Os objetivos desta postagem são:
BIOGRAFIA DE VERMEER
Lá embaixo, na campina, escondido pela grama alta, havia um ninho cheio de ovos. Mamãe Pata deitava-se nele, toda feliz, aquecendo os ovinhos. Ela esperava com paciência que seus patinhos saíssem da casca.
Foi uma alegria doida no ninho. Craque! Craque! Os ovinhos começaram a abrir.
Os patinhos , um a um, foram pondo suas cabecinhas pra fora, ainda com as peninhas molhados. No meio da ninhada, havia um patinho meio estranho, bem diferente dos outros.
Uma pata gorda, a linguaruda do quintal, foi logo dizendo:
- Mas o que é muito cinzenta e feia?
Mamãe Pata ficou triste com o comentário da linguaruda. Aí ela falou:
- Não vejo nada de errado com o meu patinho!
- Eu vejo - disse a linguaruda, completando: - Nenhum dos outros
patinhos é assim!
Alguns dias depois, Mamãe Pata foi se balançando lá para as águas do lago, com os patinhos atrás. Plaft! Ela pulou na água - e um por um, os patinhos pularam também.
Nadaram que foi uma beleza. Até o patinho feio nadou com eles também.
O racismo e a discriminação a qualquer título são abomináveis aos olhos daqueles que vivem a verdadeira humanidade e que tratam aos outros com igualdade, respeito e amor independente da cor, da raça, do sexo, da idade, da profissão, etc...
(Cristina Baida Beccari)
Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação. E os pais desta família compraram um filhote de pastor alemão. Então começa uma conversa entre os dois vizinhos:
- Ele vai comer o meu coelho!
- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos "pegar" amizade!!!
E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais. Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família, e o coelho ficou sozinho.
No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto. Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo, o cão levou uma tremenda surra! Dizia o homem: O vizinho estava certo, e agora? Só podia dar nisso! Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?!? Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora,
lambendo os seus ferimentos.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:
- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha.
E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
- Descobriram!
Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho, o coelho...
- O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora reapareceu!
COMENTÁRIO:
A história termina aqui. O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro. Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância.
Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado. O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando o fizessem ressuscitá-lo. E o ser humano continua julgando os outros..
Outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu. Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?
Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos. Às vezes fazemos o mesmo...
Colaboradores: Bel Frison e Rubens DR de Bicho
Imagens: Tartajuba brinquedos
Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre da cegonha com seu bico comprido mas pode tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.
Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: "Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro".
Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.
Conte esta fábula para seus alunos. Eles irão adorar. Depois peça alguma atividade. Pode ser:
Repetir a fábula com palavras próprias.
Desenhar
Pesquisar sobre os dois animais
Ou simplesmente colorir o desenho abaixo
Agosto é o mês do Folclore. Há uma variedade muito grande de temas que podem ser trabalhados: lenda e mitos, simpatias, festas, crendices... Conforme a idade dos alunos, é preciso cuidar com as lendas e o mitos, estes podem ser inadequados, pelo forte conteúdo que apresentam.
Ser pai é apenas ter filhos: um, dois, quatro ou mais? Não. Ser pai é muito mais. É uma arte feita de pequenos atos de heroísmo.
Ser pai é olhar para o pátio, com a cabeça recostada no batente da porta, e sorrir feliz com o jogo de “amarelinha” que as crianças disputam na calçada.
Ser pai é descer ao nível dos filhos e brincar com eles como criança, virar bicho, cabra-cega, cavalinho, galinha-d’angola e até jacaré que se arrasta.
Ser pai é passar a mão pelos cabelos da criança, dizendo-lhe uma frase de carinho sugerida pela emoção do momento.
Ser pai é abraçar, apertado, o filho na saída de casa e, depois, na chegada.
Ser pai é comprar um chocolate e trazê-lo de surpresa para os filhos que o esperam.
Ser pai é pedir ao filho que abra a boca para mostrar os dentinhos, e depois descobrir que precisam de retoques num dentista.
Ser pai é olhar para o termômetro às três da manhã, e sair com o filho nos braços em direção ao médico de confiança.
Ser pai é verificar as tarefas, e acompanhar a vida escolar dos filhos em reuniões pedagógicas.
Ser pai é renunciar na mesa de refeição, diante da televisão e mesmo momentos de diversão.
Ser pai é trabalhar com seriedade para que não falte nada em casa.
Ser pai é, às vezes, calar quando se tem o impulso de gritar.
Ser pai é conversar, quando as preocupações e o cansaço empurram para a acomodação num cantinho de silêncio.
Ser pai é sorrir, quando se tem vontade de chorar.
Ser pai é ouvir, quando a vontade é de falar.
Ser pai é desligar-se da televisão, quando os filhos têm algo a dizer.
Ser pai é observar as reações das crianças no dia-a-dia do seu crescimento.
Ser pai é ensinar a criança a admitir as próprias limitações e estimular sua boas tendências.
Ser pai é ensinar o respeito a todos os seres humanos, sem distinção de cor, raça, posição social, política ou religiosa.
Ser pai é valorizar a liberdade, e apresenta-la aos filhos como alimento do espírito.
Ser pai é estabelecer regras sem se deixar levar pela prepotência.
Ser pai é manter a dignidade diante da própria consciência para que os filhos compreendam a importância dos princípios morais.
Ser pai é inclinar a própria cabeça diante do sobrenatural, e conviver com os bens de consumo na sua dimensão de transitoriedade.
Ser pai, por fim, é muito mais uma questão de exemplo que de conversa.