Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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11 de outubro de 2013

Audio livros

Grátis, audios de Literatura Portuguesa - Biblioteca on-line de audio e leitura



Sermão de Santo Antonio aos peixes - Padre Antônio Vieira

http://www.boal.ubi.pt



29 de setembro de 2011

Guardachuvando Doideiras


SUGESTÃO DE LEITURA

À véspera de completar cem anos de idade, Dito relembra suas peripécias de garoto pobre para conseguir um guarda-chuva novo. Naquela época, ele morava na chuvosa cidade de Petrópolis e vivia ensopado, pois o único guarda-chuva que tinha - um bem deixado por seu pai ao morrer e, por isso, considerado uma verdadeira relíquia familiar - não podia ser usado. Mas esta história não trata apenas de lembranças de infância. Dito também reflete sobre a vida, a passagem do tempo e seu novo ofício: o de escritor. Tudo temperado com muita irreverência, criatividade e bom humor.   Fonte


GUARDACHUVANDO DOIDEIRAS
Sylvia Orthof

1-     Que qualidades você atribui à mãe de Dito?
2-     Dito era uma pessoa religiosa. Cite frases e expressões do texto que mostram isso claramente.
3-     A vida de Dito foi fácil? Por quê?
4-     Ele cometeu algum erro? Qual?
5-     Que qualidades você atribui ao Dito?
6-     Você acha que a mãe de Dito soube educá-lo bem? Por quê?
7-     Que semelhanças tem a sua vida com a vida do Dito?
8-     Como é o Dito depois de velho?
9-     Como você imagina ser quando ficar velho?
10-Que lições você vai guardar para o resto de sua vida, após a leitura deste livro?


Conte sobre sua vida utilizando o mesmo recurso que a autora, de uma forma  muito criativa. Ex: Se na história você está feliz, as letras aparecerão grandes, se estiver triste, elas aparecerão pequeninas, etc..., escreva se alguma vez na vida não pode usar algum objeto e o motivo porque não pode usar.  Fale sobre seus sonhos e finalize o texto dizendo como está fisicamente, se é uma pessoa feliz e o porquê.



4 de agosto de 2010

Ilustração de livro

Uma sugestão para você trabalhar em agosto, mês do Folclore.

Ilustre um conto folclórico com recortes de revistas. Complemente as cenas com lápis de cor, lápis cera ou outro material disponível. O importante é expressar o texto em imagens. Você não vai encontrar todas as imagens, então crie e improvise. Mostre para seus alunos e deixe que eles leiam e manuseiem seu trabalho, assim eles compreenderão melhor o seu objetivo. Depois disso, marque uma data para eles ilustrarem contos individualmente ou em equipe. Você pode pedir para que tragam revistas velhas, tecidos, tesoura, cola, régua...

No dia combinado, distribua alguns textos para eles criarem as ilustrações.
O trabalho pode ser exposto e mostrado para outras séries.


O exemplo abaixo foi feito por mim.



O CABOCLO D'ÁGUA
Mito do Folclore Brasileiro

Criatura fantástica que vive no fundo dos rios. Tem o domínio das águas e dos peixes. Ataca canoeiro e pescadores, virando barcos e criando ondas enormes. Para evitar seus ataques, quem viaja sozinho deve fincar uma faca no fundo da canoa. É bom também oferecer fumo a este monstrengo das águas.

Ficou assim:






















2 de fevereiro de 2010

Um livro sem palavras

Vejam que graça este livrinho.











Foi feito quando minha filha Marcia estudava o curso de Magistério. A professora Nelci D'Ávila solicitou à turma que cada aluno desenhasse um livro que expressasse uma mensagem, mas não deveria conter palavras, apenas imagens. Após algumas tentativas, minha filha me pediu uma sugestão. Trocamos nossas idéias e eu acabei dando uma ajudazinha também. O livro correspondeu às expectativas da professora, e ela solicitou sua doação para mostrá-lo a alunos de outras turmas.Passaram-se alguns anos, professora se aposentou, minha filha se casou, mas o livrinho ficou guardado. Eu nunca tomei conhecimento disso. Um dia, quando eu fazia minha caminhada, passei como de costume, em frente da casa da professora. Ela me abordou com o livro nas mãos e o devolveu, para que eu o entregasse para a Marcia, que hoje é advogada. Ele acabou ficando em minha casa. Eu o guardo com muito carinho. Aí está uma sugestão de trabalho para você desenvolver a criatividade de seus alunos. Peça que desenhem livrinhos sem palavras, você vai se surpreender com o resultado!


Esta é a Marcia.

11 de junho de 2008

Capa de livro

SÚPLICA DA MATURIDADE
Tens me concedido, Sr. Viver meus dias até aqui.
Quantos mais é um mistério para mim, não para ti cujo tempo e espaço são coisas pequenas e relativas.
Cada dia que passa sinto-me mais próxima de ti.
Sou de novo como a criança que no ventre da mãe, espera completar seu tempo e sua gravidez, sem saber o dia de seu novo nascimento.
Enquanto esse útero-mundo ainda me abriga, que eu possa ter o deslumbramento da criança, o vigor da juventude, a disposição do adulto e a sabedoria das pessoas maduras.
Dá-me a consciência de que tudo isso não está só fora, mas cada vez mais dentro que de tão grande vai um dia, implodir em mim para explodir em Ti.
Quero estar em paz comigo mesmo, amar e sentir-me útil aos outros, com a fé inabalável que cada dia que amanhece é Dom, Graça, Presente, Privilégio.
Que cada manhã, como uma nova aurora, eu esteja útil, aberta e presente à surpresa do espetáculo irrepetível e sempre novo de cada dia.
Quando chegar a noite, espero sentir-me abençoada pelo abrigo da casa, minhas dores e meus limites, pelo travesseiro, testemunha fiel e silencioso de meus segredos e medos, sonhos e insônias.
Sou grata a todas as pessoas, fios invisíveis de minha tecelagem para a veste festiva e triunfal do aguardado e definitivo encontro Contigo.
Que meus dias se cumpram como o fruto que amadurece porque completou seu tempo e cai da árvore para ser consumido.
Assim, afastada daquilo que sempre me prendeu, posso enfim ver a exata medida da beleza e grandeza do meu destino.
Íris Boff

Este foi o texto que recebi, juntamente com alguns exemplares do livro Em Corpo e Alma”, de minha amiga Íris Boff . Na dedicatória, Íris assim escreveu:

“ Ao
Brasílio
Meu querido
Pai dos meus 7 filhos

Agradecimentos
À
Terezinha Bordignon
pela gentileza de
seus belos desenhos,

Ao
Henrique,
meu filho, por sua
preciosa ajuda
no computador.

Trata-se de um livro de poesias, cuja capa tive o privilégio de contribuir com um dos meus desenhos.
Não me habilito a analisar nenhuma delas porque certamente não decifraria o enigma “Íris”. Posso dizer que é uma pessoa alegre e extrovertida, arteira. Seu modo de pensar e agir é ousado para sua época. Escreve sobre seus sentimentos abertamente. Exala sexualidade. Assim são seus poemas.


FECUNDAÇÃO
Do mundo sem esperança,
Nasce uma nova criança
Das seculares catedrais
Acordam as Deusas ancestrais


Portas e janelas se abrem
Para o ar não viciar
Outras idéias cabem
Para o mundo se gestar


Sinos tangem
Camas rangem
A mudança vem pra ficar
Anunciando inaugurando
Nas vestes e cabelos
Outros modos e modelos
De viver e de amar.


No tapa, no afago
No beijo, o açoite
Aurora do dia
Vêem da negra noite.


O olhar de ontem
Tem outro horizonte
As pernas paradas
Correm em outras estradas.


Na brisa ou vendaval
Voam acasalados
E de braços dados
O bem e o mal


Um ar de bem aventurança
A criança traz
Depois que cansa
E dorme em paz.


Nessa brisa leve
Nesse silêncio breve.
Que esse anseio profundo
Fecunde o mundo
Íris Boff

Gráfica e Editra Lastro
Rua Mal. Mallet, 900 - fone 3353-3729
lastro@qwnet.com.br



13 de março de 2008

Estrelas














Estrelas da guerra...
homenageadas com terra.

Estrelas da fome...
de ganância dos homens.

Estrelas do medo...
sob a mira de um dedo.

Estrelas da escória...
do homem, na história.

Estrelas do nada...
por suas vidas ceifadas.

Estrelas cadentes...
passando entrementes.

Estrelas da vida...
tão logo esquecidas.

Estrelas que somem...
nas mãos do tal Homem.
Autor desconhecido


SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1- Leitura do texto.

2- Divida a turma em oito grupos. Cada grupo comenta uma estrofe, pré determinada pelo professor. Anota as idéias.
3- Apresentação das idéias de cada grupo.

4- Individualmente, por indicação do professor ou escolha própria. o aluno, escreve um pequeno texto sobre uma estrofe, contextualizando-o.

5- Reescrita do texto numa página de sulfite. Ilustraçaõ do texto escrito.

Para um trabalho padronizado, o professor pode imprimir a imagem abaixo. O aluno desenha dentro da estrela e escreve o texto fora.

Depois de recolher os trabalhos, o professor reune todos eles, formando um livro. A Capa do livro pode ser o texto estudado. Deixe o livro na biblioteca da escola para ser lido por outro alunos também. Se fizer este trabalho com outras turmas, leve os livrinhos para a biblioteca apenas quando concluir o trabalho em todas elas. Leve uma turma de cada vez à biblioteca para conhecer os trabalhos reunidos. Convide professores de outras turmas para levarem seus alunos também.