jantar. Bebo o litro inteiro em quatro goles encadeados, afogando-me no prazer, e depois estendo a mão para tornar a encher a garrafa. (Tem tanto para beber.) O segundo litro segue do mesmo modo e torno a encher a garrafa uma vez mais. Imagino se a água teria esse gosto maravilhosamente adocicado para uma pessoa normalmente hidratada. Se  a água realmente é assim tão deliciosa, o que a deixa dessa maneira? Será que as folhas mortas fermentam o líquido em algum tipo de chá do deserto?

Sento-me na borda da poça e, por um momento, estou feliz comigo mesmo, como se minha sede fosse tudo o que realmente importasse, e agora que cuidei dela, estou totalmente a vontade. Tudo desaparece. Até mesmo de notar a dor do meu braço. Eu fantasio que estou num piquenique, sentado à sombra depois de um lanche prolongado, sem nada a fazer a não ser observar as nuvens passarem.

Mas sei que o alívio terá vida curta. Relaxo como estou, tenho 13 quilômetros de caminhada pela frente para chegar até minha caminhonete e preciso me preparar para isso. Observo vários conjuntos de pegadas de cascos de cavalo na areia à minha direita. Alguém ou um grupo de pessoas, andou cavalgando por essa parte do cânion desde a última tempestade. O meu coração salta ao pensar que poderia cruzar com um grupo de caubóis em algum ponto da minha caminhada, mas não me deixo enganar a ponto de alegrar ou manter muitas esperanças. As pegadas ressecadas em forma de maçã, pontuando o caminho pelo leito seco por uns 50 metros cânion abaixo, dizem-me que faz mais de um dia que aqueles cavalos passaram por aqui.

Bebo o terceiro litro de maneira mais conservadora .......................................................................................................................... seguro a câmera na mão esquerda para um autorretrato com a poça de água ao fundo. 
.......................................................................................................................... encho o recipiente com dois litros de água adocicada.



ATC: Air Traffic Controller, marca comercial de um aparelho de freio/descensor de rapel. 
NALGENE: marca comercial de uma empresa que fabrica garrafas de água para esportes radicais e de aventura. 


Sugestões de atividades:

1- Leitura do texto.
2- Comentário
3- Levar os alunos a um local para beberem água.
4- Encenação
5- Desenhos.
6- Exposição dos desenhos
6- Pesquisa sobre a água potável no Planeta Terra.



21 de abril de 2015

Análise e comparação de obras de arte




            Antes de se iniciar a análise de uma obra de arte, é extremamente importante sua identificação, pois são esses elementos identificados que irão contribuem com detalhes enriquecedores e facilitar a sua compreensão.
            Numa breve leitura e análise comparativa de duas pinturas produzidas no século XX, uma, produzida entre 1900 e 1950 e a outra de 1951 a 2001 vamos ver a principal diferença entre as duas obras.   



            Esta obra, com o título de Marguerite, foi realizada pelo pintor francês Willian Adolph Bouguereau, que tinha preferência por temas mitológicos, crianças e mães. Foi executada em óleo sobre lona e concluída no ano de 1903. Mede 117,5 X 73,7 cm. e pertence a um colecionador particular. Seu fundo superior, situado num plano mais elevado e distante, é composto por luzes e sombras, dando a impressão de árvores.  Um pouco mais próximo do espectador, na parte interna de uma construção, esta uma escada aparentemente de pedras. Sobre os degraus estão espalhadas algumas pequenas flores colhidas. Do lado esquerdo do observador entra a luz tanto do ambiente interno quanto do externo. Mais próximo ainda do espectador, no centro da tela, sentada num dos degraus está uma criança. É uma menina vestindo blusa branca e saia azul escuro. Seu contorno é bem nítido, sua pela é clara, seus cabelos longos estão amarrados no alto da cabeça com um laço azul escuro também. Pela simplicidade no vestir e por estar descalça, parece ser de classe social menos abastada. Ela tem a fisionomia serena, aparentado estar em paz. A criança, de pernas cruzadas e pés descalços, segura duas pequeninas flores na mão esquerda, como se as estivesse mostrando. Com o braço direito ela cobre o rosto, fazendo sombra sobre os olhos. A impressão que se tem é que ela observa seu espectador, fazendo com ele uma troca de olhar.



La Carta é uma pintura feita por Fernando Botero, pintor colombiano, cuja característica marcante é a pintura de figuras com proporções maiores e características de gordas. Concluída no ano de 1976, La carta encontra-se no Museu Botero, em Bogotá, Colômbia. Mede 149 X 194 cm.  e foi pintada em óleo sobre tela. Ao fundo, no centro, vê-se uma parede azul clara. Trata-se de um quarto pequeno, suas duas paredes laterais são visíveis. Na parte superior desta parede, está o fundo de uma tela pendurada, mas não se vê figura alguma, deixando um enigma para o observador. Apesar da parede clara, nota-se que a luz vem do canto superior esquerdo do observador, supostamente uma janela aberta. No centro do quarto fica a cama de madeira, com a cabeceira revestida de tecido, formando um encosto macio. Os lençóis e o travesseiro harmonizam com o tecido que recobre a cabeceira. Sobre uma parte da cama, em colorido contrastante, está estendida uma coberta vermelha com bordas de cor amarelo ouro. Do lado oposto, estendido também, um outro tecido, de cor verde, aparentando ser uma peça de roupa. Sobre esses elementos, no centro do quadro, destaca-se a imagem desproporcional de uma mulher gorda, nua. Ela encontra-se deitada e com uma das mãos apoiada no rosto, segura a cabeça, com a outra, segura um papel, a carta. A luz que penetra no ambiente ilumina todo o seu corpo. Sua pele é clara e seus longos cabelos ondulados são ruivos, combinando com seu tom de pele. Os olhos, contrastando com o rosto, são pequenos e estão olhando o vazio, como se ela não estivesse enxergando nada concreto, apenas as imagens que passam em seu pensamento. Apesar de seu tamanho ser de uma pessoa gorda e grande, sua boca e seus seios são pequenos, o que deixa a impressão de uma mulher solitária, sem uma vida sexual ativa. Os pelos pubianos à mostra são poucos e discretos, pois são cobertos por sua perna direita que se dobra sobre a outra perna. À sua frente estão a metade de uma laranja madura e alguns pedaços espalhados. Nenhum deles foi degustado pela mulher.
Comparando-se as duas pinturas, observa-se que:
A pintura de Bouguereau traduz a realidade, a perfeição das formas, tanto do cenário quanto da figura da criança, como se fosse uma fotografia. Suas cores são harmônicas, os gestos são delicados, a natureza se faz presente e o ambiente é de serenidade. A criança interage com espectador, mostrando as flores e trocando olhar, portanto ela não está só.
Em Botero, a imagem da mulher encontra-se sozinha, isolada num quarto, não há cumplicidade com o espectador. Observa-se melancolia, solidão. Tanto o ambiente quanto a imagem não são reais. Em Botero o espaço é apertado, pois foi inundado pela figura da mulher.
Portanto a principal diferença está nas características de cada pintor. Cada um tem seu tempo, seu estilo, suas características, e suas pinturas retratam isso.


12 de abril de 2015

Etapas da descrição de uma obra de arte





            São quatro as etapas da descrição de uma obra de arte:
          A primeira delas é buscar os dados referenciais a respeito do artista: seu nome, obras que o artista já realizou; a data, que permite contextualizar suas obras na História da Arte. Outro dado referencial é o tamanho, pois quanto maior, maior será o envolvimento da obra com o expectador; e a localização da obra, para posterior confronto e esclarecimento de dúvidas.
            Uma segunda etapa é a descrição do material, pois cada técnica tem sua forma de construção, isto é, meios para obter efeitos e recursos de composição: planos sobrepostos, variações de tamanho, posição das figuras, perspectiva linear e aérea, mudança de cor. Essa etapa não é tão difícil quando são obras com objetos bem definidos, em contrapartida, quando se trata de arte contemporânea faz-se necessário uma pesquisa sobre a biografia do artista e a classificação de sua obra. Esses elementos podem ser confrontados com o contexto histórico.
            A terceira etapa é a da interpretação. Neste momento é preciso considerar seu contexto de produção. Quanto ao estilo, deve-se identificar se os elementos conhecidos são notados em outra pintura do mesmo estilo. É importante reforçar que cada obra tem o seu estilo e pede uma identificação diferente.
            A síntese é a última etapa. É quando se chega a uma conclusão, quando se contestam hipóteses ou se comparam elementos.

6 de abril de 2015

Cores primárias e secundárias



Composição a partir de formas geométricas, utilizando cores primárias e secundárias:


4 de janeiro de 2015

Elementos básicos da comunicação visual


     Os elementos básicos da comunicação visual são poucos: o ponto, a linha, a forma/contorno, a direção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento. Esses elementos constituem a substância básica daquilo que vemos.
O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples. Quando os pontos estão muito próximos entre si torna-se difícil e até impossível identificá-lo e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual: a linha.


A linha descreve uma forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero. Todas as formas básicas expressam três direções visuais básicas e significativas: o quadrado, a horizontal e a vertical; o triângulo, a diagonal; o círculo, a curva.


A cor ou tonalidade está ligada às emoções. A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas. As variações de luz são os meios pelos quais distinguimos opticamente a complexidade da informação visual e complementa a representação da perspectiva.
A textura é o elemento visual que serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tato.

Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros. O processo constitui aquilo que chamamos de escala, isto é a relação de dimensões entre duas ou mais formas.
A representação da dimensão visual bidimensional depende da ilusão. A dimensão existe no mundo real. Porém reforçamos a ilusão no campo visual ao desenharmos, pintarmos etc. O principal artifício para simulá-la é a perspectiva.


Um quadro, uma foto ou a estampa de um tecido podem ser estáticos, mas a quantidade de repouso que projetam pode implicar movimento, em resposta à ênfase e à intenção que o artista teve ao concebê-los.




Preencha as figuras com elementos visuais:









29 de setembro de 2014

Arte feita com sucata

Pequenos objetos, aparentemente sem utilidade podem ser transformados em arte. Basta reuni-los e dar asas à imaginação. Estes foram coletados no site www.pinterest.com. Peça para os alunos que tragam  pequenas sucatas para a sala de aula: brinquedos velhos, correntes, relógios, chaves, latas, tampas, molas..., além de objetos para trabalhá-los como chaves de fenda,  parafusos, alicates, tesoura, arame, cola..., e criem diferentes personagens. Depois, faça uma exposição desses objetos.










Fonte: http://www.pinterest.com/tbordignon/escolar-iii/


11 de agosto de 2014

Leitura e Arte


Um novo fóssil de dinossauro foi achado em Cuenca, na Espanha, e parece responder a uma antiga questão da paleontologia: afinal, as aves são uma sequência evolutiva dos grandes répteis do passado? Este novo fóssil encontrado pode estar nos aproximando da solução: cientistas espanhóis descobriram que o dinossauro em questão tem uma espécie de corcova, que pode indicar a presença de um primitivo folículo de penas.

Eis o nome que a nova espécie recebeu: Concavenator Corcovatus (que significa “carnívoro de corcovas de Cuenca”), e foi subdividido em um grupo conhecido como terópodes (é deste grupo que os pássaros foram supostamente originados). Estes dinossauros eram encontrados no continente de Gondwana (curso rápido da geografia que você já viu na escola: há 200 milhões de anos, o continente único, Pangeia, se dividiu em Laurásia e Gondwana. A Gondwana daria origem aos continentes do hemisfério sul), no período triássico.
http://hypescience.com/mais-uma-evidencia-de-que-as-aves-vieram-dos-dinossauros-e-encontrada/

1- Leitura do texto: 
a- Leitura feita pelo professor
b- Leitura silenciosa
c- Leitura feita para o grupo.
d- Leitura feita em coro.

2- Pesquisa sobre a origem e evolução das aves;

3- Sugestões de atividades de arte usando diversas técnicas: recortar, colorir, pintar, dobrar, colar, montar.


Aves feitas com mãos recortadas

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Galinhas feitas com cabaças coloridas com tinta preta com detalhes em biscuit

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Feitas com filtros de café


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Feita com luva de tricô

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20 de julho de 2014

Manuscrito

            O manuscrito busca como referência qualquer estímulo visual  relacionado com elementos da natureza, por exemplo: folhas, ondulações de pingos de água, trilhas de insetos. É conhecido também como arte insular.
            Os materiais usados são diversos: canetas hidrocor, purpurina em pó dourada diluída em goma laca, papel canson.

COMO FAZER O MANUSCRITO ABAIXO:
Use papel “canson” A4;
Escolha um tipo de letra, podem ser letras góticas;
Quadricule o papel, deixando espaço entre as letras;
Desenhe todas as letras;  
Pense num motivo para ilustrá-las;
Contorne as letras com caneta hidrocolor preta, deixando os detalhes sem contorno;
Use caneta hidrocolor verde nas folhas e caules;
Finalize aplicando goma laca com purpurina ouro;
Contorne as folhas e caules e algumas partes das letras;
Faça também  alguns riscos e folhas na cor dourada.





6 de maio de 2014

Livro do Artista

Para produzir do “Livro do Artista”, o aluno deverá, durante uma semana, tomar nota dos acontecimentos bons ou ruins  que lhe chamaram a atenção. Depois disso, deve escolher um acontecimento por dia e fazer uma produção, pode ser uma colagem, um desenho ou uma pintura para fazer o Livro do Artista. Cada desenho deve receber uma breve explicação. Esta técnica é positiva, porque além de desenvolver o talento artístico do aluno, também desenvolve sua habilidade de escrever. Uma artista que utilizou esta técnica foi Frida Kahlo. Ela retratou seu sentimentos, substituindo o diário. Este trabalho influenciou as obras da artista. 




Segunda-feira – 24/09/2012  - TERÇO DAS ROSAS
Escolhi fazer este desenho porque fui convidada para o Terço das Rosas e gostei. Todas as segundas-feiras às 19 horas vou ao Terço das Rosas. Ele é rezado assim:

Arruma-se um altar com a Bíblia, uma vela, algumas rosas e uma imagem de Nossa Senhora de Fátima. As pessoas que participam ficam em circulo, nas parte externa da casa, porque vão muitas pessoas, aproximadamente cem pessoas. Uma dirigente faz a uma oração e leva a imagem de Nossa Senhora para cada participante fazer o seu pedido secreto. Enquanto isso, são entoados hinos a Maria. A seguir, ela faz  outra oração e escolhe uma das rosas, um laço, uma marca a distingue como a rosa escolhida, depois distribui todas as rosas para os participantes do terço, inclusive a rosa escolhida. O terço é rezado coletivamente. Cada vez que se inicia uma Ave Maria, as rosas vão para as mãos da pessoa seguinte. No último Ave Maria, a pessoa que ficou com a rosa marcada pela dirigente, será a anfitriã do terço da semana seguinte.

Terça-feira – 25/09/2012  - ANIVERSÁRIO DA SOPHIA
            Esta é a Sophia. Nesta terça-feira ela completou um aninho e convidou os parentes e alguns coleguinhas para a festa. Como sua mãe é minha prima, fui convidada. O tema da festa foi “Joaninha”.


Quarta-feira – 26/09/2012  - PREVENÇÃO
            Esta é minha dentista. Na quarta-feira fui fazer uma limpeza nos dentes e ela encontrou uma cárie. Não tive escolha, tive que me submeter a uma anestesia para fazer a restauração. Como não foi muito agradável, escolhi o fato para fazer o desenho. A dentista do desenho dá medo, mas pessoalmente é uma pessoa muito delicada.


Quinta-feira – 26/09/2012  - HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO
            Nesta quinta, eu passava roupas enquanto ouvia o horário eleitoral no rádio. O rádio estava um pouco distante e consequentemente o som ficava mais baixo. Fiquei curiosa com o resultado de um debate e me aproximei do rádio para erguer o volume. Eu fiquei ali mesmo ouvindo, até que senti um cheiro de queimado. Recordei-me do ferro de passar. Eu havia deixado ele em cima de uma blusa. O resultado mais ou menos este do desenho. A blusa ficou inutilizável.


Sexta-feira – 27/09/2012  - MADRUGADA

            Quanta dedicação! Mais uma noite indo dormir de madrugada, fazendo as atividades do curso. Tenho me dedicado aos estudos dia e noite, mas são tantas atividades e estou com medo de não dar conta até o dia 03 de novembro. Com tantos exercícios assim, é necessário um tempo maior.


Sábado – 28/09/2012  - UM PEDIDO
Marcelo foi meu aluno quando adolescente. Não era muito dedicado aos estudos, mas concluiu o segundo grau. O problema dele foi um vício. Em conseqüência, muito jovem ainda adoeceu e ficou com sequelas, de modo que agora trabalha e se aproveita da situação para sustenta este vício. Sábado, bateu palmas no meu portão e pediu cinco reais. Disse que tinha ficado seis meses internado numa clínica psiquiátrica e que precisava do dinheiro para comprar remédios. Não acreditei na história porque vi atualizações em sua página do Face Book. Fiquei com pena, mas não o ajudei.


Domingo – 30/09/2012  - ADEUS

Liguei a TV e naquele instante estava sendo transmitido o enterro da Hebe Camargo. Ela não é parente minha, mas senti uma tristeza. Afinal, muitas noites eu assisti seu programa e me distraí com suas gargalhadas. Sua alegria era contagiante. Eu também gostava de ver como estava vestida, suas jóias, seus sapatos. Fiquei surpresa ao ver como era querida, não era só eu que gostava da Hebe, milhares de pessoas também gostavam. Há pessoas que nascem e brilham. Hebe foi uma dessas pessoas. Fiquei com pena de ela ter partido, mas ao mesmo tempo pensei: Ela precisava ir para não sofrer mais. Adeus Hebe.