Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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28 de agosto de 2007

Diálogo

Ensine seus alunos a separar as falas do diálogo em narrador e personagens, usando parágrafos e travessões. Leia o texto para eles de forma correta, para que saibam qual personagem está falando. Faça vozes diferentes, eles captarão logo. Peça para que escrevam a lápis o diálogo e, enquanto escrevem, verifique. Se algum aluno não entendeu ainda, explique individualmente.
TEXTO:

Segunda-feira, Maria vestiu seu vestido novo e disse para sua mãe, mãe, eu ainda estou com frio, filha, você vestiu pouca roupa de frio, calce meias. Quais meias, as brancas, mas mãe, a brancas estão furadas, então calce as azuis que você ganhou de sua madrinha, depois disso ela ficou aquecida e foi brincar com seu coelhinho.

(Reforce, inventando outros textos)

Mineirês


CAUSO MINEIRO


Sapassado, era sessetembro. Taveu na cozinha tomando uma pincumel e cuzinhando um quidicarne cumastumate pra fazer uma macarronada cum galinhassada. Quascaí de susto quanduvi um barui vinde denduforno parecenum tidiguerra.

A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá.

O forno isquentô, o miistorô e o fiofó da galinhispludiu!

Nossinhora! Fiquei branco quineim um lidileite. Foi um trem doidimais!

Quascaí dendapia!

Fiquei sem sabe doncovim, noncotô, proncovô.

Ópcevê quilocura!

Grazadeus ninguém semaxucô!

(Anônimo)




RECEITA CAZÊRA MINÊRA DE

Môi de repôi nu ái i oi

Gridiente:


5 denti di ái;

3 cuié di oi;

1 cabessa de repôi;

1 cuié di mastomati;

Sá agosto.

Modi faze

Casca o ái, pica o ái i soca o aí cum sá; Quenta o oi na cassarola; Foga o ái socado no oi quenti; Pica o repôi beeemmm finim; Foga o repôi no oi quenti junto cum ái fogado; Põi a mastomati i mexi cum a cuié pra fazê o môi.

Ta pronto modi cume

Sirva cum róis e meleti


Sugestão de Atividade:

Reescrever os textos, passando- os para a linguagem culta

Mário Quintana

VELHA HISTÓRIA
Mário Quintana


Era uma vez um homem que estava pescando. Até que apanhou um peixinho! Mas o peixinho era tão pequenino e inocente, e tinha um azulado tão indescritível nas escamas, que o homem ficou com pena. E retirou cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo a garganta do coitado. Depois guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o animalzinho sarasse no quente. E desde então ficaram inseparáveis. Aonde o homem ia, o peixinho o acompanhava, a trote, que nem um cachorrinho. Pelas calçadas. Pelos elevadores. Pelos cafés. Como era tocante vê-los no “171” – o homem, grave, de preto, com uma das mãos segurando a xícara de fumegante moca, com a outra lendo o jornal, com a outra fumando, com a outra cuidando do peixinho, enquanto este, silencioso e levemente melancólico, tomava laranjada por um canudinho especial.

Ora, um dia o homem e o peixinho passeavam à margem do rio onde o segundo dos dois fora pescado. E eis que os olhos do primeiro se encheram de lágrimas. E disse o home ao peixinho:

“Não, não me assiste o direito de te guardar comigo. Por que roubar-te por mais tempo ao carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus irmãozinhos, da tua tia solteira? Não, não e não! Volta para o seio da tua família. E viva eu cá na terra sempre triste!...”

Dito isto, verteu copioso pranto e, desviando o rosto, atirou o peixinho na água. E a água fez um redemoinho, que foi depois serenando, serenando... até que o peixinho morreu afogado.

ATIVIDADES:

1- Leitura do texto:

2- Identificar no texto:

Personagem principal;

Personagem secundária;

Características do homem;

Características do peixinho;

Espaço;

Narrador;

3- Responda:

Por que o texto foi escrito em narrativa linear?

Por que o peixinho morreu afogado?

4- Cite exemplos de animais que morrem quando saem de seu habitat natural.

5- Qual a mensagem do texto?

Arte e oralidade

O professor de Português também pode trabalhar arte.

Os objetivos desta postagem são:
-Desinibir o aluno para falar em público , desenvolver a oralidade, despertar no educando o gosto pelas artes e conhecer as características de importantes obras de arte e seus autores.


BIOGRAFIA DE VERMEER
Johannes Vermeer nasceu em 1632, na cidade de Delft, filho de Reynier e de Digna Vermeer. Durante alguns anos fez seu aprendizado em pintura e em 1653 foi admitido na Associação de Saint Luke of Delft, como mestre.
Vermeer foi um dos maiores pintores holandeses do século XVII, e mesmo sendo tão randiosa, sua obra permaneceu esquecida até meados do século XIX. Somente 35 de suas telas são conhecidas e nenhuma parece ter sido vendida.
Uma grande parte de seus trabalhos retratam cenas domésticas com uma ou duas figuras lendo, escrevendo ou tocando instrumentos musicais. A utilização da luz pelo artista sempre foi feita de forma esplendorosa e suas pinturas transmitiam muita paz, talvez devido às suas próprias meditações e análises do mundo que o cercava. Suas telas apresentam grande precisão na composição e na representação do espaço.
Jan Vermeer faleceu em 1675, em Delft, aos 43 anos.
Fonte de pesquisa: www.arteehistoria.com.br

SUGESTÃO DE ATIVIDADES:
Primeira parte:
-Leitura do texto.
-Pintura com lápis de cor da “Moça do brinco de pérola” , sem mostrar como é a pintura original.
-Após a pintura, mostrar para os alunos as cores da pintura original.


Moça do brinco de pérola - Vermeer
Segunda parte:
Levar cópias de obras de arte:
Reprodução das obras de arte com:
-Colagem de papel ou cascas de ovos, lãs, tecidos, folhas secas...
-Desenho com lápis ou carvão (pode ser de brasa)
-Pintura com guache ou outra tinta
-Pintura com flores...
-Recolher os trabalhos
-Veja alguns modelos, os alunos tem muita criatividade, com certeza saberão fazer a releitura de forma muito criativa.
Terceira parte:
Trabalho em grupo:
-Os alunos deverão pesquisar biografias de outros pintores:
-Apresentar oralmente a biografia do pintor num cenário como o de alguma tela famosa do artista. Apresentar os personagens atrás de uma moldura caracterizados como na pintura. Atrás da pessoa colar um fundo como o fundo da tela original.
Exemplo com a Monalisa
Fotografar o aluno caracterizado durante a apresentação.
-Marcar uma data para entregar a foto e o texto da biografia digitados


Quarta parte:
Exposição de trabalhos:
-Exposição dos trabalhos da segunda e da terceira parte da sugestão.
-Uma biografia resumida do artista deverá ser colada ao lado da foto, ou os alunos do trabalho explicam aos visitantes.
- Exposição de fotos de manifestações artísticas populares. Veja um exemplo:
Jhoni Morgado pintou esta Monalisa numa singela residência 
em Alto Piquiri, sua terra natal.




Versões da Monalisa encontradas na Internet



Pensamentos


"Deus é, sobretudo, um artista. Ele inventou a girafa, o elefante, a formiga. Na verdade, Ele nunca procurou seguir um estilo _ simplesmente foi fazendo tudo aquilo que tinha vontade de fazer" Pablo Picasso


"O modelo, às vezes, nos serve para evitar repetir erros estúpidos que outros já cometeram, mas normalmente é uma prisão que nos obriga a repetir sempre aquilo que todos fazem". Paulo Coelho

Uma cirurgia

Bom dia


Quando passamos por em um lugarejo ou vemos alguma fotografia de um local que parece que está fora do mapa, ficamos indignados: Como pode existir pessoas que conseguem morar tão isoladas? Notamos alguns casebres, poucas pessoas, simplicidade. Outras vezes, nós, das cidades menores, fazemos uma viagem e passamos por alguma metrópole. O sentimento que nos invade é de susto: Quanto barulho! Que trânsito intenso! Quantas pessoas apressadas! Quantas casas tão próximas umas da outras! Que cheiro ruim! Que fumaça! O ambiente é desconhecido, ficamos perdidos, sem saber para que lado olhar.

Os seres humanos e os animais adaptam-se ao lugar onde moram. Quanto mais velha uma pessoa, maior sua dificuldade de adaptação, porque já criou raízes. Acho que já o meu caso. Para os jovens isto é muito mais fácil. Moro há mais de quarenta anos numa cidade do interior do Paraná, chama-se Alto Piquiri. Gosto daqui. Você pode se perguntar: Qual a vantagem em morar numa cidadezinha como Alto Piquiri? E eu repondo: Muitas. Aqui é um lugar oposto aos grandes centros. Não temos barulho de transito, buzinas, burburinhos, fumaça de fábricas, cheiro ruim, pessoas apressadas, fazendo seu almoço na rua. .. Em Alto Piquiri, se compararmos com uma cidade de maior porte, tudo fica muito próximo: a padaria, o supermercado, a igreja, a farmácia, o correio, as casas dos parentes e amigos. E isto é excelente. Não se perde tempo com espera em pontos de ônibus, no transito lento ou no engarrafamento.
Já encontrei pessoas que pensavam que os moradores daqui viviam isolados e alheios ao que se passa no mundo. Engano: Apesar de grande parte de sua população ser muito pobre, as antenas parabólicas estão em praticamente todas as residências. Revistas e jornais chegam com atraso, mas chegam. As pessoas daqui assistem aos mesmos noticiários e novelas das capitais. Elas também usam cartão de crédito, telefone, Internet, estudam faculdade... Qual a diferença entre esta cidadezinha e uma cidade maior?

Penso que a maior diferença está nos seus habitantes. Como todos estão perto de todos, as pessoas se conhecem. As amizades são antigas. Quando se cruzam nas calçadas, sorriem umas para as outras e cumprimentam-se com um caloroso bom-dia ou boa-tarde. Este hábito de se cumprimentarem nas ruas acaba gerando novas amizades. Uma pessoa sabe onde a outra mora, sabe o nome, o sobrenome, o telefone, conhece a família. Estranho é passar uma pessoa e não dizer uma saudação, a conclusão é: Veio de outra cidade e ainda não se adaptou aos costumes locais.
À noite, os jovens têm seu ponto de encontro: A poucas lanchonetes e o calçadão .É claro que aqui não existem teatros, cinemas, shopping centers, mas quem se importa com isso quando existe muito calor humano?
Desta cidade já saíram muitos médico, engenheiros, professores, agrônomos, veterinários e tantas outras profissões honrosas, sem falar na pessoa que se tornou um construtor, fazendeiro, microempresário..., nem que para tal feito, tenha exigido uma separação da família para trabalhar num outro país. Depois acontece o regresso. Quem bebe de nossa água sempre volta.
Em Alto Piquiri é necessário tomar cuidado com duas coisas para que tudo fique em paz: A primeira delas é nunca criticar a política local, existem os que são “mocotó” e os que são “tiririca”. Você pode estar criticando o partido da pessoa com quem você fala e aí pode gerar uma inimizade. A segunda coisa que você também não pode fazer é falar mal de uma pessoa para outra. A pessoa que está ao seu lado, provavelmente é parente de quem você fala mal. Mesmo assim umas conversinhas aqui, outra lá acabam gerando alguma fofoca, mas nada que não possa contornar. Isto é até saudável.
Diariamente recebemos visitantes dos arredores: são as maritacas, os joão-de-barro, os tucanos, as tesourinhas e os bem-te-vis, todos os dias nos homenageiam quando cantam: “piquiri, piquiri, piquiri”.
Por estas e por muitas outras razões é que vale a pena viver nesta aconchegante cidadezinha. Bom-dia!

DECÁLOGO DO BOM-DIA

I- Os povos latinos saúdam: “Bom-dia!”
II- Os ingleses: “Como passa o senhor?”
III- Os norte-americanos: “Como vai o senhos?”
IV- Os turcos: “Deus o abençoe!”
V- Os árabes: “Desejo-lhe uma bela manhã!”
VI- Os chineses: “Já comeu o seu arroz”
VII- Os gregos: “Como vão seus negócios?”
VIII- Os egípcios: “Como respira o senhor?”
IX- Os holandeses: “Como vai de viagem?”
X- Os russos: “Felicidades é o que lhe desejo

27 de agosto de 2007

Discriminação

O PATINHO FEIO

Lá embaixo, na campina, escondido pela grama alta, havia um ninho cheio de ovos. Mamãe Pata deitava-se nele, toda feliz, aquecendo os ovinhos. Ela esperava com paciência que seus patinhos saíssem da casca.

Foi uma alegria doida no ninho. Craque! Craque! Os ovinhos começaram a abrir.

Os patinhos , um a um, foram pondo suas cabecinhas pra fora, ainda com as peninhas molhados. No meio da ninhada, havia um patinho meio estranho, bem diferente dos outros.

Uma pata gorda, a linguaruda do quintal, foi logo dizendo:

- Mas o que é muito cinzenta e feia?

Mamãe Pata ficou triste com o comentário da linguaruda. Aí ela falou:

- Não vejo nada de errado com o meu patinho!

- Eu vejo - disse a linguaruda, completando: - Nenhum dos outros
patinhos é assim!

Alguns dias depois, Mamãe Pata foi se balançando lá para as águas do lago, com os patinhos atrás. Plaft! Ela pulou na água - e um por um, os patinhos pularam também.
Nadaram que foi uma beleza. Até o patinho feio nadou com eles também.

Hans Christian Andersen

O racismo e a discriminação a qualquer título são abomináveis aos olhos daqueles que vivem a verdadeira humanidade e que tratam aos outros com igualdade, respeito e amor independente da cor, da raça, do sexo, da idade, da profissão, etc...

(Cristina Baida Beccari)


USE O TEXTO "O PATINHO FEIO" E AS IMAGENS ABAIXO PARA TRABALHAR DIFERENTES TIPOS DE DISCRIMINAÇÃO:




18 de agosto de 2007

O Curupira


12 de agosto de 2007

Faça em EVA


PARA ENFEITAR A SALA DE AULA NO INÍCIO DO ANO LETIVO

Há alguns meses garimpei estes desenhos da Internet e já não me recordo de quais sites. Decidi usá-los como sugestão para você enfeitar sua sala de aula. Risque-os e recorte-os em E.V.A. Simplifique-os, mude as cores para combinar com sua sala de aula, enfeite com outros materias, como por exemplo, fazer um laço de TNT, invente outros modelos, faça desenhos repetido, como se fosse uma faixa decorativa, monte uma fazendinha... Seus alunos certamente gostarão.



















Riscos para o início do ano