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28 de agosto de 2007
Diálogo
Mineirês
Sapassado, era sessetembro. Taveu na cozinha tomando uma pincumel e cuzinhando um quidicarne cumastumate pra fazer uma macarronada cum galinhassada. Quascaí de susto quanduvi um barui vinde denduforno parecenum tidiguerra.
A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá.
O forno isquentô, o miistorô e o fiofó da galinhispludiu!
Nossinhora! Fiquei branco quineim um lidileite. Foi um trem doidimais!
Quascaí dendapia!
Fiquei sem sabe doncovim, noncotô, proncovô.
Ópcevê quilocura!
Grazadeus ninguém semaxucô!
(Anônimo)
Môi de repôi nu ái i oi
Gridiente:
5 denti di ái;
3 cuié di oi;
1 cabessa de repôi;
1 cuié di mastomati;
Sá agosto.
Modi faze
Casca o ái, pica o ái i soca o aí cum sá; Quenta o oi na cassarola; Foga o ái socado no oi quenti; Pica o repôi beeemmm finim; Foga o repôi no oi quenti junto cum ái fogado; Põi a mastomati i mexi cum a cuié pra fazê o môi.
Ta pronto modi cume
Sugestão de Atividade:
Reescrever os textos, passando- os para a linguagem culta
Mário Quintana
Mário Quintana
Era uma vez um homem que estava pescando. Até que apanhou um peixinho! Mas o peixinho era tão pequenino e inocente, e tinha um azulado tão indescritível nas escamas, que o homem ficou com pena. E retirou cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo a garganta do coitado. Depois guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o animalzinho sarasse no quente. E desde então ficaram inseparáveis. Aonde o homem ia, o peixinho o acompanhava, a trote, que nem um cachorrinho. Pelas calçadas. Pelos elevadores. Pelos cafés. Como era tocante vê-los no “
Ora, um dia o homem e o peixinho passeavam à margem do rio onde o segundo dos dois fora pescado. E eis que os olhos do primeiro se encheram de lágrimas. E disse o home ao peixinho:
“Não, não me assiste o direito de te guardar comigo. Por que roubar-te por mais tempo ao carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus irmãozinhos, da tua tia solteira? Não, não e não! Volta para o seio da tua família. E viva eu cá na terra sempre triste!...”
Dito isto, verteu copioso pranto e, desviando o rosto, atirou o peixinho na água. E a água fez um redemoinho, que foi depois serenando, serenando... até que o peixinho morreu afogado.
ATIVIDADES:
1- Leitura do texto:
2- Identificar no texto:
Personagem principal;
Personagem secundária;
Características do homem;
Características do peixinho;
Espaço;
Narrador;
3- Responda:
Por que o texto foi escrito em narrativa linear?
Por que o peixinho morreu afogado?
4- Cite exemplos de animais que morrem quando saem de seu habitat natural.
5- Qual a mensagem do texto?Arte e oralidade
Os objetivos desta postagem são:
BIOGRAFIA DE VERMEER
Pensamentos
"O modelo, às vezes, nos serve para evitar repetir erros estúpidos que outros já cometeram, mas normalmente é uma prisão que nos obriga a repetir sempre aquilo que todos fazem". Paulo Coelho
Bom dia
Os seres humanos e os animais adaptam-se ao lugar onde moram. Quanto mais velha uma pessoa, maior sua dificuldade de adaptação, porque já criou raízes. Acho que já o meu caso. Para os jovens isto é muito mais fácil.
Penso que a maior diferença está nos seus habitantes. Como todos estão perto de todos, as pessoas se conhecem. As amizades são antigas. Quando se cruzam nas calçadas, sorriem umas para as outras e cumprimentam-se com um caloroso bom-dia ou boa-tarde. Este hábito de se cumprimentarem nas ruas acaba gerando novas amizades. Uma pessoa sabe onde a outra mora, sabe o nome, o sobrenome, o telefone, conhece a família. Estranho é passar uma pessoa e não dizer uma saudação, a conclusão é: Veio de outra cidade e ainda não se adaptou aos costumes locais.
DECÁLOGO DO BOM-DIA
27 de agosto de 2007
Discriminação
Lá embaixo, na campina, escondido pela grama alta, havia um ninho cheio de ovos. Mamãe Pata deitava-se nele, toda feliz, aquecendo os ovinhos. Ela esperava com paciência que seus patinhos saíssem da casca.
Foi uma alegria doida no ninho. Craque! Craque! Os ovinhos começaram a abrir.
Os patinhos , um a um, foram pondo suas cabecinhas pra fora, ainda com as peninhas molhados. No meio da ninhada, havia um patinho meio estranho, bem diferente dos outros.
Uma pata gorda, a linguaruda do quintal, foi logo dizendo:
- Mas o que é muito cinzenta e feia?
Mamãe Pata ficou triste com o comentário da linguaruda. Aí ela falou:
- Não vejo nada de errado com o meu patinho!
- Eu vejo - disse a linguaruda, completando: - Nenhum dos outros
patinhos é assim!
Alguns dias depois, Mamãe Pata foi se balançando lá para as águas do lago, com os patinhos atrás. Plaft! Ela pulou na água - e um por um, os patinhos pularam também.
Nadaram que foi uma beleza. Até o patinho feio nadou com eles também.
O racismo e a discriminação a qualquer título são abomináveis aos olhos daqueles que vivem a verdadeira humanidade e que tratam aos outros com igualdade, respeito e amor independente da cor, da raça, do sexo, da idade, da profissão, etc...
(Cristina Baida Beccari)