Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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25 de agosto de 2008

O pote rachado


Certo carregador de água, tinha dois grandes potes, cada um pendurado na ponta de um cabo, o qual ele carregava sobre seus ombros. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro pote era perfeito e sempre levava a poção completa de água até o final da longa caminhada. O pote rachado chegava só com a metade. Por dois anos isto se repetiu diariamente , com o carregador trazendo apenas um pote e meio de água.

Naturalmente, o pote perfeito estava orgulhoso de seu desempenho, perfeito até o final para o propósito a que tinha sido feito. Mas o pobre pote rachado estava envergonhado de sua própria imperfeição, e miserável por ser capaz de alcançar apenas metade daquilo a que tinha sido feito. Depois de dois anos do que sentia ser uma falha insuportável, ele um dia falou ao carregador perto do riacho:

- Estou envergonhado de mim mesmo, e eu quero me desculpar com você.

- Porque? - perguntou o carregador

- Tenho conseguido, nestes últimos dois anos, entregar apenas metade do meu carregamento porque esta rachadura faz com que a água vaze por todo o caminho. Por minha causa , você tem que realizar todo esse trabalho, e você não recebe o valor todo de seus esforços, disse o pote. O carregador sentiu pena do velho pote rachado e em sua compaixão ele disse:

- Enquanto nós voltamos á casa, eu quero que você note as flores lindas que há ao longo da trilha . De fato, a medida que eles subiram a colina , o velho pote rachado notou o sol que aquecia as lindas flores silvestres ao lado da trilha e isto o animou um pouco. Mas ao final da trilha , ele ainda sentia-se mal porque tinha vazado metade do seu carregamento.

O carregador disse ao pote :

- Você notou que haviam flores apenas em seu lado da trilha, mas nenhuma do lado do outro pote ? É porque eu sempre soube de seu defeito, e eu aproveitei o mesmo. Eu plantei sementes de flores do seu lado da trilha , e cada dia enquanto eu voltava do riacho você as regou. Por 2 anos eu tenho sido capaz de colher estas flores para decorar a casa . Sem você ser do jeito que é , nunca iria ter esta beleza para agraciar a casa.

Cada um de nós tem seus próprios defeitos. Somos todos potes rachados . Mas se nós permitimos a natureza utilizará nossos defeitos... Na imensa sabedoria divina, nada se perde.

Jornal Missão Jovem


23 de agosto de 2008

A flor

Que linda flor! dizeis porém
reparei bem:
vede que a sábia Natureza
não lhe deu só beleza,
mas fê-la útil também.


Beleza que é só beleza
embora que nada se iguale,
é coisa fútil...
Pois, com fraqueza,
ser belo de nada vale,
se não se é útil.


Leis da vida, leis do amor!
Tudo produz, e o produto
novos produtos adiante,
constante, continuamente!
A flor se transforma em fruto,
o fruto faz-se semente,
volta a semente a ser planta,
torna a planta a abrir-se em flor!


Se tudo é útil no mundo,
e produtivo, fecundo,
nós, por nosso próprio bem,
trabalhemos, estudemos,
sejamos úteis também!


Afonso Lopes de Almeida

18 de agosto de 2008

Salmo

Àqueles que fazem da política
uma cômoda profissão





Bem-aventurado
o poeta que canta
e encanta
que alegra a vida em versos.

Bem-aventurado
o homem íntegro, reto, o bom político
que faz a santa e sólida política
engrandece o povo,
faz crescer uma cidade
e não aquele que na sórdida monolítica
promove a si mesmo
numa escandalosa vaidade.

Bem-aventurado
quem não esconde a verdade
nas gavetas do escritório
não participa de concorrências fraudulentas
e não corrompe títulos no cartório.

Bem-aventurado
quem não rouba do pobre
não transforma o irmão em paria
para seu próprio proveito
engordando a conta bancária.

Bem-aventurado
aquele que não se torna instrumento
da multinacional propaganda
da ideologia do lucro
não abaixa a cabeça, mas levanta e grita
contra as falácias, as mentiras
dos chicanistas e corruptos.

Bem-aventurado
quem não espia a vida alheia
não espalha cizânia e medo
não apunhala seu irmão pelas costas
e não atira seu irmão na fornalha e na teia.

Bem-aventurado
aquele que se levanta
contra a opressão e a injustiça
que constrói a paz, que não engana o povo
que fala a verdade,
com palavras puras e castiças
que canta o estribilho do amor
do Mandamento Velho, sempre Novo
pregado e vivido por um Homem-Deus
que se fez pobre entre os pobres
para que toda a humanidade
Vivesse e lutasse por ideais mais nobres.

Pedro Thomaz Pereira

12 de agosto de 2008

Mensagens



"O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano."

Isaac Newton, físico inglês, (1643-1727)


"A vida se expande ou se encolhe de acordo com nossa coragem."

Anaïs Nin, escritora e bailarina franco-alemã, (1914-1977)

"Quem decide pode errar. Quem não decide, já errou." 
Hebert Von Karajan, maestro austríaco, (1908-1989)

"Tudo é ousado para quem a nada se atreve."

Fernado Pessoa, poeta e escritor português, (1888-1935)
"Chegará o dia em que as máquinas pensarão, mas elas nunca terão sonhos."
Theodor Heuss, ex-presidente da alemanha, (1884-1963)



"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos."
Eleanor Roosewelt, ex-primeira dama dos EUA, (1884-1962)



"Se o homem não sabe para que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável."

Sêneca, filósofo romano, (4 a. C.- 65 d. C.)



"A riqueza sem a virtude é mais desatrosa que a miséria."

Adágio popular




"Reza por uma boa safra, mas continua a arar."

Provérbio árabe




"A fome e a miséria não podem esperar nem viver de palavras e intenções."

Herbert de Souza, O Betinho, sociólogo mineiro, (1935-1997)




"Ninguém será generoso se não for, ao mesmo tempo, justo".

Cícero, orador e escritor romano, (106-43 a.C.)




"Felicidade é a certeza de que a vida não está se passando inutilmente."

Erico Veríssimo, escritor gaúcho, (1905-1975)



"Uma criança que não brinca não é uma criança, mas o homem que não brinca perdeu para sempre a criança que vivia nele e que lhe fará muita falta."
Franz Kafika, escritor tcheco, (1884-1924)



"A vida é como andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio você deve continuar em movimento". Albert Einstein, físico alemão, (1879-1955)

9 de agosto de 2008

Folclore brasileiro

FOLCLORE
FOLCLORE – A palavra vem do Inglês, “folk” = povo + “lore” = sabedoria.
FOLCLORE Significa sabedoria popular. È o conjunto de conhecimentos, costumes, lendas, contos, canções, danças, festas, trajes, artesanato, tudo expresso em arte popular.
O DIA DO FOLCLORE É 22 DE AGOSTO
O folclore brasileiro resultou do contato entre os colonizadores europeus, os africanos, e os indígenas aqui existentes.
VEJA O QUE HERDAMOS NO FOLCLORE:


DOS FRANCESE: Traços culturais das atividades dos colégios, como as músicas infantis. Ex: Irmão Jaques (Frére Jacques), Giroflê (girafa), A mão direita tem uma roseira, Vamos passear na floresta. Também nos deixaram a quadrilha.
DOS ALEMÃES: O uso da madeira e tijolos intercalados nas construções, o aproveitamento dos cavalos nas carroças, o uso da batatinha, salsicha, cerveja e shop. O aproveitamento da mulher na agricultura.
DOS INGLESES: O futebol e vários vocábulos. EX: gol.
DOS ÁRABES: Palavras e gestos, O quibe, o espetinho. O turbante usado pelas baianas. O vermelho das roupas.
DOS HOLANDESES: Os tesouros enterrados (segundo as lendas).
DOS JAPONESES: O feijão, o arroz, a sopa e o broto de bambu na alimentação. A palha de arroz na cobertura das casas.

DOS INDÍGENAS: O emprego do sapé e da folha de palmeira na cobertura das casas. A utilização de cipós para amarrar as construções das paredes (barrear). O uso das redes e dos giraus para secar ou guardar mantimentos. A utilização de peneiras, cuias de cabaças, cestos de palha, cipó ou taquara. O emprego de pilões, moringas ou potes de barro (ex: artesanato em barro). A utilização de tangas, cocares, penas, braceletes e colares, (ex: no carnaval). O emprego do laço e da arapuca. A utilização da mandioca (pirão, beiju, mingau), do milho (cozido, assado, canjica, pamonha, pipoca). Outras plantas: amendoim, inhame, abóbora, abacaxi, etc.
DOS AFRICANOS: o uso das saias largas e rodadas. O emprego de panos vistosos e coloridos, chalés, braceletes, argolas, miçangas, balangandãs. Na alimentação: vatapá, acaçá, caruru, acaragé, mungusá, azeite-de-dendê e pimenta malagueta. O uso de instrumentos musicais como: atabaque, marimbá, agogô, afochê. Na religião, os cultos-afro: candomblé, umbanda, macumba.
DOS ITALIANOS: as casas com as bases de pedra e os porões. Na alimentação, macarrão, pizza, risoto, polenta, vinho. Os instrumentos musicais: sanfona, gaita, viola caipira e a banda de música.

DOS PORTUGUESES: a LÍNGUA. As varandas nas construções. Dentro de casa o oratório, o tacho, a cama de tábuas, os baús e arcas, os candeeiros, as lanternas de quatro vidros. A utilização de teares, a roda de fiar, o monjolo, a roda d1água, o cata-vento, o trançado de couro. Na linguagem, os trava-línguas, as adivinhas, os ditados populares, as quadras, as trovas (literatura de cordel), as fábulas, as lendas, os contos, os mitos. Das festas destacam-se também Santos Reis, São Sebastião, Nossa Senhora dos Navegantes, Festas Juninas, São Benedito, Festa do Divino.
DOS ESPANHÓIS: Observa-se maior influência no gaúcho: o chapéu de abas largas preso ao queixo, lenço no pescoço, a bombacha, botas de couro, o poncho. Também o churrasco e o chimarrão, a dança do fandango, algumas músicas infantis e a vaquejada nordestina, com a derrubada do boi puxando-lhe o rabo na corrida.
CONCLUINDO: Todas essa tradições misturaram-se e deram origem e novas criações. Essas novas criações são o nosso folclore.

VAMOS CONHECER NOSSO FOLCLORE?


SACI: É um menino negro de uma perna só, usa um capuz vermelho e, segundo alguns, usa cachimbo. Não é maldoso e só gosta de fazer certas travessuras, como por exemplo, dar nó nos rabos dos cavalos.
CAIPORA: é O PROTETOR DAS CAÇAS DO MATO. Simbolizado por um anão peludo, montado num queixada (porco do mato), atravessa velozmente as matas com grande estrépito. É sinônimo de azar.
CURUPIRA: É o protetor das matas, onde habita. É uma espécie de indiozinho escuro com os pés voltados para trás. Dizem que pressente tempestades, e bate nas árvores para acorda-las, para melhor resistirem às intempéries.
LOBISOMEM: Segundo a crendice sertaneja, é um homem que se transforma em um lobo ou em um enorme cão, nas noites de lua cheia, quando estas caem numa sexta-feira. Inúmeras são as estórias de Lobisomem que circulam pelos sertões.
BOITATÁ: Nas regiões sulinas, alguns campeiros mais supersticiosos evitam cavalgar á noite, temendo encontrar o Boitatá (cobra-de-fogo), na língua guarani). É uma espécie de fogo, em forma de cobra, ou pássaro, que enfrenta o cavaleiro, impedindo a sua marcha.
MENINO DOURADO: é um menino que, nas costas de um peixe denominado “dourado”, em noites de luar, pode ser visto deslizando sobre o rio. Protege os barqueiros.
MÃE-D’ÁGUA: Crendice popular de todas as regiões brasileiras. No Norte é Iara, no Sul habita as lagoas tranqüilas, mas atrai os pescadores para seus domínios. Metade mulher, metade peixe, também conhecida por Sereia. No Rio São Francisco é benfazeja e muitos pescadores juram tê-la visto.

NEGRINHO DO PASTOREIO: Lenda popular do Rio Grande do Sul, é a história do pobre negrinho escravo, sacrificado pelo malvado senhor, porque não encontrou um petiço (cavalinho) que se desgarrara da manada. Depois de açoitado, foi abandonado num formigueiro, onde foram encontra-lo no dia seguinte, cercado por uma aura luminosa ao lado de Nossa Senhora que o levou para o Céu. É invocado na busca de animais perdidos.
BICHO-PAPÃO: é um homem que costuma andar esfarrapado e sujo. Muito feio, barbudo e pálido, tem por hábito roubar crianças choronas e mentirosas, e leva-las para sempre.


JOGRAL: FOLCLORE


Aluno A
Folclore? Sabe o que é?
Todos
São lendas que os velhos contam.
Aluno B
São remédios de folhagens,
Aluno C
Comidas e candomblé.
Aluno D
Objetos, beberagens,
Todos
São as danças, são as músicas.
Todos
São expressões.
Aluno A
São figurinhas de barro.
Aluno B
São trajos, são rituais,
Aluno C
E até bois puxando um carro
Aluno D
E tipos especiais:
Todos
Tudo de uma região!
Aluno A
Enfim, são crenças, são ditos,
Aluno B
Que o povo não esquece não,
Aluno C
Porque são ricos, bonitos,
Todos
Porque é sua tradição

QUADRINHAS POPULARES
Hoje é domingo,
Pede cachimbo.
O cachimbo é de barro,
Bate no jarro.

O jarro é fino,
Bate no sino.
O sino é de ouro,
Bate no touro.

O touro é valente,
Bate na gente.
A gente é fraco,
Cai no buraco.

O buraco é fundo,
Acabou-se o mundo!

VERSOS DO FOLCLORE PAULISTA

“Meu senhor dono da casa
Deus veio lhe visitar
Salve a sua saúde
E a família como está?

O Divino também pede
Um lugar no seu altar
Que esta pomba verdadeira
Está cansa de voar.

A todos desta boa casa
Veio o divino visitar
E pra sua grande festa
Uma esmola vem tirar.

O Divino lhe agradece
A sua bonita esmola
Mais bonita há de ser
A sua chegada na glória.

Agradecemos sua esmola
Dada de bom coração
O Divino concederá
A todos salvação”.

MÚSICA DO FOLCLORE GAÚCHO

“Vou m’embora, vou m’embora,
Prenda minha, tenho muito que fazer,
Vou partir para o rodeio, prenda minha,
No campo do bem querer.

No potreiro dos teus olhos, prenda minha
Eu prendi meu coração
Ficou preso e mui bem preso, prenda minha,
Este potro redomão”.

O VIRA
Ney Matogrosso

O gato preto cruzou a estrada
Passou por debaixo da escada
E lá no fundo azul
Na noite da floresta
A lua iluminou
A dança, a roda, a festa,
Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem
Vira, vira
Vira, vira lobisomem.

Bailam corujas e pirilampos
Entre os sacis e as fadas
E lá no fundo azul
Na noite da floresta
A lua iluminou
A dança, a roda, a festa
Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem
Vira, vira
Vira, vira lobisomem,

LENDA INDÍGENA SOBRE O AMOR


Conta a lenda indígena que, há muitos anos, só existia a escuridão negra e profunda.
Nasceu, então um bravo guerreiro com o destino de ser para os homens a luz brilhante do dia; mas antes disso, ele conheceu e se apaixonou pela mais bela e cativante filha das matas, sendo para ela a luz do amor. A amante chamava-se Lua e havia nascido para clarear, suavemente, a quietude da noite.
A Lua também entregou seu coração ao jovem guerreiro índio, o Sol. Eles tiveram um amor intenso. O maior que o mundo já conheceu. Mas foi chegando o tempo de cada um cumprir sua missão. Lua e Sol tiveram de separar-se para toda a eternidade. No sofrimento de seu coração, A Lua chorou tanto, e por tanto tempo, que suas lágrimas caíram à Terra e formaram o primeiro riacho que cantava triste a sua melodia: depois, o rio Amazonas. O Sol, com seu amor infinito, iluminou e aqueceu, num beijo, a face da Terra.

5 de agosto de 2008

As belas coisas da vida



As coisas belas da vida,

Podemos ter sem comprar
O sol, a lua, as estrelas,
As ondas verdes do mar.

As borboletas, as flores
E seus aromas no ar...
Do arco-íris as cores
Não precisamos pagar.

Os sonhos e as quimeras,
Alvorada em novo dia,
Os estos da primavera
Nos inspirando à |poesia...

A murmurante cascata,
Nuvem branca em céu anil,
Qual bandeiras tremulando
Nas tardes belas de abril...

O canto da passarada,
A brisa leve a passar...
O frescor da madrugada
Não precisamos pagar.

Sentir na alma a ternura,
No meigo olhar do universo,
Na flor singela a candura
Despetalada num verso...

Das emoções, a mais grata,
O fascínio do luar
Como esponja em pó de prata
A natureza a empoar...

Sentir a vida num beijo,
Depois poder recordar...
Liberdade no desejo,
Poder chorar ou cantar.

O riso de uma criança
A vida vive a nos dar,
O alento da esperança,
Podemos ter sem comprar.
É só ter olhos pra ver,
Ouvidos para escutar,
Sensibilidade ter
_ Capacidade de amar!

Julho de 1994 YOLANDA
Rio de Janeiro - RJ


31 de julho de 2008

A Cigarra e a Formiga



28 de julho de 2008

Kit de acompanhamento

Uma BORRACHA para apagar todos os recentimentos

Um LÁPIS para escrever as coisas que te deixam feliz

Um CLIPS para juntar todas as experiências positivas

Um PAPEL representando a nossa vida, que está esperando para escrevermos uma história cheia de conquistas e vitórias.


Uma BALA para adoçar sua vida e a do próximo.


Mostra de Saúde - SAÚDE MENTAL

25/07/2008 - ALTO PIQUIRI

Voar é preciso


Passamos uma vida presos,
Qual pássaros em suas gaiolas!
Medo de amar, de olhar a vida de frente...
E naquele pequeno espaço,
Cantamos nossas dores e sonhos!


Muitas vezes, as portas de
Nossas gaiolas se abrem...
Mas permanecemos ali, acostumados,
Encolhidos nas nossas vontades e sonhos!


Brinquem um pouco com a vida!
Não tenham medo dos rochedos
E sobre eles, estendam suas asas
Corajosas de falcões!
Soltem-se ao vento,
E deixem-no levá-los ao sonho!


Como o Condor,
Tentem enxergar as pequeninas
Coisas a sua volta
E saber apreciá-las,
Dando um sentido novo a sua vida!
Não sejam passarinhos de gaiolas,
Mas, Falcões e Condores do céu!
A cada dia existe uma renovação constante,
E nunca um, será como o outro...


Não há dores eternas,
Lágrimas eternas, perdas eternas!
Há sorrisos esperando-lhes, dias de sol,
Os abraços dos amigos, dos filhos,
E tantos sonhos lindos! Um amor lhes espera,
Para com vocês, voar, voar, porque a vida
É um recomeçar diário de um vôo!
E gaiolas não foram feitas para
Pássaros... Tampouco para Falcões!

Autor desconhecido


24 de julho de 2008

Opinião



Somos únicos, portanto, diferentes uns dos outros na aparência física, na cultura, no psicológico
Temos opiniões diversas e essas divergências podem contribuir para enriquecer o conhecimento de outras pessoas ou pode gerar atritos. Teremos um bom relacionamento se formos tolerantes e respeitarmos as opiniões e atitudes que divergem de nossa forma de pensar. Caso contrário, poderemos nos envolver em discussões ou brigas.
Outro ponto importante é não se deixar levar pelas opiniões alheias. Isso não significa que nunca se deve mudar o ponto de vista. Quando um erro é constatado a mudança deve acontecer. Não é recomendável fazer como a personagem principal da fábula, que tentou agradar a todos e não conseguiu.
Cada pessoa tem seu ponto de vista. A criança, desde cedo sabe o que quer, O adolescente escolhe se quer o cabelo curto ou longo, a roupa e o calçado que vai usar, os filmes e programas de TV que gosta. Outras vezes pode até querer algo perigoso: correr de bicicleta, dirigir automóvel, exagerar na alimentação, tomar muito refrigerante...
Há pessoas que acham que só sua opinião tem valor, só ela é a certa. Querem que as outras pessoas façam só o que elas querem que façam. Costumam intrometerem-se em tudo. Sempre criticam, são as palpiteiras. Querem que o mundo se modele a elas. Arrumam desculpas para terem o que falar.
É muito comum encontrar alguém que quer impor sua opinião. Por exemplo: numa escolha de uniforme escolar, por voto, sempre acontece de alguém que não votou como a maioria, fazer muito barulho para ganhar no grito, desrespeitando os vencedores, ou num jogo, querer passar por cima das regras... Isso também acontece com adultos, talvez porque não foram educados para isso.
O que é bom para uma pessoa pode não ser para outra. É essencial saber respeitar as escolhas, bem como não se deixar influenciar e cometer erros só para agradar quem discorda de nós.
Terezinha Bordignon