Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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21 de novembro de 2008

Desenhos ilustrativos


Estes são os desenhos que fiz num dia de inspiração.
Foram feitos com caneta esferografica.


19 de novembro de 2008

O círculo do amor


Certa manhã, um camponês bateu com força na porta de um convento. Quando o irmão porteiro abriu, ele lhe estendeu um magnífico cacho de uvas.
“− Caro irmão porteiro, estas são as mais belas produzidas pelo meu vinhedo. E venho aqui para dá-las de presente.
− Obrigado! Vou levá-las imediatamente ao abade, que ficará alegre com esta oferta.
− Não! Eu as trouxe para você.
− Para mim? Eu não mereço tão belo presente da natureza.
− Sempre que bati na porta, você abriu. Quando precisei de ajuda porque a colheita foi destruída pela seca, você me dava um pedaço de pão e um copo de vinho todos os dias. Eu quero que este cacho de uvas traga-lhe um pouco de amor do sol, da beleza da chuva, e do milagre de Deus.
O irmão porteiro colocou o cacho diante de si, e passou a manhã inteira admirando-o: era realmente lindo. Por causa disso, resolveu entregar o presente ao Abade, que sempre o havia estimulado com palavras de sabedoria.
O Abade ficou muito contente com as uvas, mas lembrou-se que havia no convento um irmão que estava doente, e pensou: ‘vou dar-lhe o cacho. Quem sabe, pode trazer alguma alegria à sua vida’.
Mas as uvas não ficaram muito tempo no quarto do irmão doente, porque este refletiu: ‘o irmão cozinheiro tem cuidado de mim, alimentando-me com o que há de melhor. Tenho certeza que isso lhe trará muita felicidade’. Quando o irmão cozinheiro apareceu na hora do almoço, trazendo sua refeição, ele entregou-lhe as uvas.
− São para você.
Como sempre está em contato com os produtos que a natureza nos oferece, saberá o que fazer com esta obra de Deus.
O irmão cozinheiro ficou deslumbrado com a beleza do cacho, e fez com que o seu ajudante reparasse a perfeição das uvas. Tão perfeitas que ninguém para apreciá-las melhor que o seu irmão sacristão, responsável pela guarda do Santíssimo Sacramento, e que muitos no mosteiro viam como um homem santo.
O irmão sacristão, por sua vez, deu as uvas de presente ao noviço mais jovem, de modo que esse pudesse entender que a obra de Deus está nos menores detalhes da Criação. Quando o noviço o recebeu, o seu coração encheu-se da Glória do Senhor, porque nunca tinha visto um cacho tão lindo. Na mesma hora lembrou-se da primeira vez que chegara ao mosteiro, e da pessoa que lhe tinha aberto a porta; fora este gesto que lhe permitira estar hoje naquela comunidade de pessoas que sabiam valorizar os milagres.
Assim, pouco antes do cair da noite, ele levou o cacho de uvas para o irmão porteiro.
− Coma e aproveite. Porque você passa a maior parte do tempo aqui sozinho, e estas uvas lhe faro muito bem.
O irmão porteiro entendeu que aquele presente tinha lhe sido realmente destinado, saboreou cada uma das uvas daquele cacho e dormiu feliz”.
Paulo Coelho – O Zarrir

10 de novembro de 2008

Gloria Kalil


Controlar impulsos e apetites é o que distingue seres civilizados de feras selvagens.


Ninguém é chic se não for civilizado!

Ser civilizado é saber respeitar diferenças.

Arrumar um namorado com massa encefálica é bem mais sofisticado interessante do que um que só tenha massa muscular.

A conduta de uma pessoa num clube é extremamente indicativa de sua “taxa” de educação e civilidade. Podem ter certeza que alguém que tem um comportamento grosseiro e cafajeste por lá é um cafajeste em sua vida pessoal também.

Dinheiro na mão de gente sem noção de civilidade é uma arma tão perigosa como qualquer revólver na mão de bandidos.

Nada pode ser mais civilizado do que a troca de gentilezas entre duas pessoas que se tratam de igual para igual.



Glória kalil é uma jornalista, empresária e consultora de moda brasileira. Diretora de confecções como Fiorucci e Jeigikei, desde meados de 1995 dedica-se à consultoria de estilo e negócios ligados ao campo da moda e do comportamento. Faz palestras e projetos especiais, como vídeos, planos de marketing para lojas de varejo e assessorias para indústrias e organizações institucionais como o Senac. Colabora também com matérias de moda para a imprensa escrita, televisão e outras mídias. É autora dos livros Chic Mulher e Chic Homem e Alô, Chics!.

2 de novembro de 2008

O tempo








CONTA E TEMPO
Deus pede estrita conta do meu tempo
E eu vou, do meu tempo, lhe dar conta;
Mas, como dar, sem tempo, tanta conta,
Eu que gastei, sem conta, tanto tempo?

Para dar minha conta feita a tempo
O tempo me foi dado e não fiz conta;
Não quis, sobrando tempo, fazer conta,
Hoje quero acertar conta e não há tempo.

Oh vós que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passa-tempo;
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta.

Pois aqueles que, sem conta gastam tempo,
Quando o tempo chegar de prestar conta,
Chorarão como eu, o não ter tempo.

(autor desconhecido)


DECÁLOGO DO TEMPO













I – Lembra-te que prestarás conta das horas que passam.
II – Aproveita a hora presente, pois ela representa o trabalho, o cumprimento do dever, o mérito.
III – Não esqueça que tempo perdido não se recupera mais.
IV – Tem alta consideração o valor do tempo.
V – Não percas tempo em bebidas, jogos e conversas ociosas.
VI – Um bom método economiza muito tempo.
VII – Recomendação especial: A pontualidade. Não faças ninguém perder tempo esperando por ti.
VIII – Emprega bem o tempo seguindo um programa.
IX – Luta contra os inimigos do tempo: preguiça e falta de ideal.
X – Aproveita o tempo enquanto é tempo.
(autor desconhecido)


OS DEZ MANDAMENTOS DO PREGUIÇOSO

I – Nasce cansado e vive para descansar.
II – Ama a sua cama como a si mesmo.
III – Se vê alguém descansando, ajuda-o.
IV – Descansa de dia para dormir de noite.
V – O trabalho é sagrado! Não o toca.
VI – Aquilo que pode fazer amanhã, não o faz hoje.
VII – Trabalha o menos que pode. O que tem para fazer, faz com que outra pessoa o faça.
VIII – Nunca ninguém morreu por descansar demais.
IX – Quando vem a vontade de trabalhar, senta e espera que ela passe.
X – Se trabalho é saúde, vive a doença.
(autor desconhecido)


“Quando alguém precisa de algum favor,
não deve procurar um preguiçoso”
(Anônimo)


Os três textos falam do mesmo tema, o tempo. O tempo e feito segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos... Somados irão compor nossa vida. Se jogarmos fora o tempo, estamos jogando fora a vida que temos.
No primeiro texto, vê-se claramente que alguém viveu esbanjando seu tempo, mas que só percebeu tardiamente o que fez. Vê-se que essa pessoa tinha consciência do que fazia, mas ignorou como se não o soubesse. A impressão que se tem é de uma pessoa bem velha, á beira da morte. Deu-se conta do que fez e agora, já que não pode reparar seu erro, alerta os que ainda podem fazer alguma coisa, para que não façam o mesmo, principalmente os jovens. Nota-se o seu arrependimento tardio. Não devemos fazer o mesmo. Chegar à velhice de mãos vazias, sem aproveitar nossa capacidade. A vida é uma oportunidade para se acumular sabedoria e fazer o bem.
O jovem, muitas vezes não tem consciência desse desperdício. Pensa que demora muito para ficar velho. Não sabemos a hora do nosso fim. Quanto se vão na flor da idade. Lembrar que nossos avós, bisavós..., já foram jovens um dia. Muitos já partiram. Outros fatos também podem ser comentados: o tempo empregado com coisas fúteis, a falta de ideal, a preguiça, a irresponsabilidade, falta de planejamento, a pontualidade, jogos, o empurrar para o outro, principalmente para os pais. A organização do tempo ajuda a evitar o stresse. Programar tempo para o trabalho, para as refeições, estudo, atividades físicas, convívio familiar, arte...



SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
RESPONDA:
a- Como você economiza seu tempo?
b- Você faz tudo que deve?
c- De que forma as pessoas gastam o tempo em passa-tempo?
d- Por que não devemos desperdiçar o tempo?
e- Se eu tivesse pouco tempo de vida eu...
f- Escreva dez regras de como aproveitar melhor o tempo
g- Crie os cinco mandamentos do trabalhador.


1 de novembro de 2008

Dia de finados

Comerás o teu pão com o suor do teu rosto,
até que voltes à terra de que fostes tirado;
porque és pó, e ao pó te hás de tornar.

Gênesis 3,19


23 de outubro de 2008

Decoração natalina



Está procurando sugestões sobre decorações natalinas?
Click do link que você encontrará algumas:
Ponto de Encontro

16 de outubro de 2008

A força dos pequenos


Um dia o leão reuniu os animais da floresta.

Ordem do Leão: todos os animais, de qualquer gênero, de qualquer espécie e tamanho, devem reconhecer o leão como rei.

Ouviu-se um murmúrio geral, depois uma pequena voz se fez ouvir. Era a porta-voz das formigas guerreiras.

- Nós não aceitamos. Os nossos antepassados nos deram uma rainha e nós obedecemos somente às suas ordens!

O leão, com um rugido furioso, respondeu:

- Tereis a vossa punição!

Em seguida todos se dispersaram. No fim da tarde, os filhos do leão caçaram um porquinho e o esconderam numa moita. Enquanto foram convidar o chefe para banquetear-se com o porquinho, as formigas se reuniram tão numerosas que cobriram a savana. Devoraram o porquinho e se dispuseram em ordem de guerra.

Ao pôr do sol o leão chegou majestoso com sua família. Então o exército das formigas entrou em ação. Os insetos caíram aos montes das ervas e das folhas ou subiam pelas pernas dos azarados. Os ferrões atacaram no focinho, nas orelhas, nos olhos, nas narinas...

Os leões, rugindo de dor, jogavam-se ás cegas contra as plantas, rolavam no chão... inutilmente.


Na manhã seguinte, um abutre, passando em vôo rasante, viu ali a ossada da família que havia pretendido impor-se sem efeito como rei absoluto de todos os animais.

A lição foi fácil: os poderosos nunca devem desprezar a força dos pequeno unidos.

Conto Africano

Nojentos, mas necessários


Como seria o mundo se ratos, baratas, moscas e mosquitos fossem exterminados? Bem melhor! Essa certamente seria a resposta da maioria das pessoas. porém, na vida real, o sumiço desses bichos poderia causar conseqüências desastrosas para a humanidade. Baratas, ratos, moscas e mosquitos são fundamentais para o equilíbrio ecológico.
O lado bom é que sem o zunido e as picadas dos mosquitos as noites de sono seriam bem mais agradáveis... A ausência de ratos, baratas e moscas também traria mais segurança alimentar para o homem, já que esses bichos freqüentam tanto ambientes contaminados, quanto as cozinhas, transportando bactérias causadoras de enfermidades. Além disso, os insetos são grandes competidores do homem quando o assunto é comida. Desde a colheita dos alimentos até eles chegarem aos consumidores, muito se perde com as pragas.Sem elas, a produção de alimentos seria mais eficiente.
Porém, esse paraíso imaginário seria seriamente ameaçado pelo desequilíbrio ambiental. Baratas, moscas, mosquitos e ratos são elos fundamentais da cadeia alimentar da qual o homem também faz parte. Ratos, mosquitos e baratas desempenham a importante tarefa de reciclar material orgânico. Alimentando-se de restos de comidas e até de outros bichos mortos, eles ajudam na decomposição desse material . Sem eles, muito lixo orgânico se acumularia nas ruas e até cadáveres demorariam muito tempo para se decompor.
Ratos também entram em tubulações que nem os homens nem máquinas têm acesso, de tão pequenas e escondidas. Com isso acabam ajudando no escoamento de esgotos. Se fossem exterminados, os canos entupiriam e os detritos voltariam para a rua ou para o ralo das casas.
Larvas de pernilongos se alimentam de partículas orgânicas que ficam suspensas em rios e lagos. Na ausência delas, a água poderia apodrecer mais rapidamente. Além disso, peixes que se alimentam dessas larvas, como carás e tetras, desapareceriam.
Sem baratas e ratos, outros animais tornar-se-iam pragas, como morcegos, pombos e gambás, que também adoram migalhas e restos de comida e transmitem doenças como a raiva. O que parece melhor, dar uma chinelada numa barata invasora ou passar a noite ou passar a noite tentando capturar um morcego?
Correio Riograndense

Faxineiro da natureza ameaçado de extinção


É mudo. Convive com a morte e dela extrai a própria vida. É capaz de enxergar carniça a 3.000 metros de altura. Aproveita-se da fama de morar longe dos intrusos e criar os filhotes em segurança. Até os bebês sabem se defender sozinhos.
Apesar da fama de mau, o urubu é considerado o faxineiro da natureza. Limpa os campos e estradas comendo os corpos de animais mortos já em estado de decomposição. O pássaro é imune a infecções porque possui um suco gástrico muito ativo, que neutraliza toxinas e bactérias. Mas apesar das qualidades, essa ave, que habita todas as regiões do Brasil está cada vez mais rara.
O urubu prefere carniça, mas também come fezes, verduras e algumas frutas. Determinadas espécies preferem peixe podre. No entanto, se criado em cativeiro, come carne fresca, mantém-se limpo e não tem mau-cheiro.
Todas as espécies enxergam bem. No fim da madrugada, já podem ser vistos nas alturas em busca de comida. Para o vôo de passeio ou de caça, o urubu se aproveita das correntes de ar quente. Em geral, é capaz de pressentir quando um animal está prestes a morrer, e fica rondando a vítima. Daí sua fama de representar mau agouro.
No Brasil, encontram-se quatro espécies: urubu-rei, comum, urubu-de-cabeça-vermelha e de cabeça-amarela. O urubu-rei é o maior e mais bonito de todos. Pesa três quilos e tem cabeça e pescoço vermelhos, com máscara ao redor dos olhos. A plumagem é branca com barra negra. Está ameaçado de extinção.
Primo irmão do condor dos Andes, os primeiros representantes habitavam a América do Norte há 50 milhões de anos. Alguns eram voadores, gigantes, maiores que o condor; outros eram corredores, de pernas longas e asas pequenas. No Brasil, os antepassados do urubu já viviam há 20.000 anos na região onde fica hoje o Estado de Minas gerais.
Os urubus muitas vezes são confundidos com os corvos, talvez porque algumas espécies têm a plumagem toda preta, cor de todos os corvos. Apesar da aparência semelhante são aves diferentes. Os urubus pertencem à família dos Cathartídeos, que agrupa os principais devoradores de carniça do continente americano. O condor também pertence a esta família.
Já os corvos são aves negras que não se encontram no Brasil. São parentes nas nossas gralhas. Tanto as gralhas como os corvos pertencem à família dos Corvídeos.
Correio Riograndense

Dança Country

14 de outubro de 2008

Seleção de pensamentos


PAULO COELHO

Do livro “Manual do Guerreiro da Luz”



“Encontrei tanta gente que na primeira oportunidade tenta mostrar o pior de si. Esconde a força interior atrás da agressividade; disfarça o medo da solidão com um ar de independência. Não acredita na sua própria capacidade, mas prega aos quatro ventos as suas virtudes.”


“Deus usa o fogo, para ensinar sobre a água.


Usa a terra, para que se compreenda o valor do ar.


Usa a morte, para mostrar a importância da vida.”


Aqueles que olham a miséria com indiferença são os mais miseráveis.


“... o tolo que dá palpites sobre o jardim alheio, não cuida das suas plantas.”


“Se fica à espera do momento ideal, nunca sairá do lugar; é preciso um pouco de loucura para dar o próximo passo.”


Deus jamais abandona os seus filhos mas os Seus desígnios são insondáveis, e Ele constrói a estrada com os nossos próprios passos.”


“Um espinho, por menor que seja, faz o viajante interromper seu passo. Uma pequena e invisível célula pode destruir um organismo sadio. A lembrança de um instante de medo no passado faz a covardia voltar a cada nova manhã. Uma fração de segundo abre a guarda para o golpe fatal do inimigo.”


“... quando defendes publicamente as tuas idéias, tens que te esforçar por viver de acordo com elas.”


“A espada não foi feita para ser usada com a boca.”


“Tudo o que é dito a respeito de alguém acaba sempre por chegar aos ouvidos dos inimigos dessa pessoa, acrescido da carga tenebrosa do veneno da maldade.”


“O que afoga alguém não é o mergulho, mas o fato de permanecer debaixo d’água.”


A fé apara todos os golpes. A fé transforma o veneno em água cristalina.


Devemos desligar-nos da idéia de dias e horas, para prestar cada vez nais atenção ao minuto – (Lao Tse)


Existe um lixo emocional: ele é produzido nas usinas do pensamento. São dores que já passaram, e agora já não tem utilidade. São precauções que foram importantes no passado – mas que de nada servem no presente.


Na verdade, todo o problema – depois de resolvido – parece muito simples. A grande vitória, que hoje parece fácil, foi resultado de uma série de pequenas vitórias que passaram despercebida.


Quando conseguires superar graves problemas de relacionamento, não te detenhas na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais esta prova na tua vida. Quando saíres de um longo tratamento de saúde, não penses no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na bênção de Deus que permitiu a cura. _ (Chico Xavier)


O adversário é sábio.


Sempre que pode, lança a mão de sua arma mais fácil e mais efetiva: a intriga. Quando a utiliza, não precisa fazer muito esforço – porque os outros estão trabalhando para ele. Com palavras mal dirigidas, são destruídos meses de dedicação, anos em busca da harmonia


... Deus usa a solidão, para ensinar a convivência.

Usa a raiva, para mostrar o infinito valor da paz.

Usa o tédio, para ressaltar a importância da aventura e do abandono.


Deus usa o silêncio, para ensinar sobre a responsabilidade das palavras.

Usa o cansaço, para que se possa compreender o valor do despertar.

Usa a doença, para fazer ressaltar a bênção da saúde.


Deus usa o fogo, para ensinar sobre a água.

Usa a terra, para que se compreenda o valor do ar.

Usa a morte, para mostrar a importância da vida.


... As palavras mais importantes em todas as línguas são palavras pequenas. Sim. Amor. Deus.


São palavras que saem com facilidade, preenchem gigantescos espaços vazios.


Entretanto, existe uma palavra – também pequena – que muita gente tem dificuldade de dizer: não


Quem jamais diz não, acha-se generoso, compreensivo, educado; porque o não tem fama de maldito, egoísta, pouco espiritual.



Existem dois tipos de preces:


O primeiro tipo é aquele em que se pede que determinadas coisas aconteçam, tentando dizer a Deus o que Ele deve fazer. Não se dá nem tempo nem espaço para o Criador atuar. Deus que sabe muito bem o que é melhor para cada um – vai continuar a agir como Lhe convém. E aquele que reza fica coma sensação de que não foi ouvido.


O segundo tipo de prece é aquele que em que, mesmo sem compreender os caminhos do Alto, o homem deixa que se cumpram na sua vida os desígnios do Criador. Pede para ser poupado ao sofrimento, pede alegria no Bom Combate, mas não se esquece de dizer em nenhum momento: “seja feita a Vossa vontade”.


10 de outubro de 2008

Altar doméstico




Este é um altar permanente que tenho em minha sala. Esta imagem foi um presete que meu esposo recebeu há mais de 20 anos, de um sacerdote português, Padre Antonio Pereira, na época era o pároco desta comunidade. Em sua viagem de férias visitou sua Pátria e de Fátima trouxe a imagem. Vi centenas de vezes, meu esposo pela manhã, orar em pé diante desta imagem e colher rosas para enfeitar o altar.

Como domingo, 12 de outubro é dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, hoje eu quero manifestar minha fé mostrando este altar perene de Nossa Senhora de Fátima. 


3 de outubro de 2008

Coisa de Criança

Confesso que atualmente ando muito ocupada e não tenho me dedicado ao Blog, mas para esta postagem eu dei um jeito de arranjar um tempinho. A Ro, do Blog Na casa da Vovó, inventou um meme em homenagem ao “Dia da Criança” chamado “Coisa de Criança”. Eu achei a idéia ótima, gostei muito do texto que ela escreveu.


As regras do meme são as seguintes:
Colocar o link de quem lhe indicou para a brincadeira;
Escrever um texto sobre alguma lembrança de sua infância;
Postar o selinho do meme dentro do artigo;
Se possível, colocar uma foto de quando era criança ou adolescente;

Chamar cinco amigos ou mais para brincar também.



Tenho muitas lembranças do meu tempo de criança; boas e ruins.

Recordo-me do dia em que fui à venda com uma amiga. Ela foi comprar lingüiça e eu, farinha de mandioca. Na volta ela teve a idéia de comer lingüiça com farinha de mandioca. Que delícia!

E aquele dia em que minha mãe cozinhou batatinhas com casca para fazer salada? Ela me mandou descascá-las. Nossa, senti vontade de comer uma batatinha, mas fiquei com medo de minha mãe perceber e me dar uma bronca, afinal as batatinhas eram a mistura do almoço. O que fiz então? Arrumei uma solução genial: dar uma mordida em cada uma delas, assim elas ficariam inteiras, quer dizer, quase inteiras. “Desse jeito mamãe nem vai notar”! Puro engano. Ela notou. Você é capaz de imaginar o que aconteceu? Não, eu não apanhei, mas ouvi um sermão daqueles...

Lembro-me das noites que minha mãe quase não dormia, porque a bronquite me sufocava. Eu respirava com dificuldade. Doía o peito de tanta força que eu fazia. Que falta de ar! Nesse tempo não se ouvia falar em anti-alérgicos ou bombinhas. Eu tomava um comprimido chamado “Filinasma”. No outro dia eu sentia a reação, meu coração estava acelerado.

Outra lembrança ruim é a de ir para a escola sozinha, cruzar os carreadores dos cafezais, morrendo de medo.

Mas, de todas as lembranças que tenho, uma já me fez rir muito. Não tem jeito, eu sempre acho graça. É como aquela pessoa que conta sempre a mesma piada e todas as vezes ri, como se fosse a primeira vez.

Sou a filha mais velha de cinco irmãos. Só uma irmã, a quarta pela ordem. Tenho nove anos a mais que ela. Morávamos num sítio. Nossa casa ficava numa parte mais elevada e há uns 200 metros, perto de um riacho, havia uma colônia, onde moravam as famílias dos trabalhadores.

Um dia minha mãe foi até à casa de um desses colonos e me deixou tomando conta dos irmãos mais novos. Fiquei encarregada de cuidar de minha irmã, que tinha aproximadamente um ano. Naquele tempo não havia a facilidade das fraldas descartáveis. Vejam só que azar o meu. Minha irmã, que estava dentro de uma caixa de madeira (Não havia chiqueirinho), decidiu encher um pijama de flanela, que por precaução, tinha um elástico na perna. Não era nada seguro. O cocô começou a escapar. Eu fiquei apavorada: “E agora?”. Comecei a gritar para que minha mãe viesse fazer a faxina. Ela estava conversando e não tinha pressa. Foi aí que a situação piorou: minha irmã decidiu passar a mão no cocô e levar à boca. Como criança é sempre expontânea, comecei a gritar para toda a colônia ouvir: “Mããããe, vem logo, a Nenêm tá comendo bosta!”

Paro por aqui.



Não vou indicar nenhum blog. Convido a todos que passarem por aqui e gostarem da idéia, que a divulguem. Tenho certeza de muitas histórias divertidas e originais que estão guardadas poderiam se tornar excelentes posts.


1 de outubro de 2008

William Blake



A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê.


Se o tolo persistisse em sua tolice, sábio se tornaria.



Quem nunca altera sua opinião é como a água parada
e começa a criar répteis no espírito.



Os alimentos sadios não são apanhados com armadilhas ou redes.



William Blake, poeta, pintor e ilustrador inglês


17 de setembro de 2008

O Feijão de Sirila



O FEIJÃO DE SIRILA

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É DE VER OS OLHOS CHEIOS


E dar uma boa escolhida n’um quilo

De, id est, rajadinho et cetera vistoso

E dê-lhe um descanso em água viva

Pra lhe ajudar na maciez.


Os minutos?... O necessário a cada tipo.


Leve ao fogo sem escorrê-lo.

Não te esqueças da folha de louro; dos Cézares!

O tempo de cozimento não importa:

Ele sempre acompanha vossa toada...


Os minutos!... O necessário a cada tipo.


Não há pressa, seu moço, experiência conta mais

[que teu relógio...


E quando o cheiro do feijão

Pela tua casa espalhar, ainda falta temperá-lo.

O arroz já deve estar em fogo brando...


É DE VER ÁGUA NA BOCA


Frite um toucinho (a gosto) até o douro.

Machuque alho e sal, também a gosto;

Use um pilãozinho.

Leve tudo à fritura;

Pode acrescentar salsa e cebolinha...


E quando essas especiarias estiverem coradas,

Com uma concha (pode ser a de Vênus)

Jogue o feijão, não todo,

Neste preparo de Diónysos...

(chiiisss...)

A erupção será dos vulcões, as léguas poucas

[e instantâneas para o cheiro percorrer.


Machuque (como n’um sacrifício)

O produto um pouco, até o caldo engrossar...

Volte tudo à panela de origem: à origem!...

Machuque mais um pouco (a gosto)

Prove!...

Mantenha o fogo brando...


Sirva-o com o principal, i. e., arroz

Ou com o que mais te satisfaz.

Sacie tua fome e... a do companheiro

Que a mãe terra outro feijão te dará.


...........................................................................


SERTÃO FLAMBOYANT (estórias)

Zamuner, José Alaercio

Lábaron Gráfica e Editora Ltda. – 1996


SUGESTÕES:

1- Leitura do texto

2- Pesquisa sobre receitas de:

Feijoada - Pastel doce e Mandju

A o arroz e feijão e o feijão na alimentação do brasileiro.

Alimentos básicos de outros países.

A consumo do arroz em outros países.

A origem da feijoada.


3- Confraternização. Cada aluno pode contribuir com algum prato.



ALGUNS SITES INTERESSANTES

Como Cozinhar arroz http://e.entao.com.br

Como cozinhar feijão http://culinaria.terra.com.br

Feijoada http://panelinha.ig.com.br

Arroz integral http://pat.feldman.com.br

Hábitos alimentares http://www.urbal.piracicaba.sp.gov.br

11 de setembro de 2008

Sonhos



Não é comum eu me recordar dos sonhos que tenho à noite, mas quando me recordo de algum, fico preocupada, pois ele provavelmente acontecerá após dois ou três dias.

Tenho lembranças de vários sonhos, principalmente de acidentes com pessoas da família, amigos ou conhecidos. Um desses foi com um sobrinho. Coincidência ou não, ele sofreu um acidente e teve um grave traumatismo craniano, por sorte se recuperou. Sonhei com um irmão. Vi seu rosto num carvão. Liguei para ele e disse que estava angustiada. Pedi para que não viajasse nos próximos dias, pois poderia sofrer algum acidente. Ele me tranqüilizou dizendo para que eu não me preocupasse com isso, pois ele já tinha sofrido o acidente naquela semana estava se recuperando bem. Outra vez, acordada, vi um acidente, com muitas pessoas caindo. No dia seguinte meu esposo retornou sem concluir a viagem que faria ao Rio Grande do Sul. O ônibus em que viajava havia capotado. Estes são apenas alguns dos sonhos de minha enorme lista.

Naquele sábado de manhã chovia. Meu esposo me perguntou se iríamos mesmo a uma cidade vizinha, cerca de 40 quilômetros, fazer compras. Respondi que sim, mas que dirigisse com cuidado, porque eu havia sonhado à noite e estava apreensiva. – Penso que vai acontecer algo grandioso e ruim – disse-lhe – Vi uma enorme explosão no céu.

Optamos pelas compras. Retornamos sãos e salvos.

Na semana seguinte aconteceu o atentado de 11 de setembro. A explosão que eu tinha visto em sonho era semelhante à explosão ocorrida quando o avião foi lançado contra a segunda Torre.

Pode ser que o sonho tenha sido mera coincidência, mas que coincidência!

10 de setembro de 2008

Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".

8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!

(Luís Fernando Veríssimo)

Colaboração: Luis Hipólito

1 de setembro de 2008

S. O. S. Titanic



10 de abril de 1912: Um grande dia na história da navegação. O Titanic, o maior e mais luxuoso transatlântico construído até aquela data, parte com 2.200 passageiros a bordo para sua primeira viagem de Southampton para Nova Yorque. Devido a seu engenhoso e bem planejado sistema de compartimentos estanques, ele era considerado praticamente insubmergível. “Nem Deus consegue afundar esse navio!”, afirmaram alguns. 14 de abril, 23:00 horas: O Titanic recebe uma mensagem de rádio. “Cuidado, icebergs!” O aviso é desprezado. Que mal poderia fazer um pouco de gelo para o grande e poderoso navio? Mas então... 23:40 horas: De repente uma enorme montanha de gelo aparece na frente do Titanic. Os alarmes tocam. Um estranho ranger se faz ouvir. Grande agitação na ponte de comando. E aí vem a terrível comunicação: um rombo de 90 metros na proa! A água entra muito rapidamente apesar dos compartimentos estanques, subindo cada vez mais!

0:05 horas: Vinte e cinco minutos após a colisão. Ouve-se uma ordem: “Todos os passageiros para o convés! Preparar todos os botes salva-vidas!” O operador de rádio recebe a ordem para enviar a mensagem de S.O.S. S.O.S. – “save our souls – salvem nossas almas!” Mas muitos ainda nem se dão conta da seriedade da situação. A banda de bordo continua a tocar suas músicas. E muitos tentam desviar sua atenção do perigo real com a alegria fingida. Aproximadamente 0:30 horas: “Todos para os botes! Mulheres e crianças primeiro! Muitos se negam terminantemente a entrar nos botes salva-vidas. Eles dizem: “Não, nós não vamos. Queremos ficar. Aqui estamos mais seguros. O Titanic não vai afundar”. 0:45 horas: Os primeiros botes são lançados ao mar. Alguns apenas com a metade da sua capacidade de ocupação! Muitos dos lugares seguros nos botes ficam vazios. A maior parte dos 2.200 passageiros fica a bordo perplexa, indecisa. 2:18 horas: Todas a luzes do navio se apagam. O Titanic afunda nas gélidas águas do Atlântico, arrastando para a morte mais de 1.500 pessoas.

Esse foi o trágico final de um dos capítulos da história do orgulho humano. Muitos dos que estavam a bordo do Titanic faziam planos e estavam convictos que alcançariam Nova Yorque. Eles pensavam: “O que pode acontecer a esse navio tão imponente? Ninguém atrapalhará nossos planos!” Mas mesmo assim todos os planos se frustraram naquela noite. A Palavra de Deus nos diz: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Provérbios 16,18).

A questão decisiva é, se entreguei minha vida a Deus, colocando-a sob Sua direção ou se tento vive-la e administrá-la sem Ele. Planos sem Deus acabam num beco sem saída. Passar pela vida ignorando-O é uma catástrofe. Quem não coloca Deus em primeiro lugar vive num Titanic. Deus é nosso bote salva-vidas. Só Ele pode ser nosso S.O.S. . Façamos nosso pedido de socorro a Ele.

Peter Bronclik