Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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9 de março de 2008

Coelhos para colorir






Máscaras de coelho





Inclusão

DEFICIÊNCIAS definidas pelo Dicionário Aurélio

DEFICIENTE
Em que há deficiência; falho, imperfeito:
Pessoa que apresenta deficiência física ou psíquica.


LOUCO

Arbusto subescandente, muito ornamental, da família das plumbagináceas (Plumbago scandens), de folhas ovadas, agudas, membranáceas, com limbo amplo, flores alvas, vistosas, arranjadas em espigas, com cálice glanduloso, corola afunilada, e cápsula dotada de cinco sulcos. Ocorre da BA ao RJ.

Que perdeu a razão; alienado, doido, demente: Que está fora de si; contrário à razão ou ao bom senso; insensato: Dominado por paixão intensa; apaixonado, perdido: Que se porta de maneira pouco sensata, inconveniente; esquisito, excêntrico: Imprudente, imoderado, temerário: Estróina, extravagante, doidivanas: Travesso, brincalhão, folgazão. Fora do comum; incomum, enorme, extraordinário: Diz-se daquilo que revela loucura: Indivíduo louco

CEGO

Privado da vista.
Alucinado, transtornado; obcecado:
Que impede a reflexão, o raciocínio; que perturba o julgamento, oblitera a razão:
Total, absoluto; irrestrito:
Diz-se do instrumento cortante que tem o fio gasto ou embotado; reboto.

SURDO

Que não ouve, ou quase não ouve; mouco. Pouco sonoro; pouco audível: Feito em silêncio ou sem ruído. Oculto, secreto, esconso: Feito, tramado, maquinado às ocultas, em surdina: Diz-se da marcha feita sem ruído. Fig. Insensível, impassível, indiferente: De pouco brilho (pintura).
E. Ling. Produzido sem vibração das cordas vocais. Que não obedece: Que não faz ruído. Tambor surdo.

MUDO

Impossibilitado de falar; privado do uso de palavra por defeito orgânico.
Impedido de falar em virtude de inibição psíquica (emoção, medo, ódio, etc.).
Que se abstém voluntariamente de falar ou responder; calado, silencioso.
Que não se expressa por palavras:
Que não é acompanhado de palavras, ou que não faz rumor:
Diz-se daquilo que por sua natureza ou por impedimento momentâneo não produz nenhum som:
Que não registra sons ou palavras:
Aquele que é mudo. Feminino: muda.
Certo jogo popular.
Mudo, (eu mudo) do verbo. mudar

PARALÍTICO

Que ou aquele que sofre de paralisia.
Perdeu a função motora em determinada parte do corpo.
Perdeu a função sensorial.
Pessoa sem ação; com marasmo, torpor, entorpecimento.


DIABÉTICO

Diz-se de, ou aquele que sofre de diabetes, esp. de diabetes melito. Aquele que sofre de síndrome caracterizada por uma eliminação exagerada e permanente de urina. Quem sofre distúrbio metabólico conseqüente a baixa produção de hormônio antiurético, e caracterizado por polidipsia, poliúria, e, muitas vezes, grande apetite e perda de força; diabetes insípida. Aquele que sofre de distúrbio metabólico em que está prejudicada, em grau variável, a capacidade de metabolização de glicídios, surgindo, em conseqüência, hiperglicemia, glicosúria e poliúria, além de sintomas tais como sede, fome, fraqueza, e distúrbios do metabolismo de lipídios.


MISERÁVEL

Digno de compaixão; lastimável, deplorável, miserando, mísero: Desprezível, abjeto, infame, torpe, vil, mísero. Malvado, perverso, cruel. Próprio de quem é muito pobre; pobre, desgraçado, mísero: Sem valor; mesquinho, escasso, ínfimo, mísero: Pessoa (ou animal) desgraçado, digno de compaixão: Aquele que está na miséria, que é muitíssimo pobre; indigente: Pessoa miserável
Avaro



DEFICIÊNCIAS definidas po Mário Quintana

DEFICIENTE

É aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono de seu destino.

LOUCO

É quem não procura ser feliz com o que possui

CEGO

É aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

SURDO


É aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês

MUDO

É aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

PARALÍTICO

É quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

DIABÉTICO

É quem não consegue ser doce

E finalmente, a pior das deficiências é ser MISERÁVEL...
... pois MISERÁVEIS são todos os que não conseguem falar com Deus.

Colaboração de Fabiana Lima


SUGESTÕES:

1- Leitura dos textos.

2- DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

SENTIDO DENOTATIVO: É a linguagem objetiva, científica, literal. Ex: O leão é um animal feroz.
Leão = animal (sentido denotativo)

SENTIDO CONOTATIVO:
É a linguagem poética, literária.
Ex: Aquele homem é um leão.
Leão
= pessoa forte, brava. (sentido conotativo)

3- Formar frases nos sentidos denotativo e conotativo.

4 de março de 2008

O idiota e a moeda


"Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.”

Um pobre coitado de pouca inteligência vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda".

Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:

A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.

A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?

A terceira: Se você for ganancioso acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim quem realmente somos.

O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.

Arnaldo Jabor.

1 de março de 2008

Cadeia alimentar

NOJENTOS, MAS NECESSÁRIOS

Como seria o mundo se ratos, baratas, moscas e mosquitos fossem exterminados? Bem melhor! Essa certamente seria a resposta de da maioria das pessoas. Porém, na vida real, o sumiço desses bichos poderiam causar conseqüências desastrosas para a humanidade. Baratas, ratos, moscas, e mosquitos são fundamentais para o equilíbrio ecológico.
O lado bom é que sem o zunido e as picadas dos mosquitos as noites de sono seriam bem mais agradáveis. Além disso, doenças como dengue, transmitida pelo mosquito Aeds aegypti, desapareceriam. A ausência de ratos, barata e moscas também trariam mais segurança alimentar para o homem, já que esses bichos freqüentam tanto ambientes contaminados, quanto as cozinhas, transportando bactérias causadoras de enfermidades. Além disso, os insetos são os grandes competidores do homem quando o assunto é comida. Desde a colheita dos alimentos até eles chegarem aos consumidores, muito se perde com as pragas, Sem elas, a produção de alimentos seria mais eficiente.
Porém esse paraíso imaginário seria seriamente ameaçado pelo desequilíbrio ambiental. Baratas, moscas, mosquitos e ratos são elos fundamentais da cadeia alimentar da qual o homem também faz parte. Ratos, mosquitos e baratas desempenham a importante tarefa de reciclar material orgânico. Alimentando-se de restos de comida e até de outros bichos mortos, eles ajudam na decomposição desse material. Sem eles, muito lixo orgânico se acumularia nas ruas e até os cadáveres demorariam muito tempo para se decompor.
Ratos também entram em tubulações que nem os homens, nem máquinas têm acesso, de tão pequeninas e escondidas. Com isso, acabam ajudando no escoamento dos esgotos. Se fossem exterminados, os canos entupiriam e os detritos voltariam para a rua ou para o ralo das casas.
Larvas de pernilongos alimentam-se de partículas orgânicas que ficam que ficam suspensas em rios e lagos. Na ausência delas, a água poderia apodrecer mais rapidamente. Além disso, peixes que se alimentam dessas larvas, como carás e tetras, desapareceriam.
Sem baratas e ratos, outros animais tornar-se-iam pragas, como morcegos, pombos, gambás, que também adoram migalhas e restos e restos de comida e transmitem doenças como a raiva. O que parece melhor, dar uma chinelada numa barata invasora ou passar a noite tentando capturar um morcego.
Correio Riograndense

A BARATA E O RATO
MORAL: Para o vírus a penicilina é uma doença.
SUBMORAL: A ecologia é muito relativa.
Era uma dessas baratinhas brancas e nojentas, acostumadas à só imundície e ao monturo, comendo calmamente sua refeição composta de um pedaço de batata podre e um pedaço de tomate podre (causando inveja a muita gente). Chegou junto a um Rato transmissor de peste bubônica e lhe disse: “Comadre, ontem eu tive uma aventura extraordinária. Estive num lugar realmente impressionante, como você, comadre, certo jamais encontrará em toda sua vida”. Barata comendo. “O lugar era uma coisa que realmente me deixou de boca aberta” ­ prosseguiu o Rato “tão espantoso e tão diferente é de tudo que tenho visto em minha vida roedora”. (É sua sina roer.) Barata comendo. “Imagina você prosseguiu o Rato “que descobri o lugar por acaso. Vou indo numa das cavidades subterrâneas por onde passeio sempre, entrando aqui e ali numa casa e noutra, quando, de repente, percebo uma galeria que não conheço. Meto-me nela, um pouco amedrontado por não saber onde vai dar e de repente saio numa cozinha inacreditável. O chão, limpo, que nem um espelho! Os espelhos, de um brilho de cegar! As panelas, polidas como você não pode imaginar! O fogão, que nem um brinco! As paredes, sem uma mancha! O teto, claro e branco como se tivesse sido acabado de pintar! Os armários, tão arrumados e cuidados que estavam até perfumados! Poeira em nenhuma parte, umidade inexistente, no chão nem um palito de fósforo...
E foi aí que a Barata não se conteve. Levou a mão à boca num espasmo e protestou: “Que mania! Que horror! Sempre vem contar essas histórias exatamente no momento em que a gente está comendo!”
Millôr Fernandes
Vozes dos animais e barulho das coisas



VÁRIAS SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA O PROFESSOR ESCOLHER:
Leitura dos textos.
Pesquise no dicionário de acordo com o significado do texto: bactéria, espasmo, peste...
É importante cuidar da higiene de nossa casa. Por quê?
O que é lixo orgânico?
Você considera a reciclagem uma necessidade? Por quê?
Explique a moral do texto: “Para o vírus a penicilina é uma doença”.
Passe o texto “A Barata e o Rato” para o discurso direto.
Descreva um local limpo e de um local sujo.
Trabalho em grupo: Pesquise sobre dengue, peste bubônica, leptospirose e sobre o Aedes aegypti. (sortear o assunto)
Apresente a pesquisa para os colegas de sala.
Crie personagens: mosquito, barata, rato mosca com materiais recicláveis.
Crie máscaras de mosquito, barata e rato, mosca...
Escrever um teatro para as personagens criadas aplicando os conhecimentos do texto 1 e as vozes dos animais.
Represente o teatro com as personagens feitas de materiais recicláveis
Crie máscaras de mosquito, barata e rato.
Escreva a uma música, aplicando o texto 1 ou 2, e cantar usando as máscaras feitas
Desenhe uma cadeia alimentar
Fotografe animais nocivos, pesquise sobre eles.
Exposição das fotos e da pesquisa

Pintura no rosto








































































Diversas pinturas no rosto e corpo copiadas de diversos sites da internet, ótimas para teatro. O professor poderá criar ou desenhos ou adptá-los ao tema trabalhado


Acesse estas páginas com pinturas de rosto:
http://www.collectgbstamps.co.uk
http://www.parteaz.co.uk
http://www.facepaintingbymel.com

25 de fevereiro de 2008

Pesca predatória


Como estamos no período Quaresmal, muitas pessoas comem pouca ou nenhuma carne, e o consumo de carne de peixe aumenta extremamente. Até aí tudo bem. É uma carne saborosa e não há nada de errado comer
um peixinho do “pesque-e-pague” ou do supermercado. O problema está no crime contra espécies que já estão em via de extinção. Infelizmente ainda há pessoas sem consciência, gananciosas, que não respeitam o período de pesca, o tamanho dos peixes e as espécies. Os métodos inadequados de pesca são chocantes. Veja este vídeo sobre pesca predatória.





http://www.institutoaqualung.com.br/

Uma pescaria


Outro dia, estava pescando lá nas terras do companheiro Moterani, à beira da estrada, no poço conhecido por Lambarizeiro porque se for num dia bom mesmo de pesca, com isca de ‘leluia, o sujeito tem que esconder o anzol iscado, senão os Lambaris vêm fora d’água pegar a isca, na mão do pescador.

Mas neste dia, eu ‘tava mesmo pescando com minhoca, a lambarizada, para fazer jus ao nome do poço, beliscando-iscas: um enxame, e olhe, algumas até chegavam a botar a cara fora d’água, na desfeita, pra ver o pescador vexado com aquele dança-trança prateado, comum lá delas: a água do rio começa a subir um pouco, olhei e vi que chovia lá pras bandas da Guardinha.

Redobrei a atenção, porque o bom pescador é aquele que desabusa Lamba, em qualquer poço, e fisga-o antes mesmo que ele belisque: punho firme, mas leve, mente lá embaixo... a água do rio sobe mais um pouco... atenção tredobrada... eu tava, eu tava... Ouvi esta voz e fiquei encabulado, não havia ninguém naquele poço além deste pescador que vos fala, e... eu tava, eu tava... Comecei a procurar de onde vinha, exatamente aquela voz: os Lambaris desmoralizando este pescador... eu tava, eu tava... Tornei a olhar em volta, e eu tava, eu tava... Ah, desta vez percebi: a voz vinha de debaixo duma moita de ‘garra compadre que pendia n’água... eu tava, eu tava... Ligeirinho, levantei a moita e... ‘tava lá... bem num remoinho, rodando-vitrola, onde um espinho do garra compadre se enfiava feito agulha; um pedacinho de disco da música “Eu tava na peneira, eu tava peneirando...” e girava, girava... eu tava, eu tava.

SERTÃO FLAMBOYANT (estórias)

Zamuner, José Alaercio

Lábaron Gráfica e Editora Ltda. - 1996


SUGESTÕES DE ATIVIDADES
Leitura do texto
Fazendo uso do dicionário, reescrever o texto na linguagem culta.
Pequisar sobre o garra-compadre
Pesquisar sobre o lambari
Desenho da pescaria
Entrevistar dois pescadores e pedir que contem algumas de suas aventuras
Produção de texto: Das histórias contadas pelos pescadores, escrever a que mais gostou

21 de fevereiro de 2008

Pensamentos



"É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros". (Dalai Lama)


"Ódio produz casamentos duradouros. O ódio não suporta a idéia de ver o outro voando livre, para longe... O ódio segura, para que o outro não seja feliz.

O ódio gruda mais que amor. Porque o amor deixa o outro voar..." (Rubens Alves)


"Se você pudesse escolher fazer uma coisa, sabendo que não iria falhar, o que seria? Cada um está no mundo para fazer algo único". (Dr. Robert H. Schuller)


"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente..." (Soren Kierkegaard)


"Fala a verdade, mesmo que ela esteja contra ti". (Alcorão)


"Pode-se alcançar a sabedoria por três caminhos. O primeiro é o da meditação, que é o mais nobre. O segundo é o da imitação, que é o mais fácil e o menos satisfatório. Em terceiro lugar, existe o caminho da experiência, que é o mais difícil". (Confúcio)


13 de fevereiro de 2008

Narciso

PRÓLOGO

O alquimista pegou num livro que alguém na caravana tinha trazido. O volume estava sem capa, mas conseguiu identificar seu autor: Oscar Wilde. Enquanto folheava as suas páginas, encontrou uma história sobre Narciso.

O Alquimista conhecia a lenda de Narciso, um belo rapaz que todos os dias ia contemplar a sua própria beleza num lago. Estava tão fascinado por si mesmo que certo dia caiu dentro do lago e morreu afogado. No lugar onde caiu, nasceu uma flor, que chamaram de narciso.

Mas não era assim que Oscar Wilde acabava a história. Ele dizia que quando Narciso morreu, vieram as Oréiades deusas do bosque e viram o lago transformado, de um lago de água doce, um cântaro de lágrimas salgadas.

Por que choras? perguntaram as Oréiades.

Choro por Narciso disse o lago.

Ah, não nos espanta que chores por Narciso continuaram elas. Afinal de contas, apesar de todas sempre corrermos atrás dele pelo bosque, tu eras o único que tinha a oportunidade de contemplar de perto sua beleza.

Mas Narciso era belo? perguntou o lago.

Quem mais que tu poderia saber disso? responderam, surpresas, as Oréiades. Afinal de contas, era nas tuas margens que ele se debruçava todos os dias.

O lago ficou algum tempo silencioso. Por fim, disse:

Eu choro por Narciso, mas nunca tinha percebido que Narciso era belo.

“Choro por Narciso, porque todas as vezes que ele se debruçava sobre as minhas margens eu podia ver, no fundo dos seus olhos, minha própria beleza refletida.

Que bela história disse o Alquimista.

(Paulo Coelho - do livro "O Alquimista")