Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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13 de fevereiro de 2008

Origem do espelho



Um dos mais importantes objetos mágicos a ser considerado é o espelho. Dada a sua particularidade de refletir imagens, perfeitas ou deformadas, iluminadas ou na penumbra, no espelho colhemos aquilo que somos, bem como tudo aquilo que deixamos de ser. Segundo tradições esotéricas orientais e ocidentais, o espelho é instrumento da iluminação.

À frente do espelho, o homem se depara consigo mesmo, podendo perscrutar-se além da simples fachada com que se mostra ao mundo. Isso porque o espelho, assim concebem os místicos, parece estar dotado de vida própria, capaz que é de instigar nosso psiquismo e estimular o intelecto a perceber melhor os detalhes da alma, ocultos por detrás da face aparente.

Na verdade, ninguém sabe com exatidão qual a origem do espelho. Sabe-se, é claro, que está atrelada à descoberta do vidro, a qual, segundo Plínio (23-79 d.C.), ocorreu primeiramente entre os fenícios (veja boxe na pág. 29).

Achados arqueológicos, entretanto, revelam contas de vidro manufaturadas, fabricadas pelos egípcios antes mesmo de 3000 a.C., na transição da idade do cobre para a do bronze. Acredita-se que os egípcios já dominassem a técnica de soprar o vidro por volta de 1400 a.C., a partir da 18ª dinastia. Vale lembrar ainda que o corpo de Ramsés II, que reinou de 1290 a 1224 a.C., foi encontrado pelo arqueólogo Gaston Maspero, em 1886, em um cofre de vidro.

Certo também é que fenícios e egípcios fabricavam espelhos de bronze desde 2000 a.C. O espelho foi imortalizado em vários contos de fadas, ganhando maior destaque na história de Branca de Neve, na qual a bruxa-madrasta tem o poder de invocar o gênio do espelho, que lhe permite saber tudo o que ocorre à sua volta.

Por Paulo Urban

Fonte de Pesquisa:http://istoe.terra.com.br/


O Espelho

Há anos vejo-me no espelho
E não noto a diferença
Do passar do tempo

O espelho é menos cruel
Que a fotografia
Porque o espelho
Não reflete
O antigamente

De que adianta
Ensinamentos da vida
Calcados na experiência
Que evitariam
Dores e frustrações

Se cada geração
Quer ter o direito
De errar também?

Quem leva a sério
Um velho pobre
Numa sociedade esnobe
Onde os valores
São sinônimos de dinheiro?
Os anônimos não tem platéia
Os anônimos
Só tem caras no espelho


Texto do Orkut - Não sei quem é o autor)
(Colaboração: Zenilda Machado)


SUGESTÔES DE ATIVIDADES:

LEITURA DOS TEXTOS:

ESCREVER POR EXTENSO OS NUMERAIS DO TEXTO ORIGEM DO ESPELHO:

Pág. 29 – 3000 a.C. – 1400 a.C. – 18ª dinastia – Ramsés II – 1290 a 1224 a.C


ENTENDIMENTO DO TEXTO:

Quais características físicas e psicológicas da personagem?

Qual o tempo predominante no poema?

Por que a personagem não nota a diferença do passar tempo?

Como a personagem se sente como membro da sociedade?

Que visão a sociedade tem do velho?

O que o jovem pensa sobre o velho?

O que você pensa sobre o velho?

O que a personagem espera do jovem?

A personagem é feliz? Justifique.

Os velhos pobres não são levados a sério, e os velhos ricos?

O que significa ser anônimo?

Explique a afirmação: "Os anônimos só tem caras no espelho".

Elabore outras questões.

Quais os erros cometidos pela juventude atual?


Um comentário:

A humanidade é um oceano. Se algumas gotas estão sujas, isso não significa que ele todo ficará sujo. (Mahatma Gandhi)