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16 de julho de 2008
Textos que despertam a criatividade
O sino da minha aldeia
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro de minha alma.
E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.
Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho.
Soas-me na alma distante.
A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.
Fernando Pessoa
Enquanto houver amizade
deixemos de nos falar
Mas , enquanto houver amizade
faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe.
Mas, se a amizade permanecer,
um do outro há de se lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos.
Mas, se formos amigos de verdade,
a amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos.
Mas, se ainda sobrar amizade,
nasceremos de novo um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe.
Mas.com a amizade construiremos
tudo novamente,
cada vez de forma diferente,
sendo único e inesquecível cada
momento que juntos viveremo
e nos lembraremos para sempre
Ha duas formas para viver sua vida.
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar, que todas as
coisas são um milagre.
Amigo
Certa manhã, o guerreiro mongol Gengis Khan e sua corte saíram para caçar. Enquanto seus companheiros levavam flechas e arcos, Gengis Khan carregava seu falcão favorito no braço – que era melhor e mais preciso que qualquer flecha, porque podia subir aos céus e ver tudo aquilo que o ser humano não consegue ver.
Entretanto, apesar de todo o entusiasmo do grupo, não conseguiram encontrar nada. Decepcionado, Gengis Khan voltou para seu acampamento – mas, para não descarregar sua frustração em seus companheiros, separou-se da comitiva e resolveu caminhar sozinho.
Tinham permanecido na floresta mais tempo que o esperado, e Khan estava morto de sede. Por causa do calor do verão, os riachos estavam secos, não conseguia encontrar nada para beber até que – milagre! – viu um fio de água descendo de um rochedo à sua frente.
Na mesma hora, retirou o falcão do seu braço, pegou o pequeno cálice de prata que sempre carregava consigo, demorou um longo tempo para enchê-lo e, quando estava prestes a levá-lo aos lábios, o falcão levantou vôo e arrancou o copo de suas mãos, atirando-o longe.
Gengis Khan ficou furioso, mas era seu animal favorito, talvez estivesse também com sede. Apanhou o cálice, limpou a poeira, e tornou a enche-lo. Com o copo pela metade, o falcão de novo atacou-o, derramando o líquido.
Gengis Khan adorava seu animal, mas sabia que não podia deixar-se desrespeitar em nenhuma circunstância, já que alguém podia estar assistindo à cena de longe e, mais, contar aos seus guerreiros que o grande conquistador era incapaz de domar uma simples ave.
Desta vez, tirou a espada da cintura, pegou o cálice, recomeçou a enchê-lo – mantendo um olho na fonte e outro no falcão. Assim que viu ter água suficiente e estava pronto para beber, o falcão de novo levantou vôo, e veio em sua direção, Khan, em um golpe certeiro, atravessou o seu peito.
Mas o fio de água havia secado. Decidido a beber de qualquer maneira, subiu o rochedo em busca da fonte. Para sua surpresa, havia realmente uma poça d’água e, no meio dela, morta, uma das serpentes mais venenosas da região. Se tivesse bebido a água, já não estaria no mundo dos vivos.
Khan voltou ao acampamento com o falcão morto em seus braços. Mandou fazer uma reprodução em ouro da ave, e gravou em uma das suas asas:
“Mesmo quando um amigo faz algo de que você não gosta, ele continua sendo seu amigo”.
Na outra asa, mandou escrever:
“Qualquer ação motivada pela fúria, é uma ação condenada ao fracasso”.
A resposta do Sábio
Um sábio, certa tarde, chegou à cidade de Akbar. As pessoas não deram muita importância à sua presença, e seus ensinamentos não conseguiram interessar a população. Depois de algum tempo, ele tornou-se motivo de riso e ironia dos habitantes da cidade.
Um dia, enquanto passeava pela rua principal de Akbar, um grupo de homens e mulheres começou a insulta-lo. Ao invés de fingir que ignorava o que acontecia, o sábio foi até eles, e abençoou-os.
Um dos homens comentou:
- Será que, além de tudo, estamos diante de um homem surdo? Gritamos coisas horríveis, e o senhor nos responde com belas palavras!
- Cada um de nós só pode oferecer o que tem - foi a resposta do sábio.
do livro “Ser como um rio que flui” - Paulo Coelho
8 de julho de 2008
As duas vizinhas

Havia duas vizinhas que viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.
Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria:
- Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.
Dona Clotilde, na hora estranhou a atitude da velha rival, e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando: 'Essa dona Maria não me engana, está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.'
Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca.
- Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa.
Mandou a empregada levar o presente a casa da rival, com um bilhete:
"Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente."
Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou.
- Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá.
Alguns dias depois dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.
- É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou! - pensou dona Clotilde.
Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, e um cartão com a seguinte mensagem:
"Estas flores é o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. Afinal, Cada um dá o que tem em abundância em sua vida."
Sugestões:
1- Leitura do texto.
2- Levantar o perfil das duas personagens
3- Em grupo, discutir sobre situações semelhantes que acontecem diariamente.
4- Citar os exemplos para a classe.
5- Transformar o texto numa História em Quadrinhos, em cartolina. Escrever uma frase mensagem.
6- Exposição dos desenhos.
7 de julho de 2008
O sabor de ganhar

Um homem, em busca de santidade, resolveu subir uma alta montanha levando apenas a roupa do corpo, e ali permanecer meditando o resto de sua vida.
Logo percebeu que uma roupa não era suficiente, porque ficava suja muito rápido. Desceu a montanha, foi até a aldeia mais próxima, e pediu outras vestimentas. Como todos sabiam que o homem estava em busca de santidade, entregaram-lhe um novo par de calças e uma camisa.
O homem agradeceu e tornou a subir até a ermida que estava construindo no alto do monte. Passava a noite fazendo as paredes, os dias entregue à meditação, comia os frutos das árvores, e bebia a água de uma corrente próxima.
Um mês depois, descobriu que um rato costumava roer a roupa extra que deixava para secar. Como queria estar concentrado apenas em seu dever espiritual, desceu de novo até o vilarejo, e pediu que lhe arranjassem um gato. Os moradores, respeitando sua busca, atenderam ao pedido.
Mais sete dias, e o gato estava quase morto de inanição, porque não conseguia alimentar-se de frutas, e não havia mais ratos no local. Voltou à aldeia em busca de leite; como os camponeses sabiam que não era para ele - que, afinal de contas, resistia sem comer nada ale do que a natureza lhe oferecia, mais uma vez o ajudaram.
O Gato acabou rapidamente com o leite, de modo que o homem pediu que lhe emprestassem uma vaca. Como a vaca dava mais leite que o necessário, ele passou a bebê-lo também, para não desperdiçar. Em pouco tempo - respirando o ar da montanha, comendo frutas, meditando, bebendo leite, e fazendo exercícios - transformou-se em um modelo de beleza. Uma jovem que subia a montanha para procurar um cordeiro, terminou se apaixonando, e convenceu-o de que precisava de uma esposa para cuidar das tarefas da casa, enquanto meditava em paz.
Três anos depois, o homem estava casado, com dois filhos, três vacas, um pomar de árvores frutíferas, e dirigia um lugar de meditação, com uma gigantesca lista de espera de gente que queria conhecer o milagroso “templo da eterna juventude”.
Quando alguém lhe perguntava como havia começado tudo aquilo, ele dizia:
- Duas semanas depois que cheguei aqui, tinha apenas duas peças de roupa. Um rato começou a roer uma delas, e...
Mas ninguém se interessava pelo final da história; tinha certeza de que era um sagaz homem de negócios, tentando inventar uma lenda para poder aumentar ainda mais o preço da estadia no templo.
Mãos
consigo reter pouca coisa.
Se abro um pouco a mão, consigo reter mais.
Se abro a mão toda, nela seguro muito mais.
Se abro minhas mãos juntas,
com as duas seguro muito mais quantidade.
Quando me proponho a dar,
não posso ser egoísta.
Na proporção que abro minhas mãos para dar,
elas estarão preparadas para receber.
Quanto mais estou disposto a dar,
mais aberto estou para receber.
Folheto Pastorasl do Dízimo -
Diocese de Umuarama – PR
29 de junho de 2008
O Cão e o Lobo

(Fábula de Esopo)
Encontraram-se na estrada
Um cão e um lobo. E este disse:
“Que sorte amaldiçoada!
Feliz seria, se um ida
Como te vejo me visse.
Andas gordo e bem tratado,
Vendes saúde e alegria:
Ando triste e arrepiado,
Sem ter onde cair morto!
Gozas de todo o conforto,
E estás cada vez mais moço;
E eu, para matar a fome,
Nem acho às vezes um osso!
Esta vida me consome...
Dize-me tu, companheiro:
Onde achas tanto dinheiro?”
Disse-lhe o cão:
“Lobo amigo!
Serás feliz, se quiseres
Deixar tudo e vir comigo;
Vives assim porque queres...
Terás comida à vontade,
Terás afeto e carinho,
Mimos e felicidade,
Na boa casa em que vivo!”
Foram-se os dois. em caminho,
Disse o lobo, interessado:
“Que é isto? Por que motivo
Tens o pescoço esfolado”
— “É que, às vezes, amarrado
Me deixam durante o dia...”
“Amarrado? Adeus amigo!
(Disse o lobo) Não te sigo!
Muito bem me parecia
Que era demais a riqueza...
Adeus! inveja não sinto:
Quero viver como vivo!
Deixa-me, com a pobreza!
— Antes livre, mas faminto,
Do que gordo, mas cativo!”
Fonte: Literatura infantil
26 de junho de 2008
O Cachorro e o Lobo
Exibida pela TV Cultura no programa Glub Glub
22 de junho de 2008
Buffon e seu criado

Não estamos longe de uma mudança ortográfica, janeiro vem logo ai, mas vale a pena conhecer um texto anterior à atual ortografia e compará-lo à atual escrita.
O texto a seguir foi copiado de um livro antigo. Atualmente ele pertence a uma sobrinha que o guardou juntamente com outros pertences antigos da casa dos falecidos avós. Como não tem mais a capa, não se pode saber quem é o autor ou qual sua editora. O que minha sobrinha sabe é que pertenceu a um tio que o utilizou quando estudava a 3ª série do primário. Fazendo os cálculos da idade do tio, deduz-se que o livro foi publicado nos anos 20 do Século XX.
Não se assuste, o texto a seguir foi transcrito com a grafia da época, mas isso é bom, assim podemos ver as mudanças ocorridas na Língua Portuguesa daquela época até hoje. Isso prova que a língua é viva e quer queiramos ou não ela se transforma.
BUFFON E SEU CRIADO
O grande sábio Buffon, naturalista francez, havia adquirido na sua mocidade o habito de levantar-se tarde e tinha o apego á cama. Vivia elle a lastimar o tempo precioso que perdia; mas, apesar dos seus propositos e esforços, não podia vencer tão nocivo costume.
Na manhã seguinte, José não faltou á hora aprazada no quarto do amo; este zangou-se muito, insultou-o e ameaçou-o; pelo que o criado receoso retirou-se deixando o amo em paz. “Hoje não ganhaste nada, meu José ─ disse Buffon, quando o criado lhe trouxe o almoço ─ e eu perdi o meu tempo. D’ora em deante não te importem os meus insultos nem as minhas ameaças, e trata de ganhar tua libra.”
No dia immediato, antes das seis horas, entrou o criado, resolvido desta vez a não ceder e levar a sua avante. Chega-se á cama do amo e intimida-o para que se levante; Buffon acorda, pede que o deixem, e, como José insistisse, encolerizou-se, ordena-lhe que saia, ameaçando-o de o despedir: em uma palavra, reproduz-se a scena do dia anterior. Desta vez, porêm, José na se deixa intimidar, puxa para baixo a roupa da cama, despeja um jarro d’agua fria sobre o amo e sae do quarto a toda pressa. Momentos depois ouviu tanger a campainha e foi logo á presença do amo. O criado tremia e Buffon com a maior tranquilidade disse-lhe: “D´-me roupa, e d’ora em deante não nos zanguemos mais um com o outro. Aqui tens a tua libra: hoje ganhaste-a bem.”
O que é certo é que nos dias seguintes José não precisou de recorrer a meios tão enérgicos para fazer com que o amo se levantasse; bastava chama-lo; e assim foi Buffon contraindo o habito de saír cedo da cama. O ilustre sábio aproveitou aquelas horas preciosas da manhã, até então perdidas, trabalhando com tal assiduidade e proveito, queaos seus titulos de naturalista soube ajuntar os não menos ilustres de literato. Freqüentemente repetia Buffon a historia do jarro d’gua e acrescentava a rir “Devo ao José tres ou quatro volumes da minha Historia Natural.”
ATIVIDADES:
1- Identificar palavras e expressões que sofreram mudança na ortografia.
2- Acentuar palavras não eram acentuadas, mas atualmente são ou que eram acentuadas mas sofreram mudança na acentuação.
3- Forme uma dupla, discuta com seu par e responda:
a- Qual o modo de pensar da época a respeito do tempo e do trabalho?
b- Atualmente, essa forma de pensar mudou? Explique.
Diálogo entre as Religões
11 de junho de 2008
Capa de livro
Quantos mais é um mistério para mim, não para ti cujo tempo e espaço são coisas pequenas e relativas.
Brasílio
Meu querido
Pai dos meus 7 filhos
Agradecimentos
À
Terezinha Bordignon
pela gentileza de
seus belos desenhos,
Ao
Henrique,
meu filho, por sua
preciosa ajuda
no computador.
8 de junho de 2008
Criando personagens






Com sua criatividade você pode criar personagens com diferentes legumes ou frutas. Estes modelos não foram feitos por mim, estão no blog Álbum da Cozinha. Podem ser usados na decoração de festas, mas por que não usá-los como personagens de teatros?
4 de junho de 2008
Sábios pensamentos

Um bom amigo, que nos aponta os erros e as imperfeições e reprova o mal, deve ser respeitado como se nos tivesse revelado o segredo de um oculto tesouro. (Sakyamuni).
Viver apenas um dia ou ouvir um bom ensinamento é melhor do que viver um século sem conhecer tal ensinamento. (Sakyamuni).
A pessoa que não pode viver significativamente hoje não o pode esperar levar uma vida brilhante amanhã . Não importando que grandes planos a pessoa possa fazer, se não valorizar cada momento, será o exatamente como muitos castelos no ar...(Daisaku Ikeda).
Seja como for, a grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e, além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade. (Daisaku Ikeda).
Por mais que na batalha se vença a um ou mais inimigos, a vitória sobre a si mesmo é a maior de todas as vitórias. (Sakyamuni).
A própria vida é o mais alto precioso de todos os tesouros do universo. Mesmo os tesouros do universo inteiro não podem igualar ao valor de uma única vida humana. A vida é como uma chama, e o alimento como o óleo que lhe permite queimar. (Nitiren Daishonin).
Mesmo que tente distorcer a verdade, certamente chegará o momento em que ela será provada, ou melhor, devemos comprová-lá a todo custo. Da mesma forma, mesmo que o mal seja camuflado por todos os meios, ele será um dia desmascarado para então encontrar a sua ruína e desaparecer. (Daisaku Ikeda).
Quanto mais evitarem qualquer acomodação, mais nitidamente conseguirão distinguir entre é certo e o errado.. (Daisaku Ikeda).
Assim como as pedras preciosas são tiradas da terra, a virtude surge dos bons atos e a sabedoria nasce da mente pura e tranqüila. Para se andar com segurança, nos labirintos da vida humana, é necessário que se tenham como guias a luz da sabedoria e virtude. (Sakyamuni).
A morte não é a maior tragédia do ser humano, é pior quando algo vital dentro da pessoa morre enquanto ela ainda está viva. Essa morte é certamente a coisa mais temível e trágica. (Daisaku Ikeda).
Somente o conhecimento não é suficiente. Somente quando o conhecimento alia-se a sabedoria é que uma pessoa pode atingir a vitória na vida. Sem sabedoria, não se pode distinguir as pessoas boas ou más. (Daisaku Ikeda).
2 de junho de 2008
Vida Social
30 de maio de 2008
Ser como um rio que flui
Pensamentos extraídos do livro
“Ser como um rio que flui”
( Paulo Coelho)
Olho de minha filha Camila
“Se você quiser alguma coisa, precisa antes mostrar seus olhos. Podemos ter todos os meios de comunicação do mundo, mas nada, absolutamente nada, substitui o olhar do ser humano.”
Provérbio árabe
A vida é como se um rei enviasse alguém a um país para realizar determinada tarefa. A pessoa vai e faz uma centena de coisas – mas se não tiver feito aquilo que lhe foi pedido, é como se não tivesse feito absolutamente nada.
Poeta - Rumi
Nem mesmo sete mil anos de alegria podem justificar sete dias de repressão.
Hafez – poeta persa
Se você acreditar totalmente nos médicos, vai achar que tudo faz mal à saúde. Se acreditar totalmente nos teólogos, vai se convencer de que tudo é pecado. Se acreditar totalmente nos militares, concluirá que nada é absolutamente seguro.
Lord Salisbury
A vida é um risco constante, e quem se esquece disso, jamais está preparado para os desafios do destino. Quando estamos diante da inevitável dor que cruza o nosso caminho, então somos obrigados a buscar um sentido para o que está acontecendo, superar o medo e dar início ao processo de reconstrução.
Quando as torres (gêmeas) caíram, carregaram consigo sonhos e esperanças, mas também abriram um espaço no horizonte, e nos obrigaram a refletir sobre o sentido de nossas vidas. E justamente aí, nossa atitude fará toda a diferença.
Pablo Picasso
O modelo, às vezes, nos serve para evitar repetir erros estúpidos que outros já cometeram, mas normalmente é uma prisão que nos obriga a repetir sempre aquilo que todos fazem.
Desde que não prejudique ninguém, mude de opinião de vez em quando, e caia em contradição sem se envergonhar disso. Você tem este direito; não importa o que os outros vão pensar – porque eles vão pensar de qualquer maneira.
25 de maio de 2008
Dinâmicas de leitura
a) O Professor solicita a um aluno que complete livremente, com suas idéias, a frase: ”O que o texto me diz:...”;
b) O professor solicita a um segundo aluno que complete, livremente, com suas idéias, a frase: “O que eu digo ao texto:...”;
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que, dirigindo-se aos colegas anteriores, complete, livremente, com suas idéias, a frase: “O que eu digo a meus colegas:...”
Observações:
1a.) a dinâmica poderá ter continuidade com novos alunos completando as frases;
2a.) a etapa c, especialmente, estimula a criatividade do aluno;
3a.) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições a aprendizagem e manifestando percepções pessoais.
RESPONDA DIFERENTE
a) O Professor solicita a um aluno que elabore uma pergunta sobre o texto;
b) O Professor solicita a outro aluno que responda à pergunta feita pelo colega;
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que responda à mesma pergunta de uma outra maneira. Esta outra maneira poderá ser|:
c.1) Com outra informações;
c.2) Substituindo palavras por outras, que poderão ser sinônimas, ou não;
c.3) Invertendo a ordem das palavras;
c.4) Falando com uma entonação especial de voz;
c.5) Expressando a resposta por gestos;
c.6) Expressando a resposta por desenhos e sinais, ou por figuras etc. O aluno usará, então, sua criatividade;
d) O Professor solicita ao primeiro aluno (que elaborou a pergunta) que diga qual das duas formulações de resposta prefere e por quê.
Observações:
1a.) O Professor poderá comentar a pergunta, as duas formulações da resposta e, também, s preferência manifestada pelo aluno que elaborou a pergunta;
2a.) A dinâmica poderá ter continuidade com a elaboração de uma nova pergunta;
3a.) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais.
Fonte de Pesquisa: DINÂMICAS DE LEITURA PARA SALA DE AULA de Mary Rangel, Editora Vozes
22 de maio de 2008
As duas Vizinhas
Havia duas vizinhas que viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.
Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria:
- Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.
Dona Clotilde, na hora estranhou a atitude da velha rival, e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando: 'Essa dona Maria não me engana, está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.'
Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca.
- Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa.
Mandou a empregada levar o presente a casa da rival, com um bilhete:
"Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente."
Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou.
- Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá.
Alguns dias depois dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.
- É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou! - pensou dona Clotilde.
Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, e um cartão com a seguinte mensagem:
"Estas flores é o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. Afinal, cada um dá o que tem em abundância em sua vida."





