Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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5 de outubro de 2014

Arquitetura grega e romana

            Estabelecendo um paralelo entre a finalidade da arquitetura grega e romana, destacando duas importantes obras de cada um desses povos, podemos afirmar que nem sempre o homem teve onde morar. A História nos revela que o homem pré-histórico não habitavam em casas. Conforme foi evoluindo, aprendeu a desenvolver técnicas que foram sendo aperfeiçoando cada vez mais, servindo de ponto de partida para  novas evoluções.

            Com a arquitetura grega também foi assim, ela foi influenciada pelos povos egeus e pelos povos ocidentais hititas e fenícios. As civilizações egeias datam de um período de 2000 a 3000 a.C, sendo a ilha de Creta o palco desse desenvolvimento. Outro fator que influenciou a arquitetura grega foi a invasão dos povos dóricos. Essa arquitetura empregou o ferro no trabalho  do corte da pedra e obteve sucesso, assim também aconteceu na escultura. Esse desenvolvimento dos utensílios dos artistas influenciou diretamente no resultado das construções. As ferramentas de ferro deram origem a um novo conceito de construção: as coberturas de duas águas, de onde se originou o frontão grego.
            Os edifícios gregos portavam blocos horizontais sustentados por blocos ou colunas. Não havia construções com curvas ou arcos. A simetria era uma característica indispensável. Os mais imponentes edifícios foram os templos. Os primeiros deles foram construídos com madeira e tijolos de barro. No final do século VI a.C, eles passaram a ser construídos com pedra calcária  e posteriormente com mármore.
Os templos, construídos sobre uma plataforma de três degraus, que lhe serviam de acesso tinham a finalidade de recolher a estátua de um deus. Havia o átrio que antecedia um espaço exclusivo no templo para esse deus.
Além dos templos, os gregos construíram teatros. Estes eram feitos nas encostas dos morros, a céu aberto, por isso situavam-se geralmente fora da cidade. Nas encostas ficavam os degraus da arquibancada. Assim colocados, resolviam-se dois problemas: o da sustentação e o da visibilidade. Os monumentos gregos eram todos construídos de pedra.

Dentre as imponentes construções gregas, destacam-se duas:


O Partenon, medindo 68X30X18m,  foi construído para abrigar a deusa Atena, e concluído em 438 a.C. por Ictinos de Mileto e pelo escultor Fidias. A estátua de Atena era confeccionada em ouro e marfim, sendo muito mais alta que um homem. Infelizmente nada restou da estátua. As colunas do templo estavam assim distribuídas: oito na frente e dezesseis de cada lado. No final do Século VI d.C., o edifício foi convertido em Igreja cristã, mais tarde tornou-se Mesquita. No final do ´Séc. XVII foi utilizado como arsenal e em 1687 foi danificado pelos venezianos.


O Teatro de Dioniso foi o mais importante dos teatros gregos. Situa-se na Acrópole de Atenas. Seu nome é devido a Dionísio, deus do vinho. Nas grandes festas anuais em sua honra é que os cantos rituais, as danças e os sacrifícios rituais resultaram em representações teatrais. Fazia parte do santuário de Dionísio e foi construído no Século V a.C., No princípio tinha apenas um local para a orquestra, em terra batida, um palco construído em madeira e os espectadores se acomodavam nas encostas do terreno. Em 410 a.C. foram construídas arquibancadas em madeira. A construção em pedra, que ainda pode ser vista, é de cerca de 330 a.C. Arquibancadas de pedra substituíram as de madeira. O teatro possuí 78 fileiras de assentos em pedra e lugar para 17.000 espectadores. A primeira fileira, com 67 lugares em mármore, era reservada ás pessoas mais importantes. No meio  havia um altar, onde eram oferecidos sacrifícios ao deus. Ao fundo, existia uma parede com seis colunas dóricas que ajudavam na acústica. O Teatro de Dionísio é considerado como o primeiro  construído em pedra.
A cidade de Roma tem sua origem em três aldeia localizadas nas colinas do Palatino, ponto estratégico do Mar Mediterrâneo, as aldeias de Esquilino, Célio e Aventino. Por volta de 17 d.C. toda a costa do Mediterrâneo foi conquistada pelos povos romanos. A arquitetura romana encontrada consistia em termas, teatros, circos, aquedutos, pontes, redes de esgotos e estradas. As termas eram casas de banho luxuosas constituídas de dois edifícios: um balneário e uma local descoberto para massagens; o teatro romano não era construído em encostas como o grego, mas em filas superpostas de arcos construída de concreto que servia de auditório. Havia uma arena para combate entre gladiadores e feras; os circos eram edifícios locais com uma pista retilínea divida no meio onde se realizavam corridas de carros
A tecnologia de construção romana procurou usar boas soluções adotadas dos gregos e de outras culturas cruzando esses saberes com suas tecnicas. Eles aprenderam a técnica da construção de arcos, abóbodas, cúpulas e zimborjos. Em virtude da tradição conquistadora e dominadora os arquitetos se preocuparam com o transitório e o econômico. Então eles aprenderam a usar o concreto , a rejuntar com argamaça e a fazer construções redondas e cobertas, isso barateou as edificações e evitou o desperdício de mão obra. As construções se tornaram mais fortes e isso possibilitou as construções  de grande porte. Os tijolos pequenos auxiliaram nas construções de paredes curvas. Surgiu o vão livre de 20 metro. Substituíram o madeirame dos telhado por estruturas metálicas. Materiais leves, como pedra pomes passaram a ser usados. Fizeram muros reforçados: duas carreira se muro fino, preenchidos com terra tornaram os muros muito mais forte. Animados pelo sucesso da concreção e da grossura dos muros surgiu a idéia da sobreposição de dois ou três pavimentos. Os monumentos romanos eram construídos de massas de parede, de pedras empilhadas e de revestimentos com lajes.
O templo romano difere do grego pela forma circular, pela profundidade do pórtico e a freqüência de plantas. O Panteon é um exemplo de templo circular. Das muralhas romanas, por serem redondas, era possível ver o inimigo de todos os pontos.


O Coliseu foi o mais famoso teatro romano. Podia abrigar até 6000 pessoas. Possuía arcadas repletas de esculturas. O andar inferior era sustentado por colunas dóricas, o segundo andar por colunas jônicas e o terceiro andar por colunas coríntias.


Templo de Saturno - Saturno era um deus romano da agricultura, identificado posteriormente com o deus grego Cronos.. O seu templo localizava-se no sopé da colina Capitolina e nele ficava o aerarium do povo romano (tesouro da República). O templo de Saturno consistia numa plataforma elevada com oito colunas. Terá sido construído no início do século V a. C. e reconstruído várias vezes. As atuais ruínas datam do séc. IV d.C. No templo de Saturno guardavam-se as Tábuas da Lei e os registros dos decretos do Senado. Restam oito colunas.

Fonte:
http://casamentomomentoperfeito.blogspot.com.br/2009/10/europa-classica-forum-romano.html

29 de setembro de 2014

Arte feita com sucata

Pequenos objetos, aparentemente sem utilidade podem ser transformados em arte. Basta reuni-los e dar asas à imaginação. Estes foram coletados no site www.pinterest.com. Peça para os alunos que tragam  pequenas sucatas para a sala de aula: brinquedos velhos, correntes, relógios, chaves, latas, tampas, molas..., além de objetos para trabalhá-los como chaves de fenda,  parafusos, alicates, tesoura, arame, cola..., e criem diferentes personagens. Depois, faça uma exposição desses objetos.










Fonte: http://www.pinterest.com/tbordignon/escolar-iii/


23 de setembro de 2014

Sócrates



O filósofo grego Sócrates tinha o hábito de andar pelo mercado e pela assembleia de Atenas indagando as pessoas. Perguntava: : “Você sabe o que é isso que está dizendo?” “Você sabe o que é isso em que você acredita?”... “Você diz que a coragem é importante, mas o que é coragem?”... “Você acredita que a justiça é importante, mas o que é a justiça?”... “Você crê que seus amigos são a melhor coisa que você tem, mas o que é a amizade?”
            Seus interlocutores não sabiam responder e se davam contam de que nunca haviam pensado sobre aquelas questões, curiosos aguardavam uma explicação de Sócrates, mas ele não lhes respondia e afirmava: _“Não sei, por isso estou perguntando.”. Daí a famosa frase: “Sei que nada sei.” (Marilena Chaui)
            Sócrates nasceu em Atenas em 470 a.C e foi um dos maiores pensadores da Grécia Antiga. Fundou a filosofia ocidental. Foi influenciado por Anaxágoras, outro importante filósofo grego.  Sócrates era considerado por seus contemporâneos como um dos homens mais sábios e inteligentes. Não guardava sua inteligência só pra si. Procurava levá-la a outros cidadãos gregos. Quando fazia seus ensinamentos do mundo e das coisas, tinha um método, era através do diálogo.  Suas idéias inovadoras não foram muito aceitas por parte da aristocracia, que acreditava que ele defendia algumas idéias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Em seus diálogos, criticou diverso aspectos da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos gregos. Era inteligentíssimo e um bom orador, tornou-se muito popular e suas idéias começaram a atrair a atenção de jovens atenienses. A elite conservadora de Atenas, temendo que essas idéias causassem alguma mudança na forma de pensar da sociedade, passou a vê-lo como um inimigo público, um agitador. Em 339 a.C, em conseqüência dos acontecimentos, Sócrates foi preso sob a acusação de subverter a ordem social, corromper a sociedade e provocar mudanças na religião grega. Isso resultou na sua condenação ao suicídio, tomando um veneno letal chamado sicuta.
            Até hoje, Sócrates é uma figura enigmática, conhecida através de relatos, pois não registrou seus pensamentos. Estes se tornaram conhecidos através de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Sua filosofia exprime o famoso lema:  “conhece-te a ti mesmo”.  É uma filosofia voltada para as questões humanas, preocupada com as questões morais e políticas.  Instigando o diálogo, Sócrates fez enorme contribuição criando uma pedagogia que permanece até hoje, uma importante ferramenta utilizada não só para questionar, mas também para encorajar a uma compreensão clara do assunto discutido. Seu método ainda continua sendo utilizado por grande parte dos filósofos que o seguiram. Para Sócrates, conhecer a si mesmo, torna a pessoa consciente de sua ignorância e a leva a desejar o conhecimento.


FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates

ATIVIDADE:
PENSE E RESPONDA AS QUESTÕES:
1- Em que você acredita?”... 
2- A coragem é importante? Por quê?
3- O que é coragem? 
4- A justiça é importante? Por quê?
5- O que é a justiça?
6- Você crê que seus amigos são a melhor coisa que você tem? Por quê?
7- O que é a amizade?”

22 de setembro de 2014

Fotografia: resgate histórico




Esta imagem revela uma hierarquia familiar: o pai como o mais importante, o que comanda todos os membros da família. Abaixo dele a mãe, que tem sob seu domínio os filhos. Estes aparecem também, por ordem de tamanho, para destacar a idade de cada um.
Todos olham na mesma direção. Apenas o garoto do centro esboça um sorriso. O menino mais velho é muito parecido com o pai, tem o corpo ereto, mas parece ser uma pessoa calada. Todos estão elegantemente trajados. Os quatro meninos usam calças iguais. As meias e calçados iguais até para a menina. Os dois mais velhos já usam paletó, como o pai. E dois menores usam gravata, o que dá a eles elegância. A mãe usa roupas volumosas: saia pesada e blusa adornada com um laço. O branco da blusa da mãe, do vestido da menina e das camisas dos dois meninos menores deixam a foto menos sufocante.

Percebe-se a disciplina, todos estão enfileirados, como soldados. O fundo sombrio dá  aparência de uma fotografia tirada num estúdio, porque há uma abertura entre o chão e a parede, a janela e o vaso com flores podem ser pintura.



SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
1- Escreva  falando porque as pessoas mais velhas quase não têm fotos. Comentar sobre a forma como as famílias e como os jovens se fotografam atualmente, sobre o que mudou em relação à fotografias antigas. Explicar sobre as dificuldades do passado e as facilidades de hoje para tirar fotos. Citar os tipos de objetos que são usados atualmente para tirar fotos.


A Ponte - Curta Metragem

14 de setembro de 2014

Chapeuzinho Vermelho - Músicas



https://www.youtube.com/watch?v=Hd_RBS3PYDk



http://musica.com.br/artistas/joao-de-barro/m/cantigas-de-chapeuzinho-vermelho/letra.html

(Chapeuzinho) 
Pela estrada fora eu vou bem sozinha 
Levar esses doces para a vovozinha 
Ela mora longe e o caminho é deserto 
E o lobo mau passeia aqui por perto 
Mas à tardinha, ao sol poente 
Junto à mamãezinha dormirei contente 
...

(Lobo Mau) 
Eu sou o lobo mau, lobo mau, lobo mau 
Eu pego as criancinhas pra fazer mingau 
Hoje estou contente, vai haver festança 
Tenho um bom petisco para encher a minha pança 
...

(Caçadores) 
Nós somos os caçadores e nada nos amedronta 
Damos mil tiros por dia, matamos feras sem conta 
Varamos toda floresta, por mares e serranias 
Caçamos onça pintada, pacas, tatus e cotias 
...

(Chapeuzinho) 
O lobo mau já morreu, agora estamos em festa 
Posso brincar com as crianças 
E passear na floresta



http://mixmusicas.com.br//pesquisa.php/funk-do-chapeuzinho-vermelho-?q=funk-do-chapeuzinho-vermelho-




Chapeuzinho Vermelho - Livros online

A intenção desta  postagem e das outras quatro que a sucedem não é fazer uma análise profunda da fábula “Chapeuzinho Vermelho”, mas mostrar possibilidades para o professor trabalhar a fábula em sala de aula, de acordo com as séries para as quais leciona. São cinco sugestões que podem ser desenvolvidas durante um ou dois bimestres:
- Leitura em livros online;
- Videos em Português do Brasil e de Portugal;
- Músicas;
- Análise de imagens;
- Atividades escritas e sugestões.
Fica a critério do professor explorar outras atividades, tais como, desenhos, cartazes, painéis, danças, teatros, jogos, uso do computador em sala, etc. 



Acesse livros online
clicando nos endereços abaixo. 




http://www.grimmstories.com/pt/grimm_contos/capuchinho_vermelho




http://www.contandohistoria.com/chapeuzinhovermelho.htm





http://br.hellokids.com/c_26879/leia/contos-para-criancas/contos-classicos/contos-de-fadas-dos-irmaos-grimm/chapeuzinho-vermelho








Chapeuzinho Vermelho - Imagens


Abaixo estão postadas algumas imagens que circulam na Internet. Apesar retratarem o mesmo tema, cada artista se expressou de forma diferente, conforme sua visão. Essas figuras estão hospedadas no site Pinterest http://www.pinterest.com/tbordignon/ .



Essa primeira imagem é bem simples, mas nela é possível encontrar elementos da fábula “Chapeuzinho Vermelho”:
A menina está caracterizada, usando a capa e o capuz vermelhos;
A casa da Vovó é isolada e fica num local alto;
Chapeuzinho está indo para a casa de sua avó.
O Lobo, a Vovó, a Mamãe o Caçador e o presente não aparecem.




            Esta Chapeuzinho também está só. Segura em suas mãos o cesto de presentes. A imagem nos remete ao clima natalino quando no hemisfério norte é inverno. Isso é notado nos galhos secos, no vento gelado que agita a capa da menina. Para protegê-la do frio, a capa está bem fechada e a touca da garota está bem ajustada à cabeça.




            Esta Chapeuzinho Vermelho é uma menina maior. É loura, como grande parte das crianças europeias. Nessa imagem ela está numa casa, pois o fundo da imagem é uma parede. Tem a fisionomia de uma criança preocupada com o que ouve ou vê. Há poucas cores na figura, o destaque é para a capa vermelha. A cor do cesto é semelhante à cor do fundo. Dentro do cesto não há flores, parece que há hortaliças.



            Chapeuzinho chegou à casa da Vovó. A Vovó não abre a porta, é a menina quem faz isso sozinha. Pela altura da maçaneta, a criança é bem pequena, entre seis e oito anos. O cesto está cheio de presentes, coberto com um guardanapo branco, um sinal de higiene. O corpo de Chapeuzinho pende para o lado do cesto, talvez muito peso para seu tamanho. A sombra refletida na porta faz deduzir que está entardecendo. Aparentemente, a casa da Vovó é simples, mas bem cuidada, com flores no jardim.



            A quinta figura mostra o interior da casa de Chapeuzinho, onde sua mãe está preparando o cesto para a Vovó. A menina, para ver melhor, sobe em um banquinho, isso a deixa maior, mostrando que é uma menina curiosa e com desejo de aprender. Observando a figura, vê-se que acontece um diálogo entre mãe e filha. As roupas da mãe e da filha nos remetem ao final do Século XIX ou início do Século XX aproximadamente. Ao fundo, num canto da cozinha, as chamas de um fogão a lenha ardem. A mãe de Chapeuzinho preparou algo com massa, pois o rolo de abrir massas está sobre a mesa. Um prato contém o alimento preparado.




            A sexta figura mostra Chapeuzinho quase chegando à casa da Vovó, que está localizada no alto de uma colina. Ao seu redor há árvores. Uma chaminé lança fumaça no ar, dando sinal que a Vovó está em casa e acendeu a lareira para se aquecer. Abaixo da colina fica floresta, as árvores estão secas, algumas têm botões de flores e dão sinal de que a primavera não está longe. A impressão que se tem é que está frio, pois as árvores do fundo estão envoltas numa névoa branca e Chapeuzinho está usando capa e capuz. A aparência do lobo é de bonzinho, mas a menina foi surpreendida pelo Lobo Mau, pois sua fisionomia é de medo e a do lobo é de felicidade. Além disso, o Lobo está num lugar mais escuro, como se estivesse escondido. 



            Chapeuzinho passa por um caminho sombrio, onde as árvores secas se convergem, formando um túnel. Ela foi surpreendida pelo Lobo, pois este chegou por trás. O olhar do Lobo está direcionado para o cesto que Chapeuzinho carrega. Pelo movimento de sua língua, ele quer comer os presentes destinados à Vovó.




            Nesta figura Chapeuzinho está num local aberto, mas ao fundo vê-se a floresta sombria e escura. A criança não carrega nenhum presente para a Vovó. Seu olhar é de tristeza. O Lobo chega por trás. É grande e negro, seu olhar é assustador, suas presas também. O desenho passa a impressão de um lobo perigoso, mal intencionado e Chapeuzinho, uma menina indefesa, precisando de ajuda.



            Nesta figura chapeuzinho mora perto da Vovó, mas de uma casa não é possível avistar a outra, pois há uma floresta entre elas. Contornando a floresta há uma estrada. É por ela que Chapeuzinho vai à casa da Vovó. A garota está feliz, parece inocente, não sabe o que está para acontecer. O Lobo é apresentado como aquele que engana. Parece que ele está correndo para chegar antes de Chapeuzinho à casa da Vovó. É perigoso, pois suas unhas são grandes, está com a boca aberta mostrando os longos dentes.


            Nesta imagem, o destaque é para o Lobo. Proporcionalmente a Chapeuzinho, seu tamanho é gigantesco, como o que habita o imaginário infantil. Está com olhos e boca abertos, parece estar sorrindo. Sua aparência causa medo. Chapeuzinho, muitas vezes menor que o Lobo, torna-se indefesa. Está só diante de um monstro de boca aberta e mal intencionado.



            Semelhante à figura anterior, o lobo desta imagem também é ameaçador. A menina é menor que a Chapeuzinho anterior. O Lobo está com a boca muito próxima da menina. Ambos estão na floresta. Chapeuzinho vai à casa da Vovó pelo caminho da floresta. 



            Chapeuzinho fala com o Lobo e aponta numa direção, ela não aparenta estar com medo do Lobo. Se observarmos a vegetação, eles estão na floresta. O Lobo está interessado na cesta que Chapeuzinho carrega.



            Nesta imagem, a casa da Vovó situa-se perto da floresta. No fundo da floresta, em meio às árvores sombrias, uma matilha de lobos se afasta. Ainda atrás, percebe-se um tronco de árvore caído, flores e vegetação rasteira. A casa da Vovó tem uma janela aberta onde pousa um pequeno pássaro. No seu interior há claridade amarelada, indicando que há fogo aceso, de vela ou de lareira. Lobo e Chapeuzinho estão fora de casa. O Lobo é grande e está com a boca aberta. Está deitado no chão com a boca aberta, dominando a cena. Chapeuzinho não demonstra alegria. Ela está sentada sobre o Lobo e ambos trocam olhares. A impressão que se tem é que o Lobo já comeu a Vovó, espantou os demais lobos e agora está interessado em comer Chapeuzinho Vermelho.



           Num cenário colorido há dois ambientes: o caminho florido e a floresta ao fundo. No caminho, Chapeuzinho colhe flores, inocente, sem notar que está sendo observada pelo Lobo. Este se camufla entre as árvores para não ser descoberto, é enorme e está lambendo os beiços.  



            A cena se repete como na figura anterior, a diferença está na distância e no tamanho do Lobo.



            Chapeuzinho corre perigo, foi abocanhada pelo Lobo voraz, mas se esforça e se defende para não ser morta. Como o Lobo é muito maior que a menina, sua boca é enorme, nela cabe Chapeuzinho inteira, isso torna a cena mais perigosa. 




            A vegetação indica que o Lobo está na floresta. Sua boca enorme está fechada, ele não sente mais fome. Pelo tamanho de sua barriga, a Vovó foi devorada. A pesar do Lobo ter uma fisionomia tranquila, é um lobo mau, porque além do ventre enorme, os dentes aguçados estão à mostra. Ele concretizou sua intenção.




            Esta imagem conta a fábula numa versão diferente. A floresta não é escura. Suas árvores têm folhas verdes e amarelas. No chão há flores e a luz solar é amarelada, o que faz pensar que a estação do ano a primavera em seu início. Chapeuzinho vermelho carrega o cestinho para a Vovozinha e mostra para o Lobo um coração. O Lobo, sentado, e não em posição de ataque, está sereno e segura na boca uma flor. Há união e amizade entre Chapeuzinho e o Lobo.



            O Lobo, deitado, com os olhos fechados, ouve atento a leitura que Chapeuzinho faz para ele. Ambos são amigos íntimos.

            O Lobo frequenta a casa de Chapeuzinho, lê os livros da menina com gosto. Seu tamanho já não causa medo, eles são amigos.



            O Lobo parece manso, foi domesticado e é tratado como um cão. Apesar disso, recebeu no pescoço uma coleira e agora caminha com Chapeuzinho preso a uma corrente, para não fugir ou amedrontar pessoas. Quem está no comando é Chapeuzinho. O Lobo já não tem altivez, caminha de cabeça baixa.



            Nesta imagem Lobo e Chapeuzinho são amigos. Ele está livre na floresta e não é assustador. Chapeuzinho e Lobo fazem piquenique juntos, são amigos.



            O Lobo Mau foi até a casa da Vovó, usou um disfarce, mas foi desmascarado. A Vovó ficou surpresa com a atitude de Chapeuzinho que, corajosa o enfrentou sozinha e o expulsou com autoridade.



            Chapeuzinho não é mais a mesma. Antes de levar os presentes para a Vovó, domina o Lobo, o acorrenta, põe-lhe uma focinheira e sai desfilando com ele como se faz com um cão feroz.



            Chapeuzinho já não leva presentes para a Vovó. Treinou o Lobo para fazer algo que não é próprio de sua natureza. O Lobo obedece, Chapeuzinho manda. Ela agora é uma personagem má e indiferente, o chicote mostra isso. O ambiente é sombrio e nebuloso. As personagens adquiriram características surreais.


Chapeuzinho Vermelho - Atividades




PENSE E RESPONDA:
1- Na sua opinião, por que a Vovó morava sozinha?
2- Por que o Lobo muitas vezes é desenhado em tamanho muito maior que Chapeuzinho?
3- O nome da fábula é “Chapeuzinho Vermelho”. Que diferença faria se o nome da fábula fosse “Chapéu Vermelho” ?
4- Chapeuzinho Vermelho gostava da Vovó? Comprove com exemplos.
5- Na fábula, a Vovó morava perto ou longe da casa de Chapeuzinho? Exemplifique.
6- Chapeuzinho foi obediente a sua mãe? Por quê?
7- A mãe de Chapeuzinho sabia que havia um lobo perigoso na floresta, mesmo assim mandou a menina sozinha na casa de sua avó. Comente a atitude da mãe.
8- As mães atuais vivem alertando seus filhos dos perigos que correm. Que perigos ameaçam as crianças (jovens) hoje?








ESCREVA COMO ENTENDEU AS DUAS IMAGENS ACIMA:

OUTRAS SUGESTÕES:


CONSTRUÇÃO DE MAQUETES




PINTURA DE TRAVESSEIRO, ALMOFADA, PANO DE PRATO...



MOLDE DE CAPA E CAPUZ








CONFECÇÃO DE PERSONAGENS ARTICULADOS.






 PINTURA E MONTAGENS DE CENÁRIOS.