O Período Clássico, compreendido ente 450 a 323 a.C., foi o apogeu das artes gregas, quando foram
realizadas esculturas imponentes. A
primeira delas foi o Discóbulo de Miron, O que marca essa obra é a introdução
do movimento real. A seguir, Fidias, com as estátuas de Zeus e de Atena,
imagens dotadas de grande beleza.
Foi um período em que se sucederam as mais importantes
conquistas naturalistas e se criam convenções a respeito de proporções do corpo
humano, que até hoje permanecem como referência para a arte e a cultura de
grande parte do mundo. O surgimento foi em Atenas, onde a democracia pregava liberdade individual, o que favorecia
a arte mundana
O corpo humano passa a ser estudado cientificamente e as
esculturas são representadas com maior rigor anatômico: são mostrados os
músculos, as posições, as tenções. As proporções são respeitadas. O escultor
Policleto criou os padrões de beleza e atribuiu ao corpo, sete vezes o tamanho
da cabeça. As esculturas abandonam a frontalidade e a rigidez, os artistas se
preocupam com a representação natural das figuras humanas e na forma idealizada
de homens e mulheres em movimento, o que pode ser observado nas estátuas de
homens e deuses em diferentes poses. Essas esculturas recebiam pinturas em
cores vivas principalmente nas roupas e cabelos. O bronze, por ser mais
resistente que o mármore, passa a ser utilizado. As características das esculturas deste período foram: realismo
idealizado, naturalismo, equilíbrio,
serenidade, perfeição anatômica, robustez, força e majestade. Nos templos e sepulturas foram
encontradas esculturas de homens atletas, nus, e mulheres vestidas com roupas
esvoaçantes, marcadas por padrões geométricos e adornos como coroas, cintos e
armas. Surge o nu feminino. Os movimentos nas esculturas estão principalmente
nos ombros e ancas, ligeiramente torcidos, uma das pernas sustentando o peso e
outra levemente flexionada.