Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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17 de abril de 2008

São Francisco

TEXTO I - SÃO FRANCISCO



Lá vai São Francisco
Pelo caminho
De pé descalço
Tão pobrezinho
Dormindo à noite
Junto ao moinho
Bebendo a água
Do ribeirinho.


Lá vai São Francisco
De pé no chão
Levando nada
No seu surrão
Dizendo ao vento
Bom-dia, amigo
Dizendo ao fogo
Saúde, irmão.


Lá vai São Francisco
Pelo caminho
Levando ao colo
Jesuscristinho
Fazendo festa
No menininho
Contando histórias
Pros passarinhos.

Vinícius de Moraes

SUGESTÕES DE TRABALHO:

1- Leitura oral

2- Declamação do poema

3- Reescrever os versos substituindo a palavra destacadas:

“Levando nada

No seu surrão”.

“Lá vai São Francisco pelo caminho

Contando histórias pros passarinhos”

4- Identificar os verbos que estão no gerúndio:

5- Identificar adjuntos adverbiais da primeira estrofe.

6- Encontrar dois vocativos na segunda estrofe:

7- Descobrir as funções sintáticas das palavras destacadas:

Lá vai São Francisco
Pelo caminho
Levando ao colo
Jesuscristinho
Fazendo festa
No menininho
Contando histórias
Pros passarinhos.


8- Identificar as rimas do poema:

9- Responder quantas são as estrofes e os versos.

10- Reescrever o poema sem usar o diminutivo.

11- Comparar o poema no diminutivo e no grau normal e dar opinião a respeito das diferenças.

12- Descobrir as características físicas e psicológicas de São Francisco.

13- Reescrever o poema em prosa usando o discurso direto e o discurso indireto.

14 Escrever uma paráfrase do texto. O início pode ser assim:

Lá vai o bóia-fria

Pelo caminho

15- Escrever uma paráfrase a partir do desenho abaixo.

16- Desenhar as três estrofes do poema e expor.

17- Esculpir São Francisco e animais em sabão ou fazer modelagem em argila, massa de biscuit ou massa de modelagem.


RECEITA DE MASSA DE BISCUIT

18- Desenhos para colorir:

19 Pesquisar sobre os temas:

A transposição do Rio São Francisco,

A Cidade de Assis na Itália,

Biografia de Francisco de Assis.


TEXTO II - ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

São Francisco de Assis


SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

1- Reescrever o texto na 2ª pessoa do singular, na 1ª e na 2ªp do plural do presente do subjuntivo.

2- Identificar as regras de acentuação gráfica das palavras acentuadas.

3- Grifar os verbos que estão no particípio

4- Identificar dois vocativos.

5- Usar o dicionário e definir as palavras perdão, união, fé, vaidade, esperança, alegria...

6- O primeiro texto fala de coisas que concretas e o segundo de coisas abstratas: Pedir para o aluno comparar os textos e descobrir quais as coisas concretas e quais as abstratas.

7- Cantar o texto. Os alunos que sabem tocar algum instrumentos poderão tocá-los nestas hora.




DESENHO PARA DESENVOLVER UM TEATRO


ESCREVER UMA PARÁFRASE DA ESTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERVELHO



13 de abril de 2008

Caminho

"Golpe a golpe, passo a passo,
Caminhante, não há caminho,o caminho é feito ao andar:Andando, se faz o caminhoe se você olhar para trástudo que verás são as marcasde passos que algum diaseus pés tornarão a percorrer:Caminhante, não há caminho,o caminho é feito ao andar". Antonio Machado

10 de abril de 2008

O lápis



O menino olhava a avó escrevendo uma carta.

A certa altura, perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."

"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".

"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."

"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".

( autor desconhecido)


4 de abril de 2008

Camões



Amor é fogo que arde sem se ver,

É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.


É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder.


É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.


Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?



ATIVIDADES DE LEITURA:

Objetivo: Desinibir os alunos tímidos, auxiliar alunos com dificuldade para ler.

1- O professor distribui o texto para os alunos.

2- O professor lê o poema em voz alta uma ou duas vezes

3- Todos os alunos lêem o texto algumas vezes em voz alta, cada aluno no seu ritmo.

4- Leitura coletiva, todos no mesmo ritmo.

5- Leitura de um ou dois voluntários

6- O professor sugere a leitura para alunos tímidos ou com dificuldade para ler.


ATIVIDADES ESCRITAS:

Pesquisar a biografia de Camões

Pesquisar outro poema de Camões

Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é 'o oposto do que alguém pensa ser a verdade'.

Identificar os paradoxos do poema.

Passar a última estrofe para a ordem direta

Escrever frases com paradoxos, para um amor (verdadeiro ou fictício)

Em duplas escrever um soneto. O tema pode ser livre. Para facitar, o professor pode dar as rimas finais da primeira estrofe. Exemplo:
----------------------------------- oferecer
----------------------------------- ambiente
----------------------------------- paciente
----------------------------------- receber

Fazer desenhos que expressem sentimentos


Biblioteca Virtual - Entre

1 de abril de 2008

Dia da mentira



O que há de tão ruim com uma mentirinha de vez em quando? Por que a Bíblia insiste tanto em que se diga a verdade?

CONSIDERE O SEGUINTE:

A mentira destrói a liberdade e a dignidade das nossas vítimas porque é sempre manipuladora. Mentindo para alguém, retiramos sua capacidade de escolher racionalmente, de tomar uma decisão e de formar uma opinião com base em informações exatas. Isto significa que estamos tratando as pessoas com desprezo, como objetos a serem trapaceados e enganados para nossos próprios fins egoístas.

A mentira danifica a liberdade das pessoas que se envolvem com ela, porque rapidamente se enredam na teia de seu próprio engano e manipulação. Abraão Lincoln disse: “Nenhum homem tem memória suficiente boa para torná-lo um mentirosos bem-sucedido”. Aqueles que dizem a verdade não precisam policiar-se para evitar os buracos que cavaram para si mesmos. Porém, os mentirosos continuam cavando mais fundo ao mentir cada vez mais, na tentativa de cobrir as falsidades anteriores.

A mentira destrói a confiança. Às vezes, é possível enganar as pessoas, mas geralmente não por muito tempo. A desconfiança e a suspeita aumentam exponencialmente quando se descobre uma mentira. Ninguém confia num mentiroso. E ninguém é mais desconfiado que um mentiroso. As pessoas que mentem com naturalidade não confiam nos outros. Supõem que sejam como elas mesmas.

A mentira prejudica o senso de valor próprio do mentiroso. Mesmo que seja possível enganar outras pessoas por algum tempo, é muito mais difícil lograr a nós mesmos. Posso trapacear com alguém, mas causo um grave dano a mim mesmo porque sei que sou falso e hipócrita.

A mentira destrói nossa relação com Deus. Essa pode ser a menor preocupação de alguém que se esforça para sair de uma enrascada. Mas, no fim, o efeito é mais devastador de todos.

Extraído do livro OS DEZ MANDAMENTOS, princípios divinos para melhorar seus relacionamentos, Wade Loron, Casa Publicadora Brasileira, pg 84.

28 de março de 2008

Paulo Coelho


As coisas simples são as mais extraordinárias,
e só os sábios conseguem vê-las.



O tesouros são levantados da terra pela torrente de água,
e enterrados por essas mesmas enchentes.

Se começares a prometer o que ainda não tens,
vais perder a vontade de consegui-lo.

Só uma coisa torna um sonho impossível:
o medo de fracassar.

Quando procuramos ser melhores do que somos,
tudo à nossa volta se torna melhor também.

Ninguém conseguiria ter uma Pirâmide no seu quintal,
mesmo que amontoasse pedras toda a sua vida.
Do livro "O Alquista"Paulo Coelho