Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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1 de fevereiro de 2016

Sabiá lá na gaiola



SABIÁ LÁ NA GAIOLA é uma linda música do cancioneiro popular. Com ela podem ser feitas diversas atividades e aplicadas desde uma turma de Série Inicial até uma sala do curso de Magistério. O Professor só precisará selecionar e adequar o conteúdo didaticamente a sua turma.
Eis algumas sugestões:

1-      Ler texto e interpretar 
2-      Recontar oralmente
3-      Canto
4-      Reescrita em forma de texto narrativo
5-      Confecção de livrinho
6-      Mímica
7-      Dramatização
8-      Modelagem em argila ou massinha.
9-      Desenho
10-  Cartazes com frases e desenhos 

3 de maio de 2015

127 Horas


O texto abaixo foi extraído do Capítulo Quinze, páginas 359, 360 e 361 do livro "127 Horas", de Aron Ralston, publicado pela Editora Seoman. Aron Ralston, alpinista experiente, em uma caminhada sozinho pelo deserto de Utah, nos Estados Unidos, num desfiladeiro estreito sofreu um grave acidente, quando deslocou uma rocha de quase meia tonelada e teve sua mão direita presa. Tentou se soltar de inúmeras formas, usando seus equipamentos de alpinista. Com pouca água e comida, consumiu aos poucos seus suprimentos até acabarem, passando a beber sua urina. Após vários dias, quando se viu sem chance alguma de sobreviver, pois não disse a ninguém para onde ia, num ato de desespero e coragem, quebrou seu braço e com canivete o amputou. Livre, continuou sua batalha para sobreviver.
O texto em primeira pessoa é narrativo descritivo, com riqueza de detalhes que emocionam e nos transportam ao local onde o alpinista encontrou água e bebeu, até podemos nos colocar no lugar da personagem, sentir sua coragem, sua alegria, sua dor e, principalmente sua sede.




..........................................................................................................................
O ar escaldante seca  os meus poros e eu sou torturado por três minutos enquanto faço uma série prolongada de ajustes e manobras infinitesimais para manter o meu corpo embaixo da plataforma. Finalmente, solto um pouco mais a corda através do ATC, os meus pés descendo soltos pela borda inferior da plataforma e estou pendurado livre da parede na minha corda, a cerca de 18 metros do chão. Um momento de deleite vertiginoso substitui a minha ansiedade enquanto giro sobre mim mesmo para ficar de frente para o anfiteatro, flutuando à vontade no ar. Deslizando a corda para baixo, indo mais rápido à medida que me aproximo do solo, observo o eco das minhas cordas cantando enquanto elas deslizam pelo ATC.

Tocando o chão, puxo o chicote de seis metros de comprimento das minhas cordas através do aparelho de rapel e imediatamento arremeto para a poça aureolada de lama. Saio do sol para a sombra fria, soltando bruscamente a mochila do lado esquerdo e depois mais delicadamente por cima do braço direito, e de novo retiro a Nalgene. Quando abro a tampa desta vez, arremesso o conteúdo na areia pelo lado lado esquerdo e encho-a na poça, afastando folhas e insetos mortos ao longo da água aromática. Estou tão ressecado que saboreio a umidade elevada ao redor da piscina e isso aguça minha sede. Chocalho o líquido para enxaguar a garrafa e depois esvazio de novo o conteúdo para o lado.

Passando a garrafa pela piscina duas vezes, encho-a de novo com a água marrom. No tempo que demora para levar o bocal da Nalgene aos meus lábios, discuto se devo beber devagar ou engolir de uma vez, e decido provar e depois engolir de uma vez. As primeiras gotas encontram a minha língua e, em algum lugar no céu, um coro principia a cantar. A água está fria e, melhor de tudo, é adocicada, como um vinho do porto de alta qualidade depois do jantar. Bebo o litro inteiro em quatro goles encadeados, afogando-me no prazer, e depois estendo a mão para tornar a encher a garrafa. (Tem tanto para beber.) O segundo litro segue do mesmo modo e torno a encher a garrafa uma vez mais. Imagino se a água teria esse gosto maravilhosamente adocicado para uma pessoa normalmente hidratada. Se  a água realmente é assim tão deliciosa, o que a deixa dessa maneira? Será que as folhas mortas fermentam o líquido em algum tipo de chá do deserto?

Sento-me na borda da poça e, por um momento, estou feliz comigo mesmo, como se minha sede fosse tudo o que realmente importasse, e agora que cuidei dela, estou totalmente a vontade. Tudo desaparece. Até mesmo de notar a dor do meu braço. Eu fantasio que estou num piquenique, sentado à sombra depois de um lanche prolongado, sem nada a fazer a não ser observar as nuvens passarem.

Mas sei que o alívio terá vida curta. Relaxo como estou, tenho 13 quilômetros de caminhada pela frente para chegar até minha caminhonete e preciso me preparar para isso. Observo vários conjuntos de pegadas de cascos de cavalo na areia à minha direita. Alguém ou um grupo de pessoas, andou cavalgando por essa parte do cânion desde a última tempestade. O meu coração salta ao pensar que poderia cruzar com um grupo de caubóis em algum ponto da minha caminhada, mas não me deixo enganar a ponto de alegrar ou manter muitas esperanças. As pegadas ressecadas em forma de maçã, pontuando o caminho pelo leito seco por uns 50 metros cânion abaixo, dizem-me que faz mais de um dia que aqueles cavalos passaram por aqui.

Bebo o terceiro litro de maneira mais conservadora .......................................................................................................................... seguro a câmera na mão esquerda para um autorretrato com a poça de água ao fundo. 
.......................................................................................................................... encho o recipiente com dois litros de água adocicada.



ATC: Air Traffic Controller, marca comercial de um aparelho de freio/descensor de rapel. 
NALGENE: marca comercial de uma empresa que fabrica garrafas de água para esportes radicais e de aventura. 


Sugestões de atividades:

1- Leitura do texto.
2- Comentário
3- Levar os alunos a um local para beberem água.
4- Encenação
5- Desenhos.
6- Exposição dos desenhos
6- Pesquisa sobre a água potável no Planeta Terra.



4 de junho de 2014

Ecologia e Meio Ambiente


"O menino que atormenta os animais há de mais tarde atormentar a família e a pátria. "
(Pitágoras, matemático grego, 497 a.C.)




SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
a- Leitura do pensamento de Pitágoras para os alunos;

b- Questioná-los oralmente ou por escrito:
- O que significa atormentar;
- Indague se o pensamento de Pitágoras ainda é válido para os dias atuais, e por quais razões;
- Pergunte de que forma se pode atormentar a família;
- Peça exemplos acontecimentos onde pessoas atormentaram a Pátria;
- Solicite exemplos expressos na figura.

c- Oriente uma pesquisa de outros pensamentos de Pitágoras

d- Na aula seguinte:
- Leitura dos pensamentos pesquisados pelos alunos;
- Escreva alguns pensamentos de Pitágoras no quadro;
- Peça para o aluno que copie um deles;
- Mande que façam um desenho sobre o pensamento escolhido;
- Exposição das figuras e do pensamento.







1 de junho de 2014

Escrevendo letra de música




VAMOS PRESERVAR

Preservar é o nosso compromisso,
lata velha, pneu velho vai pro lixo!
Vamos todos ajudar, o negócio é reciclar
pra fazer o nosso mundo respirar!

Preservar é o nosso compromisso,
garrafa velha, embalagem vai pro lixo!
Separar, reciclar, vamos tudo transformar
pra fazer o nosso mundo respirar!



SUGESTÃO

a) Cantar a musica com os alunos.
b) Formar equipes - É importante que elas não se comuniquem para serem originais..
c) Pedir que às equipes escrevam outras quadrinhas sobre reciclagem e meio ambiente. 
d) Cada equipe canta sua quadrinha.
e) Partilhar as quadrinhas com as outras equipes.
f) Cantar a  música novamente incluindo a criação de todos.

20 de março de 2014

Ecologia

A crueldade do homem representada em um desenho animado

 

O homem pode planejar ações que evitem a destruição da natureza, possibilitando um futuro melhor para a humanidade.

11 de outubro de 2013

Dia da árvore


Dia 21 de setembro. Comemore esta data com seus alunos.

O teatro a seguir foi representado por alunos da 5ª série da Escola Manuel Bandeira de Alto Piquiri no ano de 2002. Foi um trabalho de resultado excelente. Ensaie o texto com seus alunos.
Faça as adaptações no texto, de acordo com sua região. Mude o figurino conforme o aluno que irá representar: menino ou menina.

AGONIA DE UM PLANETA
Profesoras: Marice Piffer Martins e Terezinha Bordignon

PERSONAGENS:
Terra, Sol, Anjo, Lua, três Estrelas (Todas com o nome de Maria): Todas as personagens descalças. Nas mãos um bastão com tira coloridas de papel, barbante, lã, sobra de tecido para dar brilho e movimento aos astros. As roupas podem ser feitas de TNT ou plático linholene. Todos os alunos são identificados com um papel preso à roupa.

CARACTERÍSTICAS DAS PERSONAGENS:


Terra


Roupa rasgada cor cinza (Tingir uma roupa velha ou costurar uma de TNT). Boca e rosto pintados em tom cinza. Na cabeça um capacete, bola de isopor, ou bexiga branca, bola de borracha recortada, com desenho dos Continentes. (Pintar com tinta lavável ou colar um papel).

Sol
Roupa vermelha, raios luminosos na cabeça, tiras vermelhas e amarelas. Pintura do rosto bem carregada de vermelho, rouge e batom.Uar um short ou bermuda vermelha. tiras vermelhas e laranja coladas à cintura.
Anjo

Roupa branca, asas e uma coroa de flores brancas na cabeça. Rosto natural
Lua

Roupa cor azul claro ou prateada, rosto e lábios pintado de azul ou prata.
Uma das Estrelas Três Marias

Roupa amarela ou dourada, na cabeça uma estrela dourada.

CENÁRIO:
Enfeitar o cenário pendurando uma lua azul, três estrelas (são as Três Marias)

DESENVOLVIMENTO:
As personagens tomam seus lugares no palco:
Estrelas, Sol e Terra( um pouco afastada, andando bem devagar em círculo, como se fosse sua órbita, de cabeça baixa, triste).
SOL – (falando bem alto e animado) Bom dia, Estrelas benditas!
ESTRELAS – (falando juntas) Bom dia, querido Sol!
SOL – Bom dia, linda Terra!
TERRA – (Permanece em silêncio, cabeça baixa)
SOL – Bom dia, Terra maravilhosa!
TERRA – (Continua em silêncio)
SOL – Bom Terra! Levante a cabeça!
TERRA – (Não diz nada)
SOL – Nossa, que Terra silenciosa! Será que está cansada ou ainda não acordou?
ANJO – Nesse momento o anjo entra cantando a música do Padre Marcelo Rossi: Senhor, Põe teus anjos lá em casa! Senhor, Põe teus anjos lá em casa! Senhor, Põe teus anjos lá em casa! Senhor, Põe teus anjos lá em casa! O anjo pára de cantar e diz: Bom dia Sol, como você está belo!
SOL: Bom dia anjo
ANJO - Bom dia estrelinhas!
ESTRELINHAS – Bom dia, anjo!
SOL – Que bom vê-lo, anjo Celestino! O que faz por aqui?
ANJO – Estou de passagem. Parei um pouquinho para descansar e me aquecer, mas já estou seguindo viagem.
SOL – Para onde você vai Celestino?
ANJO – Vou visitar a linda Terra. Estou com saudade. Estive visitando outros astros criados por Deus, agora quero rever minha amiga. Não vejo a hora de tomar banho nas cachoeiras, comer frutas saborosas, ouvir o cantar dos pássaros, respirar aquele ar perfumado.
SOL – O quê, você não sabe o que aconteceu com a Terra?
ANJO – Não amigo. O que foi, ela sofreu alguma catástrofe? Foi terremoto? Maremoto? Ou foi vulcão?
SOL – Não foi nada disso. Dê uma olhada para ela. Veja como está triste.
ANJO – Meu Deus, Como está sem vida! Ela está agonizando
TERRA – (Levanta a cabeça, permanece triste e fala com voz triste e angustiada) Socorro! Socorro! (Abana-se com falta de ar)
ANJO – (Fala para o Sol e Estrelas) Vou voar para lá imediatamente. Quem sabe eu possa fazer alguma coisa por ela? Tchau amigos.
SOL - Tchau, Celestino, voe o mais rápido que puder.
ANJO – (Vai em direção à Terra cantando) Senhor, põe teus anjos lá casa! Quando chega diz, O que foi Terra, Eu vim socorrê-la.
TERRA _ (Para de girar e senta-se no chão, triste) Anjo Celestino, veja como estou. Estou morrendo. Não tenho ar. O ar que Deus me deu foi envenenado com gazes tóxicos. Sinto sede, mas a água que me resta foi poluída com lixos e detritos. Sinto fome, mas no meu solo já não nasce mais nada, pois foi arado, sofreu erosões e envenenamento. (Chora)
ANJO – Calma, Terra. Quem sabe ainda há uma solução! Vou pedir ajuda a algumas pessoas conscientes, aos governos de todos os países. Vamos conscientizar todos os povos sobre a necessidade de cuidar do Planeta Terra, afinal é o local onde moram.
TERRA – É por isso que estou triste. É tarde demais. Não há pessoas, nem animais, nem plantas, só deserto. Estou me tornando um planeta seco, como Marte, Júpter, Saturno e outros planetas do nosso sistema solar. (Cair no chão e morrer)
ANJO – (Olhando para a platéia) Já não há o que fazer. Está morta, totalmente estéril. Deus a fez a Terra tão bela. A humanidade não fez nada por ela. Não lhe deram valor!
(SOL E ESTRELAS – aproximam-se. Ficam em volta, formando um círculo)
SOL – As plantas não mais germinarão!
ANJO – As crianças não mais sorrirão!
ESTRELA – (juntas) A Terra era azul, agora é cinza!
ANJO – Vamos enterrá-la.
(todos pegam a Terra no colo e saem do palco cantando a marcha fúnebre):
Tan – tan – tantan
Tantam – tantam – tantam – tantam! Bis
Todos voltam ao palco e o aluno que representou a Terra comenta:
Hoje foi só um teatro, mas se não cuidarmos da Terra com carinho, preservando seu meio ambiente, isto vai acontecer muito mais cedo do que esperamos, e aí será o fim da humanidade.

4 de março de 2011

Francisco de Assis


UM GRANDE LÍDER

Fundador da Ordem dos Frades menores, nasceu em Assis, Itália, e morreu em Porciúncula. Comemora-se o seu dia em 04 de outubro. Era filho de um rico comerciante de tecidos e teve uma juventude fútil e descuidada em companhia de outros jovens boêmios.

Francisco se converteu quando estava em uma igreja e pareceu-lhe ouvir uma imagem de Cristo dizer-lhe: -" Francisco, restaura minha casa decadente", ele entendeu que templo estava velho e precisa de uma reforma. Então, ele vendeu mercadorias da loja de seu pai para reformar o templo e seu pai ficou furioso e o deserdou. O jovem saiu de casa, sem dinheiro algum, para viver uma vida de pobreza.

Após três anos, ele e mais onze companheiros tornaram-se pregadores de cidade em cidade, com simplicidade e humildade. Assim ele fundou a Ordem dos Frades Menores.

            Por toda a Itália Francisco e seus seguidores pregavam ao povo, rico ou pobre, a fé e a penitência. Eles recusavam posses e conhecimentos humanos.  Francisco nunca foi ordenado sacerdote. Em 1212 por duas vezes tentou ser missionário entre os mulçumanos, mas não conseguiu. Só conseguiu quando acompanhou os cruzados ao Egito, em 1219.

            Em 1224, enquanto Francisco pregava nos Montes Apeninos, apareceram-lhe no corpo cicatrizes correspondentes às cinco chagas do Cristo crucificado, fenômeno chamado de "estigmatização". Com esse sofrimento físico, Francisco ficou fraqueza até que, dois anos depois, ele faleceu.
                                                        
            A admiração por Francisco de Assis espalhou-se entre pessoas de todas as crenças porque Francisco de Assis foi um homem de grande espiritualidade e mostrou isso em tudo o que disse e fez. Em 1979 foi proclamado patrono dos ecologistas.

ATIVIDADE 01:
1-       Quem era Francisco de Assis?
2-       Como se deu sua conversão?
3-       Por que Francisco foi deserdado por seu pai?
4-       O que Francisco pregava aos ricos e aos pobres?
5-       O que Francisco não conseguiu fazer?
6-       Que fenômeno lhe aconteceu enquanto pregava nos Montes Apeninos?
7-       Como se chama este fenômeno?
8-       Qual o resultado dos estigmas no corpo de Francisco?
9-       Por que a fama e a admiração por Francisco se espalharam pelo mundo?

Para colorir


História sobre Francisco de Assis

 

Na cidade de Gubbio, onde Francisco viveu durante algum tempo, havia um lobo "terrível e feroz, que devorava homens e animais".
 Francisco teve compaixão pela população local e foi para as colinas achar o lobo. Logo, o medo do animal fez todos os seus companheiros fugirem, mas Francisco continuou e, quando achou o lobo, fez o sinal da cruz e ordenou ao animal para vir até ele e não ferir ninguém. Milagrosamente, o lobo fechou suas mandíbulas e se colocou aos pés de Francisco.
"Irmão lobo, você prejudica a muitos nestas paragens e faz um grande mal" disse Francisco. "Todas estas pessoas o acusam e o amaldiçoam. Mas, irmão lobo, eu gostaria de fazer a paz entre você e essas pessoas".
Então Francisco conduziu o lobo para a cidade e, cercado pelos cidadãos assustados, fez um pacto entre eles e o lobo. Porque o lobo tinha "feito o mal pela fome", a obrigação da população era alimentar o lobo regularmente e, em retorno, o lobo já não os atacaria ou aos rebanhos deles. Desta maneira Gubbio ficou livre da ameaça do predador.




Para Colorir



5 de julho de 2010

Preservação

1 de junho de 2010

Meio ambiente


Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.

Mahatma Gandh


Dia da ecologia

05 de junho,
dia da Ecologia e meio ambiente






Este simpático sapinho pode ser usado para:
colorir, fazer colagem, ampliar, produzir texto...


http://www.todabiologia.com/

29 de maio de 2010

Feitos com legumes e frutas


Estas figuras estão no site http://prensesler67.blogcu.com . Além dessas, há outras que podem servir para teatros, aulas de Arte e Ciências, Produções de textos, Matemática, na decoração de festas infantis...


Coelho feito com pimentões maduros

Porquinho-da-índia feito com batata doce


Esqueleto esculpido em pepino


Mulher grávida feito com laranja



Melancia com sede


Tartaruga feita de melão
http://linksno.blogspot.com

8 de janeiro de 2010

Praia limpa

Foto: Guia Ecológico

No verão, muitos brasileiros procuram o litoral. A multidão que invade as praias nesta época do ano em busca de lazer e descanso, acaba produzindo muito lixo, que nem sempre tem o destino correto. Após um dia movimentado na praia, é comum ver a areia coberta por embalagens, garrafas pet, canudos, palitos de picolé, pontas de cigarros, resíduos orgânicos etc.

A maioria das pessoas não sabe, mas a areia é viva, formada por vários micro-organismos e fragmentos de conchas, moluscos, crustáceos. O lixo aí abandonado prejudica o equilíbrio desse meio. Além disso, é preciso lembrar que os resíduos que ficam a beira mar são levados para a água pelo vento ou pela própria maré, provocando estragos ainda maiores.

É difícil precisar a quantidade de poluentes que chegam ao mar. Estudo feito pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos estima que 14 bilhões de quilos de lixo são jogados sem querer ou intencionalmente, nos oceanos todos os anos. A população que mora ou visita o litoral é uma das grandes responsáveis pelo lixo que se deposita no fundo do mar.

O homem produz vários tipos de lixo, mas a grande praga dos mares é o plástico. O material tem uma vida útil curtíssima, mas demora centenas de anos para se desfazer. Dentro do estômago de um bicho marinho, que confunde plástico com alimento, esses resíduos podem fazer um grande estrago, levando-o à morte. O lixo também contamina a água e ameaça saúde do próprio homem.

Se a praia que você freqüenta não tem lixeiras à beira mar, não custa nada armazenar o lixo produzido em uma sacola e descartá-la em alguma lixeira no caminho de volta para casa. Os oceanos abrigam milhares de espécies, são fonte de alimento, via de transporte e respondem pela produção de 50% do oxigênio que consumimos. Portanto, cuidar da praia é tarefa urgente.

ATENÇÃO

- Deixado a beira mar, o lixo é engolido pelo oceano.

- No mar, os resíduos sufocam, intoxicam e matam espécies, além de contaminar a água,

ameaçando a saúde do homem.

- O lixo descartado em local impróprio, corta, machuca, , cria focos de doenças infecciosas.

- Não jogue lixo no mar; não deixe lixo na areia.

- Leve um saquinho ou sacola à beira da praia para armazenar os resíduos. Depois, descarte em casa ou na lata de lixo.

- Não leve cachorro à beira da praia. A areia irrita a pele do animal e ele pode transmitir doenças às pessoas.

- Não importa se você está passando férias em imóvel próprio ou alugado: tome duchas rápidas, organize a lavagem da louça e não lave calçadas, não deixe acesas luzes desnecessárias, use o ar condicionado e o ventilador com prudência. Não desperdice água e energia elétrica.

Fonte de pesquisa: Correio Riograndense - 30/12/2009

5 de dezembro de 2009

Os sapos

Os sapos

Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.

Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.

O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.

Vai por cinquenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.

Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas..."

Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei!"- "Foi!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- "A grande arte é como
Lavor de joalheiro.

Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo".

Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas,
- "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!".

Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Veste a sombra imensa;

Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é

Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio...

Manuel Bandeira in "Estrela da Vida Inteira"


SUGESTÃO:

1- Leitura em forma de jogral.

6 de novembro de 2009

Um amigo fiel

Ainda não vi um texto que supere a descrição de um cão, como este, escrito pelo advogado George G. West. Com ele, representou, num tribunal, o proprietário de um cão morto a tiros, propositadamente pelo vizinho, na cidade de Warrensburg, EUA. O fato aconteceu há mais de um século, e foi gravado na entrada do tribunal de justiça daquela cidade.



Senhores jurados!

O mais verdadeiro dos amigos que um homem pode ter neste mundo egoísta, aquele que nunca o abandona e nunca mostra ingratidão ou deslealdade é o cão.

Ele permanece com seu dono na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença. Dormirá no chão frio, onde os ventos invernais sopram e a neve se lança impetuosamente.. Quando só ele restar ao lado de seu dono, ele beijará a mão que não tem alimento para oferecer, lamberá as machucaduras e as dores que aparecem nos encontros com a violência do mundo.


Ele guarda o sono de seu pobre dono como se fosse de um príncipe.

Quando todos os amigos o abandonarem, o cão permanecerá. Quando a riqueza desaparece e a reputação se despedaça, ele é constante em se amor, como o Sol na sua jornada através do firmamento. Se o destino arrasta o dono para o exílio, o desamparo e o desabrigo, o cão fiel pede o privilégio maior de acompanhá-lo, para protege-lo contra o perigo, para afrontar seus inimigos.



Quando a últimas cena se apresentar, a morte o levar em seus braços e seu corpo for deixado na laje fria, mesmo que todos os parentes se retirem, lá ao lado da sepultura, se encontrará seu nobre cão, a cabeça entre as patas, os olhos tristes, mas em atenta observação, fé e confiança, mesmo diante da morte.

George G. West


SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

- Leitura do texto;

- Pesquisa dos significados das palavras desconhecidas em dicionário;

- Desenho dos parágrafos do texto;

- Descrição de animal de estimação (cão, gato, coelho, tartaruga...)

- Pesquisa das raças caninas mais populares;

- Pesquisa de pensamentos sobre cães;

- Pesquisa de poemas sobre cães;

- Visita a uma entidade que cuida de cães abandonados e estimula sua adoção;



Furika (Foi adotada por minha filha Camila)


A Prece do Cão


Trata-me com carinho, meu amado mestre, pois nenhum coração em todo o mundo será mais agradecido do que o meu.


Não tente me educar com pancadas, pois embora eu possa lamber-lhe as mãos entre um golpe e outro, a sua paciência e compreensão ensinar-me-ão mais rapidamente as coisas que espera que eu aprenda.


Fale-me muito, pois tua voz é a doce música do meu mundo, como pode perceber pelos ardentes sacolejos de minha cauda quando ouço os seus passos...

Quando o tempo está frio e chuvoso, conserve-me dentro de casa, pois sou um animal doméstico, sem preparo para enfrentar as interpéries do tempo, e a minha maior glória será o privilégio de sentar-me a seus pés.


Conserve minha vasilha com água fresca, pois além de não poder reclamar quando ela está seca também não posso dizer-lhe quando estou com sede.


E quando eu estiver bem velho, se o todo PODEROSO me privar de saúde e da visão, por favor não me vire as costas...


Faça-me o bem de deixar que a minha vida de dedicação e fidelidade possa se extinguir suavemente e eu farei sentir com o meu último alento que sempre me senti seguro em suas mãos.


Amém

http://www.forumnow.com.br


SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

- Leitura do texto em forma de Jogral;

- Colar a foto do animal de estimação e escrever um depoimento como se fosse o animal.





DR. PET - Cães abandonados

http://www.caocidadao.com.br

21 de setembro de 2009

Homenagem às árvores


Salve, árvore!

da natureza arte!

Nasce frágil e ousada,

surpreende,

passa por transformação,

metamorfose,

mutação!


Árvore amada,

cujos galhos vão ao chão,

depois de entalhada,

trabalhada

reune os amigos com muita dedicação.


Árvore torta

que pende ao chão,

que sustenta a flor,

que enfeita o altar

de Nosso Senhor,

Árvore que exala o perfume

que o vento carrega

e espalha nas vidas

de quem não se entrega!


Árvore que faz aliança,

moderniza-se,

amedronta-se,

festeja,

abriga,

doa-se

e inspira confiança!


Árvore, lar

para os raros

e ousados.

Descanso!

Dos migrantes esperança!

Lugar de espreita,

esconderijo

e desenho de criança !

Salve!


Uma árvore

vai além do natural,

torna-se surreal!

Tem sentimentos humanos!

Tem sim!

Passa pela juventude,

pela velhice,

e morre sem funeral!


Experiente lenho

transportado em caminhão,

cumpra sua missão!

Torne-se papelão

para abrigar o menino

que dorme à noite no chão.

Com seu calor

asse o pão!

Embaixo de sua copa

Reúne-se a mocidade

ao sabor do chimarrão!


Uma árvore pode ser parte de uma história,

testemunha de um amor,

ser o passado

que viro fumaça,

cinzas,

dor!

Pode ser retalhada,

suja

ou perfumada, no frio ou calor!


Pode ser genealógica

ou nos imitar

dançando balé,

apontando erros,

aplaudindo,

amando,

gerando vida! Olé!

Também pode adoecer,

chorar,

vingar-se,

matar, ou morrer!


Há muitos tipos de árvores:

araucária,

atômica,

túnel,

tábua,

chão,

casa,

livro,

árvore de invernada

sombra da caminhada,

plantada no penhasco,

para assar churrasco!


Árvore de colagem,

luminária,

de palavras,

cruz de cemitério,

violão,

alucinação,

Que mistério!


Árvore em pó,

enfeite de procissão,

companhia de santa,

confusão,

transgressão

de Adão separação!

Ipê de flor amarela,

terço de oração,

reflexão,

pinguela!


Árvore de coração,

Rainha da paisagem,

casa onde morei,

lápis de escrever mensagem.


Todos somos árvores,

desde criança

adquirimos sua essência,

nos tornamos pedra,

brasa viva

ou carvão, incrível, não?!


Árvore em inversão,

tal qual a vida:

desmatada,

fiscalizada,

violentada,

retalhada,

vira mesa,

banco de decoração,

bicicleta,

enfeite rústico,

porta de barco pirata,

sabonete de mulata,

prisão!


Oh, árvore! Gigante

ou anã,

vista de baixo

ou de cima,

banco de praça,

mesa de salão

ou seca, em podridão!


Oh, árvore sagrada!

Banco de igreja,

imortalização de herói

ou santo de procissão,

rogue pelos pecadores

inimigos da nação

que perderam o juízo

e fazem devastação!


Oh, árvores todas, de primavera,

Outono,

Inverno

Ou verão,

invejadas pelo luar do sertão!

Um grande beijo

Do fundo coração!

Um dia,

uma delas

será nosso caixão!


Terezinha Bordignon