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19 de abril de 2014
A Raposa e a Cegonha
9 de fevereiro de 2010
A Águia e a Gralha
Uma Águia, saindo do seu ninho no alto de um penhasco, capturou uma ovelha e a levou presa às suas fortes garras. Uma Gralha, que testemunhara a tudo, tomada de inveja, decidiu que poderia fazer a mesma coisa.
Ela então voou para alto e tomou impulso, e com grande velocidade, atirou-se sobre uma ovelha, com a intenção de também carregá-la presa às suas garras.
Ocorre que estas acabaram por ficar embaraçadas no espesso manto de lã da Ovelha, e isso a impediu inclusive de soltar-se, embora o tentasse com todas as suas forças.
O Pastor das ovelhas, vendo o que estava acontecendo, capturou-a. Feito isso, cortou suas penas, de modo que não pudesse mais voar. À noite a levou para casa, e entregou como brinquedo para seus filhos.
“Que pássaro engraçado é esse?”, perguntou um deles.
“Ele é uma Gralha meus filhos. Mas se você lhe perguntar, ele dirá que é uma Águia.”
Autor: Esopo
Moral da História:
Não devemos permitir que a ambição nos conduza para além dos nossos limites.
Fonte: Site de dicas Uol
8 de fevereiro de 2010
Fábulas para leitura
Fábulas - são pequenas histórias escritas para transmitir algum ensinamento de vida.
http://www.qdivertido.com.br - Contoshttp://sitededicas.uol.com.br - Fábulas ilustradas
17 de outubro de 2009
A Gaivota e o Rato
A gaivota voava por cima de uma praia no Golfo, quando viu um rato. Desceu dos céus, e perguntou ao roedor:
Onde estão suas asas?
Cada bicho fala um idioma, o rato não entendeu o que ela dizia; mas notou que o animal à sua frente tinha duas coisas estranhas e grandes saindo de seu corpo.
“Deve sofrer alguma doença”, pensou o rato.
A gaivota percebeu que o rato olhava fixamente suas asas:
Pobrezinho. Foi atacado por monstros, que lhe deixaram surdo e roubaram as asas.
Compadecida, pegou-o em seu bico, e levou-o para passear nas alturas. “Pelo menos ele mata a saudade”, pensava enquanto voava. Depois, com todo o cuidado, deixou-o no chão.
O rato, durante alguns meses, tornou-se uma pessoa profundamente infeliz: tinha conhecido as alturas, viu um mundo vasto e belo.
Mas, com o passar do tempo, terminou de novo acostumando-se a ser rato, e achou que o milagre que tinha acontecido em sua vida não passava de um sonho.
Fonte: O VENCEDOR ESTÁ SÓ – Paulo Coelho
26 de agosto de 2009
A Raposa e as uvas
com alunos de séries iniciais. Algumas sugestões:
3- Após isso, faça perguntas orais para os alunos, sobre o que entenderam. Aproveite também para explicar os significados algumas palavras do texto;
4- Se os alunos já escrevem, ensine-os a escrever algumas palavras do texto.
5- Através de figuras, ensine antônimos: Ex: bom e mau, em cima e embaixo, verde e maduro, doce a azedo...
6- Os alunos podem colorir um desenho da raposa ou fazer uma colagem de um cacho de uvas.
7- Para encerrar, distribua algumas uvas maduras para os alunos, peça que as comam sem pressa. Após isso, pergunte sobre a sensação de saboreá-las e essa fábula nunca mais será esquecida.
8- Outras sugestões para trabalhar a fábula.
25 de fevereiro de 2009
Esopo
A FORMIGA E A POMBA
Uma formiga foi à margem do rio para beber água, e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.
Uma pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha, e a deixou cair na correnteza perto dela. A formiga, subiu na folha, e flutuou com segurança até a margem.
Pouco tempo depois, um caçador de pássaros, veio por baixo da árvore, e se preparava para colocar varas com visgo perto da Pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo.
A formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha, e isso deu chance para que a Pomba voasse para longe a salvo.
Moral: O grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão. (Esopo)
16 de outubro de 2008
A força dos pequenos
Um dia o leão reuniu os animais da floresta.
Ordem do Leão: todos os animais, de qualquer gênero, de qualquer espécie e tamanho, devem reconhecer o leão como rei.
Ouviu-se um murmúrio geral, depois uma pequena voz se fez ouvir. Era a porta-voz das formigas guerreiras.
- Nós não aceitamos. Os nossos antepassados nos deram uma rainha e nós obedecemos somente às suas ordens!
O leão, com um rugido furioso, respondeu:
- Tereis a vossa punição!
Em seguida todos se dispersaram. No fim da tarde, os filhos do leão caçaram um porquinho e o esconderam numa moita. Enquanto foram convidar o chefe para banquetear-se com o porquinho, as formigas se reuniram tão numerosas que cobriram a savana. Devoraram o porquinho e se dispuseram em ordem de guerra.
Ao pôr do sol o leão chegou majestoso com sua família. Então o exército das formigas entrou
Os leões, rugindo de dor, jogavam-se ás cegas contra as plantas, rolavam no chão... inutilmente.
Na manhã seguinte, um abutre, passando em vôo rasante, viu ali a ossada da família que havia pretendido impor-se sem efeito como rei absoluto de todos os animais.
A lição foi fácil: os poderosos nunca devem desprezar a força dos pequeno unidos.
Conto Africano
24 de março de 2008
Branca de Neve e os Sete Anões
A certa altura, a rainha desviou o olhar para admirar os flocos de neve que dançavam no ar; mas com isso se distraiu e furou o dedo com a agulha.
E o espelho respondia:
E a madrasta? Estava feliz, convencida de que beleza de mulher alguma superava a sua.
Mas, um dia, teve por acaso a idéia de interrogar o espelho mágico:
E o espelho respondeu com voz grave:
A rainha entendeu que tinha sido enganada pelo guarda: Branca de Neve ainda vivia! Resolveu agir por si mesma, para que não houvesse no mundo inteiro mulher mais linda do que ela.
Pintou o rosto, colocou um lenço na cabeça e irreconhecível, disfarçada de velha mercadora, procurou pela mata a casinha dos anões. Quando achou, bateu à porta e Branca de Neve, ingenuamente, foi atender.
E apertou tanto, tanto, que Branca de Neve se sentiu sufocada e desmaiou, caindo como morta. A madrasta fugiu.
O anão mais jovem percebeu o cinto apertado demais e imediatamente o cortou. Branca de Neve voltou a respirar e a cor, aos poucos, começou a voltar a sua face; melhorou e pôde contar o ocorrido.
Branca de Neve parecia dormir; estava tão linda que os bons anõezinhos não quiseram enterrá-la.
6 de agosto de 2007
A Raposa e a Cegonha
Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre da cegonha com seu bico comprido mas pode tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.
Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: "Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro".
Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.
Conte esta fábula para seus alunos. Eles irão adorar. Depois peça alguma atividade. Pode ser:
Repetir a fábula com palavras próprias.
Desenhar
Pesquisar sobre os dois animais
Ou simplesmente colorir o desenho abaixo
10 de julho de 2007
Fábula
O GATO VELHO E A RATA NOVINHA
Uma ratinha ingênua e inexperiente, ao sair da sua toca teve a infelicidade de cair nas garras de um velho gato sabido. Mas, julgando que podia enternecê-lo, com sua vozinha flébil e mimosa implora clemência.
_ Deixa-me viver; será acaso pesada a carga para esta despensa um ratinha tão insignificante como eu, que tão pouco se alimenta? Vê, um simples grão de trigo é bastante para meu estômago e uma pequenina noz já me engorda; achas que com isso matarei de fome o dono, a dona e demais gente dessa casa? Não creio! Deixa-me viver mais algum tempo, agora estou muito magra ainda, mas quando crescer e ficar mais gordinha, terás em mim um delicioso petisco para teus senhores filhos; reservai pois esta regalia!
Esta e outras coisas dizia a pobre ratinha, pensando comover o velho gatão; mas este respondeu:
_ Não há dúvida que te enganaste. Justamente a mim é que se dizem tais coisas? É o mesmo que falar a um surdo! Gato e velho, perdoar alguém! Isto jamais aconteceu. De acordo com a lei em vigor neste mundo, vais morrer e passar para meu bucho; vai discursar lá dentro, que não te faltará ensejo. Quanto aos meus filhos, não terão dificuldade em encontrar outros manjares por aí, não lhes falta estofo. _ Assim dizendo, abocanhou a ingênua tragando-a de uma só vez.
Eis o sentido moral conveniente a esta fábula:
“A mocidade ilude-se que pode conseguir tudo, pois não se dá conta que a velhice é implacável”.
La Fontaine
O GATO VELHO E A RATA NOVINHA
Uma rata novinha e inexp’riente,
Tentando enternecer um velho gato:
“Não me comas, dizia; sê clemente!...
Pequena sou, a fome não te mato!
Espera uns meses mais; bela pitança
Em mim terão teus filhos!
_ Perdoar,
Um gato, e gato velho? Louca esp’rança!
Não te deixo aos filhos meus um tal manjar!”
Tudo julga alcançar a mocidade,
E é cruel a velhice, na verdade!
Alberto França
1 de março de 2007
A Raposa e as uvas
A Raposa e as uvas
Millôr Fernandes
De repente a raposa, esfomeada e gulosa, fome de quatro dias e gula de todos os tempos, saiu do areal do deserto e caiu na sombra deliciosa do parreiral que descia por um precipício a perder de vista. Olhou e viu, além de tudo, à altura de um salto, cachos de uvas maravilhosos, uvas grandes, tentadoras. Armou o salto, retesou o corpo, saltou, o focinho passou a um palmo das uvas. Caiu, tentou de novo, não conseguiu. Descansou, encolheu mais o corpo, deu tudo que tinha, não conseguiu nem roçar as uvas gordas e redondas. Desistiu, dizendo entre dentes, com raiva: "Ah, também, não tem importância. Estão muito verdes." E foi descendo, com cuidado, quando viu à sua frente uma pedra enorme. Com esforço empurrou a pedra até o local em que estavam os cachos de uva, trepou na pedra, perigosamente, pois o terreno era irregular e havia o risco de despencar, esticou a pata e. . . conseguiu ! Com avidez colocou na boca quase o cacho inteiro. E cuspiu. Realmente as uvas estavam muito verdes !
A Raposa e as uvas
LaFontaine
Certa raposa astuta, normanda ou gascã, quase morta de fome, sem eira nem beira, andando à caça, de manhã, passou por uma alta parreira carregada de cachos de uvas bem maduras.
Altas demais - não houve impasse:
"Estão verdes. . . já vi que são azedas, duras. . ."
Fábulas de LA FONTAINE
Século XVII
''A RAPOSA E AS UVAS''
A Raposa e as uvas
Monteiro Lobato
Certa raposa esfaimada encontrou uma parreira carregadinha de lindos cachos maduros, coisa de fazer vir água à boca. Mas tão altos que nem pulando.
O matreiro bicho torceu o focinho.
- Estão verdes - murmurou. - Uvas verdes, só para cachorro.
E foi-se.
Nisto deu o vento e uma folha caiu.
A raposa ouvindo o barulhinho voltou depressa e pôs-se a farejar. . .
Sugestão de Atividades:
Comparar os textos da fábula "A Raposa e as uvas", identificando as semelhanças e diferenças.
Explicar a moral de cada fábula
Produção de texto:
Ampliar e modificar a fábula "A barata e os filhos";
Ilustrar a fábula com desenhos;
Exposição dos textos
Como Trabalhar a fábula "A Raposa e as Uvas" em séries iniciais.
A barata saiu debaixo de umas pedras com os filhos e disse-lhes, enquanto eles ainda estavam ao sol:
_ Passeai, flores! Passeai, flores!
Daqui vem o ditado: "Quem o feio ama, bonito lhe parece".
(Ilha de São Miguel)