Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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11 de outubro de 2013

Dia da árvore


Dia 21 de setembro. Comemore esta data com seus alunos.

O teatro a seguir foi representado por alunos da 5ª série da Escola Manuel Bandeira de Alto Piquiri no ano de 2002. Foi um trabalho de resultado excelente. Ensaie o texto com seus alunos.
Faça as adaptações no texto, de acordo com sua região. Mude o figurino conforme o aluno que irá representar: menino ou menina.

AGONIA DE UM PLANETA
Profesoras: Marice Piffer Martins e Terezinha Bordignon

PERSONAGENS:
Terra, Sol, Anjo, Lua, três Estrelas (Todas com o nome de Maria): Todas as personagens descalças. Nas mãos um bastão com tira coloridas de papel, barbante, lã, sobra de tecido para dar brilho e movimento aos astros. As roupas podem ser feitas de TNT ou plático linholene. Todos os alunos são identificados com um papel preso à roupa.

CARACTERÍSTICAS DAS PERSONAGENS:


Terra


Roupa rasgada cor cinza (Tingir uma roupa velha ou costurar uma de TNT). Boca e rosto pintados em tom cinza. Na cabeça um capacete, bola de isopor, ou bexiga branca, bola de borracha recortada, com desenho dos Continentes. (Pintar com tinta lavável ou colar um papel).

Sol
Roupa vermelha, raios luminosos na cabeça, tiras vermelhas e amarelas. Pintura do rosto bem carregada de vermelho, rouge e batom.Uar um short ou bermuda vermelha. tiras vermelhas e laranja coladas à cintura.
Anjo

Roupa branca, asas e uma coroa de flores brancas na cabeça. Rosto natural
Lua

Roupa cor azul claro ou prateada, rosto e lábios pintado de azul ou prata.
Uma das Estrelas Três Marias

Roupa amarela ou dourada, na cabeça uma estrela dourada.

CENÁRIO:
Enfeitar o cenário pendurando uma lua azul, três estrelas (são as Três Marias)

DESENVOLVIMENTO:
As personagens tomam seus lugares no palco:
Estrelas, Sol e Terra( um pouco afastada, andando bem devagar em círculo, como se fosse sua órbita, de cabeça baixa, triste).
SOL – (falando bem alto e animado) Bom dia, Estrelas benditas!
ESTRELAS – (falando juntas) Bom dia, querido Sol!
SOL – Bom dia, linda Terra!
TERRA – (Permanece em silêncio, cabeça baixa)
SOL – Bom dia, Terra maravilhosa!
TERRA – (Continua em silêncio)
SOL – Bom Terra! Levante a cabeça!
TERRA – (Não diz nada)
SOL – Nossa, que Terra silenciosa! Será que está cansada ou ainda não acordou?
ANJO – Nesse momento o anjo entra cantando a música do Padre Marcelo Rossi: Senhor, Põe teus anjos lá em casa! Senhor, Põe teus anjos lá em casa! Senhor, Põe teus anjos lá em casa! Senhor, Põe teus anjos lá em casa! O anjo pára de cantar e diz: Bom dia Sol, como você está belo!
SOL: Bom dia anjo
ANJO - Bom dia estrelinhas!
ESTRELINHAS – Bom dia, anjo!
SOL – Que bom vê-lo, anjo Celestino! O que faz por aqui?
ANJO – Estou de passagem. Parei um pouquinho para descansar e me aquecer, mas já estou seguindo viagem.
SOL – Para onde você vai Celestino?
ANJO – Vou visitar a linda Terra. Estou com saudade. Estive visitando outros astros criados por Deus, agora quero rever minha amiga. Não vejo a hora de tomar banho nas cachoeiras, comer frutas saborosas, ouvir o cantar dos pássaros, respirar aquele ar perfumado.
SOL – O quê, você não sabe o que aconteceu com a Terra?
ANJO – Não amigo. O que foi, ela sofreu alguma catástrofe? Foi terremoto? Maremoto? Ou foi vulcão?
SOL – Não foi nada disso. Dê uma olhada para ela. Veja como está triste.
ANJO – Meu Deus, Como está sem vida! Ela está agonizando
TERRA – (Levanta a cabeça, permanece triste e fala com voz triste e angustiada) Socorro! Socorro! (Abana-se com falta de ar)
ANJO – (Fala para o Sol e Estrelas) Vou voar para lá imediatamente. Quem sabe eu possa fazer alguma coisa por ela? Tchau amigos.
SOL - Tchau, Celestino, voe o mais rápido que puder.
ANJO – (Vai em direção à Terra cantando) Senhor, põe teus anjos lá casa! Quando chega diz, O que foi Terra, Eu vim socorrê-la.
TERRA _ (Para de girar e senta-se no chão, triste) Anjo Celestino, veja como estou. Estou morrendo. Não tenho ar. O ar que Deus me deu foi envenenado com gazes tóxicos. Sinto sede, mas a água que me resta foi poluída com lixos e detritos. Sinto fome, mas no meu solo já não nasce mais nada, pois foi arado, sofreu erosões e envenenamento. (Chora)
ANJO – Calma, Terra. Quem sabe ainda há uma solução! Vou pedir ajuda a algumas pessoas conscientes, aos governos de todos os países. Vamos conscientizar todos os povos sobre a necessidade de cuidar do Planeta Terra, afinal é o local onde moram.
TERRA – É por isso que estou triste. É tarde demais. Não há pessoas, nem animais, nem plantas, só deserto. Estou me tornando um planeta seco, como Marte, Júpter, Saturno e outros planetas do nosso sistema solar. (Cair no chão e morrer)
ANJO – (Olhando para a platéia) Já não há o que fazer. Está morta, totalmente estéril. Deus a fez a Terra tão bela. A humanidade não fez nada por ela. Não lhe deram valor!
(SOL E ESTRELAS – aproximam-se. Ficam em volta, formando um círculo)
SOL – As plantas não mais germinarão!
ANJO – As crianças não mais sorrirão!
ESTRELA – (juntas) A Terra era azul, agora é cinza!
ANJO – Vamos enterrá-la.
(todos pegam a Terra no colo e saem do palco cantando a marcha fúnebre):
Tan – tan – tantan
Tantam – tantam – tantam – tantam! Bis
Todos voltam ao palco e o aluno que representou a Terra comenta:
Hoje foi só um teatro, mas se não cuidarmos da Terra com carinho, preservando seu meio ambiente, isto vai acontecer muito mais cedo do que esperamos, e aí será o fim da humanidade.

21 de setembro de 2009

Homenagem às árvores


Salve, árvore!

da natureza arte!

Nasce frágil e ousada,

surpreende,

passa por transformação,

metamorfose,

mutação!


Árvore amada,

cujos galhos vão ao chão,

depois de entalhada,

trabalhada

reune os amigos com muita dedicação.


Árvore torta

que pende ao chão,

que sustenta a flor,

que enfeita o altar

de Nosso Senhor,

Árvore que exala o perfume

que o vento carrega

e espalha nas vidas

de quem não se entrega!


Árvore que faz aliança,

moderniza-se,

amedronta-se,

festeja,

abriga,

doa-se

e inspira confiança!


Árvore, lar

para os raros

e ousados.

Descanso!

Dos migrantes esperança!

Lugar de espreita,

esconderijo

e desenho de criança !

Salve!


Uma árvore

vai além do natural,

torna-se surreal!

Tem sentimentos humanos!

Tem sim!

Passa pela juventude,

pela velhice,

e morre sem funeral!


Experiente lenho

transportado em caminhão,

cumpra sua missão!

Torne-se papelão

para abrigar o menino

que dorme à noite no chão.

Com seu calor

asse o pão!

Embaixo de sua copa

Reúne-se a mocidade

ao sabor do chimarrão!


Uma árvore pode ser parte de uma história,

testemunha de um amor,

ser o passado

que viro fumaça,

cinzas,

dor!

Pode ser retalhada,

suja

ou perfumada, no frio ou calor!


Pode ser genealógica

ou nos imitar

dançando balé,

apontando erros,

aplaudindo,

amando,

gerando vida! Olé!

Também pode adoecer,

chorar,

vingar-se,

matar, ou morrer!


Há muitos tipos de árvores:

araucária,

atômica,

túnel,

tábua,

chão,

casa,

livro,

árvore de invernada

sombra da caminhada,

plantada no penhasco,

para assar churrasco!


Árvore de colagem,

luminária,

de palavras,

cruz de cemitério,

violão,

alucinação,

Que mistério!


Árvore em pó,

enfeite de procissão,

companhia de santa,

confusão,

transgressão

de Adão separação!

Ipê de flor amarela,

terço de oração,

reflexão,

pinguela!


Árvore de coração,

Rainha da paisagem,

casa onde morei,

lápis de escrever mensagem.


Todos somos árvores,

desde criança

adquirimos sua essência,

nos tornamos pedra,

brasa viva

ou carvão, incrível, não?!


Árvore em inversão,

tal qual a vida:

desmatada,

fiscalizada,

violentada,

retalhada,

vira mesa,

banco de decoração,

bicicleta,

enfeite rústico,

porta de barco pirata,

sabonete de mulata,

prisão!


Oh, árvore! Gigante

ou anã,

vista de baixo

ou de cima,

banco de praça,

mesa de salão

ou seca, em podridão!


Oh, árvore sagrada!

Banco de igreja,

imortalização de herói

ou santo de procissão,

rogue pelos pecadores

inimigos da nação

que perderam o juízo

e fazem devastação!


Oh, árvores todas, de primavera,

Outono,

Inverno

Ou verão,

invejadas pelo luar do sertão!

Um grande beijo

Do fundo coração!

Um dia,

uma delas

será nosso caixão!


Terezinha Bordignon

Visões de árvores













Árvores para construir

Algumas árvores construídas podem ser fonte de inspiração para a criação de outras, usando materias alternativos disponíveis, tais como isopor, E.V.A., prendedores de roupa, revistas, garrafas plásticas, botões, tecidos...















Imagens capturadas em diversos sites.