Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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29 de outubro de 2007

Aliteração com P

Só a letra P...

APENAS A LÍNGUA PORTUGUESA NOS PERMITE ESCREVER ASSIM...



Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor Português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar Panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profunda privação passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... - Preciso partir para Portugal por que pedem para prestigiar patrícios Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: - Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia.


Porque pintas porcarias?

- Papai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitistes, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeito: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaus, piabas, piaparas, pirarucus. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...

Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar.

Pensei. Portanto, pronto: Pararei!

E há quem se ache o máximo quando consegue dizer: "O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma."!


COMENTÁRIO:



Há algum tempo postei um texto escrito por mim com o título aliteração. Nele uso a letra “d” em todas as palavras. Recebi o texto acima, escrito de forma semelhante, agora com a letra “p”, muito interessante. Você pode pedir apenas uma leitura do texto, os alunos irão, sozinhos, arriscar algumas criações. como o texto fala sobre pintor e pintura, você também pode comentar sobre a importância de manter as paredes da escola preservadas, sobre os gastos para se fazer uma pintura nova. Outro assunto que pode ser comentado é sobre os vandalismos que algumas pessoas cometem contra muros e paredes. Depois peça desenhos sobre o texto e estes, posteriormente serão coloridos com pétalas e folhas de flores ou lápis de cor.... Para finalizar, faça uma exposição das pinturas.

Natal antecipado



Produção de texto:

Quando o Natal se aproxima, os alunos em sala de aula são escassos. Apenas alguns mais necessitados, e o professor dificilmente explora um assunto tão rico. Há muitas atividades que podem ser feitas, como por exemplo: leitura, textos, desenhos, cartões, enfeites de porta, cartas para Papai Noel, árvores, presépios de sucata..., mas a necessidade de reforçar alguns conteúdos e encerrar as avaliações, não permitem muita variação. Que tal adiantar-se um pouco, enquanto todos estão motivados, e dar uma atividade rápida? Com o desenho acima, proponha a seguinte produção de texto:

Numerar os alunos em 1, 2 e 3: Os alunos nº 1, escrevem sobre as delícias e vantagens de um chester assado na ceia de Natal: Os alunos nº 2 escrevem contra, propondo as vantagens de um Natal vegetariano. E os alunos nº 3 escrevem a partir do ponto de vista do chester, propondo o peru para a Ceia de Natal. Terão de argumentar as razões.


Não há necessidade de recolher os textos e fazer a correção. Os alunos deverão de
fazer a leitura para a classe ouvir e comentar.

26 de outubro de 2007

Medos e vergonhas




Folheando um livro de meu armário, encontrei um poema de Rute Rocha com algumas sugestões de trabalho. Gostei, só não sei quem é o autor das sugestões.
1- Avise que vai ler uma poesia falando sobre o medo. Comente que todos têm medo, mas às vezes, por vergonha, não admitem.
2- Distribuir um sulfite para o aluno e pedir que, sem se identificar, escreva bem grande qual é seu maior medo.
3- Recolher os papéis sem olhar e embaraça-los.
4- Leia o texto de Rute Rocha em voz alta.
QUEM TEM MEDO DO RIDÍCULO? Rute Rocha
Todo mundo tem seus medos
De escuro ou de furacão.
De cachorro ou de galinha.
De polícia ou de ladrão.
Mas o medo mais terrível
É de fazer, de repente,
Um papel muito ridículo
No meio de toda gente.
Ridículo dá mais medo
Do que cair de avião,
Do que dar trombada em avião,
Do que tiro de canhão.
Dá mais medo que fantasma,
Mais medo até que dentista.
Mais que cair de cabeça,
Que trombar com terrorista!
Imagine ir numa festa
Com a turma lá da escola.
Sua mãe bota em você
Sua roupa mais frajola...
Calça comprida, sapato,
Cabelo bem penteado.
Camisa com colarinho
E um paletó alinhado!
Quando você chega e vê
A turma do jeans rasgado.
De camisa e boné
E tênis bem desbotado...
É coisa de apavorar,
A vida da gente estraga...
Dá vontade de matar!
Que mico que a gente paga!
Outra coisa que apavora,
Que nos dá muita aflição,
É em dia de sabatina
Não sabermos a lição...
A gente em frente da classe,
Com uma cara de bocó...
Sem saber coisa nenhuma...
Ridículo de dar dó!
Mas as vezes dá mais medo
De saber uma lição
Que a classe inteira não sabe.
Você banca o caretão!
E veja se não dá medo,
De vez em quando, na escola,
Todo mundo está falando,
Não está dando a menor bola...
No meio do barulhão
De repente a gente fala.
E neste mesmo momento
A classe inteira se cala.
Sua voz sai esquisista,
Com um jeito muito infeliz,
E quase sempre é besteira
Aquilo que a gente diz.
Quando a gente está com a turma
E a mãe da gente aparece,

Às vezes é o maior mico
Que a gente paga e não esquece!
A gente gosta do irmão
Ainda mais pequenino.
Mas às vezes dá vergonha
Carregar nosso irmãozinho!
No meio de uma conversa
Causa grande sofrimento
Não conseguir segurar,
Soltar um pum barulhento...
Soltar um pum é natural
Que qualquer pessoa faz.
Mas conforme a situação
É ridículo demais!
Se pensarmos um bocado
Chegamos à conclusão
Que ridículos são todos:
Depende da ocasião!
Por isso cada um de nós
Será ridículo quando
Ficar muito preocupado
Com que os outros estão pensando!
5- PRODUÇÃO DE TEXTO:
a- Em pequenos grupos: pedir que imaginem uma situação ridícula e a descrevam.
b- Trocar os textos entre os grupos para leitura.
c- Preparar o cenário e dramatizar algumas situações engraçadas.

6- PRODUÇÃO DE TEXTO EM GRUPO:
a- Usar os dois primeiros versos das três primeiras estrofes do poema e escrever dois versos diferentes para cada estrofe.
b- Usar o primeiro verso da 4ª, 5ª e 6ª estrofes e escrever mais três versos diferentes para cada uma das estrofes.
c- Uma palavra da 7ª, 8ª e 9ª estrofes e escrever quatro versos para cada estrofe.
d- Escrever novas estrofes
e- Reunir as novas estrofes, colar em papel craft e expor o poema coletivo.

POR QUE SOLTAMOS PUM?
Quando o cheiro empesteia o ar, todo mundo reconhece na hora! E antes que o odor desapareça, alguém faz a clássica pergunta: quem soltou pum? É fácil descobrir o culpado quando o pum é barulhento. Mas quando ele é discreto e apenas o cheiro denuncia, a busca torna-se mais difícil! Afinal, todos os suspeitos capricham na cara de não-fui-eu-não. De qualquer forma, ninguém pode negar: não existe vexame maior do que ser identificado como o dono de um pum fedorento!
O pum nada mais é do que a saída de gases produzidos e acumulados no tubo digestivo, processo chamado flatulência. Durante a digestão, o alimento passa pela boca, pela faringe, pelo esôfago, pelo estômago e pelo intestino. Ele é quebrado em unidades menores para ser absorvido pelo organismo. Os restos dos alimentos são atacados por bactérias no intestino grosso. A ação desses microorganismos forma gases – como o metano, o gás carbônico e o hidrogênio – que se acumulam, principalmente, na parte final do intestino grosso. Também gera compostos como o sulfeto de hidrogênio, mercaptanos e indol. Os gases e os compostos são responsáveis pelo mau cheiro do pum!
Há alimentos que produzem mais gases do que outros. Então fique de olho no cardápio! Repolho, couve-flor, cebola e feijão produzem resíduos que não são digeridos pelo nosso organismo e mais gases do que outros alimentos. O feijão, por exemplo, tem um carboidrato que não é transformado pela digestão. Ao ser atacado por bactérias, esse resíduo produz mais gases do que outros alimentos com pouco ou nenhum carboidrato desse tipo.

Os gases e as fezes são resíduos da digestão e ficam armazenados na parte final do intestino, que funciona como um reservatório e é chamada ampola retal. A saída dos resíduos é controlada pelo ânus ou esfíncter anal, um anel muscular que se encontra na porção final do intestino e possui duas partes. Uma funciona de forma involuntária, ou seja, abre independentemente de nossa vontade. A outra, podemos controlar.
Quando a ampola retal está muito cheia, o cérebro é avisado e ordena que o esfíncter se abra. Seja sincero: quando a vontade de fazer cocô ou soltar pum é enorme, o que você faz? Aposto que tenta prender! Pois está contraindo a parte do esfíncter sobre a qual tem domínio.
Às vezes, a artimanha não tem resultado. Se estivermos sozinhos, não há problema. Mas, se houver alguém por perto... Melhor torcer para não ter exagerado na cebola ou na couve-flor no almoço e para que o pum saia silencioso! Sei que nessa hora é difícil pensar em algo, mas saiba que o som do pum é produzido porque os gases saem semi-apertados pela contração parcial do esfíncter. Ah! Uma dica final: se foi você quem soltou o pum, não titubeie em mostrar a mão. Ela não fica amarela!

ATIVIDADES
1- Cite outros odores produzidos pelo nosso corpo.
2- Qual o sentido utilizado para sentir o cheiro?
3- Cite cheiros desagradáveis.
4- Cite ambientes que podem apresentar mau cheiro.
5- O médico pode usar o cheiro para detectar doenças. Cite uma doença que pode ser detectada com o auxílio do cheiro.
6- Existem cheiros que ficam registrados em nossa memória
7- O que você acha do “arroto”? Afinal, ele também sai por uma abertura do tubo digestivo, é formado de gases, faz barulho e também tem cheiro. É diferente do pum? Em quê?
8 Procure no dicionário:
Peido – suor – chulé – hálito – espirro – flatulência – coceira – olfato
Colaboração M. I. Frison

25 de setembro de 2007

A vida



Quando tinha sete anos

Pensava:

Por que existo?

Por que estou no mundo?

Por que nasci?

Pensava, pensava...

e nunca chegava

a uma conclusão.

Um dia percebi

que estava perdendo

tempo.

Tanta vida pela

frente...

Luís, 10 anos – Jornal da Tarde, 03-10-1983


ATIVIDADES:

1- Leitura do texto individual ou coletiva.

2- Perguntar oralmente aos alunos:

  • Por que você existe?
  • Quais seus planos para o futuro?


PRODUÇÃO DE TEXTO PARA ALUNOS DE 5ª SÉRIE:

Normalmente o aluno de série inicial não sabe quando iniciar um novo parágrafo no texto. Esta atividade irá auxiliá-lo. O aluno deverá responder o questionário sem saber que depois vai usá-lo para montar um texto. Explique que ele terá que dar respostas completas. Por exemplo:

Você tem irmãos? Quantos?

Geralmente o aluno responde sem utilizar verbos:

Sim dois

Ele deverá responder:

Tenho dois irmãos: o Paulo e o Ricardo

Observação:

Passe umas quatro perguntas primeiro e verifique se as respostas estão completas, provavelmente não.

ROTEIRO

1- Qual seu nome?

2- Qual a sua idade?

3- Onde você mora?

4- Você tem irmãos? Quantos?

5- O que você mais gosta de fazer?

6- Às vezes você fica triste? Quando?

7- Qual seu melhor amigo? Sobre o que conversam?

8- Como é a casa onde você mora?

9- Como você gostaria que ela fosse?

10- Seus pais ou responsáveis (avós, tios...) por você trabalham? Em quê?

11- Você conversa muito com eles? Sobre o quê?

12- Você ama seus pais ou responsáveis?

13- O que você pensa sobre o estudo? E sobre a escola onde estuda?

14- Você se diverte? Como?

15- Você faz algum trabalho? O quê?

16- Você crê em Deus? Quem é Deus para você?

17- Você é feliz? Quando você fica muito alegre?

18- O que você gostaria de ter mas não tem?

19- Se você pudesse, o que mudaria no mundo?


TEXTO:

AGRUPE AS RESPOSTAS DAS PERGUNTAS ANTERIORES EM CINCO PARÁGRAFOS E VOCÊ TERÁ UM TEXTO MUITO BONITO:

PRIMEIRO PARÁGRAFO – respostas: 1, 2, 3 e 4.

SEGUNDO PARÁGRAFO – respostas: 5, 6 e 7.

TERCEIRO PARÁGRAFO – respostas: 8, 9, 10, 11 e 12.

QUARTO PARÁGRAFO – respostas: 13, 14 e 15

QUINTO PARÁGRAFO – respostas: 16, 17, 18 e 19