





Que perdeu a razão; alienado, doido, demente: Que está fora de si; contrário à razão ou ao bom senso; insensato: Dominado por paixão intensa; apaixonado, perdido: Que se porta de maneira pouco sensata, inconveniente; esquisito, excêntrico: Imprudente, imoderado, temerário: Estróina, extravagante, doidivanas: Travesso, brincalhão, folgazão. Fora do comum; incomum, enorme, extraordinário: Diz-se daquilo que revela loucura: Indivíduo louco
Privado da vista.
Alucinado, transtornado; obcecado:
Que impede a reflexão, o raciocínio; que perturba o julgamento, oblitera a razão:
Total, absoluto; irrestrito:
Diz-se do instrumento cortante que tem o fio gasto ou embotado; reboto.
Que não ouve, ou quase não ouve; mouco. Pouco sonoro; pouco audível: Feito em silêncio ou sem ruído. Oculto, secreto, esconso: Feito, tramado, maquinado às ocultas, em surdina: Diz-se da marcha feita sem ruído. Fig. Insensível, impassível, indiferente: De pouco brilho (pintura).
E. Ling. Produzido sem vibração das cordas vocais. Que não obedece: Que não faz ruído. Tambor surdo.
Impossibilitado de falar; privado do uso de palavra por defeito orgânico.
Impedido de falar em virtude de inibição psíquica (emoção, medo, ódio, etc.).
Que se abstém voluntariamente de falar ou responder; calado, silencioso.
Que não se expressa por palavras:
Que não é acompanhado de palavras, ou que não faz rumor:
Diz-se daquilo que por sua natureza ou por impedimento momentâneo não produz nenhum som:
Que não registra sons ou palavras:
Aquele que é mudo. Feminino: muda.
Certo jogo popular.
Mudo, (eu mudo) do verbo. mudar
Que ou aquele que sofre de paralisia.
Perdeu a função motora em determinada parte do corpo.
Perdeu a função sensorial.
Pessoa sem ação; com marasmo, torpor, entorpecimento.
DIABÉTICO
Diz-se de, ou aquele que sofre de diabetes, esp. de diabetes melito. Aquele que sofre de síndrome caracterizada por uma eliminação exagerada e permanente de urina. Quem sofre distúrbio metabólico conseqüente a baixa produção de hormônio antiurético, e caracterizado por polidipsia, poliúria, e, muitas vezes, grande apetite e perda de força; diabetes insípida. Aquele que sofre de distúrbio metabólico em que está prejudicada, em grau variável, a capacidade de metabolização de glicídios, surgindo, em conseqüência, hiperglicemia, glicosúria e poliúria, além de sintomas tais como sede, fome, fraqueza, e distúrbios do metabolismo de lipídios.
Digno de compaixão; lastimável, deplorável, miserando, mísero: Desprezível, abjeto, infame, torpe, vil, mísero. Malvado, perverso, cruel. Próprio de quem é muito pobre; pobre, desgraçado, mísero: Sem valor; mesquinho, escasso, ínfimo, mísero: Pessoa (ou animal) desgraçado, digno de compaixão: Aquele que está na miséria, que é muitíssimo pobre; indigente: Pessoa miserável
Avaro
DEFICIÊNCIAS definidas po Mário Quintana
DEFICIENTE
É aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono de seu destino.
LOUCO
É quem não procura ser feliz com o que possui
CEGO
É aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
SURDO
É aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês
MUDO
É aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
PARALÍTICO
É quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
DIABÉTICO
É quem não consegue ser doce
E finalmente, a pior das deficiências é ser MISERÁVEL...
... pois MISERÁVEIS são todos os que não conseguem falar com Deus.
Colaboração de Fabiana Lima
1- Leitura dos textos.
2- DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
SENTIDO DENOTATIVO: É a linguagem objetiva, científica, literal. Ex: O leão é um animal feroz.
Leão = animal (sentido denotativo)
SENTIDO CONOTATIVO:
É a linguagem poética, literária.
Ex: Aquele homem é um leão.
Leão = pessoa forte, brava. (sentido conotativo)
3- Formar frases nos sentidos denotativo e conotativo.
"Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota
Um pobre coitado de pouca inteligência vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda".
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.
Mas neste dia, eu ‘tava mesmo pescando com minhoca, a lambarizada, para fazer jus ao nome do poço, beliscando-iscas: um enxame, e olhe, algumas até chegavam a botar a cara fora d’água, na desfeita, pra ver o pescador vexado com aquele dança-trança prateado, comum lá delas: a água do rio começa a subir um pouco, olhei e vi que chovia lá pras bandas da Guardinha.
Redobrei a atenção, porque o bom pescador é aquele que desabusa Lamba, em qualquer poço, e fisga-o antes mesmo que ele belisque: punho firme, mas leve, mente lá embaixo... a água do rio sobe mais um pouco... atenção tredobrada... eu tava, eu tava... Ouvi esta voz e fiquei encabulado, não havia ninguém naquele poço além deste pescador que vos fala, e... eu tava, eu tava... Comecei a procurar de onde vinha, exatamente aquela voz: os Lambaris desmoralizando este pescador... eu tava, eu tava... Tornei a olhar em volta, e eu tava, eu tava... Ah, desta vez percebi: a voz vinha de debaixo duma moita de ‘garra compadre que pendia n’água... eu tava, eu tava... Ligeirinho, levantei a moita e... ‘tava lá... bem num remoinho, rodando-vitrola, onde um espinho do garra compadre se enfiava feito agulha; um pedacinho de disco da música “Eu tava na peneira, eu tava peneirando...” e girava, girava... eu tava, eu tava.
SERTÃO FLAMBOYANT (estórias)
Zamuner, José Alaercio
"É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros". (Dalai Lama)
"Ódio produz casamentos duradouros. O ódio não suporta a idéia de ver o outro voando livre, para longe... O ódio segura, para que o outro não seja feliz.
O ódio gruda mais que amor. Porque o amor deixa o outro voar..." (Rubens Alves)
"Se você pudesse escolher fazer uma coisa, sabendo que não iria falhar, o que seria? Cada um está no mundo para fazer algo único". (Dr. Robert H. Schuller)
"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente..." (Soren Kierkegaard)
"Fala a verdade, mesmo que ela esteja contra ti". (Alcorão)
O alquimista pegou num livro que alguém na caravana tinha trazido. O volume estava sem capa, mas conseguiu identificar seu autor: Oscar Wilde. Enquanto folheava as suas páginas, encontrou uma história sobre Narciso.
O Alquimista conhecia a lenda de Narciso, um belo rapaz que todos os dias ia contemplar a sua própria beleza num lago. Estava tão fascinado por si mesmo que certo dia caiu dentro do lago e morreu afogado. No lugar onde caiu, nasceu uma flor, que chamaram de narciso.
Mas não era assim que Oscar Wilde acabava a história. Ele dizia que quando Narciso morreu, vieram as Oréiades ─ deusas do bosque ─ e viram o lago transformado, de um lago de água doce, um cântaro de lágrimas salgadas.
─ Por que choras? ─ perguntaram as Oréiades.
─ Choro por Narciso ─ disse o lago.
─ Ah, não nos espanta que chores por Narciso ─ continuaram elas. ─ Afinal de contas, apesar de todas sempre corrermos atrás dele pelo bosque, tu eras o único que tinha a oportunidade de contemplar de perto sua beleza.
─ Mas Narciso era belo? ─ perguntou o lago.
─ Quem mais que tu poderia saber disso? ─ responderam, surpresas, as Oréiades. ─ Afinal de contas, era nas tuas margens que ele se debruçava todos os dias.
O lago ficou algum tempo silencioso. Por fim, disse:
─ Eu choro por Narciso, mas nunca tinha percebido que Narciso era belo.
“Choro por Narciso, porque todas as vezes que ele se debruçava sobre as minhas margens eu podia ver, no fundo dos seus olhos, minha própria beleza refletida.
─ Que bela história ─ disse o Alquimista.