Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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14 de maio de 2009

Oração do milho


Senhor, nada valho.
Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres,


Meu grão, perdido por acaso,
Nasce e cresce na terra descuidada.
Ponho folhas e haste, e se me ajudardes, Senhor, mesmo planta
De acaso, solitária,
dou espigas e devolvo em muitos grãos
o grão perdido inicial, salvo por milagre, que a terra fecundou.
Sou a planta primária da lavoura.
Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo
E de mim não se faz o pão alvo universal.
O justo não me consagrou Pão de Vida, nem lugar me foi dado nos altares.
Sou apenas o alimento forte e substancial dos que
Trabalham a terra, onde não vinga o trigo nobre.
Sou de origem obscura e de ascendência pobre,
Alimento de rústicos e animais do jugo.


Quando os deuses da Hélade corriam pelos bosques,
Coroados de rosas e de espigas,
Quando os hebreus iam em longas caravanas
Buscar na terra do Egito o trigo dos faraós,
Quando Rute respigava cantando nas searas do Booz
E Jesus abençoava os trigais maduros,
Eu era apenas o bró nativo das tabas ameríndias.
Fui o angu pesado e constante do escravo na exaustão do eito.
Sou a broa grosseira e modesta do pequeno sitiante.
Sou a farinha econômica do proletário.
Sou a polenta do imigrante e a miga dos que começam a vida em terra estranha.
Alimento de porcos e do triste mu de carga.
O que me planta não levanta comércio, nem avantaja dinheiro.
Sou apenas a fartura generosa e despreocupada dos paióis.
Sou o cocho abastecido donde rumina o gado.
Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece.
Sou o cacarejo alegre das poedeiras à volta dos seus ninhos.
Sou a pobreza vegetal agradecida a Vós, Senhor,
Que me fizestes necessário e humilde.
Sou o milho.


Cora Coralina

12 de maio de 2009

O homem e o bosque


O HOMEM E O BOSQUE

Um lenhador, tendo perdido o cabo de seu machado, entrou certo dia na floresta e em tom de humildade, pediu-lhe que deixasse cortar um galho de árvore a fim de confeccionar outro para a sua ferramenta, prometendo em troca só devastar outras florestas.

Respeitaria ali, assim se obrigava, os antigos robles cuja vetuzes era tão respeitada pelo povo, não tocaria no pinho esguio e resinoso que fazia o encanto dos olhos, assim como respeitaria todas as demais plantas.

Deu-lhe a floresta o galho pedido; o lenhador no mesmo instante despojou-o da casca, rapidamente preparou o novo cabo e ajeitou-lhe na ponta o machado.

A seguir, o miserável, vibrando a arma renovada, pôs-se a cortar impiedosamente ciprestes, robles, louros e teixos, sem nada respeitar. E cada tronco que se abatia ao solo, doridamente gemia:

- Ah, fomos nós, desditosos, que lhe fornecemos os meios para nos abater!

A fábula explica a moral que no mundo, geralmente, paga-se o benefício recebido com fria ingratidão.

PENSAMENTOS:

A ingratidão é um direito do qual não se deve fazer uso. ( Machado de Assis)

A ingratidão é sempre uma forma de fraqueza. Nunca vi homens hábeis serem ingratos. ( johann Goethe )

Não dês a ninguém aquilo que te peça, mas aquilo que achas que necessita; e suporta logo a ingratidão. ( Miguel de Unamuno )


16 de outubro de 2008

A força dos pequenos


Um dia o leão reuniu os animais da floresta.

Ordem do Leão: todos os animais, de qualquer gênero, de qualquer espécie e tamanho, devem reconhecer o leão como rei.

Ouviu-se um murmúrio geral, depois uma pequena voz se fez ouvir. Era a porta-voz das formigas guerreiras.

- Nós não aceitamos. Os nossos antepassados nos deram uma rainha e nós obedecemos somente às suas ordens!

O leão, com um rugido furioso, respondeu:

- Tereis a vossa punição!

Em seguida todos se dispersaram. No fim da tarde, os filhos do leão caçaram um porquinho e o esconderam numa moita. Enquanto foram convidar o chefe para banquetear-se com o porquinho, as formigas se reuniram tão numerosas que cobriram a savana. Devoraram o porquinho e se dispuseram em ordem de guerra.

Ao pôr do sol o leão chegou majestoso com sua família. Então o exército das formigas entrou em ação. Os insetos caíram aos montes das ervas e das folhas ou subiam pelas pernas dos azarados. Os ferrões atacaram no focinho, nas orelhas, nos olhos, nas narinas...

Os leões, rugindo de dor, jogavam-se ás cegas contra as plantas, rolavam no chão... inutilmente.


Na manhã seguinte, um abutre, passando em vôo rasante, viu ali a ossada da família que havia pretendido impor-se sem efeito como rei absoluto de todos os animais.

A lição foi fácil: os poderosos nunca devem desprezar a força dos pequeno unidos.

Conto Africano

Nojentos, mas necessários


Como seria o mundo se ratos, baratas, moscas e mosquitos fossem exterminados? Bem melhor! Essa certamente seria a resposta da maioria das pessoas. porém, na vida real, o sumiço desses bichos poderia causar conseqüências desastrosas para a humanidade. Baratas, ratos, moscas e mosquitos são fundamentais para o equilíbrio ecológico.
O lado bom é que sem o zunido e as picadas dos mosquitos as noites de sono seriam bem mais agradáveis... A ausência de ratos, baratas e moscas também traria mais segurança alimentar para o homem, já que esses bichos freqüentam tanto ambientes contaminados, quanto as cozinhas, transportando bactérias causadoras de enfermidades. Além disso, os insetos são grandes competidores do homem quando o assunto é comida. Desde a colheita dos alimentos até eles chegarem aos consumidores, muito se perde com as pragas.Sem elas, a produção de alimentos seria mais eficiente.
Porém, esse paraíso imaginário seria seriamente ameaçado pelo desequilíbrio ambiental. Baratas, moscas, mosquitos e ratos são elos fundamentais da cadeia alimentar da qual o homem também faz parte. Ratos, mosquitos e baratas desempenham a importante tarefa de reciclar material orgânico. Alimentando-se de restos de comidas e até de outros bichos mortos, eles ajudam na decomposição desse material . Sem eles, muito lixo orgânico se acumularia nas ruas e até cadáveres demorariam muito tempo para se decompor.
Ratos também entram em tubulações que nem os homens nem máquinas têm acesso, de tão pequenas e escondidas. Com isso acabam ajudando no escoamento de esgotos. Se fossem exterminados, os canos entupiriam e os detritos voltariam para a rua ou para o ralo das casas.
Larvas de pernilongos se alimentam de partículas orgânicas que ficam suspensas em rios e lagos. Na ausência delas, a água poderia apodrecer mais rapidamente. Além disso, peixes que se alimentam dessas larvas, como carás e tetras, desapareceriam.
Sem baratas e ratos, outros animais tornar-se-iam pragas, como morcegos, pombos e gambás, que também adoram migalhas e restos de comida e transmitem doenças como a raiva. O que parece melhor, dar uma chinelada numa barata invasora ou passar a noite ou passar a noite tentando capturar um morcego?
Correio Riograndense

Faxineiro da natureza ameaçado de extinção


É mudo. Convive com a morte e dela extrai a própria vida. É capaz de enxergar carniça a 3.000 metros de altura. Aproveita-se da fama de morar longe dos intrusos e criar os filhotes em segurança. Até os bebês sabem se defender sozinhos.
Apesar da fama de mau, o urubu é considerado o faxineiro da natureza. Limpa os campos e estradas comendo os corpos de animais mortos já em estado de decomposição. O pássaro é imune a infecções porque possui um suco gástrico muito ativo, que neutraliza toxinas e bactérias. Mas apesar das qualidades, essa ave, que habita todas as regiões do Brasil está cada vez mais rara.
O urubu prefere carniça, mas também come fezes, verduras e algumas frutas. Determinadas espécies preferem peixe podre. No entanto, se criado em cativeiro, come carne fresca, mantém-se limpo e não tem mau-cheiro.
Todas as espécies enxergam bem. No fim da madrugada, já podem ser vistos nas alturas em busca de comida. Para o vôo de passeio ou de caça, o urubu se aproveita das correntes de ar quente. Em geral, é capaz de pressentir quando um animal está prestes a morrer, e fica rondando a vítima. Daí sua fama de representar mau agouro.
No Brasil, encontram-se quatro espécies: urubu-rei, comum, urubu-de-cabeça-vermelha e de cabeça-amarela. O urubu-rei é o maior e mais bonito de todos. Pesa três quilos e tem cabeça e pescoço vermelhos, com máscara ao redor dos olhos. A plumagem é branca com barra negra. Está ameaçado de extinção.
Primo irmão do condor dos Andes, os primeiros representantes habitavam a América do Norte há 50 milhões de anos. Alguns eram voadores, gigantes, maiores que o condor; outros eram corredores, de pernas longas e asas pequenas. No Brasil, os antepassados do urubu já viviam há 20.000 anos na região onde fica hoje o Estado de Minas gerais.
Os urubus muitas vezes são confundidos com os corvos, talvez porque algumas espécies têm a plumagem toda preta, cor de todos os corvos. Apesar da aparência semelhante são aves diferentes. Os urubus pertencem à família dos Cathartídeos, que agrupa os principais devoradores de carniça do continente americano. O condor também pertence a esta família.
Já os corvos são aves negras que não se encontram no Brasil. São parentes nas nossas gralhas. Tanto as gralhas como os corvos pertencem à família dos Corvídeos.
Correio Riograndense

8 de junho de 2008

Criando personagens








Com sua criatividade você pode criar personagens com diferentes legumes ou frutas. Estes modelos não foram feitos por mim, estão no blog Álbum da Cozinha. Podem ser usados na decoração de festas, mas por que não usá-los como personagens de teatros?

17 de abril de 2008

São Francisco

TEXTO I - SÃO FRANCISCO



Lá vai São Francisco
Pelo caminho
De pé descalço
Tão pobrezinho
Dormindo à noite
Junto ao moinho
Bebendo a água
Do ribeirinho.


Lá vai São Francisco
De pé no chão
Levando nada
No seu surrão
Dizendo ao vento
Bom-dia, amigo
Dizendo ao fogo
Saúde, irmão.


Lá vai São Francisco
Pelo caminho
Levando ao colo
Jesuscristinho
Fazendo festa
No menininho
Contando histórias
Pros passarinhos.

Vinícius de Moraes

SUGESTÕES DE TRABALHO:

1- Leitura oral

2- Declamação do poema

3- Reescrever os versos substituindo a palavra destacadas:

“Levando nada

No seu surrão”.

“Lá vai São Francisco pelo caminho

Contando histórias pros passarinhos”

4- Identificar os verbos que estão no gerúndio:

5- Identificar adjuntos adverbiais da primeira estrofe.

6- Encontrar dois vocativos na segunda estrofe:

7- Descobrir as funções sintáticas das palavras destacadas:

Lá vai São Francisco
Pelo caminho
Levando ao colo
Jesuscristinho
Fazendo festa
No menininho
Contando histórias
Pros passarinhos.


8- Identificar as rimas do poema:

9- Responder quantas são as estrofes e os versos.

10- Reescrever o poema sem usar o diminutivo.

11- Comparar o poema no diminutivo e no grau normal e dar opinião a respeito das diferenças.

12- Descobrir as características físicas e psicológicas de São Francisco.

13- Reescrever o poema em prosa usando o discurso direto e o discurso indireto.

14 Escrever uma paráfrase do texto. O início pode ser assim:

Lá vai o bóia-fria

Pelo caminho

15- Escrever uma paráfrase a partir do desenho abaixo.

16- Desenhar as três estrofes do poema e expor.

17- Esculpir São Francisco e animais em sabão ou fazer modelagem em argila, massa de biscuit ou massa de modelagem.


RECEITA DE MASSA DE BISCUIT

18- Desenhos para colorir:

19 Pesquisar sobre os temas:

A transposição do Rio São Francisco,

A Cidade de Assis na Itália,

Biografia de Francisco de Assis.


TEXTO II - ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

São Francisco de Assis


SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

1- Reescrever o texto na 2ª pessoa do singular, na 1ª e na 2ªp do plural do presente do subjuntivo.

2- Identificar as regras de acentuação gráfica das palavras acentuadas.

3- Grifar os verbos que estão no particípio

4- Identificar dois vocativos.

5- Usar o dicionário e definir as palavras perdão, união, fé, vaidade, esperança, alegria...

6- O primeiro texto fala de coisas que concretas e o segundo de coisas abstratas: Pedir para o aluno comparar os textos e descobrir quais as coisas concretas e quais as abstratas.

7- Cantar o texto. Os alunos que sabem tocar algum instrumentos poderão tocá-los nestas hora.




DESENHO PARA DESENVOLVER UM TEATRO


ESCREVER UMA PARÁFRASE DA ESTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERVELHO



29 de setembro de 2007

Direito dos animais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS:

(proclamada em assembléia da Unesco, em Bruxelas, no dia 27 de janeiro de 1978)


ARTIGO 1:

Todos os animais nascem iguais diante da vida, e têm o mesmo direito à existência.


ARTIGO 2:



a) Cada animal tem direito ao respeito.

b) O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais, ou explorá-los, violando esse direito. Ele tem o dever de colocar sua consciência a serviço de outros animais.

c) Cada animal tem direito à consideração, à cura e à proteção do homem.


ARTIGO 3:

a) Nenhum animal será submetido a maus tratos e a atos cruéis.

b) Se a morte de um animal é necessária, ela deve ser instantânea, sem dor ou angústia.


ARTIGO 4:

a) Cada animal que pertence a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático, e tem o direito de reproduzir-se.

b) A privação da liberdade, ainda que para fins educativos, é contrária a este direito.


ARTIGO 5:

a) Cada animal pertencente a uma espécie, que vive habitualmente no ambiente do homem, tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade que são próprias de sua espécie.

b) Toda modificação imposta pelo homem para fins mercantis é contrária a esse direito.


ARTIGO 6:

a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duração de vida conforme sua longevidade natural.

b) O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.


ARTIGO 7:

Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoável limitação de tempo e intensidade de trabalho, e a uma alimentação adequada e ao repouso.


ARTIGO 8:

a) A experimentação animal, que implica em sofrimento físico, é incompatível com os direitos do animal, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra.

b) Técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.


ARTIGO 9:

Nenhum animal deve ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e abatido, sem que para ele tenha ansiedade ou dor.


ARTIGO 10:

Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem. A exibição dos animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.


ARTIGO 11:

O ato que leva à morte de um animal sem necessidade é um biocídio, ou seja, um crime contra a vida.


ARTIGO 12:

a) Cada ato que leve à morte um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, um delito contra a espécie.

b) O aniquilamento e a destruição do meio ambiente natural levam ao genocídio.


ARTIGO 13:

a) O animal morto deve ser tratado com respeito.

b) As cenas de violência de que os animais são vítimas, devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos dos animais.


ARTIGO 14:

a) As associações de proteção e de salvaguarda dos animais devem ser representadas a nível de governo.

b) Os direitos dos animais devem ser defendidos por leis, como os direitos dos homens.



LEIS

Constituição Federal de 1988

- Art. 225, 1o, VII - Incumbe ao Poder Público proteger a fauna e a flora, vedadas na forma de lei as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, que provoquem a extinção de espécie ou submetam os animais à crueldade.


Lei da Política Ambiental 6938/81

- a Lei da Política Ambiental 6938/81 com a nova redação da Lei 7804/89 definiu a fauna como Meio Ambiente


Lei 5197

- Art. 1º - caracterizou a fauna como sendo os animais que vivem naturalmente fora do cativeiro. A indicação legal para diferenciar a Fauna Selvagem da Doméstica é a vida em liberdade ou fora de cativeiro.


Decreto Lei 3688

- Art. 64 da Lei das Contravenções Penais - tipifica a cueldade contra os animais, estabelece medidas de proteção animal e prevê atentados contra animais domésticos e exóticos, que são de competência da Justiça Estadual.


DECRETO nº 24.645/34

- Art. 1º - Todos os animais existentes no país são tutelados pelo Estado.


- Art. 2º - parágrafo 3º - Os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Público, seus substitutos legais e pelos membros das Sociedades Protetoras dos Animais.


- Art. 16º - As autoridades federais, estaduais e municipais prestarão aos membros das Sociedades Protetoras dos Animais, a cooperação necessária para se fazer cumprir a lei.



ANIMAIS EM APARTAMENTO



- A Lei nº 4591/64 e artigo 544 do código civil - ampara qualquer animal que viva em um condomínio de apartamentos. Mesmo havendo na convenção condominial cláusula proibindo animal em apartamento, tolera-se ali a permanência deste, quando desse fato não resultar em prejuízo ao sossego, à salubridade e à segurança dos condôminos.


- Lei em tramitação na Câmara Federal - lei nº 2155/96 - proíbe favores oficiais a Entidades que promovam ou ajudem no sofrimento ou sacrifício de animais.


SE VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE NÃO RESPEITA ANIMAIS, DENUNCIE

IBAMA (http://www.ibama.gov.br/ )

APASFA (0xx11) 6955-4352

APASFA (Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis)

http://www.apasfa.org/ e o e-mail é info@apasfa.org




Debata o tema com os alunos e distribua

o desenho para uma produção de texto.




Veja também: Imagens de outubro

28 de julho de 2007

A Gralha Azul



Pode ser que você nunca tenha ouvido falar sobre a Gralha-Azul. Seu nome científico é Cyanocorax caeruleus. É uma ave parente do corvo europeu, mas não tem parentesco com o corvo brasileiro, popularmente denominado de urubu.
A Gralha-Azul apresenta uma coloração azul esverdeada por todo o corpo, com exceção da cabeça e do bico, que são negros. Seus olhos são castanhos-escuros e os pés cinza-chumbo. Na fronte tem uma pequena crista de penas. Mede cerca de trinta e nove centímetros da ponta do bico à ponta da cauda.
É a ave-símbolo do Estado do Paraná, porém desconhecida por muitos paranaenses. Há registros de sua presença nas regiões leste, sul e oeste do Estado, onde encontra-se o Pinheiro-do-Paraná. Nas regiões central e norte sua presença é esporádica, provavelmente pela reduzida área do Pinheiro-do-Paraná, cujo nome científico é Araucária angustifólia. Na língua Tupi, esta árvore recebe o nome de curi, daí o nome da Capital do Estado do Paraná, Curitiba, isto é, terra de muito pinhão.
O Pinheiro-do-Paraná uma árvore que mede de vinte e cinco a trinta metros de altura e apresenta um metro de diâmetro. Produz o pinhão, fruto que serve de alimento para o homem e para várias espécies de animais e aves, entre estas a Gralha-Azul.
De todos os animais, a Gralha-Azul é a maior propagadora do Pinheiro-do-Paraná. Afirma-se que tem o hábito de esconder alguns pinhões após sua refeição. Estes, geralmente são esquecidos e normalmente germinam. No entanto, parece que isso não corresponde à realidade, pois a Gralha-Azul não estoca alimentos no solo, mas no alto das arvores, em ocos ou tocos apodrecidos. Quando voa de uma árvore para a outra, muitas vezes perde o pinhão que carrega no bico e este, posteriormente, encontrando condições favoráveis, germina. Esta é a relação existente entre a Gralha-Azul e o Pinheiro-do-paraná. Mas ela não vive exclusivamente em florestas de pinheiros, já foi vista na Mata Atlântica e até em ilhas afastadas da costa.
A Gralha-Azul vive geralmente em bandos de quatro a sete aves. Alimenta-se do pinhão, de insetos, frutas e grãos, principalmente do milho. Pode atacar ninhos de outras aves, comendo os ovos e os filhotes. Desenvolveu um complexo sistema de comunicação, comparado ao dos macacos e dos golfinhos, que são considerados os animais inteligentes que existem. Inicia sua reprodução no mês de outubro. Além do casal, outras gralhas ajudam afugentar aves predadoras.
É uma espécie adaptada ao ambiente em que vive, todavia corre risco de se extinguir se nossas matas não forem preservadas, porque necessita de grandes áreas de floresta para seu deslocamento. É preciso educar crianças, jovens e adultos para uma consciência ecológica. A vida da ave-símbolo do Estado do Paraná depende da preservação do meio-ambiente. Se o fizermos, estaremos garantindo às futuras gerações o direito de conhecer o mundo sem interferência do homem. Um mundo de harmonia entre o ser humano e a natureza, cumprindo nosso compromisso de vida plena.
Fonte de pesquisa:
Vamos apresentar este símbolo, Gralha-Azul
Lei 7957/84 – SEED - PR

SUGESTÕES DE ATIVIDADES CONFORME AS POSSIBILIDADES LOCAIS:
Leitura Mapa localizando habitat natural da Gralha-Azul
Palestra com ornitólogo

Visita a um zoológico

Visita a um criadouro legalizado

Visitas a locais preservados
Gravação de cantos da Gralha-Azul

Desenho e pintura de paisagens

Plantio de araucárias

Fotografia de gralhas e pinheiros

Produção de poemas

Paráfrase de músicas inspirando-se no texto
Produção de teatro

Desenhos inspirados no texto

Artesanato com cascas de pinhão e folhas de pinheiro

Receitas culinárias feitas com pinhão

Encerrar com apresentação dos trabalhos ao público escolar ou convidado
(Teatros – músicas – poesias – sons da Gralha-Azul – artesanatos - desenhos – fotografias - alimentos feitos com pinhão, etc)

27 de maio de 2007

Aquecimento global

Quando acontecia ECO 92 eu estudava Pedagogia Religiosa em Curitiba. Na época, fazia alguns desenhos com caneta esferográfica durante as aulas e estes geralmente expressavam o conteúdo estudado. Muitas pessoas gostavam. Um colega de sala, Poeta e Pastor Carlos Alberto R. Alves, pediu-me que fizesse um desenho de uma poesia sua: Oração pela Terra. Eu trouxe o texto para casa e na viagem seguinte levei o desenho pronto. Causou um impacto e foi reproduzido por alguns colegas de curso e por professores. Tempos depois, fiquei sabendo que o Professor Claudino Ortigara, o distribuiu em Faxinal do Céu, em pelo menos um seminário para professores. Em 2006, minha filha Camila, assistindo a um noticiário em Pato Branco PR, viu várias cópias do desenho. As crianças de uma Escola do Estado de Santa Catarina, durante uma exposição de trabalhos sobre ecologia, coloriram o desenho e o mostraram para a reportagem. Minha filha imediatamente o reconheceu e me contou. Fiquei feliz. Esta foi a razão de publicá-lo neste blog, juntamento com o texto que o inspirou. Considero este como o desenho mais significacativo de todos que fiz até hoje. Bom para trabalhar o aquecimento global

ORAÇÃO PELA TERRA
Senhor:
AGRADEÇO-TE...
pelo nosso pequenino planeta
que tu fizeste azul espelhando o céu;
pela energia que dele emana e nos faz
ser irmãos da água, do fogo, da terra e do ar;
e pelas primaveras que, deveras,
veraneia o inverno de nossos outonos.
PENITENCIAMO-NOS...
pela profanação hedionda do teu templo esfumaçado,
pela crueldade fétida impingida aos rios e oceanos,
pela ganância estupradora imposta às matas virgens,
pelos desertos-áridos-tornados-terras-malditas
e pelo anti-Éden-de-árvores-atômicas construído.
COMPROMISSAMO-NOS...
em nome do arco-íris ainda ligando terra e céu,
em nome dos selváticos que ainda pastam solenemente,
em nome dos peles-vermelhas sobreviventes ao progresso:
a sentir o Espírito de Cristo presente no vento, na
gota de orvalho, na nuvem que navega, na folha verde;
e a trabalhar como irmãos do Sol e da Lua
para o mundo ver que a natureza é o rosto risonho de Deus.
E assim quando voltarmos, um dia, para o ventre da mãe-terra,
pois somos terra e para lá retornaremos também,
queremos nós ter deixado vivas a esperança e a saudade
de quem esteve, constantemente, em busca do novo céu e da nova terra
Curitiba, 14 de junho, último dia da Eco 92
Rev. Carlos Alberto R. Alves




Há dois anos, meu cunhado, Floriano, viu o desenho e me pediu que fizesse uma pintura em tela para ele. Achei muito difícil de pintar, então simplifiquei um pouco o desenho e passei minha interpretação para tela.
Veja um detalhe.

Animação sobre a criação do Planeta Terra

O homem e a natureza



O CAPÍTULO PERDIDO


NO PRINCÍPIO era a Terra e ela tinha forma e beleza. E o homem habitava as planícies e vales da Terra. E disse o Homem: Edifiquemos prédios neste lugar: e construiu cidades e encheu a Terra com aço e concreto. E as campinas desapareceram. E viu o homem que isso era bom.
NO SEGUNDO DIA, o homem olhou as água da Terra. E disse: Joguemos nossos refugos nas águas para acabar com o lixo. E assim fez. E as águas ficaram poluídas e seu odor, fétido. E viu o homem que isso era bom.
NO TERCEIRO DIA, o homem olhou as florestas da Terra e viu que eram exuberantes. E disse: Serremos madeira para as nossas casas e cortemos lenha para nosso uso. Assim fez o homem. E as árvores desapareceram e a Terra se tornou árida. E viu o homem que isso era bom.
NO QUARTO DIA, o homem viu que os animais corriam livremente pelos campos e brincavam ao Sol. E disse: Enjaulemos os animais para nosso divertimento e os matemos por esporte. E assim fez o homem. Não havendo mais animais sobre a face da Terra. E viu o homem que isso era bom.
NO QUINTO DIA, o homem respirou o ar da terra. E disse: Espalhemos nossos detritos pelo ar, pois os ventos os dissiparão. E assim fez o homem. E o ar se impregnou de fumo e gases que não podiam ser eliminados. A atmosfera se tornou pesada com a fumaça que sufocava e ardia. E viu o homem que isso era bom.
NO SEXTO DIA, o homem olhou o próprio homem. E, ouvindo as muitas línguas e vendo as diferenças raciais, temeu e sentiu ódio. E disse: Façamos grandes máquinas para destruir estes antes que nos destruam. E construiu enormes máquinas e a Terra foi convulsionada com a fúria das grandes guerras. E viu o homem que isso era bom.
NO SÉTIMO DIA, havendo o homem terminado toda a sua obra, descansou. E a Terra estava silenciosa e vazia, pois já o homem não habitava a face da Terra. E isto foi bom?
Revista Mocidade
COMO PRESERVAR A FAUNA


Nunca usar roupa, complemento ou enfeite de decoração feito de produto ou subproduto cuja retirada implique na morte ou mutilação de qualquer animal. Exemplo: cosmético à base de óleo de tartaruga, plumas de pássaros, consumo de carnes de caça, etc.;

Jamais adquirir animais vendidos na rua;

Não freqüentar circos ou espetáculos com animais amestrados ou enjaulados;

Nunca ter como animais de estimação espécies silvestres como macacos, jaguatiricas, etc.;

Cuidar das plantas, aves e animais do local onde vive, denunciando às autoridades ecológicas qualquer movimentação estranha que prenuncie derrubada de árvores ou mata, (alçapões) de animais, ou caça.
MENSAGEM:
_ O menino que atormenta os animais, há de mais tarde atormentar a família e a Pátria. (Pitágoras)
_ Os maus tratos aos animais demonstram covardia e ignorância. (Leon Tolstoi)
OBSERVAÇÃO:
Muitos meninos ainda fazem estilingue e saem caçando passarinho por aí, matando pelo prazer de matar. O professor pode comentar sobre isso.

ATIVIDADES



- Colorir os desenhos, recortar e colar as figuras no caderno, copiando o que o homem fez do primeiro ao sétimo dia e como preservar a fauna

Para o professor:
Acesse o blog Palavras Articuladas e veja algumas imagens de tráfico de animais
Filme A walk in the woods. Mostra o que encontramos quando visitamos uma floresta. Escolha o idioma: Inglês ou Espanhol.

Planeta Água

Só ¼ da superfície é de terra


Ao invés de Terra, o lógico seria chamar este planeta de água. É que mais de três quartos de sua superfície são cobertos por água. A quantidade total de água no planeta é de 1,348 sextilhões de litros. Mesmo com os continentes espalhados, apenas um oceano, o Pacífico, domina a metade do globo. Planeta azul poderia ser outro nome. - A Terra é azul- foi a frase pronunciada pelo astronauta russo Yuri Gagarin (1934-1968), primeiro homem a efetuar um vôo espacial, em 1961.

De toda a chuva que cai na terra, só um terço chega aos rios, e volta logo para os mares. O restante penetra no solo e nas camadas rochosas profundas, onde permanece por até dezenas de milhares de anos como água subterrânea. É esse manancial que alimenta as nascentes e poços e que mantém o nível dos rios em épocas de seca. 94% da água é salgada e estão nos oceanos e apenas 0,01% se encontra nos rios e lagos do mundo.

Ciclo – A água participa de um ciclo infinito, movendo-se de um lugar para outro. O calor do sol aquece a água dos oceanos próxima da superfície e algumas moléculas evaporam. Essas moléculas ganham energia, escapam dos oceanos e se transformam em vapor d’água, que se acumulam em nuvens.

Quando as nuvens se resfriam, não conseguem mais manter a água em formam de vapor. As gotas se condensam e caem como chuva ou neve. A maioria da chuva se precipita de volta ao mar, retornando o ciclo. Parte da chuva cai na terra e é usada por plantas e animais e parte se reúne em lagos e rios, por onde desce novamente para o oceano. Só demora para retornar ao ciclo a água da chuva que penetra na terra, por minúsculos poros, ou nas rochas, por pequenas aberturas.

Correio Riograndense


PILHAS PREJUDICAM A SAÚDE E O AMBIENTE

Algumas pilhas comuns que se usa em brinquedos, rádios, máquinas fotográficas e outros aparelhos, assim como as baterias dos telefones celulares, possuem substâncias chamadas de metais pesados, como mercúrio, cádmio e chumbo. Esses metais são prejudiciais ao meio ambiente e à saúde. Como a maioria das pessoas não sabe dos danos que essas substâncias provocam, acaba jogando as pilhas e baterias usadas no lixo de casa. Daí, elas são levadas para aterros ou lixões a céu aberto. Elas ficam expostas ao sol e à chuva, deteriorando-se. Quando vazam, as substâncias tóxicas atingem o solo e chegam aos lençóis d’água subterrâneos.

Essa água é ingerida pelos animais e também utilizada na irrigação das lavouras. Os alimentos irrigados com essa água chegam às pessoas contaminados por metais pesados. As substâncias se acumulam no organismo causando problemas nos rins e no sistema nervoso.

As pilhas podem ser recicladas. Depois de trituradas e dissolvidas com produtos químicos, os metais presentes nas pilhas são separados e se transformam em óxido metálico, um pozinho parecido com cinza de cigarro. Cada substância apresenta uma cor diferente no final do processo. Esses pozinhos podem ser usados como corantes pelas empresas de tintas, vidros, pisos e cerâmicas.

Correio Riograndense


SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
Iniciar com leitura silenciosa e depois oral. Comentário do sinônimos das palavras difíceis.

EXERCÍCIOS:
1- Desenhe um círculo e pinte a quantidade de água e a quantidade de terra existentes no globo terrestre.

2- Desenhe um círculo e pinte a água que se encontra nos rios e lagos da terra


DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA


1- A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável diante de todos.

2- A água é a seiva do nosso planeta. Ela é condição essencial de vida e de todo o ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito da água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado no Art. 3º da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

3- Os recurso naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

4- O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e dos seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

5- A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é sobretudo um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

6- A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer lugar do mundo.

7- A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

8- A utilização da água implica o respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo o homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

9- A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10- O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão da sua distribuição desigual sobre a Terra.

(Histoire de I’Eau, George Ifrah, Paris, 1992)


Continuação:

3- Imprimir um texto da Declaração Universal dos Direitos da Água. Recortar o texto em dez. Distribuir um Direito para cada equipe. Cada equipe fará o estudo do seu mandamento. Após o Estudo, um aluno de cada equipe se levantará, fará a leitura e explicará o que a equipe entendeu.

4- Ainda em equipe:
Escrever dez formas de como não poluir a água.
Escrever dez regras de como economizar água.
Escrever os dez mandamentos de amor à água

5- Os alunos farão leitura dos textos escritos

6- PRODUÇÃO DE UM SONETO DIRIGIDO.
Obs: Dando as rimas para o aluno, ele não terá dificuldade para escrever
os versos. Não há necessidade de usar pontuação no final dos versos.

TÍTULO ...............................................................

.............................................................................. oceano
.............................................................................. humano
............................................................................... estável
............................................................................... potável

............................................................................... animal
............................................................................... povoação
............................................................................... nação
............................................................................... vegetal

............................................................................... cidadão
............................................................................... região
............................................................................... irmão

............................................................................... renovada
............................................................................... preservada
............................................................................... amada

7- Cantar a Música abaixo:

Planeta água

Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre o profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua
Na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés onde Iara mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra planeta água... terra planeta água
Terra planeta água.


Continuação:
8- Desenhar a música e expor os desenhos.
Uma cópia da música deve ser exposta também.