Um exemplo de escultura musical. Para fazer a escultura, busquei
algumas peças de sucata com sonoridade. Em seguida, fiz a escultura em base de ferro. A
sonoridade ficou muito bonita, semelhante àquelas feitas com pedras.
Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006
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25 de outubro de 2015
20 de outubro de 2015
Artesanato para o Natal
Sugestões de trabalhos manuais com tema natalino, encontrados no site https://www.pinterest.com/. É necessário fazer um cadastro. Mais fácil se entrar com o Facebook.
Balões e vidros de leite de coco.
Categoria:
Dia de Natal
13 de outubro de 2015
Pictograma
Um pictograma é um símbolo que
representa um objeto ou conceito por
meio de desenho figurativo estilizado que funciona como um signo de uma língua
escrita, não transcrevendo nem tendo relação explícita com a língua oral, mas
transmitindo ideias e objetivos. Sua origem data da antiguidade ou da
Pré-História, na escrita cuneiforme, nos hieróglifos e nos desenhos rupestres.
Atualmente, o uso do pictograma tem
sido muito frequente na sinalização de
locais públicos e no designe gráfico. Embora os pictogramas pareçam
ser autoexplicativos e universais, em realidade, eles possuem limitações culturais. Por
exemplo: em pictogramas de banheiro, onde o sexo é diferenciado por uma
representação de uma figura feminina usando uma saia, ocorre problemas de
identificação por usuários não-ocidentais. Estudos mostraram que homens de
culturas em que o uso de saias masculinas é comum, como alguns povos árabes,
têm dificuldade em compreender a diferenciação entre sexos em pictogramas
ocidentais.
PICTOGRAMA SOBRE QUALIDADE DE VIDA:
ATIVIDADE PARA O ALUNO:
Escolher um tema e criar um pictograma sobre:
a- Cuidados com a saúde
b- Trânsito nas pequenas ou grandes cidades
c- Futebol
d-Livre
Categoria:
Símbolos
6 de outubro de 2015
The Iron Horse, 1924 - O Cavalo de Ferro: Legendas em Português (AVec)
SÍNTESE
“O cavalo de ferro”, de 1924, mostra que
o presidente Lincoln autoriza a construção da estrada de ferro
Transcontinental. O construtor (Will Walling) e agrimensor (George O´Brien),
começam a traçar o mapa para a melhor rota. Embora eles encontrem uma nova
passagem, além da previamente esperada, a ambição dos homens que trabalham no
projeto complica a execução. Homens enfrentam índios, bandidos e outros
problemas durante a construção que
ligaria o leste ao oeste do país. Com tema histórico, momentos de drama,
comédia e romance, O Cavalo de Ferro,
merece um lugar de honra e destaque na história do cinema, porque reescreve a
história da América mostrando como uma nação se constrói no Oeste a partir da
bravura e união de homens simples. O homem branco é valorizado pelo que faz e o
índio é mostrado como o indesejável. Nenhum índio fala no filme, eles fazem
parte da natureza, por isso são selvagens, espreitam, atacam, impedem o
progresso. A trilha sonora acompanha as ações. Para ações tensas, a música
torna-se tensa.
Categoria:
Cinema
O Grande Roubo do Trem - The Great Train Robbery (1903)
SÍNTESE
No filme “O grande roubo do trem” de 1903, dois
ladrões rendem um guarda ferroviário e ordena-lhe que dê uma falsa mensagem ao
maquinista para que pare o trem na estação. Os bandidos entram no trem e roubam
o cofre que estava sob a proteção de um guarda, vão em direção ao trem, lutam
com alguns homens, forçam o maquinista a parar e a desacoplá-lo do vagão de
passageiros. Roubam os passageiros, fogem e comemoram a vitória. O guarda
ferroviário é encontrado e a polícia é avisada. Depois de descobertos, começa
uma perseguição a cavalo com a morte de todos os ladrões no tiroteio final. O
filme é considerado o primeiro faroeste da história do cinema e mesmo
mudo, mostra a realidade da sociedade
americana. Como exemplo temos a violência no momento em que uma pessoa (boneco)
é atirada violentamente do trem em movimento, uma cena que deve ter chocado
quem a viu, Inovador para época, pois foi filmado em cenas externas.
Categoria:
Cinema
30 de setembro de 2015
Red Hot Chili Peppers - Otherside]
Este é o
clipe da Música “Otherside” do grupo de Rock americano Red Hot Chili Peppers. A estética desse video se inspirou nas características do conflitos
interiores e estado emocional do Expressionismo Alemão.
Algumas características comprovam a
presença do Expressionismo Alemão:
- Clima psicológico, como se fosse um
sonho, ambiente surreal;
- Evocações fúnebres com a morte da
personagem, luta consigo mesmo (conflito);
- Poucos personagens, desproporcionais (cão
e pássaro grandes);
- Figuras escuras, distorcidas, contraste
de luz e sombra, planos inclinados;
- Elementos cubistas: casas, ambulância,
galhos de árvores, perspectiva distorcida;
- Formas geométricas, uso de linhas retas,
obliquas, profundidade, corredores longos e estreitos, longas escadas;
- Close no rosto e nos olhos da
personagens;
- Movimentos repetidos, como o de uma
máquina trabalhando
- Inversão de planos
Categoria:
Expressionismo
O Gabinete do Dr. Caligari
O gabinete do
Dr. Caligari (1920)
O Expressionismo Alemão é reflexo da profunda crise
espiritual originada nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial. Segundo
as características desse movimento, o expressionismo escapa à lógica, pois é
subjetivo. Numa breve explanação, é bom lembrar que Dr. Caligari é um médico
louco, que usando uma capa negra e uma cartola, vive alucinações faz mau uso de
seus poderes mentais, hipnotiza um jovem e o induz a matar várias pessoas, sem
ter consciência daquilo que faz. O filme ganha destaque quando o jovem se recusa
a assassinar uma bela jovem. Para desenvolver o enredo tem necessidade de
imagens distorcidas e deformadas, que dão sentido à trama e narram a tragédia.
O
Gabinete do Dr. Caligari é um clássico
do terror, lançado em 1919. Apresenta um visual um tanto surrealista. Foi uma
das primeiras obras do expressionismo alemão e privilegia o tom escuro, os estranhos efeitos de forte contraste entre luz
e sombra, de cenários e ângulos de câmera distorcidos, além de climas
psicológicos, para expressar os delírios de um louco, de forma irreal,
abstrata, como as imagens de um sonho. Lida com temas como a demência, o controle
mental e obsessão pelo poder, é uma alegoria sobre a situação política e social
da Alemanha do pós-guerra, o militarismo e as imposições das autoridades do
sistema. Seu roteiro foi escrito com um sentimento de aversão a esse sistema. É
um questionamento a respeito da obediência cega à autoridade.
O
cenário é criado com pedaços de madeira e pano pintados com imagens distorcidas
e com predomínio de linhas geométricas retas, obliquas e agressivas. O uso de luz e sombras são típicos do
expressionismo. Cenas de telhados, caminhos, pontes, florestas tornam-se
surreais e ameaçadores, para expressar visualmente os sentimentos das
personagens. A casa do Dr. Caligari
parece pequena e apertada por fora, o que causa uma sensação de incômodo.
Por
se tratar de um filme do início do século XX, quando o cinema estava em seu
início e ainda era mudo, a trilha sonora é um elemento primordial, pois conduz
o telespectador e mostra sua trama conforme as intenções do expressionismo:
suspense, medo, enigma, terror fantasmagórico estão presentes o tempo todo, conferindo uma
atmosfera de pesadelo, sugerindo algo assustador
O
protagonista, bastante convincente, usa forte maquiagem, dirige um olhar perturbador,
forte, de ameaça ao telespectador, um visual bastante sombrio. Sua
interpretação, por Werner Krauss, o misterioso e cruel médico, Doutor Caligari
é bastante exagerada e enigmática. Apresenta movimentos pouco naturais, uma
qualidade irreal, fantasiosa, mórbida. O mesmo pode-se dizer do sonâmbulo
César. A expressão facial e corporal também provocam medo. O exagero nas
expressões buscam externar os sentimentos das personagens. Os figurinos se
adéquam às atuações das personagens.
Categoria:
Expressionismo
21 de setembro de 2015
Taumatrópio
Taumatrópio é
um brinquedo que foi popular na Era Vitoriana. Uma obra de arte original
bidimensional.
Há duas
narrativas para a sua origem.
A pimeira
afirma que foi Inventado em 1824, por Peter Mark Roget que apresentou
um artigo à Royal Society de Londres, onde abordava e discutia uma certa
sensação ilusória de se enxergar uma roda (de carruagem) rodar ao contrário,
durante seu movimento normal de rotação.
A outra diz que foi inventado em 1924 por Jonh Ayron,
médico e fisíco inglês, como objetivo de provar o fenômeno ocular da
“persistência retiniana”.
O Traumatrópio consiste de Um disco de papelão com
uma imagem em cada lado, preso a dois pedaços de barbante. Quando as
cordas são torcidas rapidamente entre os dedos as imagens dos dois lados
parecem se combinar em uma. Por exemplo, se for desenhado num lado do disco uma
gaiola e no outro um passarinho, ao rodar o fio esticado as duas imagens
fundem-se dando a impressão de que o pássaro está dentro da gaiola.
A palavra ‘Taumatrópio’ vem do grego thaûma (maravilha) +
tropos (virar, transformar) que significa "que se transforma em algo
maravilhoso". Esse efeito ou ilusão de óptica é dado pelo fenômeno da
"persistência retiniana".
Persistência Retiniana é a capacidade que o olho humano
tem de reter a imagem, ou seja, as imagens permanecem por um determinado tempo
em nossa retina - cérebro - de aproximadamente 1/16, dezesseis frames por
segundo, qualquer imagem que fique mais tempo que esse dará impressão de movimento. Esse efeito ou ilusão de óptica é dado pelo
fenômeno da "persistência retiniana".
Quando se olha fixamente para uma luz e depois se fecha
os olhos, fica-se com a impressão de continuar a ver essa luz mesmo com os
olhos fechados. Este fenómeno chama-se Efeito Phi ou Efeito de Persistência
Retiniana das Imagens.
Sequência da confecção de um Taumatrópio:
Fig. 1 – Risco em A4
Fig. 2 - Contorno com caneta hidrográfica
Fig. 3 – Pintura com lápis de cor
Fig. 4 – Pintura do fundo com giz pastel seco
Fig. 5 – Papel
cartão e reforço da borda
Fig 6 – Desenho
colado no papel cartão
Fig. 7 – Figura
recortada com furo nas bordas
Fig.
8 - Figura recortada com furo nas bordas
Fig
9 – Figura com elástico - Frente
Fig 10 – Figura com elástico - Verso
Exemplos de Taumatrópios:
Categoria:
Cinema
15 de setembro de 2015
Cidadão Kane
Título original:
Citizen Kane.
Ano: 1941.
Direção: Orson Welles.
Elenco: Orson Welles, Agnes Moorehead, Joseph Cotten, Paul Stewart, George Coulouris.
Gênero: Drama.
Nacionalidade: EUA.
Ano: 1941.
Direção: Orson Welles.
Elenco: Orson Welles, Agnes Moorehead, Joseph Cotten, Paul Stewart, George Coulouris.
Gênero: Drama.
Nacionalidade: EUA.
Sinopse:
O filme é supostamente baseado na vida do magnata das comunicações William Randolph Hearst, Na trama conhecemos a história de Charles Foster Kane a partir de sua morte. Um jornalista recebe a tarefa de investigar qual era afinal o significado de sua última palavra, "Rosebud".
O filme é supostamente baseado na vida do magnata das comunicações William Randolph Hearst, Na trama conhecemos a história de Charles Foster Kane a partir de sua morte. Um jornalista recebe a tarefa de investigar qual era afinal o significado de sua última palavra, "Rosebud".
Prêmios:
Venceu
o Oscar de 1942 na categoria de melhor roteiro original. Foi indicado nas
categorias de melhor ator protagonista (Orson Welles), melhor direção de arte
preto-e-branco, melhor fotografia preto-e-branco, melhor diretor, melhor
montagem, melhor trilha sonora, melhor filme e melhor som. Venceu o Prêmio
NYFCC 1941 (New York Film Critics Circle Awards, EUA) na categoria de melhor
filme.
Curiosidades:
O
filme ainda é considerado, por boa parte da crítica, como o maior filme da
história até o momento, figurando em primeiro lugar na lista do American Film
Institute (AFI). Cidadão Kane foi o primeiro filme longa metragem dirigido por
Orson Welles, o filme encontrou forte oposição por parte de William Randolph
Hearst, pois ele julgava que a obra denegria sua imagem. Em realidade, havia
mesmo muitos pontos coincidentes das biografias de Hearst e de Kane, embora
publicamente Orson Welles sempre negasse essa relação. Cidadão Kane marcou sua
época devido às inovações, sobretudo nas técnicas narrativas e nos
enquadramentos cinematográficos. O filme começa com o protagonista já morto,
mudando-se a cronologia dos fatos.
Fonte:http://vejasp.abril.com.br/blogs/miguel-barbieri/2015/06/19/cinemark-classicos-temporada-julho/
http://cinemalivre.net/filme_cidadao_kane.php
Comentário:
O filme Cidadão Kane,
no desenvolver das cenas, retrata a importância das virtudes. O protagonista
Charles Foster Kane, quando adulto, herdou grande fortuna e passa a construir
um império, que por falta da virtude do dever nasce condenado a se desfazer.
Kane é um homem que se
dedica a conhecer o que faz. Em tudo o que escolhe fazer o faz através de uma
ligação sensível. Gostava do que fazia. Tinha compromisso com suas escolhas,
desde que servissem à sua pessoa. Gostava de suntuosidade. Estava sempre
comprando e cumulando bens, obras de arte, dominava a arte de comprar e de
escolher. Identificava-se com o que fazia, aquilo era natural para ele. Tudo
o que comprava era guardado, sentia grande estímulo nisso. Nada era imposto,
fazia porque desejava fazer, e suas atitudes estavam de acordo com sua consciência
e não sentia que estava violando a ética. No caso de Kane, a utilidade das
coisas eram apenas para si. Anualmente, havia um prejuízo de um milhão de
dólares, quantia que era gasta provavelmente com os objetos que acumulava. Quando
fazia algo, dedicava-se extremamente. Foi o que fez com que investisse no canto
lírico da esposa, a ponto de construir um teatro, pagar um professor para que
ela cantasse com perfeição.
Apesar de dominar a
arte dos negócios, era fraudador, desonesto, aproveitador, vingativo.
Tudo o que fazia influenciava a vida das pessoas e com isso atingia o nível
moral e seu relacionamento com essas pessoas. As atitudes de Kane eram
praticadas pensando exclusivamente em si. O resultado foi o
afastamento dos amigos e da segunda esposa. Amargurado, deixou de ter domínio
sobre seu império e sua pessoa, deixou de inspirar confiança e admiração. O triste final de Kane
foi consequência de não ter praticado a virtude dos deveres. Kane não fez o
propósito de alcançar o bem social. Tudo o que restou da fortuna de Kanes foram
cinzas.
O ser humano precisa
fazer escolhas durante a durante a vida. Procura sempre escolher o melhor, algo
que lhe dê estímulo e prazer. Essas escolhas passam por sua consciência. É
preciso firmar um compromisso com essa escolha e com o trabalho: fazê-lo sempre
de forma prazerosa, buscar conhecimento, e domínio, atualização constante e com
perfeição, fazer de forma parcial ou desconhecer uma parte fere os preceitos da
moral. A ineficácia leva à culpa. Nada justifica um trabalho ineficaz. O dever
envolve a posse do saber. Essa eleição deve ser natural para que a tarefa seja
feita de forma prazerosa, para que haja há harmonia sem causar prejuízo para
alguém, sem cometer infração contra a ética. Nem sempre pode escolher de acordo
com sua vocação, mas por critério de seleção, por identificar-se com o
trabalho. Não se pode excluir do trabalho o seu caráter utilitário. O dever
precisa ser algo que trás benefício e bem estar, uma vontade espontânea e não
uma imposição ou obrigação. Essa é uma regra que vale para a vida toda. O dever
da qualidade da execução depende de escolhas práticas, úteis, causadoras de
benefícios. A origem do dever está em escolher e firmar um compromisso e
cumprir esse compromisso com prazer, por iniciativa própria.
A profissão Eleva o
nível moral do indivíduo mas também exige dele uma prática correta, baseada na
virtude . Saber não é suficiente, ter competências científicas,
tecnológicas e artísticas também não é suficiente. Para que o dever
profissional seja autêntico, é necessário. É preciso que a virtude e a
excelência sejam aplicadas no relacionamento com as pessoas. Não só uma
virtude, mas todas elas. Isso é chamado de lealdade ao cliente. Deve receber
toda atenção. Há relatividade quando se aprecia a virtude, elas são variáveis.
No exercício da profissão o social é mais importante que o individual. Os
profissionais líderes e notórios são os que estimularam suas virtudes, cumprem
seus deveres. São verdadeiros, respeitam seus semelhantes, procuram ter uma
conduta justa, equilibrada, passar confiança, pensar no social.
Todo profissional
deveria ter por princípio dominar o conhecimento da profissão que desempenha,
de forma utilitária e eficaz. Um trabalho ineficaz, negligente, sem qualidade
de execução, não tem excelência. É imprescindível para o profissional buscar
atualização constantemente, buscar novas práticas e desempenhá-las de forma
responsável. A conduta de um profissional nem sempre corresponde ao ideal que a
sociedade espera. Atitudes prejudiciais são corriqueiras em todos os setores da
sociedade moderna: abusos, pressões psicológicas, arbitrariedade, traições,
corrupção. Tudo isso está resumido numa única palavra: desonestidade. É
imprescindível que esse tipo de problema seja solucionado. Uma forma eficaz de
eliminá-lo é trabalhar a educação moral, que ensina como cuidar da própria
reputação e como agir com as demais pessoas. Vai trabalhar valores que se
incorporam ao indivíduo e melhoram seu caráter.
Um bom profissional
norteia suas atitudes em diversas virtudes que auxiliam sua conduta moral. São
virtudes indispensáveis para o desenvolvimento da ética. Dentre essas virtudes,
a de maior alcance social é o zelo. O zelo ou cuidado, leva o profissional a executar
uma tarefa com maior a perfeição possível, com o objetivo de favorecer sua
própria imagem. Ele se fundamenta na relação entre o sujeito e o objeto de
trabalho. Os maus serviços são indicadores de traições à confiança depositada.
Quando não se tem convicção de um bom trabalho, é mais digno recusá-lo. O
respeito pela tarefa e por quem dela necessita é prioridade.
Categoria:
Filmes
23 de agosto de 2015
A saída dos operários da Fábrica
A saída dos operários da
fábrica é
tido como o primeiro filme da História do cinema. Feito na França, foi dirigido
por Louis Lumière. Na realidade é um documentário
curta metragem do cinema mudo, um minuto apenas, que em mostra pessoas saindo
de uma fábrica.
Nota-se que foram
gravadas várias cenas com cortes e que posteriormente estas foram adicionadas
uma após a outra, formando uma sequência. O filme é real, mas não tão natural.
A impressão que se tem é que os trabalhadores foram avisados, pois estão bem
arrumados, como se não existisse pobreza, e não olham de forma alguma para a
câmera, é com se a câmera estivesse escondida. Os empregados saem todos em
ordem e não se esbarram, tudo está muito perfeito.
O filme nos remete
ao século passado, no auge da Revolução industrial. Suas imagens servem para uma
reflexão sobre a sociedade e a economia da época, representados nos
trabalhadores da fábrica. É visível que a maioria dos trabalhadores eram
mulheres ainda jovens. Pela quantidade de pessoas que saem da fábrica, ela
deveria ser muito grande. As pessoas se misturam a uma charrete puxada por
cavalos e a um carro-de-bois.
Por se tratar de
um filme do início do cinema, com tecnologia muito simples, as imagens mostram
as pessoas andando muito rápido, o que provavelmente não interferiu na
avaliação das pessoas quando viram o filme.
Categoria:
Filmes
17 de agosto de 2015
Sitio São José
Há fatos em nossa vida que ficam marcados para sempre, principalmente os da infância. Eles sempre vêm à tona e nos fazem rir ou chorar. À medida em que os anos vão passando, parece que eles vão ficando mais nítidos.
Recentemente, recordei-me de um acontecimento na minha infância. Penso que vale a pena relatá-lo.
Somos ao todo em cinco irmãos: eu, a mais velha, Luiz, Carlos, Maria Izabel e Rubens, o caçula, que na época não era nascido. Morávamos num sítio, onde nosso pai cultivava café e cereais, criava gado, galinhas e porcos.
Os porcos sempre foram criados em chiqueiros, mas certa ocasião um porquinho ficou órfão. Para não ser morto pelos porcos adultos, teve um tratamento diferenciado, foi criado solto, no quintal, convivendo conosco, por isso tornou-se manso. Cresceu, engordou e nunca foi morar no chiqueiro.
Um dia, estando o porco já muito gordo, foi morto e transformado em gordura, torresmo, lingüiça, carne frita e sabão, além dos pedaços saboreados pelos vizinhos mais próximos. Alguns dos pedaços fritos foram guardados na gordura _ não tínhamos energia elétrica _ para serem servidos para os parentes que de vez em quando vinham do Estado de São Paulo.
Recordo-me que numa dessas visitas, junto com a comitiva veio a tia Nair, irmã de meu pai. Conversa aqui, conversa acolá, muitas novidades. Era uma alegria. Uma dessas conversas foi com meu irmãozinho Carlos, que devia ter uns dois ou três anos. Com a inocência de um anjo falou para ela: “O papai matou o Chico”. É claro que ela ficou preocupada. Católica que era, jamais podia esperar uma coisa dessas de seu irmão. Imediatamente foi pedir explicação para minha mãe, que história era aquela, do Zequinha matar o Chico? Foi aí que descobrimos o grande afeto que meu irmão desenvolvera pelo porco, cujo nome era Chico.
Terezinha Bordignon
SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
2- Pedir para os alunos pesquisarem em suas famílias um fato curioso que aconteceu com alguém: pai, mãe, tio, avós, ou com ele mesmo.
3- Numa aula posterior, o aluno conta oralmente o fato para a sala.
4- A partir daí, o professor poderá fazer a “Hora do conto”, reservando uns quinze ou vinte minutos da última aula da semana, por exemplo, para que os alunos contem para os colega outros fatos, que certamente se recordarão. Já fiz a experiência e os alunos gostaram muito. No início o professor encontrará dificuldade, pois é uma atividade sem nota, já que nem todos os alunos sentem-se preparados para falar em público. Com o passar do tempo eles vão se soltando e aguardam com ansiedade o momento de contar sua história.
5- O professor também poderá pedir para que os alunos escrevam as história ouvidas, selecionar algumas e editar o livro de histórias da turma.
Passar o slide abaixo, contando a história.
Orientar desenhos em quadrinhos, formando a sequência dos acontecimentos, resultando num resumo.
http://pt.slideshare.net/terezinhabordignon/apresentao1-41856288?ref=https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=34545029
Aluno:
...........................................................................................
Dê um título ao texto: ................................................................................................
1-
O porquinho ficou órfão.
|
2-
Cresceu solto e engordou.
|
3-
Papai matou o porco.
|
4-
Mamãe fez gordura, carne frita, linguiça e
sabão.
|
5-
As visitas chegaram e comeram a carne frita.
|
6-
Titia Nair, o papai matou o Chico!
|
7-
Zequinha, por que você matou o Chico?
|
8-
Você vai pro inferno, agora você é um
assassino!
|
9-
Carlos gostava muito do porco chamado Chico!
|
Categoria:
Oralidade
10 de agosto de 2015
Bidimensional e Tridimensional
ESPAÇO BIDIMENSIONAL
Um
espaço é bidimensional quando é representado um espaço tridimensional com
comprimento, largura e profundidade em uma superfície bidimensional, isto é,
com apenas comprimento e largura, como por exemplo a superfície de um papel ou
uma tela. O espaço bidimensional pode ser desenhado com pontos, linhas curvas,
sinuosas ou quebradas, acrescida de cores e texturas. As formas desenhadas em
superfícies bidimensionais podem criar a ilusão de ter três dimensões.
ESPAÇO
TRIDIMENSIONAL
Vivemos
num mundo tridimensional, com comprimento, largura e profundidade. Todas as
vezes que um objeto é movimentado ele toma formato diferente, porque sua
relação com os olhos humano foi modificada. É na mente que o tridimensional
ganha significado. Além de comprimento, largura e profundidade, o
tridimensional possui também cor, textura, ponto, linha, direção, posição,
contraste... O espaço tridimensional é o espaço real, onde os objetos estão
situados, onde ocupam seu lugar. Esse espaço tem o ar como elemento circundante
como fundo. Podemos acrescentar ou retirar partes desses objetos de todos os
lados. As formas tridimensionais podem ser uma unidade que foi escavada ou
entalhada, como por exemplo nas esculturas de argila e pedra, podem também ter
partes interligadas.
Categoria:
Arte
31 de julho de 2015
27 de julho de 2015
Instalação
A instalação é uma manifestação
artística tridimensional contemporânea composta por elementos organizados num
ambiente. Através dela, podemos manipular diversos materiais ou objetos da
realidade, pois ela permite uma grande
possibilidade de suportes, e uma gama variada de possibilidades, em sua
realização pode integrar inúmeros
recursos, colocando-os em um ambiente especial que envolve quem
os vê, de modo que o espectador pode utilizar ou não todos os sentidos e
provocar sensações: táteis, térmicas, odoríficas, auditivas, visuais entre
outras. As combinações com várias linguagens como vídeos, filmes, esculturas,
performances, computação gráfica e o universo virtual, fazem com que o público
se surpreenda e participe da obra de forma mais ativa. Ela é flexível e variada
e pode ter um caráter efêmero, isto é, só existir naquele momento, ou, depois
de apresentada, ser desmontada e montada em outro local uma vez que a Arte
Contemporânea tem como característica o questionamento do próprio espaço e do
tempo.
Categoria:
Arte Contemporânea
19 de julho de 2015
Tridimensional
ESCULTURA EM VELA SETE DIAS
Materiais:
1 vela sete dias
1 espátula de unha
lápis
Tinta a base de água.
Modo de Fazer:
Planeje um modelo e desenhe-o na vela, pode ser uma flor, um animal ou pessoa, como no modelo.
Faça a escultura trabalhando a imagem com a espátula.
Pinte a imagem com tinta guache diluída.
Deixe secar.
Atinta guache pode ser substituída por tinta a óleo diluída em terebentinba e secante de cobalto, como o modelo abaixo
Categoria:
Escultura
14 de julho de 2015
Aprenda a fazer tinta
Ensine seus alunos a fazer tinta com
diferentes materiais existentes por aí, gastando quase nada. Os pigmentos são
extraídos de tijolos, telhas, gesso e carvão triturados com martelo dentro de um pano grosso (cuidado para não ferir os olhos) e peneirados bem fino; e
terra e argila de cores diferentes, bem secos e peneirados com peneira bem fina. A variação de
cores depende do local de onde se extrai o material. É importante escolher um local não contaminado e livre de folhas, pedras, ou detritos.
O aglutinante é feito assim: Em um
copo, misture duas partes de cola branca para uma de água.
Divida essa mistura em pequenos potes
ou em uma formas de gelo, adicione cada pigmento a esse aglutinante de. Aplique
a tinta com um pincel em uma folha de papel, observando as cores produzidas
Depois de secas, as tintas não se
soltam e ficam com cores mais intensas e brilhantes. Elas se misturam como as
tintas comercializadas e têm secagem rápida e não desbotam..
CORES OBTIDAS COM A MISTURA DO AGLUTINANTE
E DOS PIGMENTOS
PIGMENTOS UTILIZADOS E SUAS CORES
MISTURA DE CORES
PINTURA
Como não usei peneira muito fina, a
pintura ficou com textura. Gostei do resultado
Categoria:
Pintura
Confecção de cartazes
O trabalho pode ser feito em duplas ou grupo. Após concluir um tema, o professor orienta o aluno para realisar uma colagem expressando o tema estudado. Os materiais necessários são papel tinta, lápis, cola, tesoura, pequenos objetos, imagens de jornais e revistas.
Exemplo com o tema alcoolismo
Categoria:
Colagem
5 de julho de 2015
Receita de Têmpera
MATERIAIS
Um copo
Um ovo
Uma colher
Um conta-gotas
Pigmentos em pó de cores variadas (pó xadrez, fácil de
encontrar nos mercados)
Própolis ou óleo de cravo
Água filtrada
Papel
Pincel
PROCEDIMENTOS:
1- AGLUTINANTE
Uma gema
Água filtrada
Duas gotas de óleo de cravo ou de própolis
2- MODO
DE FAZER
Quebre o ovo na mão com cuidado e
escorra bem toda a clara entre os dedos. Fure a gema e deixe todo o líquido
amarelo escorrer num copo, mas descarte a película, pois ela não é solvente e
causa mau cheiro. Para cada gema adicione aos poucos duas partes de água
filtrada. Misture bem e acrescente duas gotas de própolis ou óleo de cravo, que
agem como fungicida e evitam a criação de bolor.
3- PIGMENTO
Uma colher de café de pigmento em pó
Água
4- MODO
DE FAZER
Misture numa paleta o pigmento em pó com um
pouquinho de água até virar uma pasta. Molhe o pincel no aglutinante, misture
com pequenas quantidades da pasta e aplique no papel. Depois que a pintura
estiver seca pode ser aplicada outra camada de tinta por cima. É possível criar
novas cores, misturando pigmentos de cores diferentes.
Categoria:
Arte2
29 de junho de 2015
Encáustica
Segurando uma colher pelo
cabo, esquente-a levemente na chama de uma vela ou lamparina. Escolha um bastão
de giz de cera e derreta uma pequena porção na colher. Controle o calor, sem
deixar que a cera ferva. Com um pincel, aplique a tinta num papel. Não é possível
fazer mistura de cores no papel pois o giz colorido se torna sólido rapidamente, mas você pode derreter giz de cores diferentes na colher para criar novas cores .
Veja alguns exemplos:
Categoria:
Arte2
21 de junho de 2015
Xilografia e Cordel
A
literatura de cordel nordestina é proveniente da Península Ibérica, onde
imperou o trovadorismo. Até 1808, não se permitia a impressão de obras
literárias no Brasil, mas isso não foi um problema, pois ela já existia na
forma oral ou manuscrita. Essa literatura adquiriu características brasileira,
principalmente nordestina. Escrita em versos de cinco, sete e dez sílabas,
destaca-se por sua qualidade, sua sátira e sua crítica social. O poeta
cordelista, antes de mais nada, precisa ser um observador sensível da vida
pública, da política e necessita de uma imaginação inesgotável, pois seus
versos influenciam outras gerações de poetas sucessores. Eles também exercem um
grande fascínio popular. Além da irreverência da linguagem coloquial e dos
temas que chamam a atenção do leitor, o cordel está junto do seu leitor. Ele é
vendido em formato de livrinhos nas feiras livres e praças no nordeste.
Segundo
Isaias Gomes da Silva, cordelista, o que caracteriza a literatura de cordel é o
gênero literário e não o fato dos livrinhos serem expostos em cordas ou
cordéis. Isaias afirma que antes do nome cordel esse tipo de literatura já
existia. Esse nome era usado em Portugal no Século XVII. No Brasil, essa
nomenclatura só se popularizou na década de 60. Foi um nome dado aos romances e
folhetos que se vendiam na feiras livres do Nordeste sobre malas, mesas ou no
chão, e não pendurados em barbantes ou cordas, conforme afirmam alguns
historiadores. Os folhetos só passaram a ser pendurados em cordéis na década de
70 pelos vendedores, dentro dos estabelecimentos comerciais.
Uma
curiosidade é que esse tipo de literatura popular também tem suas raízes
fixadas em outros países: México, Chile, Nicarágua e Argentina. Até a gravura
que ilustrava os textos mexicanos e chilenos apresentam características parecidas
com a do cordel brasileiro.
O
cordel brasileiro não ficou limitado ao Nordeste. No Estado do Pará ele também
se desenvolveu. Cordelistas nordestinos, fugindo da seca e com o desejo de
enriquecimento, em pleno auge da borracha, ali se estabelece. Junto com eles veio
as tradições e valores culturais do Nordeste, mas ali no Pará os cordelistas
usam pseudônimos, O razão é que o cordel está ligado à classe popular e os
cordelistas exercem outras profissões e não querem se associar a pessoas de uma
cultura mais simples.
O
Brasil tem grandes cordelistas: O precursor foi Leandro Gomes de Barro, que
chegou ser comparado a Olavo Bilac.
Isaias
Gomes da Silva também afirma que a xilogravura não é o único meio de ilustração
do cordel. Ela se tornou popular a partir dos anos 40, e que até 1920 o cordel
era publicado com capa sem ilustração alguma. Aos poucos começaram a surgir
cordéis com capas ilustradas com fotos de artistas do cinema, ou de seus
autores, e até de alguns personagens do folheto.
Antes
da popularização das xerocadoras, os cordéis eram impressos em papel jornal
para baratear os custos. A partir das máquinas de xérox, das pequenas gráficas,
das impressoras a jato de tinta, o papel ofício e A4 foram substituindo o papel
jornal, mas o poeta cordelista vive da renda de seus folhetos, para ele não
importa o papel.
A
xilografia se popularizou a partir de 1940. Começou a ser usada para baratear
os custos dos livretos, uma vez que o poeta não mais precisava se deslocar de
sua cidade para fazer a capa. Ele mesmo poderia confeccioná-la. No início elas
não eram muito bem feitas, mas com a prática do artista, elas foram sendo
aperfeiçoadas. Surgiram então grandes artistas da xilogravura. Eles passaram a
divulgar suas xilogravuras junto com os folhetos e a defender a xilogravura
como única forma válida para ilustrar a literatura de cordel, porém nem todos
os artistas acataram a idéia.
Portanto,
a literatura de cordel e a xilogravura nasceram e trilharam caminhos
diferentes, até se encontrarem. A xilogravura nunca foi muito aceita no meio popular,
mas, por decisão da Academia ficou estabelecido que ela deve fazer parte da
ilustração do cordel, apesar de não ser ela quem determina o que é ou deixa de
ser cordel, mas o seu texto.
REFERÊNCIAS
CORDEL DA COPA 2014
NAS ONDAS DO HUMOR
Autor:
Antonio Barreto- Santa Bárbara/BA
A respeito dessa Copa
Já foi tudo comentado
Não podemos contestar
O sucesso alcançado
Mas agora o que importa
É humor pra todo lado!
Já foi tudo comentado
Não podemos contestar
O sucesso alcançado
Mas agora o que importa
É humor pra todo lado!
2
A torcida foi chamada
Para dar sua opinião
A respeito do Brasil
Treinado por Felipão,
Então veja a voz do povo
Dessa sofrida Nação:
Para dar sua opinião
A respeito do Brasil
Treinado por Felipão,
Então veja a voz do povo
Dessa sofrida Nação:
....................................
https://barretocordel.wordpress.com/2014/07/29/cordel-sobre-a-copa-do-mundo-2014-nas-ondas-do-humor/
Xilogravura feita com isopor(tampa de marmitex) e tinta guache.
Categoria:
Arte,
Literatura Brasileira
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