Ser pai é apenas ter filhos: um, dois, quatro ou mais? Não. Ser pai é muito mais. É uma arte feita de pequenos atos de heroísmo.
Ser pai é olhar para o pátio, com a cabeça recostada no batente da porta, e sorrir feliz com o jogo de “amarelinha” que as crianças disputam na calçada.
Ser pai é descer ao nível dos filhos e brincar com eles como criança, virar bicho, cabra-cega, cavalinho, galinha-d’angola e até jacaré que se arrasta.
Ser pai é passar a mão pelos cabelos da criança, dizendo-lhe uma frase de carinho sugerida pela emoção do momento.
Ser pai é abraçar, apertado, o filho na saída de casa e, depois, na chegada.
Ser pai é comprar um chocolate e trazê-lo de surpresa para os filhos que o esperam.
Ser pai é pedir ao filho que abra a boca para mostrar os dentinhos, e depois descobrir que precisam de retoques num dentista.
Ser pai é olhar para o termômetro às três da manhã, e sair com o filho nos braços em direção ao médico de confiança.
Ser pai é verificar as tarefas, e acompanhar a vida escolar dos filhos em reuniões pedagógicas.
Ser pai é renunciar na mesa de refeição, diante da televisão e mesmo momentos de diversão.
Ser pai é trabalhar com seriedade para que não falte nada em casa.
Ser pai é, às vezes, calar quando se tem o impulso de gritar.
Ser pai é conversar, quando as preocupações e o cansaço empurram para a acomodação num cantinho de silêncio.
Ser pai é sorrir, quando se tem vontade de chorar.
Ser pai é ouvir, quando a vontade é de falar.
Ser pai é desligar-se da televisão, quando os filhos têm algo a dizer.
Ser pai é observar as reações das crianças no dia-a-dia do seu crescimento.
Ser pai é ensinar a criança a admitir as próprias limitações e estimular sua boas tendências.
Ser pai é ensinar o respeito a todos os seres humanos, sem distinção de cor, raça, posição social, política ou religiosa.
Ser pai é valorizar a liberdade, e apresenta-la aos filhos como alimento do espírito.
Ser pai é estabelecer regras sem se deixar levar pela prepotência.
Ser pai é manter a dignidade diante da própria consciência para que os filhos compreendam a importância dos princípios morais.
Ser pai é inclinar a própria cabeça diante do sobrenatural, e conviver com os bens de consumo na sua dimensão de transitoriedade.
Ser pai, por fim, é muito mais uma questão de exemplo que de conversa.
Este foi o meu pai. Todas as suas qualidades estão no meu coração guardadas com muitas saudades.
ResponderExcluirConcordo plenamente com esta mensagem.Embora tenha me tornado pai tarde demais reconheço que a paternidade é um dom divino.Mudei muito depois que me tornei pai.Até minha vida profissional mudou.Hoje sou outro professor, pois a impaciência que tinha com os alunos acabou e tento ensinar da melhor maneira possível, pois quero que façam isso com a minha pequena, que aliás é maravilhosa digo mesmo perfeita.Viva o meu dia, então.Um abraço. Professor Sérgio
ResponderExcluirProfessora Terezinha, meu dia dos pais foi maravilhoso.Cada vez mais me convenço que fui abençoado com uma menina maravilhosa que com pequenos gestos me ensina a beleza da vida.Nós, pais, precisamos aprender com Maria que ao contemplar Jesus "guardava tudo em seu coração".UM abraço.Professor Sergio
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