3 de fevereiro de 2007

Trava-línguas

Os Trava-línguas despertam o gosto de brincar com as palavras e os sons da língua. O professor poderá usa-loa para melhorar a dicção de seus alunos. Eles fazem parte do nosso folclore, e sofrem variações conforme os costumes de cada região, São conjuntos de palavras que privilegiam encontros consonantais dificultosos de se falar, que podem servir muito bem para se melhorar a dicção, ajudando também a tornar mais clara a fala. Além de aperfeiçoadores da pronúncia, servem para divertir e provocar disputa entre amigos. São embaraçosos, provocam risos e caçoadas. Fazem parte das manifestações orais da cultura popular, são elementos do nosso folclore

Quando um trava-linguas é repetido de forma rápida ou várias vezes seguidas, provoca um problema de dicção ou paralisia da língua; é praticamente impossível pronunciar um trava-línguas sem uma concentração intensa no que se está dizendo


Ex.: Toco preto, Porco crespo, repetido rapidamente.

Pia o pinto a pipa pinga.


O professor motivará os alunos para que recitem bem alto e da mesma forma que ele fizer. Ou seja, quando o professor falar lentamente, eles respondem lentamente; quando falar rápido, eles devem falar rápido, mas sempre todas ao mesmo tempo, devendo ter o cuidado de não expor alguma criança que possua dificuldades como gagueira ou outro problema de fala. Iniciar com frases simples e depois as mais complexas. Também poderá passar como tarefa, para que os alunos mais tímidos treinem em casa.

O professor também poderá organizar um concurso. O vencedores serão aqueles que melhor memorizarem e pronunciarem os trava-línguas. Também poderá trabalhar a cultura popular coletando informações sobre folclore com as famílias dos alunos, podendo inclusive pensar na elaboração de um livro da turma.

Para valorizar a importância de cuidar da boca e da garganta, a importância da voz, como ela nos faz falta , como o cigarro prejudica a voz, o tom de voz que usamos com as outras pessoas, como gritar pode tornar uma pessoa afônica, a importância da higiene bucal, etc., poderá convidar um fonoaudiólogo, para dar uma palestra.

Alguns trava-línguas

Pó pô o pó?
Pó pô.

Tatá tatuou o tatu.

Cair no poço não posso.

Porco seco, corpo crespo.

Bagre branco, branco bagre.

Fia, fio a fio , fino fio, frio a frio.

Amo a ama, mas a ama ama o amo.

O ó que som tem? Ora de u, ora de ó.

Xuxa! A Sasha fez xixi no chão da sala!

Toco preto, porco fresco, corpo crespo.

Bote a bota no bote e tire o pote do bote.

O peito do pé preferido de Pedro é preto.

Tente falar esta palavra: "Tapibaquígrafo"

Atrás da porta torta tem uma porca morta.

Quem a paca cara compra, paca cara pagará.

Como pouco coco como, pouco coco compro.

O chará chora. Em Araxá o chará achará chá.

Um limão, mil limões, um milhão de limões.

Traga três pratos de trigro para três tigres tristes.

A Gigi já jejuou hoje e o João enjoou e jejuou junto.

O padre pouca capa tem, porque pouca capa compra

Lara amarra a arara rara, a rara arara de Araraquara

Fui ao mar colher cordões, vim do mar cordões colhi.

Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia

A Xuxa acha a Sasha chata e a Sacha acha a Xuxa chata!

A baba do bobo babou a boba e a baba da boba babou o bobo.

A melão melou a mala, a mala melou a mula e a mula melou a mola.

A rã erra e rói na rinha, o réu erra e urra na raia, o rei erra e ri na rua.

Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.

Um comentário:

A humanidade é um oceano. Se algumas gotas estão sujas, isso não significa que ele todo ficará sujo. (Mahatma Gandhi)