A RAPOSA E A CEGONHA
A raposa e a
cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a
raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas
um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela foi tudo muito fácil, mas a
cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome.
-Sinto muito disse
a raposa, parece que você não gostou da sopa.
-Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero
que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar comigo.
No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita.
Quando sentaram à mesa, o que havia para jantar estava contido num jarro alto,
de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o
focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.
-Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a
cegonha, assim você sente no próprio estomago o que senti ontem.
Moral da história- Quem com ferro fere, com
ferro será ferido.
Fábula de ESOPO
A RAPOSA E A CEGONHA
Um dia a raposa foi
visitar a cegonha e convidou-a para jantar.
Na noite seguinte, a cegonha chegou a casa da raposa.
- Que bem que cheira! – disse a cegonha ao ver a raposa a
fazer o jantar.
- Vem, anda comer. –
disse a raposa, olhando o comprido bico da cegonha e rindo-se para si mesma.
A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa, serviu-a em dois pratos rasos e
começou a lamber a sua. Mas a cegonha não conseguiu comer: o bico era demasiado
comprido e estreito e o prato demasiado plano. Era, porém, demasiado educada
para se queixar e voltou para casa cheiinha de fome.
Claro que a raposa achou montes de piada à situação!
A cegonha pensou, voltou a pensar e achou que a raposa merecia uma lição. E
convidou-a também para jantar. Fez uma apetitosa e bem cheirosa sopa, tal como
a raposa tinha feito. Porém, desta vez serviu-a em jarros muito altos e
estreitos, totalmente apropriados para enfiar o seu bico.
- Anda, vem comer amiga Raposa, a sopa está simplesmente deliciosa. - espicaçou a
cegonha, fazendo o ar mais cândido deste mundo.
E foi a vez de a raposa não conseguir comer nada: os jarros eram demasiado
altos e muito estreitos.
- Muito obrigado, amiga Cegonha, mas não tenho fome nenhuma. - respondeu a
raposa com um ar muito pesaroso. E voltou para casa de mau humor, porque a
cegonha lhe tinha retribuído a partida.
MORAL – Nunca faças aos
outros o que não gostas que te façam a ti.
Sempre gostei desta fábula, desde criança. Atualmente, sou estudante de Pedagogia e ela continua a me ensinar lições. Esta fábula abarca a teoria da violência simbólica, de Pierre Bourdieu, teórico com o qual venho estreitando relações intelectuais.
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