Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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4 de agosto de 2010

Ilustração de livro

Uma sugestão para você trabalhar em agosto, mês do Folclore.

Ilustre um conto folclórico com recortes de revistas. Complemente as cenas com lápis de cor, lápis cera ou outro material disponível. O importante é expressar o texto em imagens. Você não vai encontrar todas as imagens, então crie e improvise. Mostre para seus alunos e deixe que eles leiam e manuseiem seu trabalho, assim eles compreenderão melhor o seu objetivo. Depois disso, marque uma data para eles ilustrarem contos individualmente ou em equipe. Você pode pedir para que tragam revistas velhas, tecidos, tesoura, cola, régua...

No dia combinado, distribua alguns textos para eles criarem as ilustrações.
O trabalho pode ser exposto e mostrado para outras séries.


O exemplo abaixo foi feito por mim.



O CABOCLO D'ÁGUA
Mito do Folclore Brasileiro

Criatura fantástica que vive no fundo dos rios. Tem o domínio das águas e dos peixes. Ataca canoeiro e pescadores, virando barcos e criando ondas enormes. Para evitar seus ataques, quem viaja sozinho deve fincar uma faca no fundo da canoa. É bom também oferecer fumo a este monstrengo das águas.

Ficou assim:






















Agosto - mês do Folclore




OS TRÊS LADRÕES E A OVELHA

Três ladrões estavam descansando debaixo de uma árvore quando avistaram um homem que trazia uma marrã de ovelha nas costas. Pensaram em atacá-lo e tomar a ovelha, mas um deles teve uma idéia melhor e que foi aceita por todos. Saiu na estrada o primeiro ladrão e, saudando o homem da ovelha perguntou onde ele tinha comprado aquele cachorro tão bonito. O homem explicou que era uma ovelha e o ladrão esteve teimando que era um cachorro até que se despediu.

Mais para diante o segundo ladrão apareceu e gabou muito a beleza do cachorro, embora o homem dissesse que era uma ovelha, comprada na feira. Teimou e teimou e se despediu, deixando o dono da ovelha muito desconfiado. O terceiro ladrão fez o mesmo jogo, dando as belezas do cachorro e perguntando se o homem o queria vender. Discutiu mais tempo e foi-se embora.
O homem ficou olhando a ovelha e pareceu-lhe que era mesmo um cachorro. Jogou-a fora, zangando com a compra idiota que fizera.
Os três ladrões carregaram a ovelha e almoçaram muito bem neste dia.

Luís da Câmara Cascudo.

Fonte:http://www.jangadabrasil.com.br





TRÊS LADRÕES DE OVELHA
Mentira repetida vira verdade

Lá para as bandas do sertão da Paraíba, enfiados na caatinga, três cangaceiros descansavam, quando avistaram na estrada, ao longe, um homem que carregava uma ovelhinha nos ombros. Fazia dois dias que os três não comiam e, apesar de filhotinha, a ovelha daria uma bela refeição.

Mas os fora da lei também têm o seu orgulho e atacar um pobre diabo como aquele que ia pela estrada era até uma vergonha para três cangaceiros famosos e destemidos como eles. Foi quando o primeiro teve uma boa ideia, contou aos outros e eles resolveram pô-la em prática.

O primeiro cangaceiro foi até a estrada, disse bom-dia ao homem que lá vinha e perguntou:

– Onde é que vosmecê comprou esse cachorro tão bonito?

– Isso não é um cachorro, não. É uma ovelha, que eu comprei na feira – o homem explicou.

O cangaceiro teimou que era um cachorro, mas não disse mais nada e se despediu. Mais adiante, o segundo cangaceiro pareceu na estrada e foi logo elogiando o cachorrinho que o homem carregava nos ombros. Não adiantou o homem explicar que se tratava de uma ovelha, pois o cangaceiro continuou a insistir em chamá-la de cachorro.

Depois foi a vez do terceiro ladrão aparecer na estrada e fazer o mesmo jogo.

– Que cachorrinho bonito! Vosmecê não quer vender?

E os dois discutiram – é ovelha, é cachorro – até que o cangaceiro foi-se embora. A essa altura, o homem, muito aperreado, olhou devagarzinho a ovelha e acabou se convencendo de que ela era mesmo um cachorro. Largou-a ali mesmo na estrada e seguiu seu caminho, furioso consigo mesmo pela compra idiota que havia feito.

Os três cangaceiros, então, recolheram a ovelha na estrada e almoçaram muito bem naquele dia.


Luís da Câmara Cascudo.



Fonte: http://educacao.uol.com.br/


30 de julho de 2010

Aula Cronometrada - Carta Resposta


O Professor Luiz Rabelo enviou-me o texto abaixo pelo correio Eletrônico,  Trata-se de uma carta resposta escrita pela professora Andréa Pimpão, do Colégio Estadual Júlio Mesquita, Paraná,  à Revista Veja, que publicou uma reportagem escrita pela jornalista  Roberta  de Abreu  Lima sobre um  rigoroso método científico de avalição das aulas para medir o nível de ensino no Brasil. Segundo a jornalista, alguma escolas já foram avaliadas e constatou-se que as aulas são monótonas, baseadas na velha lousa, que um terço do tempo é desperdiçado com indisplina e desatenção dos alunos.

Para concluir, a jornalista Roberta  de Abreu  Lima afirmou: "Numa manifestação de flagrante corporativismo, os professores brasileiros chegaram a se insurgir contra a presença dos avaliadores dentro da sala de aula. Em Pernambuco, o sindicato rotulou a prática de "patrulhamento" e "repressão". Note-se que são os próprios professores que preferem passar ao largo daquilo que a experiência – e agora as pesquisas – prova ser crucial: conhecer a fundo a sala de aula. Treinados pelo Banco Mundial, os técnicos já se puseram a colher informações valiosas. Afirma a secretária de educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin: "Pode-se dizer que o cruzamento das avaliações oficiais com um panorama tão detalhado da sala de aula revelará nossas fragilidades como nunca antes". Nesse sentido, os cronômetros são um necessário passo para o Brasil deixar a zona do mau ensino."



RESPOSTA À REVISTA VEJA
Andréa Pimpão
 
            Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS  razões que  geram este panorama desalentador. 
            Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas  para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que  pais de famílias oriundas da pobreza  trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos  em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem cont ra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
            Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê?  De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e ...disciplina.    
 
            Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos,  há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos,  de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
 
            Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução),  levam alunos à biblioteca e outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até à passeios interessantes, planejados,  minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom.     Além disso, esses mesmos professores “incapazes” elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
 
            Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 m. de intervalo, onde tem que se escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.    Há de se pensar, então, que  são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma cha nce de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que  esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia,  até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.  

            Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.  

            Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é  porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.  Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.  

            Em vez de cronômetros precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade!  E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
 
            Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões  (ô, coisa arcaica!), e ainda assim ouve-se falar em cronômetros. Francamente!!!
 
            Passou da hora de todos abrirem os olhos  e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores  até agora  não responderam a todas as acusações de serem despreparados e  “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

Leia: Aula Cronometrada 

27 de julho de 2010

Pensamentos filosóficos



Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa.  
Platão
O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.
Aristóteles

O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.
Aristóteles

A dúvida é o principio da sabedoria. 
Aristóteles

A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.
Aristóteles

Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas. 
Sêneca
Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos.
Confúcio

Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha.
Confúcio

Torna-te aquilo que és.
Friedrich Nietzsche
Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo. 
Friedrich Nietzsche

26 de julho de 2010

O Besouro e o Gafanhoto

        Um livrinho feito por minha filha Marcia há aproximadamente treze anos, quando estudava o  Segundo Grau. O texto foi escrito por ela, mas a ilustração tem alguns dedinhos da mamãe aqui. Estava guardado, decidi publicá-lo como sugestão de trabalho para alunos das séries finais do Ensino Fundamental  e do Segundo Grau. 

        A ilustração foi feita com papéis recortados e montados conforme o desenrolar da trama.

        Este trabalho pode ser desenvolvido por professores de Língua Portuguesa e de Artes.  O professor de Língua Portuguesa orienta a produção de texto e o professor de Arte se encarrega das ilustrações.


        O BESOURO E O GAFANHOTO
         Aluna: Marcia Bordignon

       Em uma linda floresta morava o Sr. Besouro. Era elegante, rico e dizia-se feliz por ter tudo o que sempre quis.
        Um belo dia, tomando seu café da manhã, comentou com sua esposa que iria despejar seus inquilinos, para no lugar da casa, construir uma fonte de renda.
        Esse inquilino por acaso era o Sr. Gafanhoto. Pobre e humilde como era, ficaria em estado de choque ao receber a notícia.
        Realmente, quando o Sr. Gafanhoto recebeu pessoalmente a notícia dada pelo Sr. Besouro, quase caiu de costas. Naquela noite ninguém dormiu na casa do gafanhoto, eram lágrimas atrás de lágrimas. Mesmo assim eram felizes porque se amavam.
        O tempo passou e o gafanhoto tinha de entregar a casa ao dono. Como era um senhor muito bom, prestativo e humilde, os próprios companheiros, comandados por um bando de formigas resolveram ajudá-lo. Todos os bichinhos o ajudaram com as mínimas coisas, enquanto o João-de-barro construía a casa.
        Sr. Besouro, sentado em sua bela sala, ouviu a algazarra dos bichinhos. Sentiu uma pontinha de remorso em seu coração por ter despejado o gafanhoto, mas, orgulhoso como era, logo se esqueceu e continuou descansando.
        Certo dia, Sr. Gafanhoto chegando em casa ouviu um alvoroço e só se escutava gritar:
        -Fogo!
        -Fogo? - disse o gafanhoto, tentando saber o que estava acontecendo, mas ninguém o escutava. Aflito com a situação, correu em direção a sua casa vendo-a coberta por chamas e fumaça. Pediu por socorro. Ninguém o ajudava, pois também estavam tentando se salvar.
        Até que uma voz dominou a multidão:
        -Vamos ajudar o gafanhoto e sua família, eles estão em perigo.
        Era o besouro quem dizia.
        Depois de tudo passado, o besouro chorava abraçado ao gafanhoto falando:
        -Acabo de aprender uma grande lição: O amor vale mais do que todo o dinheiro do mundo, você sabe compreender e perdoar, por isso é feliz.
        Assim o besouro aprendeu como é lindo amar de verdade, ajudando com bondade a todos.









 










    

15 de julho de 2010

Pergaminho


13 de julho de 2010

Filosofia em quadrinhos



Encontrei um site de Filosofia com histórias em quadrinhos. Gostei muito. O Texto da históris abaixo é uma síntese da Origem das desigualdades entre os homens, de Rousseau. Está prontinho, é só imprimir. Acesse:
http://www.filosofiaemquadrinhos.com.br




8 de julho de 2010

Sujismundo




Lembra Sujismundo? Um personagem sujo, cheio de maus hábitos, que apareceu em comerciais dos anos 70? Veja como continua atual. No You Tube há alguns que podem ser servir para trabalhar ecologia, higiene pessoal e outros temas educativos.

http://www.youtube.com


5 de julho de 2010

Preservação

Desenhos de fábulas e livros clássicos

O Patinho Feio

Para trabalhar Literatura Infantil, Mitologia, História, Ciências... Veja quantas imagens prontas para imprimir e colorir no site http://www.midisegni.it


O Pequeno Príncipe

Ícaro

Ilustração

Cerâmicas

Gato

23 de junho de 2010

Carlos Drumond de Andrade








No meio do caminho


No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra





Carlos Drummond de Andrade
En Revista de Antropofagia, 1928
Incluido en Alguma poesia (1930)





 


Sugestões:

Material:
  • Uma caixa pequena com a seguinte frase colada: "Deixe aqui as pedras que estão atrapalhando seu caminho";
  • Texto digitado;


O professor lê o texto e diz que ele pode ter muitas interpretações  e que muitas coisas podem ser pedras em nosso caminho. Quando nos deparamos com essas pedras podemos parar em sua frente e esperar que alguém resolva o problema tirando-as dali para nós. Corremos o risco de ser esmagados por elas. Também podemos nos desviar  delas,  construir uma nova rota e avançar. Outra saída é tirar proveito  das pedras que estão em nosso caminho: recolhê-las e lapidá-las, transformando-as em algo melhor. Podem ser considerados pedras no meio do caminho os medos, os conflitos internos, os problemas familiares, problemas financeiros ou de saúde, disputar uma vaga, necessitar de algo e não ter dinheiro, encontar pessoas que são verdadeiras muralhas, a preguiça, enfim, há inumeras situações.

Trabalhando em duplas:
  • Pense sobre os tipos de pedra uma pessoa pode encontrar no caminho e liste algumas delas;
  • Apresentação das respostas

Trabalhando individualmente:
  • Entregar cinco pedaços de papel para o aluno e pedir que, sem se indentificar, liste cinco pedras que gostaria de eliminar de seu caminho, uma em cada papel
  • Dobrar os papéis em quatro e depositá-los dentro da caixa de papelão. Eles não deverão ser lidos. O professor poderá lacrar a caixa.
  • Entregar cinco papéis com a o desenho de um diamante. O aluno deverá colorir as figuras e escrever cinco pedras que irá recolher no caminho e lapidar. Por exemplo: A patir de hoje vou estudar mais ou vou ajudar minha mãoe em casa...
  • Recortar os diamantes escritos e coloridos e colar no caderno.

Mensagem
  •  Copiar a frase: "Cuidemos para nao nos transformarmos em pedras que atrapalham a própria vida e a vida dos outros".


Encerramento:
  • Feito isto, todos sairão da sala e levarão a caixa lacrada para o depósito de recicláveis. O professor poderá dar outro destino para a caixa, por exemplo: queimá-la ou enterrá-la.

14 de junho de 2010

Site para crianças

http://iguinho.ig.com.br/

Neste site infantil há uma variedade muito grande
de brincadeiras educativas.

Albert Einstein



"A vida de um indivíduo só tem sentido na medida em que ajuda a tornar mais bela e nobre qualquer outra vida"

ALBERT EINSTEIN (1477-1511), diplomata francês

3 de junho de 2010

Mímico Everton Ferre


Esta semana, diversas escolas do município de Alto Piquiri receberam a visita de um ator mímico. Trata-se de Everton Ferre. A mímica é uma arte silenciosa muito poderosa. Em tempos de grande dificuldade para se trabalhalhar como professor, pois o comportamento de nossas crianças e jovens não tem correspondido às nossas expectativas, foi uma visita de imensurável contribuição.


O ator faz seu trabalho sozinho. Em sua trajetória artística, já se apresentou por todo o Brasil, e em diversos outros países, em praças públicas, empresas, teatros e escolas, mas escolheu alunos de escolas públicas para mostar seu talento artístico. Através de mímicas criativas e de palestras, intergindo, faz um excelente trabalho socil. Conscientiza crianças e jovens de sua capacidade de aprendizagem, incentiva à leitura, ao estudo, ao respeito a si próprio, à família e ao outro. Ensina ao aluno que deve valorizar o lugar onde vive e a ter perspectivas de futuro ali mesmo, dedicando-se ao estudo e aproveitando as oportunidades.







Apresentação para os alunos da Escola Manuel Bandeira - Alto Piquiri - PR


Para saber mais acesse:

http://mimicoeverton.blogspot.com/
http://mimicoeverton.com.br/

1 de junho de 2010

Meio ambiente


Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.

Mahatma Gandh


Dia da ecologia

05 de junho,
dia da Ecologia e meio ambiente






Este simpático sapinho pode ser usado para:
colorir, fazer colagem, ampliar, produzir texto...


http://www.todabiologia.com/

Flor de lótus

A flor-de-lótus é uma planta da família das ninfáceas (a mesma família da vitória-régia) nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia).

Ela é venerada na Índia e no Japão, essa era a flor símbolo da espiritualidade; a mais admirada de todas, por suas qualidades. A semente de Lótus pode, por exemplo, ficar mais 5.000 anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar. Ela nasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra suas luminosas e imaculadas pétalas, que são autolimpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras. É também a única planta que regula seu calor interno, mantendo-o por volta de 35º, a mesma temperatura do corpo humano. O botão da flor tem a forma de um coração, e suas pétalas não caem quando a flor morre, apenas secam.

Para os Chineses, o passado, o presente e o futuro estão simbolizados, respectivamente, pela flor seca, pela flor aberta e pela semente que irá germinar. Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é associada a Buda, por representar a pureza surgindo limpa de águas lodosas.

No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.

A tradição budista nos relata que quando Buda tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram.

Os Budas em meditação são represen-tados sentados sobre flores de lótus, Nas gravuras indianas, deuses costumam aparecer em pé ou sentado sobre a flor. Isto ocorre com:


Krishna têm a seus pés algumas flores de Lótus


O deus elefante (Ganesha)


Lakshmi (a deusa da prosperidade)


Shiva, (O destruidor)


COMPLETE O ACRÓSTICO ABAIXO:

1- Planta da família das ...

2- Era a flor … da espiritualidade.

3- O botão da flor tem a forma de um ...

4- É também a única planta que regula seu ... interno

5- Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é associada a ...

6- Deus indiano representado na figura de um elefante …

7- Ela nasce na ... e só se abre quando atinge a superfície.

8- Pais onde é admirada quando chega a primavera

9- É da mesma família da … régia.

10-Para os Chineses, o passado, o presente e o ... estão simbolizados,

11- Deusa indiana da prosperidade: …





Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores; a mente humana, faz crescer suas verdadeiras qualidades.


1- Quais são suas verdadeira qualidades?


2- Desenhe de suas qualidades.



3- O que você pode fazer para melhorar o mundo?


4- Pinte a flor de lótus.

29 de maio de 2010

Feitos com legumes e frutas


Estas figuras estão no site http://prensesler67.blogcu.com . Além dessas, há outras que podem servir para teatros, aulas de Arte e Ciências, Produções de textos, Matemática, na decoração de festas infantis...


Coelho feito com pimentões maduros

Porquinho-da-índia feito com batata doce


Esqueleto esculpido em pepino


Mulher grávida feito com laranja



Melancia com sede


Tartaruga feita de melão
http://linksno.blogspot.com

28 de maio de 2010

Abuso sexual contra crianças e adolescentes

Pode estar onde você menos imagina


  • Roupas rasgadas ou manchadas de sangue;
  • Erupções na pele, vômitos e dores de cabeça sem qualquer explicação médica;
  • Dificuldade em caminhar;
  • Dor, inchaço, lesão ou sangramento nas áreas genitais ou anais;
  • Infecção urinária;
  • Secreções vaginais ou penianas;
  • Doenças sexualmente transmissíveis;
  • Auto flagelação;
  • Distúrbio no sono (medo de escuro, suores, gritos ou agitação noturna, sonolência, pesadelos frequentes);
  • Dificuldade de aprendizagem;
  • Mudanças de comportamento, sem outros motivos aparentes (ex: passou a ser muito agressivo, apático ou isolado, com alternância de humor);
  • Enurese noturna (urinar na cama);
  • Falta de apetite;
  • Masturbação visível e contínua, brincadeiras sexuais agressivas;
  • Relutância em voltar para casa ou fugas da escola;
  • Não participar de atividades escolares e ter poucos amigos;
  • Não confiar em adultos, principalmente aqueles que lhe são próximos;
  • Idéias e tentativas de suicídios;
  • Dificuldades de concentração;
  • Hiperatividade;
  • Comportamento rebelde;
  • Alega ter sido molestada(o) sexualmente por parente ou responsável;
  • Tristeza e abatimento profundo;
  • Regressão a um comportamento muito infantil;
  • Comportamento sexual explicito (ao brincar ela demonstra conhecimentos impróprios para a idade);

Denuncie no Conselho Tutelar de sua cidade
"Crianças e adolescentes sabem mais do que imaginamos: resgatar suas vozes, ouvir suas queixas e investigá-las é o primeiro mandamento para assegurar proteção verdadeira à infância e adolescência".