A SERRA DO ROLA-MOÇA
A serra do Rola-Moça
Não tinha esse nome não.
Eles eram do outro lado,
Vieram na vila casar.
E atravessaram a serra.
O noivo com a noiva dele,
Cada qual no seu cavalo.
Antes que chegasse a noite,
Se lembraram de voltar...
Disseram adeus pra todos
E se puseram de novo
Pelos atalhos da serra,
Cada qual no seu cavalo.
Os dois estavam felizes,
Na altura tudo era paz...
Pelos caminhos estreitos
Ele na frente, ela atrás.
E riam! Como eles riam!
Riam até sem razão...
A serra do Rola-Moça
Não tinha esse nome não.
As tribos rubras da tarde
Rapidamente fugiam
E apressadas se escondiam
Lá embaixo no socavões,
Temendo a noite que vinha.
Cada qual no seu cavalo,
E riam. Como eles riam!
E os risos também casavam
Que pulando levianinhos
Da vereda se soltavam
Buscando o despenhadeiro.
O casco pisara em falso.
Dão noiva e cavalo um salto
Precipitados no abismo.
Nem o baque se escutou.
Faz um silêncio de morte.
Chicoteando seu cavalo,
No vão do despenhadeiro
O noivo se despenhou.
Rola-Moça se chamou.
ESTUDO DO TEXTO:
desvio ou caminho mais curto fora da estrada comum?
ruído de um corpo ao cair?
pequeno calhau, pedrinha?
abismo, precipício?
precipitar-se, cair de grande altura?
destino, sorte, fado?
leve, de pouco peso?
vermelho, vivo, cor de sangue?
cadeia de montanha com muitos picos e quebradas?
esconderijo, gruta, grande socava?
grupo de pessoas que têm a mesma língua, os mesmos costumes, as mesmas tradições?
atalho, caminho estreito?
BUSQUE NO POEMA OS VERSOS EM QUE O VERBO CASAR SIGNIFICA:
unir-se pelo matrimônio.
combinar, estar conforme, conformar-se.
COMPLETE, OBSERVE O EXEMPLO:
Que não pode ser violado
inviolável
Que não pode ser perdoado
Que não pode ser pago
Que não pode ser apagado
Que não pode ser controlado
Que não pode ser adiado
Que não pode ser saciado
Que não pode ser curado
Que não pode ser domado
Que não pode ser cansado
Que não pode ser estimado
Que não pode ser penetrado
Que não pode ser tratado
Que não pode ser imitado
o- Que não pode ser aplacado
p- Que não pode ser pesado
Que não pode ser pesado
Que não pode ser medido
E puseram-se de novo / Pelos atalhos da serra.
b) Temendoa noite que vinha.
E os rios também casavam / Com as risadas dos cascalhos.
E os rios também casavam / Com as risadas dos cascalhos.
Que pulando levianinho / Da vereda se soltavam.
Buscando o despenhadeiro.
Ah! Fortuna inviolável!
Nem o baque se escutou.
Faz um silêncio de morte.
No vão do despenhadeiro / O noivo se despenhou.
RESPONDA:
A que se refere o poeta com o verso As tribos rubras da tarde?
Explique como morreu cada um dos noivos e porque “a Serra do Rola-Moça Rola-Moça se chamou”.
d- Quantos versos tem o poema e em quantas estrofes estão distribuídos?
e- Dá-se o nome de “refrão” ao verso ou grupo de verso repetido após as estrofes. Qual o refrão de A Serra do Rola-Moça?
Por que o poeta diz várias vezes no texto que os noivos riam, riam até se razão?
que hora se desenvolve a cena? Esse momento pode ter tido alguma influência nos acontecimentos? Por quê?
A natureza participava da alegria dos noivos. Prove citando um verso.
Porque os noivos estavam naquele local?
Pode-se dizer que os noivos passavam por local seguro? Por quê? Cite um verso que se refira especificamente ao caminho que eles trilhavam.
O que o poeta quis dizer com o verso: Ah. Fortuna inviolável!
Como você explica a atitude do noivo ante a tragédia?
Que atitude você acha que ele deveria ter tomado?
Por que eles caminhavam um na frente e outro atrás?
COMPLETE CONFORME O EXEMPLO:
É melhor que eles não viajem à noite. (verbo viajar)
Eles fizeram sua viagem à noite. (substantivo viagem)
Se vocês via...assem pela manhã , seria melhor.
Boa via...em!
f- As via...ens à noite são sempre difíceis.
g- Quero que você via...e a cavalo.
Cuidado com a serra! São perigosas as via...ens noturnas.
Pretendes que via...emos sozinhos?
PASSE PARA O SENTIDO NEGATIVO COMO NO EXEMPLO:
O noivo conhecia os perigos do caminho.
O noivo desconhecia os perigos do caminho.
A noiva apareceu.
Todos o julgavam honesto.
Os noivos pareciam contentes.
Por tudo o que você me fez, eu o prezo.
Os lábios da noiva estavam corados.
Para mim, isso é uma honra.
Essas recomendações são necessárias.
IDENTIFIQUE A INTRODUÇÃO E O DESFECHO DO POEMA:
RESPONDA:
Com que finalidade Mário de Andrade escreveu o poema?
O enredo é dividido em duas partes. Que título você daria para:
- 1ª parte do enredo:
- 2ª parte do enredo:
FAÇA A CORRESPONDÊNCIA INDICANDO A ESTROFE EM QUE CADA NOTÍCIA SE ENCONTRA:
Os dois cavalgavam pelos atalhos da serra.
Havia grande tranqüilidade no alto da serra.
As nuvens avermelhadas estavam desaparecendo.
Os cascalhos soltos rolavam despenhadeiro abaixo.
( ) 3ª estrofe
( ) 5ª estrofe
( ) 2ª estrofe
( ) 4ª estrofe
UNA OS VOCÁBULOS GRIFADOS A SEUS SIGNIFICADOS:
Ah, Fortuna inviolável.
As nuvens se escondiam nos socavões.
O noivo se despenhou no vão do despenhadeiro.
Os cascalhos pulavam levianinhos.
Os cascalhos se soltavam da vereda.
Nem o baque se escutou.
( ) muito leves
( ) caminho
( ) tombo
( ) precipitou
( ) destino
( ) buracos
VAMOS UNIR OS VOCÁBULOS GRIFADOS A SEUS SIGNIFICADOS:
(a) serra
(b)casar
(c) fortuna
(d) razão
(e) estreito
f) salto
( ) riqueza
( ) montanha
( ) motivo
( ) catarata
( ) combinar
( ) apertado
EXPLIQUE DE OUTRO MODO A MESMA NOTÍCIA:
Os cascalhos se soltavam da vereda buscando o despenhadeiro.
As nuvens se escondiam temendo a noite que vinha.
Eles foram acidentados indo para casa.
É trabalhando que se vence na vida.
Fugindo é que eles não resolverão seus problemas.
SUBLINHE O PREDICADO NAS SEGUINTES ORAÇÕES:
A Serra não tinha esse nome.
Eles vieram para a vila.
Os dois estavam felizes.
Riam até sem razão.
Atumalaka!
ResponderExcluirAtumalaka!
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