Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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5 de outubro de 2006

O sonho do Bilão


Bilão tinha o costume de pôr defeito em tudo e de intrometer o nariz onde não era chamado.

Um dia saiu de casa de sapato novo e terno passado. No meio do caminho, forte chuva o surpreendeu. E lá corre o Bilão, roupa grudada no corpo, sapatos encharcados, cabelos escorridos para os lados.

Ao evitar uma poça d’água, deslizou espetacularmente na terra de sabão, tentou equilibrar-se, dançou no ar, num corrupio, de bailarino, mas...

Coitado do Bilão! Lama de ponta a ponta. E como se não bastasse, de um bar da esquina, um sonoro coro de gargalhadas ainda mais o irritou.

Levantou atordoado, sem saber se caminhava para o Norte ou para o Sul, envergonhado, tudo ruim. Explodiu, discutindo consigo mesmo:

— Maldita chuva! Maldita natureza! Tudo está errado! Tivesse eu criado o mundo e teria eliminado muitas coisas inúteis: chuva, sapos, lagartixas e todas essas besteiras...

Voltou para casa e, ao deitar, nervosos, não lhe saía da mente o sucedido e as modificações que ele acrescentaria em sua lista de inutilidades.

Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou que estava numa terra estranha, onde o sol cedinho aparecia e somente às sete da noite se punha. Bilão sorriu feliz! Sol! Sol sem chuva. Sem barro!

Mas o sonho é rápido, e as cenas se sucedem... e ele viu as pessoas bem queimadas de sol, as árvores escasseando, nada de verdura no horizonte empoeirado, o ar abafado, suor escorrendo, sede, gargantas seca. Vendedores ambulantes oferecendo gotas de água por alto preço. E ele, Bilão, tentando alcançar uma pequena vasilha com água, o sol estalando na testa...

Acordou sufocado. Coração batendo em descompasso, mas afinal, aliviado, um sorriso ao ver, nos vidros da janela, grandes gotas de chuva estando...

Camilo Lampreia


Sugestões para reflexão:

Você gosta de pessoas que se intrometem em tudo?
Você nunca se intromete?
Qual era o sonho do Bilão?
Qual sua maior qualidade?
Qual seu maior defeito?
O que você considera inútil na Terra?
Em que você costuma pôr defeito?
Se você pudesse, o que mudaria na Terra?
Das obras de Deus, quais você mais aprecia?
"A Terra está cheia da bondade de Deus" (Davi). Onde? O quê?
Faça um desenho expressando a bondade de Deus?

MENSAGEM:
Creio que Deus nos colocou neste mundo encantador, para sermos felizes e apreciarmos a vida.

Baden Powel

4 de outubro de 2006

O rato do campo e o rato da cidade

TEATRO

PERSONAGENS:

Rato do campo – vestir-se como caipira: sapatão, chapéu de palha, roupa velha – usar máscara ou pintura no rosto, orelhas e rabo de rato, cigarro de palha na orelha...
Rato da cidade – usar roupas e calçados finos, óculos de sol, gravata, gel nos cabelos...
Gato: Máscara ou pintura no rosto, orelhas e rabo de gato, gravata borboleta. Vestir-se de preto ou branco ou pintar uma camiseta velha como um gato rajado.
Unhas compridas de papel, ou luvas ...

Pintura no rosto
ou máscara
. Orelhas e rabos do gato e do rato

CENÁRIO:
Montar no palco duas casas, a do gato e a do rato.
Casa do rato
– Uma mesa simples. Sobre a mesa, milho, caneca de alumínio, caldeirão velho, moringa com água. Como fundo musical,.
Casa do Gato
_ Mesa com toalha nova, queijo, prato bonito, castiçal com vela, garrafa de shampagne, taças, bolo.


DESENVOLVIMENTO:

Gato – (Entra no palco Miando) – Miauuuuu, miauuuuu. Hoje é meu grande dia. Vou tirar a barriga da miséria. Fiquei sabendo que o Rato da Cidade convidou seu compadre Rato do Campo para um jantar à luz de velas. Vou pegar os dois. Vejam as minhas unhas: estão afiadíssimas (mostrar as unhas para o público). Miauuuuuu, vou me esconder. Com licença pessoal. (esconder-se atrás da mesa, ou cortina).

Rato da Cidade – (Entra no palco com ares de superioridade, vai para sua casa) _ Oh! Que saudade do meu compadre. Hoje vou lhe oferecer um jantar a luz de velas. Quero mostrar para ele como eu vivo na fartura. Isto sim é que é vida, não aquela da roça. Meu compadre é um bobo. Poderia muito bem viver no luxo, freqüentar festas, comer presunto e pão-de-ló todos os dias. Eu é que sou feliz, quer dizer, mais o menos feliz. (Pega um jornal cruza as pernas e fica lendo, enquanto isso...)

Rato do Campo – (Entra vagarosamente no palco e cantando, vai para sua casa): _ “Não há ó gente, ó não, luar como este do sertão”... É, pois é. Hoje vô visita meu cumpade Rato da Cidade. Ele mi cunvidô prum janta a luis de vela. Já ta na hora di ir.Quero vê cum meus próprio zói si é verdade u qui ele dis: Qui vivi num luxo danado, isso i aquilo outro, etc e tar. Inté vô leva uma ispiga de miio di presente. Bem, já to ino lá, qui vô dia pé. Num tenho dinhero mais sô feliz aqui nu sertão. (Vai para a casa do rato da cidade. Bate palmas) Ô di casa! Ô di casa!

Rato da Cidade – Entra compadre do campo. ( dois se abraçam)

Rato do Campo –Óia aqui cumpadi, um presente pro ocê. Miiu deste ano. Nossa, cumpadi, qui luxo, qui fartura. Quanta coisa linda i gostosa. Que belezura sô.

Gato –(O gato, sem aparecer mia ao longe)

Rato da Cidade – (Treme de medo)

Rato do Campo – (Treme de medo e diz) Que arripiu na ispinha e no bigodi. Que chero forte.

Rato da Cidade – Amigo, por favor, sente-se. (Acende a vela)

Gato –(O gato mia outra vez)

Rato da Cidade – (Esconde-se embaixo da mesa depois sai) Num é nada não compadre. Por favor sente-se, vamos continuar o jantar. ( Serve o champanhe) Os estão bebendo

Gato –(O gato mia mais alto)

Rato do Campo – (Esconde-se embaixo da mesa) Cuidado compadre!

Rato do Campo – (Esconde-se embaixo da mesa) O que é isso Cumpadre da Cidade? È o Demo?

Rato da Cidade – Não, Compadre do Campo. É o Gato, que mora aqui também. É preciso muito cuidado para não cair em suas garras. Ele é muito traiçoeiro. Você tem que ficar sempre atento. Cuidado, mas cuidado mesmo.

Gato – (O gato mia)

Rato do Campo – Qui que é isso? Isso lá é vida de rato? Sabi di uma coisa? Pra que te todo esse conforto, essa luxuria i essa fartura? Aqui num tem pais. Vô mimbora agora memo. Fique aí cum seu luxu i seus quituti. Isso tudu pode sê bunito, mais num mi servi.Adeus cumpadi, qui aqui num vorto nunca mais.

Rato da Cidade – Espera um pouco amigo, não terminamos nosso jantar a luz de vela!

Gato – (O gato vem se aproximando dos dois de mansinho)

Rato do Campo – Num terminamo nem vamo termina. Adeus. Sai correndo (Sai do palco)

Gato – Agarra o Rato da Cidade

Rato da Cidade – (Grita) _ Não pelo amor de Deus, Tenho esposa e filhos.

Gato – Arrasta o rato ( Os dois saem do palco)

TODOS VOLTAM AO PALCO, CURVAM-SE PARA OS APLAUSOS.
Fábula de Monteiro Lobato
Adaptação para teatro infantil- Terezinha Bordignon

Acróstico

Primeiro Acróstico

N
as massas
Alguém
Soluça,
Chora.
Espera poder encontrar
Respostas...

Do seu coração desesperado
Em seu mais profundo ser
No entanto em seu íntimo,

Ouve uma voz doce a dizer:
Você,
Ouça! Importa renascer

Sugestão:
Orientar o aluno a escrever um acróstico com o nome de um amigo, pai, mãe... É importe que ele só escreva as qualidades.


Ney Matogrosso

Composição: Vinícius de Moraes







Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada


Sugestão:

INTERPRETAÇÃO - EXPLIQUE:


Explique os versos:
“Pensem nas crianças
Mudas telepáticas”

O que é a rosa de Hiroshima?

O que significa o verso:

“A rosa hereditária”

Quem é “Estúpida e inválida”? Por quê?

Explique os dois últimos versos do poema:

Faça um desenho expressando a situação descrita no poema

Dia dos pais


CARTA DE UM FILHO A SEU PAI:

Pai e Sr.:

Escrevo esta na segunda-feira, para que, chegando às suas mãos na terça, faça vossa mercê na quarta as diligências de me enviar algum dinheiro na quinta, a fim de que eu receba na sexta, pois do contrario montarei cavalo no sábado e me verei com vossa mercê no domingo. _ deus guarde vossa mercê por muitos anos. Seu filho

Bonifácio.

RESPOSTA DO PAI:

Meu querido filho:

Recebi a tua carta de segunda-feira, que chegou na terça, respondo na quarta, para que saibas na quinta, que não te mandarei dinheiro na sexta, e que, se montares a cavalo no sábado, te desenganarás no domingo de que nem no domingo, nem na segunda, nem na terça, nem quarta, nem na quinta, nem na sexta, nem no sábado, nem qualquer outro dia que a minha carteira está a tua disposição.

Teu pai Procópio

COMO CRIAR UM DELINQÜENTE JUVENIL

Dê tudo que ele quer na infância.
Assim ele crescerá acreditando que tem direito a tudo.
Dê risada dos palavrões que ele diz. Isso fará com que se sinta engraçadinho.
Não lhe dê instruções religiosa. Espere que ele mesmo decida aos dezoito anos de idade.
Arrume tudo que ele deixa desarrumado. Assim, ele aprenderá a lançar as responsabilidades nos outros.
Brigue com a esposa na frente dele. Quando o divórcio se der, ele estará por dentro.
Dê todo o dinheiro que ele precisar.
Satisfaça todo seu paladar e conforto. A recusa pode frustrá-lo.
Fique sempre ao lado dele e contra os outros, porque ele tem sempre razão.
Quando ele fizer asneiras procure desculpas para dizer que não foi fácil criá-lo.
Prepare-se para bastante dores de cabeça, porque, você certamente vai tê-las.

PARA REFLETIR:

Como foi a atitude do filho?
Você acha certo o modo de agir do filho? Por quê?
Como foi a atitude do pai?
O pai agiu certo? Por quê?
Por que os pais e os filhos nem sempre se entendem?
Você acha certo o jeito que está sendo educado por seus pais?
O que você mudaria, se tivesse filhos?
Escreva dez regras de como criar um jovem responsável.
Escreva uma carta (ao pai, ou à mãe, ou ainda aos dois) pedindo desculpas por alguma coisa errada que você fez.

MENSAGEM:

Em verdade vos declaro, se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no reino dos céus (Mt 18,3)


Lágrimas de um mundo perdido




Tardio é seu choro, homem cruel e sem coração,
Que com golpes de seu machado inocente,
Pôs ao chão toda a esperança
de um mundo melhor.


Olha agora seu filho lhe perguntando:
_ Que houve com as árvores que já não existem mais?
E responda se for capaz...
Responda se seu coração lhe permitir!


Lembra do tempo em que era criança
E debaixo de um céu de árvores
Brincava com seus coleguinhas...


Sinta seu coração desfazer-se em pó
E
com gritos,
Tente acordar deste pesadelo real...

Lourenço Guedes - (Aluno em 1992)

Minha vitória


Nascemos para sermos vitoriosos. Ninguém quer o fracasso para si. Ninguém entra na luta para perder. Nascemos para o sucesso. É a vitória da vida. A vida é o sucesso.
SOMOS FEITOS PARA O SUCESSO. É o desejo de todos. Sair-se bem. Desde criança queremos ser o melhor. Na sala de aula. Na profissão. No trabalho. Entramos no time de esporte para vencer. Mesmo sabendo que se é mais fraco, sempre se espera pela sorte. O homem quer ser um sucesso. Mesmo feio, se considera bonito. A mulher quer ser um sucesso. Para isso se embeleza, se veste bem e quer tornar-se o centro dos olhares. Não há maldade nisso. É o desejo que todos têm de sucesso, de vitória perante a vida.
A VITÓRIA É NOSSO DESEJO. Quem não quer vencer a doença que bate no corpo? Quem não quer vencer o cansaço com o descanso? Quem não quer ser um vitorioso perante as dificuldades? Há um grande desejo de vencer dentro de cada um de nós. Mesmo sabendo que a vitória exige sacrifício, renúncia, todos sonhamos o momento esperado da vitória.
A VITÓRIA TEM SEMPRE O ROSTO DO FRACASSO. É bom saber disso. A vitória é o momento final. Nunca somos permanentemente vitoriosos. O dia não é feito totalmente de luz. Tem suas horas de trevas. A semente não germina sem passar pelo processo de apodrecimento. Assim acontece com os vitoriosos na humanidade. Todos passam antes pela humilhação, pela decepção, pelo fracasso perante os olhos dos outros. A vitória é antecipada pelo fracasso aparente.
A VITÓRIA NASCE DE DENTRO. É do coração da pessoa. É do ideal que se tem. É da visão feita da fé.
TENHO CERTEZA DA MINHA VITÓRIA. A chuva vence a seca. O sol vence a noite. No meio de tantas vitórias, também serei um vencedor.
(Correio Riograndense)

SUGESTÕES PARA REFLEXÃO:
Por que você está aqui hoje?
O que você espera deste curso?
Qual o seu maior desejo?
O que você entende por VITÓRIA?
Você se considera um vitorioso? Por quê?
O que se deve fazer para ser um vencedor?

Observe a figura e responda se o menino tem as características de vencedor? Explique por quê?
Cite exemplos de vitórias difíceis que você presenciou ou viveu?
EXPLIQUE AS FRASE:
Somos feitos para o sucesso.
A vitória tem sempre o rosto do fracasso.
A vitória nasce de dentro.
A vitória é antecipada pelo fracasso aparente.
Faça um desenho que expresse vitória.

O lobo e o cordeiro




Estava o cordeiro a beber água num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado, de horrendo aspecto.
Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? disse o monstro, arreganhando os dentes. Espere que vou castigar tamanha má-criação!...
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para mim?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta, mas não deu o rabo a torcer.
Além disso inventou ele sei que você andou falando mal de mim no ano passado.
Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
Se não foi você foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
Como poderia ser seu irmão mais velho, se sou filho único?
O lobo, furioso, vendo que com razões claras não venceria o pobrezinho, veio com razão de lobo faminto:
Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
E nhoque sangrou-o no pescoço.

Contra a força não há argumentos.
Monteiro Lobato


O MAIS FORTE
A pedra é forte, mas o ferro a corta;
O ferro é forte, mas o fogo o funde;
O fogo é forte, mas a água o apaga;
A água é forte, mas a nuvem a transporta;
A nuvem é forte, mas o vento a move;
O vento é forte, mas o homem lhe resiste;
O homem é forte, mas o medo o abate;
O medo é forte, mas o sono o elimina;
O sono é forte, mas a morte é mais forte;
O fazer o bem é ainda mais forte
Porque sobrevive à própria morte.
Rabi Lehuda

O FRACO NUNCA PERDOA. O PERDÃO É CARACTERÍSTICA DO FORTE. (Gandhi)
Um cartaz chamará atenção dos alunos. Pode impresso no computador. Pintura simples e rápida, com pincel colorido e lápis cera.

Leitura silenciosa
Leitura do professor




Rever o texto a partir das personagens

1- CORDEIRO
Veio beber água
Não fazia nada errado
Símbolo de inocência
Pequeno novinho
Pefende-se com argumentos
- A água corre do SENHOR para mim (respeito)
- Nasci este ano
- Sou filho único

2- LOBO
Esfaimado
Aspecto horrendo
Arreganha os dentes
1ª acusação
Desafora de turvar a água (inventa, irrita-se, mente)
2ª acusação
Falou mal de mim o ano passado (insiste furioso)
3ª acusação
Foi seu pai ou seu avô (confunde-se, atrapalha-se com as acusações)

Não dá o rabo a torcer (não reconhece seu erro)
Sangra o cordeiro no pescoço

3- CONCLUSÕES
O Lobo aparenta ser o forte e o cordeiro o fraco

Fazer o mal é atitude dos fracos
Fazer o bem é atitude dos fortes

Portanto há uma inversão de valores
O Lobo é o verdadeiro fraco enquanto que o forte é o cordeiro
Vemos exemplos como este todos os dias na TV, nas novelas, nos jornais, nos telejornais e até na vida familiar.

Leitura do texto “O mais forte”

Sugestões de Atividades:
- Escrever um texto da vida real semelhante ao texto do Lobo e o Cordeiro
- Escrever e desenhar uma história em quadrinhos contando fatos verídicos

- Transformar o texto estudado numa história em quadrinhos
- desenhar o texto “O mais forte”
- Distribuir o desenho do Lobo e o Cordeiro para o aluno colorir

Oração do excepcional

Se todos se unirem, a força
Será bem maior.
Estas crianças merecem um mundo melhor.
Se um dia olhar em seus olhos, irá perceber
O que querem dizer:
Dê-me sua mão, pois a minha esperança é você.
Se um dia, você, por acaso, perder a esperança,
Pode busca-la nos olhos de uma criança.
Quem faz o sorriso brotar,
Não vai encontrar mais razão pra chorar.
Dê-me sua mão, pois a minha esperança é você.
Muitos não podem falar,
Outras não sabem correr,
Mas se você der amor, elas irão compreender.
Todos na mesma oração.
Queremos você em nosso coração.
Dê-me sua mão, pois
minha esperança é você.


Prima 2006

Divulgue esta data


21 de julho,
"Dia da Prima"

Prima:
Em especial, parabenizo-a pelo seu dia. Obrigada por existir, por sua amizade, carinho, coragem, determinação, fé. Que seria do mundo sem sua alegria ? Esta homenagem se estende às demais primas. Parabéns a todas. Que Deus as proteja.

TB


Produção de texto

Para produção de texto oral ou escrito.
O aluno pode contar alguma travessura que fez.
.

jogral - as árvores

Aluno A - Como as árvores são boas;

Todos - seguem-nos a vida inteira,
B - desde o instante em que nascemos
C - até a hora derradeira.


Todos - Quase tudo o que nós temos,
D - o banco, a mesa, a cadeira,
E - o lápis e as nossas camas,
F - quase tudo é madeira.

Todos - Os frutos que nós comemos,
A: com tanta satisfação,
B: são as árvores benditas
C: que humildemente nos dão.

D: Elas ainda fornecem
E: Tintas, borracha, papéis,
F: a sombra e o lenho sagrado
A: que anima a fé dos fiéis.

Todos - Derrubem todas as árvores
B: de nosso Estado e, por certo,
C: em pouco tempo teremos
Todos: um horroroso deserto.

Heli de Campo Melger

Folclore


Saci para colorir


Dobradura fácil

Ecologia

Campeonato de tiro ao pombo


Olhe bem para mim, talvez seja a última vez que você me vê. Vão me matar, parece incrível mas vão me matar. Pessoas educadas, que falam várias línguas, estão vindo de vários países, carregando armas sofisticadíssimas para me matar. Vão me matar e vão matar mais de vinte e seis mil, novecentos e noventa e nove pombinhos como eu. Vai ser em setembro, em Foz do Iguaçu no Campeonato de Tiro ao Pombo. Eles dizem que o dinheiro das inscrições desse campeonato é distribuído para as casas de caridade, eles dizem que a carne dos pombos mortos é doada para os pobres, eles dizem que, não importa o que mais eles dizem. Eu vou ser morto. A tiros. Pelas costas. E eu quero viver. Eu quero viver. Me ajudem! Socorro!Revista VEJA – 09/03/77


SUGESTÕES DE ATIVIDADES
:

UM FATO VAI OCORRER
:
O que?
Quando?
Onde?
Quem participará?
Que conseqüências trará?
Faça um comentário pessoal.

RETIRE DO TEXTO
:
Um numeral
Dois verbos
Um substantivo próprioUm substantivo comum

Crônica do bebê


Quando nasce uma criança, diversas pessoas querem contribuir com o bem-estar da mãe e do bebê, principalmente com sugestões. Surgem palpites e opiniões a toda hora. Cada visita de amigo, cada parente, até os menos chegados acham-se no dever de sugerir, alertar, opinar, aconselhar e receitar. Muitos destes conselhos podem ser aceitos, principalmente se a mãe for “marinheiro de primeira viagem”, porém o que acontece é que geralmente, de tanto ouvir, a mãe acaba ficando sem saber que comportamento adotar, ainda mais quando surgem frases como estas abaixo:
- Se o bebê for uma menina, a mãe deve guardar quarenta dias de dieta, se for menino quarenta e um dias;
- Antes do batizado, só a futura madrinha poderá cortar suas unhas;
- O leite está fraco e não sustenta o nenê;
- Quando o bebê trocar o dia pela noite, a mãe deve pôr o bebê para dormir com a cabeça virada para os pés da cama, ou enrolar a criança numa cueca usada;
- Para a criança ficar mansinha, deve dormir embaixo do berço;
- Não se deve beijar a criancinha para não lhe dar brotoeja;
- O banho de picão cura tiriça (hicterícia);
- Não se deve passar o recém-nascido pela janela para ele não se tornar um ladrão;
- O futuro da criança depende totalmente do seu umbigo. Quando o umbigo do bebê cair, deve ser dado para uma vaca comer, pois a criança terá sorte e será fazendeira quando adulta; Se for enterrado no pé de uma roseira, a criança será um adulto bonito, ou ainda, se o umbigo for enterrado na cidade, a criança crescerá e nunca mudará daquele lugar;
- Para acabar com soluço, a mãe deve colocar na testa da criança pelinhos de cobertor, ou de uma fralda molhados na saliva, ou então uma linha vermelha.
- Quando o nenê arrota mal, fica com soluço;
- Se o bebezinho chorar muito, pode ser quebranto, a criança deve ser levada à benzedeira;
- Teste para saber se a criança está com quebranto: num prato raso colocar partes iguais de água e óleo. Se o óleo misturar com a água, pode levar à benzedeira;
- Também deve ser levada à benzeira quando estiver com vento virado;
- Uma mulher menstruada não deve visitar um recém-nascido para não roubar o leite da mãe.
- Para o bebê ficar durinho, deve ser socado (erguido e baixado) no pilão por três vezes;
- Quando o nenê demora para falar, a mãe deve rodear o pilão três vezes e em seguida erguer e baixar a criança no pilão também três vezes, dizendo seu nome.
- Receita para lombriga: Num copo americano cheio de água, colocar três brasas, benzer com um ramo de losna fazendo três cruzes e a seguir, dar três colherinhas da borra para a criança beber;
- Receita para deixar a chupeta: Comprar três chupetas, uma para cada semana. Na primeira semana a mãe deve enterrar a primeira chupeta no primeiro formigueiro que encontrar. Na segunda semana enterrar no segundo formigueiro. Na terceira semana, deve desenterrar a primeira e a segunda chupetas e enterrá-las junto com a terceira chupeta, no terceiro formigueiro que encontrar. Fato verídico, comprovado por uma amiga que fez a experiência com seu filho;
- Receita para cortar o medo de andar: Deve ser feito em duas pessoas. Enrolar três ramas de batata doce no pé direito da criança, deixando um pedaço sem enrolar. Uma pessoa faz a criança andar e outra, com um machado, corta três vezes a rama de batata. A pessoa que corta pergunta: - O que eu corto? A que segura o bebê responde: O medo do(a) (diz o nome da criança). A que está com machado, corta a rama, dizendo para cada vez que corta uma frase: Corto na cabeça, corto no meio, corto no rabo.Após ouvir estas e outras frases e receitas, a mãe, coitada, ou fica maluca ou fica surda. O problema é que se a mãe se deixa levar pelas sugestões, futuramente estará fazendo a mesma coisa: partilhando esses conselhos com outras mães; não ouvir, pode ser pior; as boas experiências adquiridas por outras mães, não lhe servem para nada. O importante é ler muito, pesquisar e separar a verdade da superstição ou da má informação. Na dúvida, uma consulta médica é uma boa solução.
T.B.

Discurso direto e indireto


DISCURSO DIRETO:


01- Discurso direto - Reproduz a fala das personagens. O próprio
personagem fala. Antes fala do personagem existe um travessão.


Pode ser organizado de duas maneiras:


a- Explica-se quem vai falar. A frase termina por dois-pontos (:). Abre-se então um novo parágrafo para nele colocar o travessão, seguido da fala do personagem. Exemplo:

O Asno e o Velho Pastor

Um Pastor observava tranqüilo seu Asno pastando em uma verde pradaria. De repente, ouviu ao longe os gritos do inimigo que se aproximava. Ele rogou ao animal para que corresse com ele na garupa, o mais rápido que pudesse, a fim de que não fossem ambos capturados. Falou, com calma, o Asno:

- Por que eu deveria temer o inimigo? Você acha provável que o conquistador coloque em mim, além dos dois cestos de carga que carrego, outros dois?
Respondeu o Pastor:
- Não.
Disse o animal:
- Então, contanto que eu carregue os dois cestos que já possuo, que diferença faz
a quem estou servindo?

b- Registra-se, depois de posto o travessão, a fala do personagem. Na mesma linha coloca-se um outro travessão e, em seguida, a frase pela qual o narrador explica quem está dizendo aquilo (iniciada por letra minúscula). Exemplo:



O Asno e o Velho Pastor


Um Pastor observava tranqüilo seu Asno pastando em uma verde pradaria. De repente, ouviu ao longe os gritos do inimigo que se aproximava. Ele rogou ao animal para que corresse com ele na garupa, o mais rápido que pudesse, a fim de que não fossem ambos capturados.
- Por que eu deveria temer o inimigo? Você acha provável que o conquistador coloque em mim, além dos dois cestos de carga que carrego, outros dois? – falou com calma o Asno.
- Não - respondeu o Pastor.
- Então - disse o animal - contanto que eu carregue os dois cestos que já possuo,
que diferença faz a quem estou servindo?

Verbos que introduzem a fala, ou explicam quem está afirmando depois do travessão:
falar, perguntar, responder, indagar, replicar, argumentar, pedir, implorar, comentar, afirmar, acrescentar, concordar, consentir, contestar, continuar, declarar, determinar, dizer, esclarecer, exclamar, explicar, gritar, indagar, insistir, interrogar, interromper, intervir, mandar, ordenar, prosseguir, protestar, reclamar, repetir, retrucar, solicitar.


DISCURSO INDIRETO:

2- Discurso indireto: O narrador conta com suas próprias palavras o que o personagem diria. Funciona como testemunha auditiva e passa para o leitor o que ouviu da personagem. Os verbos aparecem na 3ª pessoa do singular.
Exemplo:



O Asno e o Velho Pastor

Um Pastor observava tranqüilo seu Asno pastando em uma verde pradaria. De repente, ouviu ao longe os gritos do inimigo que se aproximava. Ele rogou ao animal para que corresse com ele na garupa, o mais rápido que pudesse, a fim de que não fossem ambos capturados.

O Asno perguntou ao Pastor com calma, por que ele deveria temer o inimigo e se ele não achava provável que o conquistador colocasse nele, além dos dois cestos de carga que carregava, mais outros dois.
O Pastor respondeu que não.
Então o animal disse que não faria diferença a quem estava servindo, contanto que
ele carregasse os dois cestos que já possuía.