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22 de outubro de 2009
Uma prova da existência das bruxas
17 de outubro de 2009
Como desenhar

Como desenhar uma galinha e muitos outros animais:
http://www.howtodrawit.com
http://dev.drawspace.com/

http://www.equestrian-life-coaching.com
A Gaivota e o Rato
A gaivota voava por cima de uma praia no Golfo, quando viu um rato. Desceu dos céus, e perguntou ao roedor:
Onde estão suas asas?
Cada bicho fala um idioma, o rato não entendeu o que ela dizia; mas notou que o animal à sua frente tinha duas coisas estranhas e grandes saindo de seu corpo.
“Deve sofrer alguma doença”, pensou o rato.
A gaivota percebeu que o rato olhava fixamente suas asas:
Pobrezinho. Foi atacado por monstros, que lhe deixaram surdo e roubaram as asas.
Compadecida, pegou-o em seu bico, e levou-o para passear nas alturas. “Pelo menos ele mata a saudade”, pensava enquanto voava. Depois, com todo o cuidado, deixou-o no chão.
O rato, durante alguns meses, tornou-se uma pessoa profundamente infeliz: tinha conhecido as alturas, viu um mundo vasto e belo.
Mas, com o passar do tempo, terminou de novo acostumando-se a ser rato, e achou que o milagre que tinha acontecido em sua vida não passava de um sonho.
Fonte: O VENCEDOR ESTÁ SÓ – Paulo Coelho
15 de outubro de 2009
Mensagem dirigida aos professores
Prezado professor,
Sou sobrevivente de um campo de concentração, meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver: câmaras de gás construídas por engenheiros formados, crianças envenenadas por médicos diplomados, mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados em colégios e universidades. Assim, tenho minhas suspeitas sobre educação.
Meu pedido: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e aritmética só são importantes para fazer nossas crianças mais humanas.
12 de outubro de 2009
9 de outubro de 2009
29 de setembro de 2009
Mini teatro ecológico
21 de setembro de 2009
Homenagem às árvores
Salve, árvore!
da natureza arte!
Nasce frágil e ousada,
surpreende,
passa por transformação,
metamorfose,
mutação!
Árvore amada,
cujos galhos vão ao chão,
depois de entalhada,
trabalhada
reune os amigos com muita dedicação.
Árvore torta
que pende ao chão,
que sustenta a flor,
que enfeita o altar
de Nosso Senhor,
Árvore que exala o perfume
que o vento carrega
e espalha nas vidas
de quem não se entrega!
Árvore que faz aliança,
moderniza-se,
amedronta-se,
festeja,
abriga,
doa-se
e inspira confiança!
Árvore, lar
para os raros
e ousados.
Descanso!
Dos migrantes esperança!
Lugar de espreita,
esconderijo
e desenho de criança !
Salve!
Uma árvore
vai além do natural,
torna-se surreal!
Tem sentimentos humanos!
Tem sim!
Passa pela juventude,
pela velhice,
e morre sem funeral!
Experiente lenho
transportado em caminhão,
cumpra sua missão!
Torne-se papelão
para abrigar o menino
que dorme à noite no chão.
Com seu calor
asse o pão!
Embaixo de sua copa
Reúne-se a mocidade
ao sabor do chimarrão!
Uma árvore pode ser parte de uma história,
testemunha de um amor,
ser o passado
que viro fumaça,
cinzas,
dor!
Pode ser retalhada,
suja
ou perfumada, no frio ou calor!
Pode ser genealógica
ou nos imitar
dançando balé,
apontando erros,
aplaudindo,
amando,
gerando vida! Olé!
Também pode adoecer,
chorar,
vingar-se,
matar, ou morrer!
Há muitos tipos de árvores:
araucária,
atômica,
túnel,
tábua,
chão,
casa,
livro,
árvore de invernada
sombra da caminhada,
plantada no penhasco,
para assar churrasco!
Árvore de colagem,
luminária,
de palavras,
cruz de cemitério,
violão,
alucinação,
Que mistério!
Árvore em pó,
enfeite de procissão,
companhia de santa,
confusão,
transgressão
de Adão separação!
Ipê de flor amarela,
terço de oração,
reflexão,
pinguela!
Árvore de coração,
Rainha da paisagem,
casa onde morei,
lápis de escrever mensagem.
Todos somos árvores,
desde criança
adquirimos sua essência,
nos tornamos pedra,
brasa viva
ou carvão, incrível, não?!
Árvore em inversão,
tal qual a vida:
desmatada,
fiscalizada,
violentada,
retalhada,
vira mesa,
banco de decoração,
bicicleta,
enfeite rústico,
porta de barco pirata,
sabonete de mulata,
prisão!
Oh, árvore! Gigante
ou anã,
vista de baixo
ou de cima,
banco de praça,
mesa de salão
ou seca, em podridão!
Oh, árvore sagrada!
Banco de igreja,
imortalização de herói
ou santo de procissão,
rogue pelos pecadores
inimigos da nação
que perderam o juízo
e fazem devastação!
Oh, árvores todas, de primavera,
Outono,
Inverno
Ou verão,
invejadas pelo luar do sertão!
Um grande beijo
Do fundo coração!
Um dia,
uma delas
será nosso caixão!
Terezinha Bordignon






