DOIS DADOS
_ Doeu, doida!
Debateram-se, daí duas descontentes: Dirce, de Douradina, Dora de Diadema. Debandaram-se
Dona Durvalina, doceira débil, dedo duro, defendeu Dirce:
_ Dirce deixou dados dourados debaixo do divã.
Debalde. Dados desapareceram.
Dias depois, Dantes, dentista descobriu destino dos dados:
_ Dalcira, datilógrafa, daltônica, débil depositou dados dentro do decote da defunta Delizete, degolada, deixada dentro do depósito de drogas do delinqüente demente Damião.
Duzentas discussões! Deus!
Desajeitado, Dantes destravancou destino das duas:
_ Deixem disso, desmioladas!
Dora derreteu doces, deu dez. Dirce, descarada, desbarrigada, desdentada, desnutrida, devorou. Depois disso, desconsolada dormiu. Dora disse:
_ Dirce, doida, desculpe!
Dirce, dormindo:
_ Dora, desculpo desaforo depois. Deixe dona dos dados doados dormir, diacho!
T.Bordignon
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
Leitura oral
Reescrever o texto detalhadamente, usando verbos, conjunções, artigos, pronomes e preposiçõese palavras adequadamente, sem mudar os fatos.
Eu não podia deixar de ler esse texto. Fantástico!!!
ResponderExcluirAdmiro o seu trabalho
Beijos
Estou fazendo um plano de aula para apresentar na minha classe de Letras da UEPA no Pará, sobre figuras de linguagem. Achei esse texto pelo Google e achei o máximo. Parabéns pelo texto e pelo blog.
ResponderExcluirGrande abraço.
www.naasomcristao.blogspot.com