Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

TRANSLATE

Busque arquivos antigos

17 de outubro de 2009

A Gaivota e o Rato

A gaivota voava por cima de uma praia no Golfo, quando viu um rato. Desceu dos céus, e perguntou ao roedor:

Onde estão suas asas?

Cada bicho fala um idioma, o rato não entendeu o que ela dizia; mas notou que o animal à sua frente tinha duas coisas estranhas e grandes saindo de seu corpo.

“Deve sofrer alguma doença”, pensou o rato.

A gaivota percebeu que o rato olhava fixamente suas asas:

Pobrezinho. Foi atacado por monstros, que lhe deixaram surdo e roubaram as asas.

Compadecida, pegou-o em seu bico, e levou-o para passear nas alturas. “Pelo menos ele mata a saudade”, pensava enquanto voava. Depois, com todo o cuidado, deixou-o no chão.

O rato, durante alguns meses, tornou-se uma pessoa profundamente infeliz: tinha conhecido as alturas, viu um mundo vasto e belo.

Mas, com o passar do tempo, terminou de novo acostumando-se a ser rato, e achou que o milagre que tinha acontecido em sua vida não passava de um sonho.

Fonte: O VENCEDOR ESTÁ SÓ – Paulo Coelho

15 de outubro de 2009

Mensagem dirigida aos professores




Esta mensagem foi encontrada num campo de concentração nazista.


Prezado professor,


Sou sobrevivente de um campo de concentração, meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver: câmaras de gás construídas por engenheiros formados, crianças envenenadas por médicos diplomados, mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados em colégios e universidades. Assim, tenho minhas suspeitas sobre educação.

Meu pedido: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e aritmética só são importantes para fazer nossas crianças mais humanas.