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18 de maio de 2010
14 de maio de 2008
Santos Juninos
(Anonimo)
FAMÍA CARENTI
São João
1 de junho de 2007
Culinária junina
Casamento caipira
PERSONAGENS:
NOIVA: Chiquinha
MÃE DA NOIVA: Januária
PAI DA NOIVA: Chico Facão
NOIVO: Zé do Brejo
MÃE DO NOIVO: Benedita
PAI DO NOIVO: Bertoldo
PADRE: Romão
IRMÃ DO NOIVO: Mariquinha
CENÁRIO:
Enfeitado com bandeirolas e balões
FIGURINO:
Masculino:
Calça meia canela com remendos
no bolso
Camisa xadrez ou estampada
Paletó apertado
Lenço riscado no pescoço
Chapéu de palha
Sapatão
Pintura de costelas e cavanhaque
Feminino:
Vestido de Chita
Trança e fita no cabelo
Rouge no rosto
Pintinhas
Boca de coração
CASAMENTO CAIPIRA 1
CHIQUINHA ENTRA COM A MÃE:
Mãe da noiva: Eu falei, Chiquinha, pro cê num piscá prece jacu. Prá piscá pra argum rapaiz bunito da cidade. Agora que o seu pai viu, vai fazê ocê casá cum esse bocó.
Noiva: Mais mãe, eu tava piscano pro rapais rico, mais o pai tava bêbo e achô qui era pra esse jacu. E outra coisa, mãe, o moço bunito não tava nem aí cumigo.
CHEGA O PADRE:
Padre: Bem, quero fazê logo este casamento, onde é qui tão us noivo?
Mãe da noiva: Padre Romão, espera um bocadinho que meu marido foi buscá aquele cachorro sarnento do Zé do Brejo nu buteco do seu Janjão.
CHEGAM OS NOIVOS E O PAI DA NOIVA DISCUTINDO:
Noivo: Óia aqui seu Chico Facão, já falei mais de mir veiz: Eu num vô casá ca Chiquinha não. Num tô perparado. E o capado onda num ingordô.
Pai da noiva: Ceis vão casá sim, já tem tudo pronto, num mandei ocê piscá pra minha fia, que que é uma moça di respeito.
Noivo: Mas eu num pisquei pra sua fia. É que ela tava mexeno muito co zóio e eu fui ajudá ela tirá o cisco qui entrô. Num é memo Chiquinha?
Noiva: O que?Ocê pára di bestera, Zé do Brejo, óia lá o qui vai faláÓia lá heim!
Pai da noiva: (Junta o noivo pelo braço) Fala qui num vai casá, Zá do Brejo, fala!
Mãe do noivo: Chico Facão, larga meu fio, qui eu criei ele tão bem pra casá com essa feiosa qui nem lava os pé pra durmi.
Noiva: É Mintira, é mintira. A sinhora, dono Binita, tá levantano farso di mim.
Mãe do noivo: Sua galinha d’angola da cara pintadinha. Assanhada! Regatera! Não é verdade Mariquinha
Irmã do noivo (Mariquinha): É isso memo mãe, não deixe barato, Ela só que a herança dele. Sua zóio arregalado!
Noiva: É mintira pessoar. Ele não têm dinheiro nenhum e além di tudu, é muito feio. Parece um galo di briga arrepiado!
A NOIVA CHORA:
Irmã do noivo: Fica queta minina, que feia é ocê e a sua famia intera.
Mãe da noiva: Sua vaca, ocê tá falano mar da minha princesa?
Pai da noiva: (BATE PALMAS E DIZ) Vamo acabá logo cum essa baruiera e casá os dois!
Padre: Vamo começá o casamento logo, qui eu tenho qui eu tô cum fome. Silêncio pessoar!
Noiva: (PÕE AS MÃOS PARA O CÉU E AGRADECE) Até qui enfim vô disincaiá. Qui belezura! Brigado, Santo Antonho!
Padre: Zé do Brejo, oce aceita casá com Chiquinha?
Noivo: É, num tem outro jeito memo. Então eu caso.
Padre: E ocê Chiquinha, aceita casá co seu Zé do Brejo?
Noiva: Craro, eu num sô troxa,
Pai da Noiva: Casa esses dois logo, Padre Romão, antes que o noivo fuja!
Padre: Então ceis tão casados!
Noivo e Noiva: Amém seu Padre!
TODOS SE ORGANIZAM: NOIVOS JUNTOS. CADA PAI E MÃE PERTO DE SEUS FILHOS E AS IRMÃS PERTO DOS PAIS.
Mãe da noiva: É bão ocê num passá perto do meu marido di novo, sinão eu vô te batê. Sua regatera!
Mãe do noivo: Não. Capais qui eu vô querê esse home feio i fidido! Chega meu fio qui vai casá cum essa feiosa!
A NOIVA CHORA:
Mãe da noiva: Não chora não! Despois eu insino pro ocê como é que se induca uma sogra!
Padre: (Irritado) Fiquem quietas, vamo fazê logo esse casamento. Dona Chiquinha, aceita Seu Zé do Brejo como seu marido, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte leve argum dos dois pro sumitério?
Noiva: (sorridente) É craro qui sim, seu padre...
O NOIVO SE AFASTA COM MEDO.
Padre: Senhor Zé do Brejo, aceita dona Chiquinha como sua esposa, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte leve argum dos dois pro sumitério?
O NOIVO OLHA O PAI DA NOIVA, ELE ARREGALA OS OLHOS AMEAÇANDO-O, A SEGUIR, O NOIVO OLHA PARA A MÃE DA NOIVA. ELA PÕE A MÃO NA CINTURA E BATE O PÉ.
Noivo: Sim, seu Padre. ë com todo o gosto
Padre: Intão não tem mais jeito, ocêis já Estão casado! I nada di beijá a noiva, pra módi não escandalizá ninguém!
A MÃE DA NOIVA DESMAIA.
O PAI DA NOIVA SOCORRE.
Pai da noiva: Januária. Ô meu Deus, será qui ela vai morrê bem agora?
A MÃE DA NOIVA SE LEVANTA SE ABANANDO.
Mãe da noiva: Ai, qui calor! (abana-se com as mãos )
Mãe do noivo: Num tô gostano disso!
Irmã do noivo: Liga não, mãe, é frescura dessa véia. Ela tá é quereno tomá meu marido!
Mãe do noivo: (Puxa o marido pelo braço) Pára di oiá pra ela, seu véio assanhado!
OS NOIVOS SE ABRANÇAM E CONVIDAM O POVO PARA A FESTANÇA.
Noivo: E agora, pessoar, Vamos pras festança. Todo mundo dançano.
Noiva: Viva Santo Antonho! (três vezes)
TODOS: Viva
TODOS EM PAR COMEÇAM A DANÇAR. (O padre dança com a irmã do noivo)
CASAMENTO CAIPIRA 2
Personagens: Padre, Coroinha, Noiva, Noivo, Delegado, Ajudantes do delegado, Pais da noiva e Padrinhos.
Cenário: representação de um altar de Igreja ou capela.
A noiva fica grávida antes do casamento e seus pais obrigam o noivo a se casar com ela. Este tenta fugir, daí a necessidade do pai pedir a interferência do delegado e seus soldados. Depois, é só comemorar o casamento através da quadrilha."
O padre encontra-se no altar e anuncia a chegada da noiva, que entra com o pai e vai até o "altar", onde se encontra o padre devidamente paramentado, seu coroinha e ainda os padrinhos e pais dos noivos.
Os diálogos são carregados com bastante sotaque do interior:
PADRE - A noiva tá chegano! Vamo batê parma pr'ela, pessoar!!!
- Cadê o noivo ??? - diz o padre.
NOIVA - Ai mãe, ele num vem, acho que vou dismaiá... (e, simulando um desmaio, é acudida pela mãe e madrinha)
- Pai da noiva faz um sinal p/ o delegado, cochicha com ele e...
DELEGADO - Pera aí seu padre; eu já vô buscá ele. ( e sai acompanhado por dois ajudantes, armados de espingarda e cassetetes)
Entra o noivo encurralado pelo delegado, que permanece no altar, grande parte da cerimônia, atrás do noivo, para que ele não fuja.
PADRE - Bão, vamo começá logo esse casório. ( e, dirigindo-se para a noiva:)
- Ocê, Ciquinha Dengosa, promete, de coração, prá marido toda vida, o Pedrinho Foguetão?
NOIVA - Mas que pregunta isquisita seu vigário faz prá mim ; eu vim aqui mais o Pedrinho num foi prá dizê que sim???
PADRE - (dirigindo-se ao noivo) E ocê Pedrinho, que me olha assim tão prosa, qué mesmo prá sua esposa a Sinhá Chiquinha Dengosa?
NOIVO - Num havia de querê, num é essa minha opinião mas, se não caso com a Chiquinha , vô direto pro caixão... ( diz isso virando para o delegado, que está de punho da espingarda)
PADRE - Então, em nome do cravo e do manjericão, caso a Chiquinha Dengosa com o Pedrinho Foguetão!
- E Viva os noivos!
CONVIDADOS - VIVA!!! (conforme os noivos passam pelos convidados, pode-se jogar arroz)
PADRE - E vamo pro Baile, pessoar!!! Com os convidados já devidamente formados, tem início a quadrilha - grande baile do casamento.
PRODUÇÃO DE TEXTO
Sugestão:
Início de um casamento caipira para o aluno continuar a escrever
PADRE - Irmãos, estamos aqui reunidos para cebrar o casamento de Tonho do Brejo e Cidonha Setembrino, mas oque que isso Cidonha?
NOIVA – ... Seu padre é que .....
(Melhor em equipe ou dupla.)
28 de maio de 2007
São João
Vamos ver quem é que sabe
soltar fogos de São João?
Foguetes, bombas, chuvinhas,
chios, chuveiros,chiando,
chiando,
chovendo
chuvas de fogo!
Chá ____Bum!
O delegado proibiu bombas, foguetes, busca-pés.
Chamalotes tcheco_eslavos
enchem o chão
de chamas rubras.
Chagas de enxofre chinesas
chiam,
choram,
cheiram,
numa chuva de chispas,
chispas de todos os tons;
listas de todas as core
e no fim
sempre um,
Tchi____Bum!
Fogueira! Fogueira!
A menina bonita
saltou a fogueira
de meus olhos!
Meus olhos ficaram
cheios de fumaça de sonho!
..................................................
-Leitura, declamação e figuras de linguagem.
- Desenho do poema
Pesquisa:
- Origem dos fogos de artifício
- Perigos dos fogos de artifício
- Perigo dos balões