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24 de agosto de 2014
O Aleph
14 de abril de 2010
Dia do indígena - 19 de abril
O Kuarup é um ritual dos grupos indígenas do Parque do Xingu para homenagear os mortos. Os troncos feitos da madeira “Kuarup” são a representação concreta do espírito dos mortos ilustres. Corresponderia a cerimônia de finados dos brancos, entretanto, o Kuarup é uma festa alegre, afirmadora, exuberante, onde cada um coloca a sua melhor vestimenta na pele. Na visão dos índios, os mortos não querem ver os vivos tristes ou feios.1
A cerimônia é realizada no mês de maio de cada ano e sempre em uma noite de lua cheia. Os índios convidam as tribos amigas para evocarem juntas, as almas dos mortos ilustres. Ainda noite, trazem da floresta vários toros de madeira, conforme o número dos que morreram, que vão ficando em linha reta no centro do terreiro em frente às malocas onde são recortados na forma humana de cada um e pintam neles as funções que exerciam em vida: pajés, guerreiros, caçadores... Enquanto são executados estes trabalhos. Alguns homens com arco e flechas entoam hinos aos mortos.
Tudo pronto, vão os homens às malocas e de lá voltam acompanhados das mulheres e crianças. As mulheres, de cabelos soltos, trazendo algumas frutas e guloseimas, em largas folhas de palmeira, outras, ricos cocares, plumagem de coloridos vivos, braceletes e colares, aproximam-se em passos harmoniosos dos kuarupes e em voz baixa, travam com eles um pequeno diálogo, falando-lhes das saudades que deixaram, oferecendo-lhes ao mesmo tempo os frutos e guloseimas, e enfeitando-os com cocares, plumas e braceletes.
À noite, os homens trazem da floresta tochas de palha incendiados, cuja luz violenta faz luzir os corpos untados de urucum (colorau) em reflexos que desenham toda a beleza dos seus músculos. Começa a dança do fogo, em volta dos kuarupes, ao ritmo do chocalhar dos maracás e das canções místicas, até se fazer ouvir a voz do pajé, numa evocação a Tupã, implorando fazer voltar à vida aqueles mortos ilustres. Neste exato momento a lua cheia se encontra em seu máximo esplendor.
Terminando a evocação os homens se dispersam pelo terreno em pequenos grupos, enquanto só o pajé continua a entoar as suas canções até o alvorecer. De novo voltam as mulheres para ouvirem os cânticos que lhes anunciam ter o sol feito voltar à vida os mortos ilustres.
Então começa a dança da vida e é executada pelos atletas da tribo, cada um trazendo ao ombro uma longa vara verdejante, símbolo dos últimos nascidos na comunidade. Os atletas formam um grande círculo correndo em volta dos kuarupes e em gestos e curvaturas os reverenciam. Depois o grande círculo se divide em dois e logo cada qual se dissolve em vários grupos representando a sua respectiva tribo.
Finda a homenagem aos últimos nascidos, as diversas tribos executam uma luta que denominam “Uka-uka*” uma espécie de luta romana. Encerram a cerimônia em que os Kuarupes são, em festiva procissão, levados para o rio, e lá, entregues às suas águas.
HORIZONTAL
1- No Kuarup os indígenas vestem a melhor ... de pele.
6- Os toros de madeira vão ficando em ... no centro do terreiro em frente às malocas.
7- Depois o grande círculo se divide em dois e logo cada qual se dissolve em vários grupos representando sua respectiva ...
8- Os toros de madeira são conforme o númeo dos que ...
9- Na visão dos indígenas, os mortos não querem ver os vivos ... ou feios.
11- A dança da ... é executada pelos atletas da tribo.
14- As toras são recortadas na ... de cada um e pintam neles as funções que exerciam em vida.
15- A cerimônia dos brancos que corresponde ao Kuarup é a de ...
17- Nome da luta executada pelas tribos.
19- As mulheres aproximam-se dos Kuarups e em voz baixa, travam com eles um pequeno diálogo, falando-lhes das ... que deixaram.
20- As mulheres voltam para ouvirem os cânticos que lhes anunciam ter o ... feito voltar à vida os mortos ilustres.
22- Os homens voltam às malocas acompanhados das ...
23- A cerimônia se encerra com uma festiva ... levando os Kuarups para as águas do rio.
24- Outras mulheres usam ricos cocares, ... de coloridos vivos, braceletes e colares.
26- Símbolo dos últimos nascidos na comunidade.
27- O pajé faz uma evocação a ...
28- Os homens trazem das florestasa noite ... de palhas ...
30- Os atletas formam um grande círculo correndo em volta dos Kuarups e em gestos e curvaturas os ...
31- Os homens passam no corpo ...
VERTICAL
2- Os troncos feitos da madeira "Kuarup" são a representação concreta do ... ilustre.
3- Os indígenas convidam as ... para evocarem juntas as almas dos mortos.
12- Enquanto são executados estes trabalhos, alguns homens com arco e flechas entoam ...
13- A cerimônia acontece em noite de ...
16- As mulheres trazem guloseimas em folhas de ...
18- Os Kuarups são enfeitados com os ricos ... , ... e braceletes
21- As mulheres usam cabelos ...
25- Terminada a evocação, os homens se dispersam pelo terreno em pequenos ...
29- À noite em volta do fogo acontece a ... dos Kuarups.
RESPOSTAS:
1- VESTIMENTA
2- ESPIRITO DOS MORTOS
3- TRIBOS AMIGAS
4- MAIO
5- kUARUP
6- LINHA RETA
7- TRIBO
8- MORRERAM
9- TRISTES
10- MALOCAS
11- VIDA
12- HINOS AOS MORTOS
13- LUA CHEIA
14- FORMA HUMANA
15- FINADOS
16- PALMEIRA
17- UKA UKA
18- COCARES E LUMAS
19- SAUDADES
20- SOL
21- SOLTOS
22- MULHERES E CRIANÇAS
23- PROCISSÃO
24- PLUMAGEM
25- GRUPOS
26- VARA
27- TUPÃ
28- TOCHAS INCENDIADOS
29- DANÇA
30- HOMENAGEIAM
31- COLORAU
31 de março de 2007
Dia do índio
A modernidade transformou as ondas do ar numa grande comunicação planetária e já não escutamos o silêncio da tua voz.
As nuvens do progresso técnico e científico ofuscaram tua luz e não conseguimos te ver.
eeTua solene veste verde de florestas, campos e pradarias te deixou semi-nu, exposto à exploração pela inteligência do Branco e nos sentimos expulsos, rasgados, divididos e ultrajados. Assim não reconhecemos tua soberana Beleza.
Os modernos meios de produção embaçaram de poluição o espelho dos teus lagos e nós não Te conhecemos. A dança dos rios foi profanada por dejetos e venenos. Silenciaram em represas o canto das Tuas cascatas e, já não ouves nossos lamentos de socorro, tortura e saudade. Enfraqueceu e desafinou o canto e a dança de nossos rituais.
Em nome do progresso ou para saciar a selvageria do homem "civilizado", muitas das espécies raras de nossos irmãos ancestrais, os animais foram sacrificados e dormem fossilizados no Teu Ventre. Os que sobrevivem estão enjaulados, domesticados, comercializados ou expostos à apreciação para cuirosidade pública. Perdemos assim a nossa origem.
O que resta de nossa gente, nossas aldeias, ritos e costumes, serve apenas para evocar ao "civilizado" a Natureza Divina que nos deste, o Origem esquecida, a Sabedoria perdida. Ajuda-nos a reatar o fio arrebentado na trama da vida que nos levam a Ti.
Como uma árvore arrancada de sua raiz, vivemos órfãos de Ti. Estamos nas ruas quase como amostra grátis, nas prateleiras como oferta, nossa história e cultura nos livros e museus para estudo, pesquisa ou simples curiosidade: nas leis como um disfarce de proteção.
Benditos irmãos "civilizados" que compartilham conosco o exílio na nossa própria terra.
Espírito de Luz,Sabedoria, Criação, nosso canto é o choro, nossa voz é o silêncio, nossa dança é a fuga, nossa esperança é retornar ao Coração Vivo e aconchegante da Grande Mãe " a terra dos sem males" e sermos todos embalados e amados como filhos do mesmo Pai e da mesma Mãe.
Holocausto
Os jovens queimaram o índio
Pensando ser um mendigo.
Será que o ser humano
Foi reduzido a mero lixo?
Queimaram o índio:
Hediondo sacrifício
Acaso a violência
Eliminou a consciência?
Queimaram o índio:
Liberdade sem ética.
Onde enterraram a mística?
A sensibilidade, a poética?
Queimaram o índio,
Queimaram o Brasil.
Queimaram o índio,
Queimaram o Divino
(Leíza Azenaide lima)
REFLEXÃO:
- ""Ó GRANDE ESPÍRITO, Pai e mãe da cadeia da Vida" Com quem o indígena está falando?
- Como os indígenas têm sido afetados pelo homem branco?
- Cite algumas características dos povos indígenas.
- Como a terra é usada pelo homem branco?
- Como o indígena trata seus animais?
- Como o indígena ama sua terra
- Quem são os "irmãos civilizados" que compartilham o exílio na própria terra?
- CNo último parágrafo: "nosso canto é o choro, nossa voz é o silêncio, nossa dança é a fugz, nossa esperança é retornar ao Coração Vivo e aconchegante da Grande Mãe, "a terra dos sem males..." , o que o índio quiz dizer com essas afirmações?
- A que fato o poema Holocausto se refere?
1 de março de 2007
A ratoeira
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
"- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!! "
A galinha, disse:
"- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."
O rato foi até o porco e lhe disse:
"- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!!!"
"- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
"- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! "
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos."
(desconheço o autor)
SEIS ERROS A EVITAR
- a ilusão de que se consegue a promoção individual rebaixando os outros.
- A Teimosia em preocupar-se com as coisas que não se pode mudar ou corrigir.
- A insistência em crer que uma coisa é impossível só porque nós não podemos fazê-la.
- Não ser capaz de colocar de parte as preferências mesquinhas.
- Descuidar o aperfeiçoamento da mente e não adquirir o hábito da leitura e do estudo.
- Querer obrigar os outros a ser e a viver exatamente como nós.
Sugestão para reflexão:
1- O fazendeiro agiu certo quando armou a ratoeira?
2- O rato agiu certo alertando a todos? Por quê?
3- Por que quase todos os animais da parábola morreram?
4- Cite exemplos de ocasiões em que as paessoas costumam negar cooperação.
5- Quando devemos colarorar com as pessoas?
6-Que atitudes devemos tomar quando alguém procede como os animais da parábola?
7- Por que o problema de um é problema de todos?
3 de fevereiro de 2007
Conselhos Uteis e Inúteis
- Viva o hoje. 2006 é cheque cobrado. 2008 é promissória sem assinatura. 2007 é dinheiro vivo.
- De modo algum, gaste todo seu estoque de paciência nas pescarias. Isto é produto que também se usa em casa, no trabalho e nas repartições públicas.
- Pense alto. Se for de avião, não terá que se preocupar com os buracos das estradas ou as enchentes dos rios.
- Ria, mas sem fazer do riso uma máscara para a tristeza.
- Lute pela paz, até descobrir que ela não está na luta.
- Não seja muito tolo. O tolo preocupa-se com as coisas que não têm importância e despreocupa-se com as que têm. O muito tolo nem sabe distinguir umas das outras.
- Use seu dinheiro de tal maneira que se ele faltar não lhe faça falta.
- Se não gostar de pensar, leia. Quem lê sete livros por semana está dispensado de pensar.
- Pressione, pois antes de quase toda mudança de pressão há uma pressão para mudanças.
- Se quiser sair do lugar, não se aninhe numa cadeira de balanços – por motivos óbvios.
- Seja otimista, sabendo que o otimismo deve ser fabricado, não pré-fabricado.
- Como diria Maomé, confie em Deus, mas ponha alarme no carro e cadeado nas janelas.
- No lugar dos lamentos, experimente o canto; No do medo, tente o amor.
- Jamais pise numa pessoa só para erguer uma idéia.
- Nunca derrube alguém com o peso de uma tese.
- Para sua segurança, não se esqueça de respirar, se alimentar e dormir.
- Não viva cada dia como se fosse o único do ano, mas como um dos 365.
- Se tudo falhar, experimente Deus; se tudo der certo, assegure o sucesso... com Ele.
(Marcos de Benedicto)
Cinco ou seis o que não é tanto,
Sete ou oito o estudante,
Oito ou nove o passeante,
Dez o porco
... E as demais, o que está morto.
(Autor desconhecido)
9 de outubro de 2006
Dia dos mortos
A MORTE COMO TEMA
No Dia de Finados, no lugar da pressa, de todos os dias, o silêncio, a tranqüilidade, a meditação. No lugar dos projetos terrenos e ambiciosos, a recordação do mistério a cerca da morte. Sem dúvida, é um dia marcado pela saudade dos que já partiram: mas é também uma interrogação sobre nosso futuro. Em lugar do hoje, surge a inevitável pergunta sobre o depois...
Impossibilitados de vencer a morte, tentamos esquece-la. Nossa sociedade exilou a morte. Nas cidades maiores, tão logo alguém morre, é levado para uma impessoal câmara mortuária, isto é, longe de casa, longe do mundo dos vivos. Não mais aceitamos carregar luto e tentamos esquecer quem já partiu. Afinal, argumentamos, a vida continua. Todos somos mortais, nos ensina a experiência. Na prática, agimos como se não devêssemos morrer. A morte é sempre algo que acontece com os outros...
O Dia de Finados é a recordação de que, num dia qualquer, a indesejada marcará encontro conosco. Não sabemos o lugar, nem as circunstâncias, temos porém certeza de que este encontro acontecerá. É possível que aconteça mais rapidamente do que imaginamos. Ninguém tem garantia de chegar ao ano dois mil. Nem mesmo temos garantia de chegar ao fim do ano, ou mesmo ao fim do dia...
O Dia de Finados pode também trazer um lado alegre. Para o cristão, a morte não é o fim, é o começo. Para o cristão, a morte não terá a última palavra. Depois da morte, a alegria da Ressurreição. Francisco de Assis, porque tinha certeza na Ressurreição e no amor de Deus, chamava a morte de “irmã”. Para o filósofo a morte pode ser até bela. E explica: “ a morte é bela, quando a vida foi bela”.
QUANDO FALECE
A notícia pode ser dada assim:
O alfaiate - abotoou o paletó
O açougueiro - desencarnou
O locutor - saiu do ar
A telefonista - cortou a ligação
O político - renunciou
O futebolista - foi expulso de campo
O árbitro - trilou o apito final
O jornalista - colocou ponto final
O humorista - ficou sério
ALGUNS PENSAMENTOS SOBRE A MORTE
A morte despe-nos dos nossos bens para nos vestir de nossas honras.
(Provérbio popular)
Na morte e na boda verás quem te honra. (Provérbio popular)
Vivemos uma vida mortal. A morte não vem no último dia da nossa existência. Morremos a cada dia, na medida em que se desgastam as nossas energias, a nossa saúde, o nosso tempo na história. (Frei Beto)
Ao nascer, a criança... passa por uma violenta crise: é apertada, empurrada de todos os lados, e por fim lançada no mundo. Ela não sabe que a espera um mundo mais vasto que o ventre materno, cheio de largos horizontes e de ilimitadas possibilidades de comunicação. Ao morrer, o homem passa por uma crise semelhante: enfraquece, vai perdendo o ar, agoniza e é como que arrancado deste mundo muito mais vasto que aquele que acaba de deixar e que a sua capacidade de relacionamento se estenderá ao Infinito. (Leonardo Boff)
SUGESTÕES PARA REFLEXÃO:
No início de novembro temos o Dia de Finados. É um dia para meditação: Tudo passará, e o depois, como será?
Todos gostaríamos de ser imortais, de que a morte não existisse. Gostaríamos de jamais morrer, de nunca ter fim. Ocorre o contrário: todos somos mortais. Tudo neste mundo é material e vai terminar: o ouro, o átomo.
O fato de sermos mortais nos leva à certeza de que passaremos, e ninguém quer ser passageiro. Comparada à vida do Universo, nossa existência, provavelmente, não passa de um milésimo de segundo. Todos seremos pó: rico, pobre, branco, preto, jovem,velho, criança... Somos matéria orgânica e matéria orgânica apodrece. “Tu és pó e ao pó hás de tornar” Gn. 3,19
Nós existimos em um corpo. Ele nos serve como instrumento de comunicação e guarda uma vida que iniciou, mas que para muitas crenças, não acabará. Isso nos conforta. Quase todos temos medo da morte. Ela é fria e invencível. Tentamos esquecê-la, evitamos falar seu nome, evitamos pensar, mas é difícil aceitá-la. Para tentar esquecê-la, agimos como se fôssemos imortais.
Há uma certeza inquestionável: Todos morreremos. Não sabemos o dia, a hora, o lugar e as circunstâncias. Somos mortais. A mortalidade acaba com nosso orgulho. A terra é para a todos. Não adianta dinheiro, posição social, conta bancária, palácio de ouro, jeitinho brasileiro. “De que adianta o homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?” Mt. 16,26
Para aquele que acredita em Cristo, a morte deve ser motivo de alegria. O texto afirma que para o cristão a morte não é o fim, mas o início de uma vida plena de felicidade, porque um dia ressuscitará como Cristo ressuscitou. Nosso corpo tem um destino eterno.
1- Escrever um texto: TÍTULO: A vida
2- Desenhar o que escreveu.
7 de outubro de 2006
O mendigo e a pedra
Numa pequena cidade do interior havia um pobre mendigo. Fazia tudo que todo mendigo faz: dormia nas calçadas, pedia pão, roupas velhas (é o que todo mundo dá). Ganhava estas coisas e as colocava dentro de sua mochila. Nos dias bonitos de sol, ele sentava na praça, estendia sua roupa no chão para secar. Pegava o pão velho e amassava-o com uma pedra que ele trazia na mochila, comia como se fosse uma sopa. Era um mendigo que não incomodava, até gostava de conversar e brincar com algumas crianças.
Assim levava a vida... Quando ele demorava para aparecer o povo sentia falta. Ele, porém, mais cedo ou mais tarde sempre chegava.
Aconteceu, porém, que num dia de muito frio, o mendigo não apareceu. Estava morto! Foi achado no começo da rua principal. O povo correu para ver o homem morto. Do lado dele estava a mochila e mais nada.
O povo, “cheio de bondade” ajeitou o enterro e o levou ao cemitério.
Um jovem curioso revirou a mochila e gostou da pedra que o mendigo usava para amassar o pão velho. Levou-a para sua casa. Ao lavá-la, descobriu que era uma pedra preciosa: um diamante. Todo o dinheiro da cidade não dava para comprá-la.
ANÁLISE DO TEXTO:
MENDIGO:
- Era rico e não sabia
- Lavava a roupa, mas não lavava a pedra
- Misturou trapo, pão velho e a pedra preciosa
- A pedra ficou encardida
- Não se valorizava
- Acomodou-se na vida – era mais fácil pedir
- Escolheu o pior lugar – a rua
- Deixou casa, convívio familiar
- Contentou-se com restos
- Não via suas capacidades
- Há muitas pessoas que são como ele
MOCHILA
- Representa a vida das pessoas.
- Muitas não acrescentam nada de bom em si mesmas
- Não investem em si próprios
- Não acreditam em suas capacidades e vivem mendigando
- EX: Não consigo aprender isto – faça para mim
Não consigo desenhar – vou para para alguém
Não sei fazer este serviço ...
DIA DE SOL
- Representa a juventude
- As oportunidades
- As facilidades
- O tempo oportuno
DIA DE FRIO
- A velhice
- A falta de oportunidade
- A doença
- As dificuldades
O POVO
- A maior parte das pessoas (negativas)
- Pessoas que criticam
- Ajudam a enterrar
- Não querem o sucesso dos outros
- Só dão restos, coisas que não são úteis
- Não ensinam
PÃO SECO – ROUPAS VELHAS
- Crítica
- Desvalorização
O JOVEM
- Representa a minoria das pessoas (positivas)
- Pessoas com força de vontade
- Que buscam alternativas
- Vão atrás das oportunidades
- Esforçam-se (o jovem lavou a pedra)
O DIAMANTE
- São as nossas capacidades
- Representa nosso valor
- Nossos talentos, dados por Deus – devem ser polidos
PROPOSTA
- Fazer uma busca interior
- Ter curiosidade em descobrir e desenvolver as capacidades
- É preciso lavar e polir o diamante escondido em cada um
- Mendigo – se tivesse recebido ajuda, podia ter descoberto seu valor
- Muitas pessoas nos aguardam, querem descobrir seu valor
- 1º descobrir nosso diamante
- Depois ajudar outras pessoas.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE EM DUPLAS:
RESPONDA: O que representa
- O mendigo?
- A mochila?
- O dia de sol?
- O dia de frio?
- O povo?
- O pão seco e as roupas velhas?
- O jovem?
- O diamante?
2- Quem são os mendigos de hoje que aguardam nossa ajuda para descobrir o diamante que existe nele?
3- O que fazer para mexer na mochila do mendigo que vive conosco?
4- Como tratamos os mendigos de hoje?
5- Desenhar o texto como história em quadrinhos.
MENSAGEM
- Onde está o teu tesouro, lá também está teu coração. Mt. 6,21
- O reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo. Mt. 13, 44
- Há pessoas que não sabem viver sem depender dos outros. São como certos animais que só vivem bem quando têm dono. Célio Devenat
- Aquele que anda de rastro, como um verme, nunca poderá queixar-se de que foi pisado por alguém. Kant
o prêmio do lenhador
Um dia de muita cerração, foi cortar um galho seco que se estendia sobre um rio, e, ao dar a última machadada, o galho seco se soltou, mas o machado foi parar no fundo do rio. O pobre homem ficou desolado.
― Ai de mim! Sou tão pobre! Meus filhinhos vão morrer de fome.
Sentou-se no barranco e pôs-se a chorar.
De repente, surgiu das águas turvas e agitadas do rio, um gênio, trazendo nas mãos um machado de ouro. Perguntou ao lenhador:
― É este o seu machado?
― Não, não é este o meu machado.
O gênio voltou para o fundo do rio e trouxe um machado de prata.
― É este o seu maçado?
― Não, senhor. Este também não é o meu machado.
Pela terceira vez o gênio foi ao fundo do rio e trouxe um machado de ferro.
― Por acaso é este o seu machado?
O lenhador levantou-se e, cheio de alegria, exclamou:
― É este o meu machado, e beijou-o como se fosse um grande tesouro. Ficou profundamente agradecido ao gênio.
E o que fez o gênio com os outros dois machados, o de ouro e o de prata? Já vou dizer: Deu-os ao lenhador. Por quê? Por que era pobre? Não.
― Meu amigo lenhador ― disse-lhe o gênio ― recebe os machado de ouro e de prata como prêmio de sua honestidade.
DINHEIRO NÃO COMPRA TUDO
O dinheiro compra Bíblia,
Mas não compra a fé.
O dinheiro compra o conforto,
Mas não compra a paz de espírito.
O dinheiro compra o relógio,
Mas não compra o tempo.
O dinheiro compra o homem,
Mas não compra a consciência.
O dinheiro compra o trabalho,
Mas não compra o ideal.
O dinheiro compra o poder,
Mas não compra a estabilidade.
O dinheiro compra a arma,
Mas não compra a coragem.
O dinheiro compra a terra,
Mas não compra o céu.
O dinheiro compra a força,
Mas não compra a lealdade.
O dinheiro compra a lei,
Mas não compra a justiça.
O dinheiro compra muitas coisas,
Mas não compra a morte!
Otávio de Souza
Sugestões para reflexão:
O que significa "ser honesto"?
Você conhece pessoas honestas? Quem?
O que é a mentira?
Por que muitas pessoas mentem?
Vale a pena ser honesto? Por quê?
Qual foi o prêmio do lenhador?
Se você fosse o lenhador, o que teria feito?
Você já devolveu algo que achou? Explique.
Cite coisas que o dinheiro compra.
Cite o que o dinheiro não compra.
O dinheiro é importante? Por quê?
O dinheiro é tudo para uma pessoa? Por quê
Como você usa seu dinheiro?
Por que muitos usam o dinheiro para fazer o mal?
O que significa "ter paz de espírito"?
MENSAGEM:
Quem é fiel no pouco também é fiel no muito.
Jesus Cristo
5 de outubro de 2006
O sonho do Bilão
Bilão tinha o costume de pôr defeito em tudo e de intrometer o nariz onde não era chamado.
Um dia saiu de casa de sapato novo e terno passado. No meio do caminho, forte chuva o surpreendeu. E lá corre o Bilão, roupa grudada no corpo, sapatos encharcados, cabelos escorridos para os lados.
Ao evitar uma poça d’água, deslizou espetacularmente na terra de sabão, tentou equilibrar-se, dançou no ar, num corrupio, de bailarino, mas...
Coitado do Bilão! Lama de ponta a ponta. E como se não bastasse, de um bar da esquina, um sonoro coro de gargalhadas ainda mais o irritou.
Levantou atordoado, sem saber se caminhava para o Norte ou para o Sul, envergonhado, tudo ruim. Explodiu, discutindo consigo mesmo:
— Maldita chuva! Maldita natureza! Tudo está errado! Tivesse eu criado o mundo e teria eliminado muitas coisas inúteis: chuva, sapos, lagartixas e todas essas besteiras...
Voltou para casa e, ao deitar, nervosos, não lhe saía da mente o sucedido e as modificações que ele acrescentaria em sua lista de inutilidades.
Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou que estava numa terra estranha, onde o sol cedinho aparecia e somente às sete da noite se punha. Bilão sorriu feliz! Sol! Sol sem chuva. Sem barro!
Mas o sonho é rápido, e as cenas se sucedem... e ele viu as pessoas bem queimadas de sol, as árvores escasseando, nada de verdura no horizonte empoeirado, o ar abafado, suor escorrendo, sede, gargantas seca. Vendedores ambulantes oferecendo gotas de água por alto preço. E ele, Bilão, tentando alcançar uma pequena vasilha com água, o sol estalando na testa...
Acordou sufocado. Coração batendo em descompasso, mas afinal, aliviado, um sorriso ao ver, nos vidros da janela, grandes gotas de chuva estando...
Camilo Lampreia
Você gosta de pessoas que se intrometem em tudo?
Você nunca se intromete?
Qual era o sonho do Bilão?
Qual sua maior qualidade?
Qual seu maior defeito?
O que você considera inútil na Terra?
Em que você costuma pôr defeito?
Se você pudesse, o que mudaria na Terra?
Das obras de Deus, quais você mais aprecia?
"A Terra está cheia da bondade de Deus" (Davi). Onde? O quê?
Faça um desenho expressando a bondade de Deus?
MENSAGEM:
Creio que Deus nos colocou neste mundo encantador, para sermos felizes e apreciarmos a vida.
4 de outubro de 2006
Dia dos pais
Pai e Sr.:
Escrevo esta na segunda-feira, para que, chegando às suas mãos na terça, faça vossa mercê na quarta as diligências de me enviar algum dinheiro na quinta, a fim de que eu receba na sexta, pois do contrario montarei cavalo no sábado e me verei com vossa mercê no domingo. _ deus guarde vossa mercê por muitos anos. Seu filho
Bonifácio.
RESPOSTA DO PAI:
Meu querido filho:
Recebi a tua carta de segunda-feira, que chegou na terça, respondo na quarta, para que saibas na quinta, que não te mandarei dinheiro na sexta, e que, se montares a cavalo no sábado, te desenganarás no domingo de que nem no domingo, nem na segunda, nem na terça, nem quarta, nem na quinta, nem na sexta, nem no sábado, nem qualquer outro dia que a minha carteira está a tua disposição.
Teu pai Procópio
COMO CRIAR UM DELINQÜENTE JUVENIL
Dê tudo que ele quer na infância.
Assim ele crescerá acreditando que tem direito a tudo.
Dê risada dos palavrões que ele diz. Isso fará com que se sinta engraçadinho.
Não lhe dê instruções religiosa. Espere que ele mesmo decida aos dezoito anos de idade.
Arrume tudo que ele deixa desarrumado. Assim, ele aprenderá a lançar as responsabilidades nos outros.
Brigue com a esposa na frente dele. Quando o divórcio se der, ele estará por dentro.
Dê todo o dinheiro que ele precisar.
Satisfaça todo seu paladar e conforto. A recusa pode frustrá-lo.
Fique sempre ao lado dele e contra os outros, porque ele tem sempre razão.
Quando ele fizer asneiras procure desculpas para dizer que não foi fácil criá-lo.
Prepare-se para bastante dores de cabeça, porque, você certamente vai tê-las.
PARA REFLETIR:
Como foi a atitude do filho?
Você acha certo o modo de agir do filho? Por quê?
Como foi a atitude do pai?
O pai agiu certo? Por quê?
Por que os pais e os filhos nem sempre se entendem?
Você acha certo o jeito que está sendo educado por seus pais?
O que você mudaria, se tivesse filhos?
Escreva dez regras de como criar um jovem responsável.
Escreva uma carta (ao pai, ou à mãe, ou ainda aos dois) pedindo desculpas por alguma coisa errada que você fez.
Em verdade vos declaro, se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no reino dos céus (Mt 18,3)